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11 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS ENGENHARIA CIVIL ESTRUTURA E TEXTURA DOS SOLOS Aula 1 RENATO CABRAL GUIMARÃES MECÂNICA DOS SOLOS 1 2 1. Textura Textura Tamanho relativo das partículas (distribuição das partículas sólidas que formam os solos - granulometria). Classificação Textura Solos Grossos - pedra, pedregulho e areia Solos Finos – silte e argila OBS: Partículas de solo menores que 2 micrômetros (2 mm) devem ser chamadas de partículas do tamanho argila em vez de argila. 33 2. Forma das Partículas Forma dos grãos Equidimensional - predominante em pedregulhos, areias e siltes Lamelar - predomina nas argilas. Tubular - predomina nos solos turfosos. Arredondadas; Sub-arrendodadas; Sub-angulosa; Angulosa. 4 ➢ Fíleres – Exame Estereoscópico e MEV Basalto – 2000 X Calcário – 2000 X Cal – 5000 X Cimento – 2000 X Fíler Arrendodamento Basalto Angulosa a subagulosa Calcário Angulosa a subagulosa Cal Subarrendodadas Cimento Angulosa a subagulosa 2. Forma das Partículas 5 ➢ Pavimentação – Manual de Pavimentação DNIT “O ensaio de cubicidade tem por finalidade medir a forma dos grãos. No ensaio, os agregados são passados por crivos redutores e é calculado o índice de forma (f) que varia de 0 a 1. Quando f = 1 diz que o agregado tem ótima cubicidade, quando f = 0, ele é lamenar (achatado ou alongado).” “As especificações preconizar f > 0,5 para que o agregado passe no teste de forma.” 2. Forma das Partículas – Aplicação Prática ➢ Barragens – Especificação UHE Foz do Chapecó “O agregado utilizado no CBUQ do núcleo da barragem deve apresentar índice de forma superior a 0,5.” 6 3. Superfície Específica Superfície Específica superfície dividida pelo peso - m2/g quanto mais fino o grão maior sua superfície específica Ex. grão de solo com densidade de 2,7 10 mm 1 mm 222,2 mm2/g 2.222,2 mm 2/g 7 3. Superfície Específica Superfície Específica superfície dividida pelo peso - m2/g quanto mais fino o grão maior sua superfície específica Mineral Superfície específica (m2/g) caulinita 10-20 ilita 80-100 montmorilonita 800 clorita 80 8 4. Estrutura Solos grossos predominam as forças gravitacionais 9 4. Estrutura Solos finos predominam as forças elétricas + + + + + + + __ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 10 4. Estrutura Estrutura floculada comportamento isotrópico Estrutura dispersa comportamento anisotrópico 11 5. Sensitividade e Tixotropia Sensitividade relação entre a resistência no estado natural e a resistência no estado amolgado 0 25 0 12 (%) Rc Rc' S = Resistência no estado indeformado (RC) Resistência no estado amolgado (RC’) Sensitividade Classificação 1 insensitiva 1 a 2 baixa sensitividade 2 a 4 média sensitividade 4 a 8 sensitiva > 8 ultra-sensitiva Tixotropia recuperação, com o tempo, da resistência do solo amolgado. Deve-se a gradual reorientação das partículas de uma estrutura dispersa para uma floculada. 12 Exemplo 1. Uma argila submetida a ensaios de compressão simples apresentou os resultados apresentados na figura a seguir. Análise estes resultados e responda: a) Qual o índice de sensibilidade deste solo? b) Este solo apresenta propriedade tixotrópica? Por quê? 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 0 1 2 3 4 5 6 7 E (%) Rc ( K Pa ) solo intacto solo 7 dias após amolgamento solo amolgado 2 200 400 ' IsIs Rc Rc Is Sim, pois recuperou a resistência a compressão simples com o tempo, depois do amolgamento.
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