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POLÍTICA DE PROMOÇÃO DA SAÚDE NO BRASIL Profa. Ma. Adriana Mocelin Objetivos da Aula •Compreender a saúde como direito humano e fundamental. •Conhecer os princípios do Sistema Único de Saúde. •Entender a importância da nutrição no fortalecimento do Sistema único de Saúde (SUS). •Conhecer os Pactos pela vida em Defesa pelo SUS e de Gestão. O que é ter saúde ? Conceito de Saúde (OMS) •Define saúde não apenas como a ausência de doença, mas como a situação de perfeito bem- estar físico, mental e social. OMS, 1946 Conceito amplo de SAÚDE Ciclo da Vida Primary Food – 4 Pilares Saúde como direito humano e fundamental •Em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos reconheceu a saúde como direito inalienável de toda e qualquer pessoa e como um valor social a ser perseguido por toda a humanidade. Direito à saúde (CF 1988) •Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. Direito à saúde • Saúde é um direito humano fundamental indispensável para o exercício dos outros direitos humanos. • Todo ser humano tem o direito de usufruir o mais alto padrão de saúde que leve a viver uma vida digna. Comitê dos Direitos Sócio-Econômicos e Culturais (2000) Saúde em sentido amplo.. • É a resultante das condições de alimentação, habitação, educação, renda, meio ambiente, trabalho, transporte, emprego, lazer, liberdade, acesso e posse da terra e acesso aos serviços de saúde. • Sendo assim, é principalmente resultado das formas de organização social, de produção, as quais podem gerar grandes desigualdades nos níveis de vida. (BRASIL, 1986) Surgimento do SUS •Lei 8.080/1990 (LOS) •Lei 8.142/1990 O Sistema Único de Saúde • O SUS é o conjunto de ações e serviços de saúde prestados por órgãos e instituições públicas Federais, Estaduais e Municipais, da Administração direta ou indireta e das Fundações, mantidas pelo poder público e complementarmente pela iniciativa privada.” Lei nº 8.080/90 Fonte: http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/cidadao/entenda-o-sus A Força do SUS Por que Sistema Único de Saúde? •Mesma doutrina e os mesmos princípios organizativos em todo o território nacional; •Responsabilidade das três esferas autônomas de governo: federal, estadual e municipal; Por que Sistema Único de Saúde? • Não é um serviço ou uma instituição, mas um sistema que significa um conjunto de unidades, de serviços e ações que interagem para um fim comum; • Esses elementos integrantes do sistema referem-se, ao mesmo tempo, às atividades de promoção, proteção e recuperação da saúde. Qual é a doutrina do SUS? Princípios do SUS • Princípios doutrinários Universalidade Integralidade Eqüidade • Princípios organizativos Regionalização/hierarquização Comando Único Descentralização Participação Social Princípios Doutrinários Universalidade IntegralidadeEqüidade 1 - UNIVERSALIDADE •É a garantia de atenção à saúde, por parte do sistema, a todo e qualquer cidadão; •Com a universalidade, o indivíduo passa a ter direito de acesso a todos os serviços públicos de saúde, assim como aqueles contratados pelo poder públicos de saúde; • Saúde é direito de cidadania e dever do Governo: municipal, estadual e federal. 1 - UNIVERSALIDADE •É a garantia de acesso às ações e serviços de saúde a todas as pessoas, independentemente de sexo, raça, renda, ocupação ou outras características sociais ou pessoais. 2 - EQUIDADE • É assegurar ações e serviços de todos os níveis de acordo com a complexidade que cada caso requeira; • Todo cidadão é igual perante o SUS e será atendido conforme suas necessidades até o limite do que o sistema pode oferecer para todos. 2 - EQUIDADE •É a garantia de acesso às ações e serviços de saúde a todas as pessoas, independentemente de sexo, raça, renda, ocupação ou outras características sociais ou pessoais. 3 - INTEGRALIDADE • É o reconhecimento na prática dos serviços de que: - cada pessoa é um todo indivisível e integrante de uma comunidade; - as ações de promoção, proteção e recuperação da saúde formam também uma todo indivisível e não podem ser compartimentalizadas; 3 - INTEGRALIDADE • É o reconhecimento na prática dos serviços de que: - as unidades prestadoras de serviço, com seus diversos graus de complexidade, formam também um todo indivisível configurando um sistema capaz de prestar assistência integral; - o homem é um ser integral, bio-psico-social, e deverá ser atendido com esta visão integral por um sistema de saúde. 3 - INTEGRALIDADE • É considerar a pessoa como um todo, atendendo a todas as suas necessidades. • Pressupõe a articulação da saúde com outras políticas públicas possibilitando a promoção, proteção e recuperação da saúde, bem como a sua reabilitação. Princípios Organizativos Regionalização/hierarquização Comando Único Descentralização Participação Social 1 - Regionalização/hierarquização • Os serviços devem ser organizados em níveis de complexidade tecnológica crescente, delimitada e com a definição da população a ser atendida; 1 - Regionalização/hierarquização • É a organização dos serviços em níveis crescentes de complexidade, circunscritos a determinada área geográfica, planejados a partir de critérios epidemiológicos, com definição e conhecimento da clientela a ser atendida. 2 - Descentralização • É a redistribuição do poder e responsabilidades entre os três níveis de governo. • A decisão deve ser de quem executa, que deve ser o que está mais perto do problema. É a forma de aproximar o cidadão das decisões. 3 - Comando Único • É a autonomia e soberania de cada esfera do governo em suas decisões e atividades, respeitando os princípios gerais e a participação da sociedade. Autoridade do SUS • Para fazer valer o princípio da descentralização existe a concepção constitucional do mando único. (BRASIL, 2009; PAIM, 2009) 4 - Participação Social • É a organização e participação da comunidade na identificação de problemas e estratégias de sua superação, bem como o funcionamento legítimo e democrático dos Conselhos e das Conferências de Saúde que têm como função formular estratégias, controlar e avaliar a execução da política de saúde. Arcabouço institucional e decisório do SUS COLEGIADO PARTICIPATIVO GESTOR COMISSÕES INTERGESTORES REPRESENTAÇÕES DE GESTORES NACIONAL ESTADUAL MUNICIPAL Conselho Nacional Conselho Estadual Conselho Municipal Ministério da Saúde Secretarias Estaduais Secretarias Municipais Comissão Tripartite Comissão Bipartite Estados: CONASS Municípios COSEMS Municípios CONASEMS (NORONHA; LIMA; MACHADO, 2008) NOBs/1991, 1993, 1996 NOAS/2001 Pacto pela Saúde/2006 20 – 15 ANOS 10 ANOS 5 ANOS LEIS/1990 21 ANOS CF/1988 23 ANOS Sistema Único de Saúde - SUS NOB 91 NOAS 01 NOB 96 NOB 93 NOAS 02 PACTO pela SAÚDE PACTO PELA SAÚDE 2006 • Assinado pelo Ministério da Saúde, pelo CONASS e pelo CONASEMS • Compromisso político dos gestores com os princípios constitucionais do SUS PACTO PELA VIDA PACTO EM DEFESA DO SUS PACTO DE GESTÃO (BRASIL, 2006) PACTO PELA SAÚDE 2006 PACTO PELA VIDA • Compromissos sanitários• Reforça no SUS, o movimento da gestão pública por resultados. (BRASIL, 2006) PACTO PELA SAÚDE 2006 PACTO EM DEFESA DO SUS • Compromisso com a repolitização do SUS • Implementar um projeto permanente de mobilização social • Incremento dos recursos orçamentários e financeiros para a saúde • Orçamento da 3 esferas de gestão, explicitando o compromissos de cada um delas (BRASIL, 2006) PACTO PELA SAÚDE 2006 PACTO DE GESTÃO • Fortalecimento da gestão compartilhada e solidária do SUS • Avanços na regionalização e descentralização do SUS (BRASIL, 2006) Atividade para AV2 • Atribuições e atuação do profissional Nutricionista no SUS
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