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Sistema Cardiovascular - Vasos Sanguíneos

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Sistema Cardiovascular - Artérias, Veias e Capilares 
Profa Juliana Normando Pinheiro 
Morfofuncional II 
juliana.pinheiro@kroton.com.br 
 
Os vasos sanguíneos são órgãos em forma de tubos que se ramificam por todo o 
organismo por onde circula o sangue. São estes as artérias, veias e capilares. 
 
ARTÉRIAS 
 São condutos membranosos espessos, elásticos e contráteis. 
 Função: Transportam sangue do coração para a periferia 
 Forma cilíndrica 
 Calibre decrescente a medida que se dirige a periferia do corpo 
 Coloração rósea (animal vivo) 
 Quantidade inferior ao número de veias (proporção 1:2) 
 + profundas no corpo 
 Apresentam pulsação sincrônica com o coração 
 Origem: 
Tronco aórtico (Grande circulação) 
Tronco Pulmonar (Pequena circulação) 
 Desembocadura : tecidos (órgãos): A quantidade de sg. que chega a um órgão 
esta relaciona do ao seu volume, importância e estado fisiológico 
 Artérias de grande, médio, pequeno calibre; arteríolas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VEIAS 
 São condutos membranosos de paredes mais finas e irregularmente cilíndricos 
 Função: Transportam sangue da periferia para o coração 
 Forma moniliforme (terço religioso) devido a presença de valvas no seu interior 
 Calibre crescente a medida que se dirige ao coração 
 Paredes + finas que as das artérias 
 Coloração azulada 
 Quantidade: superior ao número de artérias (proporção de 2:1) 
 Tendem a ser + superficiais 
 Pode distender o seu diâmetro em até 5 vezes 
 Origem: Capilar Venoso (Periferia do corpo) 
 Desembocadura : Coração (Átrio Direito) 
 Vênulas; Veias de pequeno calibre; Veias de médio calibre; Veias de grande calibre 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTRUTURA GERAL DOS VASOS SANGUÍNEOS 
 
 Túnica adventícia 
Camada externa limitante formada por tecido fibroso ou seroso 
Artéria: fibroso 
Veia: seroso 
 
 Túnica média 
Camada média formada por músculo lisa e fibras elásticas 
Artéria: m. lisa e fibras elásticas 
Veia: m. lisa 
 
 Túnica íntima 
Camada mais interna, em contato com o lume, formada por células endoteliais 
Artéria: células endoteliais 
Veia: cél. Endotelias ; ocorre a formação de valvas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAPILARES 
 
 São tubos estreitos, fenestrados, sustentados por tecido conjuntivo 
 Função: troca de nutrientes com os tecidos 
 Capilares arteriais 
 Líquido semelhante ao plasma sanguíneo deixa o sangue em direção as células 
 teciduais 
 Capilares Venosos 
 Líquido com produtos residuais das células teciduais deixam os tecidos em 
 direção ao sangue 
 Obs: Nem todo o líquido que sai dos capilares arteriais para os tecido é reabsorvido 
pelo capilares venosos. O líquido em excesso nos tecidos é reabsorvido pelos vasos 
linfáticos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CIRCUITO SANGUÍNEO 
 
 
 
 
 
 
 
Artérias de grande calibre 
Artérias de médio calibre 
Artérias de pequeno calibre 
Arteríolas 
Capilares arteriais 
Capilares venosos 
Vênulas 
Veias de pequeno calibre 
Veias de médio calibre 
Veias de grande calibre 
ANASTOMOSE 
 
 Conexão entre vasos sanguíneos (Arteriais ou Venosas) 
 Função: Assegurar o suprimento ou a drenagem sanguínea de um órgão ou de uma 
região no caso de interrompimento do fluxo sanguíneo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VASCULARIZAÇÃO E INERVAÇÃO DOS VASOS 
 
 Vasa vasorum : Artérias nutrientes 
 Surgem do próprio vaso ou de um ramo colateral 
 Nutre as túnicas adventícia e média 
 
 Sistema nervoso autônomo simpático 
Vasodilatação periférica 
 Sistema nervoso autônomo Parassimpático 
Vasoconstrição periférica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FATORES DO RETORNO VENOSO 
 
 Relaxamento Atrial (sucção) 
 Sístole ventricular (impulsão) 
 Contração Muscular 
 Pulsação arterial 
 Coração venoso do pé 
 Valvas no interior das veias 
 
 
 
 
 
 
CIRCULAÇÃO SISTÊMICA 
 
ARTÉRIAS 
 Tronco Pulmonar: passa caudal e dorsalmente entre as aurículas, divide-se entre 
direita e esquerda. Um pouco antes dessa bifurcação o tronco pulmonar é ligado à 
aorta descendente por uma união fibrosa, o ligamento arterial (remanescente do 
ducto arterial do feto). 
 
 
 
AORTA ASCENDENTE 
 
Origina-se no ventrículo esquerdo, os seios da aorta (direito e esquerdo) dão origem às 
artérias coronárias D e E 
 
 Tronco Braquiocefálico: ímpar, origina-se da convexidade do arco da aorta. Percorre 
em sentido cranial e dorsal, ventralmente a traquéia e esôfago. Termina medialmente 
à 1ª costela. Emite: 
 Artéria Subclávia Direita: origem do tronco braquiocefálico (todas 
espécies) 
 Artéria Subclávia Esquerda: no cão e suínos é emitida da aorta, nas 
demais espécies do tronco braquiocefálico. Passa cranialmente na fase 
esquerda do esôfago, e enrosca-se ao redor da 1ª costela. Irriga o 
membro torácico. Emite: 
o Artéria Vertebral: esquerda e direita, originam-se 
dorsalmente das subclávias, exceto o equino, onde a 
a.vertebral direita tem origem no tronco 
braquiocefálico. Corre ascendendo o pescoço, penetra 
no forame transverso da 6ª V.C, passando por todos os 
forames transversos, passa sobre a asa do atlas e se 
anastomosa-se com o ramo recorrente da a.occipital 
(equino). Nas demais espécies a a.vertebral penetra no 
canal vertebral e fornece ramos à a.espinhal ventral 
que irriga a medula espinhal e o cerebelo. As artérias 
vertebrais unem-se para formar a a. basilar. 
 
o Artéria Torácica Interna: surge na abertura torácica 
cranial, da superfície ventral da a. subclávia. Ela corre 
no sentido ventrocaudal, passa pelo músculo 
transverso do tórax e na abertura torácica caudal 
divide-se em: A. Musculofrênica: irriga o músculo 
transverso abdominal e o diafragma. Emite as artérias 
intercostais ventrais que se anastomosam com as 
dorsais (provenientes da aorta descendente) e A. 
Epigástrica Cranial: segue a parede ventral do 
abdômen em sentido caudal e se anastomosa com a 
a.epigástrica caudal. 
 
 Artérias Carótida Comum: origina-se do tronco bicarotídeo, exceto no 
cão que não possui este tronco (origem di tronco braquiocefálico) Sai 
do interior da cavidade torácica, ventral à traquéia, segue em sentido 
dorsocranial. A a.carótida direita está lateralmente à traquéia, e 
a.carótida esquerda está entre a traquéia e o esôfago. Emite ramos 
que nutrem traquéia, esôfago, músculos, gl.tireóide, gl.parótida, 
laringe e faringe. Ramos terminais da artéria carótida comum (borda 
caudal do músculo digástrico da mandíbula) 
o Equino: a. occipital, a.carótida interna e a.carótida 
externa 
o Ruminantes: a.occipital, a.carótida externa e a interna 
é atrofiada. 
o Suíno: a. carótida externa e um ramo comum que 
origina a a.carótida interna e a. occipital 
o Cão: a. carótida interna e a. carótida externa que 
origina a a.occipital. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ARCO AÓRTICO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AORTA DESCENDENTE 
 
 Aorta Torácica: a direita: esôfago e traquéia a esquerda: nervo vago esquerdo Emite 
ramos parietais e viscerais. 
 Ramos viscerais: A.Broncoesofágica: face ventral da aorta. Divide-se 
em ramos: a. Bronquial: nutre o pulmão e a. Esofágico: nutre o 
esôfago atéo hiato no diafragma. 
 Ramos parietais: Aa.Intercostais Dorsais: face dorsal da aorta e A. 
Frênica Cranial: face ventral da aorta, no hiato aórtico, irriga o 
diafragma. 
 
 Aorta Abdominal: parte da aorta descendente que penetra na cavidade abdominal 
após atravessar o hiato aórtico do diafragma. Ela frequentemente termina em 2 
artérias ilíacas interna e sacral mediana. 
 
 Artéria Celíaca: ímpar, surge da face ventral da aorta abdominal, na 
última V.T. corre caudoventralmente na curvatura menor do 
estômago. Divide-se nas artérias: gástrica esquerda, hepática e 
esplênica. 
o Gástrica Esquerda: passa para a curvatura menor do 
estômago, próximo ao cárdia. Supre o segmento 
caudal do esôfago, o fundo do estômago e o omento 
menor. 
o A. Hepática: ventralmente a veia cava caudal, 
estende-se até a curvatura menor do estômago. 
Fornece ramos para o piloro, antro piloro e omento 
menor. Emite a a. gástrica direita que anastomosa-se 
com a esquerda. Após emitir a a.gástrica direita a 
hepática emite a a.gastroduodenal, que surge do lado 
direito da a. hepática, e atinge a parte cranial do 
duodeno, emitindo ramos para estômago também e 
divide-se em: A. Gastroepiplóica Direita: situa-se 
dentro do pâncreas e passa para o omento no sentido 
do cárdia ao longo da curvatura maior do estômago. 
A.Pancreáticoduodenal: supre o pâncreas e duodeno. 
 
o A.Esplênica: ramo terminal da a.celíaca. corre na 
extremidade dorsal do baço. Supre o baço, omento 
maior e nodos linfáticos. Emite a A.Gastroepiplóica 
Esquerda que emite ramos para o estômago. 
 
 Artéria Mesentérica Cranial: ímpar. Surge ventralmente da aorta (4ª V.L.) irriga a 
porção final do intestino. 
 
 Artéria Renal - irriga os rins 
 
 Artéria Ovariana ou testicular - irriga os ovários (fêmea) ou os testículos(macho) 
 
 Artéria Mesentérica Caudal: ímpar, surge ventralmente da aorta abdominal (1ª V.L.) 
irriga intestino (exceto porção inicial e final). 
 
 Artérias Ilíacas Externas D e E: origina-se da face lateral da aorta (7ª V.L.) cranialmente 
à ilíaca interna. Ao atingir a borda cranial do púbis, denomina-se artéria femoral. 
 
 Artérias Ilíacas Internas: pares (bifurcação). Surgem da parte final da aorta abdominal 
(7ªV.L.) termina ao se dividir nas aa.glútea caudal e aa.pudenda interna. Irriga as 
paredes e vísceras da cavidade pélvica. A. Glútea Caudal supre os músculos da coxa. A. 
Pudenda Interna: irriga as vísceras da cavidade pélvica. Segue ao longo da superfície 
lateral do reto, corre o ligamento sacrotuberal largo, penetra na cavidade pélvica. Na 
fêmea: nutre o bulbo do vestíbulo, vestíbulo vaginal, vulva e ânus. No macho: nutre o 
pênis, bulbo do pênis, região perineal, ânus e reto. 
 
 Artéria Sacral Mediana (coccígea): ímpar, origina da aorta no ponto de bifurcação da 
artéria ilíaca interna. Corre pela face ventral do sacro, e quando atinge a região das 
vértebras caudais, corre ventralmente. Irriga cauda. É o vaso usado se medir o pulso 
no bovino. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Baço 
ARTÉRIAS DA CABEÇA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Artéria Carótida Interna: próximo à sua origem há um seio carotídeo. Origina-se da a. 
carótida comum (ruminantes: atrofiada e em suínos: ramo comum que origina 
também a a.occipital). Corre em sentido dorsocranialmente, penetra no forame 
rasgado (lacero) para o interior da cavidade craniana. 
 
 Artéria Occipital: originada da a.carótida comum (exceto cão, originada da a.carótida 
externa e suíno que é proveniente de um ramo comum que também origina a a. 
carótida interna) corre em sentido dorsocaudal, dando ramos musculares, meníngeos 
e condilares. Dividem-se em: ramo cranial ou occipital (irrigando músculos e pede da 
nuca) e ramo caudal ou recorrente: que se une à a.vertebral(formando também a 
a.basilar) 
 
 Artéria Carótida Externa: continuação da a. carótida comum (sempre). Irriga a cabeça 
e a fase (exceto encéfalo). Sobe paralela a borda caudal da mandíbula, medialmente 
ao músculo digástrico da mandíbula. Também corre ao longo da parede lateral da 
faringe. Se continua como a. maxilar. Pequenos ruminantes, cão e suíno: não 
apresentam tronco linguofacial. 
 
 Artéria Basilar: ímpar. Tem origem na anastomose das 2 aa.vertebrais. Corre 
rostralmente e irriga a metade caudal o encéfalo. 
 
 Artéria Espinhal Ventral: porção caudal da anastomose das aa.vertebrais. Nutre a 
medula espinhal, meninges e corpos vertebrais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ARTÉRIAS DO MEMBRO TORÁCICO 
 
 Artéria Axilar: continuação da subclávia. Corre pela articulação do ombro, entre os 
músculos escaleno médio e subescapular. Irriga os músculos da axila. Emite a a. 
subescapular que corre ventralmente à escapula. 
 
 Artéria Braquial: continuação da a. axilar, depois da emissão da a. subescapular. Está 
na face medial do braço, com trajeto descendente entre o músculo bíceps do braço e 
tríceps do braço. Ao atravessar a articulação umeroradioulnar emite a a. interóssea 
comum, e depois dessa emissão passa a ser: 
 
 Artéria Mediana: maior artéria do antebraço, segue com o nervo mediano ao longo da 
borda medial do músculo flexor profundo. Se aprofunda e emite artérias palmares e 
digitais. 
 
 
ARTÉRIAS DO MEMBRO PÉLVICO 
 
 Artéria Ilíaca Externa: origina-se da face lateral da aorta (7ª V.L.) cranialmente à ilíaca 
interna. Ao atingir a borda cranial do púbis, denomina-se artéria femoral. 
 
 Artéria Femoral: continuação direta da a.ilíaca externa. Corre na face medial da coxa, 
cranial ao músculo pectíneo, corre paralela a face caudal da porção caudal do músculo 
sartório. 
 
 Artéria Femoral Profunda: surge ao nível da borda cranial do púbis e 
caudomedialmente da a.ilíaca externa. Divide-se em 2 ramos a partir do tronco 
pudendoepigástrico; 
 
 A. Epigástrica Caudal: lateralmente ao músculo reto abdominal, se 
anastomosa com a a. epigástrica cranial e irriga a parede ventral do 
abdômen. 
 
 A. Pudenda Externa: passa pelo canal inguinal, por fora do 
canal vaginal. Na Égua e vaca: a a. pudenda externa estende-se 
para as glândulas mamárias. Na porca e cadela: a. pudenda 
externa irriga as glândulas mamárias caudais e a a. torácica 
interna irriga as craniais. Emite o ramo: Epigástrica Caudal 
Superficial: irriga os linfonodos inguinais, escroto, prepúcio e 
pele. 
 
 Artéria Safena: origem da metade da a. femoral, corre pela face medial da coxa, 
próximo ao côndilo da tíbia a artéria safena divide-se nos ramos caudais e craniais. 
 
 Artéria Poplítea: continuação da a. femoral depois da emissão da a. safena, ela segue 
entre o músculo poplíteo e a cápsula da articulação femorotibial. Emite os ramos: 
 
 Tibial Caudal: dirige-se caudalmente, menor terminação da a. 
poplítea, ramifica-se dentro do músculo flexor profundo. 
 
 A.Tibial Cranial: dirige-se cranialmente, atravessa a membrana 
interóssea e situa-se craniolateralmenete â tíbia. 
 
VEIAS 
 
PESCOÇO E CABEÇA 
 
 Veia Jugular Externa 
 
 Origem: 2ª V.C., confluência da V. maxilare da V. linguofacial 
 que é a confluência da V. lingual e da V.facial (passa sobre os lnn. 
 Mandibulares) . Forma o sulco jugular (peito) 
 Recebe: veia jugular interna , veia cefálica, veia omobraquial 
 Desemboca: forma juntamente com as veias subclávias a veia cava cranial 
 
 Veia Jugular Interna 
 Ausente nos cavalos e cabras. 
 Encontra-se em contato com a A. carótida comum e traquéia. Coberta pelo 
 m. esternocefálico. 
 Origem: ao nível do linfonodo cervical profundo 
 Desemboca: na V. jugular externa (a união entre as duas veias é chamada 
 Ângulo venoso, e no ângulo venoso esquerdo, desemboca o ducto torácico 
 *ducto linfático) 
 
 Veia Maxilar: corre na borda caudal da mandíbula, contato com a glândula salivar 
mandibular, percurso ventrocaudal . Drena encéfalo e carótidas. 
 Origem: ao nível do meato acústico externo 
 Desemboca: juntamente com a veia linguofacial forma a jugular externa. 
 
 Veia Linguofacial: percurso ventral, ventralmente ao ângulo da mandíbula. 
 Origem: ventralmente e caudal à mandíbula, pela confluência da veia 
 lingual e da veia facial. Parcialmente encoberta pelo m. parótido auricular 
 Desemboca: juntamente com a veia maxilar forma a jugular externa. 
 
 Veia Facial: surge caudalmente ao forame infraorbitário, ventralmente ao arco 
zigomático e ao músculo masseter, tem um percurso ventrocaudal na face 
(superficial). 
 Desemboca: na veia linguofacial (carnívoros e eqüino), juntamente com a 
 veia lingual. 
 Animais que não possuem veia linguofacial, a veia facial desemboca 
 na jugular externa 
 
 Arco Hioideo: é a união das duas veias linguais (esquerda e direita) na região 
ventral da cabeça. Ponte anastomóstica entre as veias linguais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TÓRAX 
 
 Veia Cava Cranial: coleta sangue das regiões da cabeça, pescoço, dos membros e 
do tórax. 
 
 Origem: confluência das Vv.braquiocefálicas (cão e suíno) que é 
 confluência da V.jugular ext. e da V. subclávia - confluência das Vv. 
 Jugulares externas (tronco bijugular) e subclávias (equinos e ruminantes) 
 
 Desemboca: no átrio direito 
 
 Desembocam na Veia Cava Cranial: 
 Vv. Subclávia (direita e esquerda) 
 V. ázigos 
 V. torácica interna (recebe: V.intercostais ventrais e 
V.epigástrica cranial) 
 V. costocervical 
 V. vertebral 
 
 Percurso: transita no mediastino cranial à direita do tronco braquiocefálico. 
 
 Localização: ventralmente à traquéia, em contato com o nervo frênico. 
 
 Veia Torácica Interna: corre junto à A.torácica interna, sentido dorso cranial. 
Contato com o Ln. Esternal 
 Recebe: as veias intercostais ventrais e veia epigástrica cranial. 
 Desemboca: na veia Cava Cranial. 
 
 
 Veia Ázigos: corre juntamente com a A. aorta torácica e abdominal, percurso 
ventrocranial, ou a direita ou a esquerda. 
 Recebe: as veias intercostais dorsais e a veia broncoesofágica 
o Carnívoros e equinos: somente ázigo direita 
o Suínos e ruminantes: normalmente, somente ázigo esquerda 
 Desemboca: no átrio direito ou na veia cava cranial 
 
 Veia Cava Caudal: sentido cranioventral, desemboca no átrio direito, contato 
direto com o nervo frênico. 
 
 Origem: ao nível das últimas VL, pela união das Vv. Ilíacas comuns 
 (formada pela união das Vv. Ilíacas internas e externas). Corre ventralmente 
 à coluna vertebral, à direita da artéria aorta. V.Sacral mediana desemboca 
 na V. Ilíaca comum. 
 
 Percurso: corre ventralmente ao músculo pssoas, ao nível da última VT 
 (contato com o fígado), atravessa a cavidade abdominal para a cavidade 
 torácica pelo forame da veia cava caudal, e chega ao átrio direito (5º E.I) 
 
 Recebe: 
o veias renais: pares 
o veia ovárica 
o veias lombares (1º par forma a veia ázigos, ramos médios se 
abrem na veia cava caudal e último par é tributário 
da veia ilíaca comum), 
o veias frênicas (diafragma). 
o veias hepática: fazem a drenagem da artéria hepática e da 
circulação portal 
o veias testiculares: -podem ser tributários da veia renal ou 
cava caudal (eq e carnívoros) 
o pode ser tributários na veia cava caudal e na ilíaca comum 
(suínos e ruminantes) 
o veia uterina (exceto cão), 
o veia circunflexa profunda do ílio (no cão e outras espécies 
desemboca nas veias ilíacas comuns) 
o A veia cava caudal passa da cavidade abdominal para a 
cavidade torácica pelo forame da veia cava caudal no 
diafragma. 
 
 Veia Vertebral: faz o caminho inverso da a. vertebral, passa pelos forames 
transversos, num percurso caudoventral, chegando na cavidade torácica. 
 Desemboca: na veia cava cranial. 
 
 
 
MEMBRO TORÁCICO 
 
Drenagem superficial: V. cefálica, v. cefálica acessória, v. omobraquial, v. cubital 
transversa 
 
Drenagem profunda: Vv.digitais (veias palmares, veias metatársicas palmares, veia palmar 
lateral) V. mediana, V. interóssea comum, V.braquial, V.subescapular e V. axilar 
 
 Veia Cefálica: corre cranialmente no antebraço e braço, juntamente com o nervo 
radial (antebraço) 
 Recebe: a veia cefálica acessória (corre mais cranialmente e é a veia onde 
 desembocam as veias digitais comuns – porção dorsal da mão) e as veias 
 digitais palmares (porção palmar) 
 Desemboca: Na veia Jugular externa. 
 
 Veia Axilobraquial: na face lateral do braço, caudalmente ao músculo deltóide. Faz 
a ligação entre a veia cefálica e a veia braquial (entre a drenagem superficial e a 
drenagem profunda) 
 Recebe: a veia omobraquial. 
 Desemboca: na veia braquial (região medial do braço) 
 
 Veia Omobraquial: corre sobre o músculo deltóide, na face lateral do braço 
 Origem: veia axilobraquial 
 Ponte: faz uma ponde entre veia axilobraquial e a veia jugular externa 
 Desemboca: na veia jugular externa 
 
 Veia Braquial: anastomose da veia mediana com a veia itnteróssea comum, corre 
na face medial do braço, juntamente com a A.braquial e o nervo ulnar. 
 Recebe: a veia ulnar colateral e a veia axilobraquial 
 Desemboca: Na veia Axilar junto com a v. subescapular 
 
 Veia Axilar: corre na face medial do braço (articulação escapulo-torácica). É a 
confluência das V. braquial e V. subescapular 
 Desemboca: na veia subclávia e posteriormente na veia cava cranial 
 
 Veia Cubital Mediana: mesma que’ transversa do cúbito’ corre no percurso medial 
para cranial do braço (articulação úmero-rádio-ulnar) 
 Desemboca: na veia Cefálica 
 
 Veia Interóssea Comum: desemboca na V. braquial juntamente com a mediana 
 
 Veia Mediana: na região mais profunda do antebraço, localizada mais 
medialmente. 
 Desemboca: na veia braquial, juntamente com a Veia interóssea comum 
 forma a braquial 
 
 Arco venoso palmar superficial: na região palmar da mão. 
 
 
ABDÔMEM 
 
 Veia Porta: ventralmente a veia cava caudal, formada pela confluência dos vasos 
que drenam a maior parte dos intestinos, do estômago, do baço e do pâncreas. 
 Recebe: 
o Vv. Mesentéricas (caudal e cranial) 
o V. Esplênica 
o Vv. Cólicas 
 
 Se distribui internamente no fígado por capilares arteriais, depois 
 formando capilares venosos para formar a veia hepática onde desemboca- 
 se na veia cava caudal 
 
 Veia Ilíaca Externa: contato direto com a A.ilíaca externa 
 Desemboca: na veia ilíaca comum 
 Recebe: veia femoral profunda (recebe a veia pudenda externa e a veia 
 epigástrica caudal) e veia femoral 
 
 Veia Circunflexa Ilíaca Profunda: 
 Desemboca: na veia Ilíaca comum e no cão na veia cava caudal 
 
 Veia Glútea Caudal: drena sangue das paredes da cavidade pélvica 
 Desemboca: na veia Ilíaca interna 
 
 Veia Testicular 
 Percurso: acompanha o funículoespermático, atravessando o canal 
 inguinal, chegando à região abdominal e com percurso cranial 
 Desemboca: normalmente na veia cava caudal, mas pode desembocar na 
 veia renal 
 
 Veia Ovárica: Desemboca na veia cava caudal 
 
 Veias Renais: Desemboca na veia cava caudal 
 
 Veia Ilíaca Comum: origina-se ao nível da art. Sacroilíaca 
 
 Recebe: veias lombares (alguns pares), veia circunflexa profunda (cão 
 desemboca na veia cava caudal) e veia sacral mediana, veia ilíaca (int. e ext) 
 
 Veia Ilíaca Interna: drena o sangue das vísceras e parede pélvica. 
 Recebe: a veia glútea caudal, veia glútea cranial e a veia pudenda interna 
 Desemboca: na veia ilíaca comum 
 
 Veia Pudenda Interna: faz a drenagem do sangue da região posterior do reto e 
ânus, e dos órgãos genitais femininos e masculinos 
 Desemboca: na veia ilíaca interna. 
 
 
 Veia Pudenda Externa: drena o sangue dos aparelhos reprodutores feminino e 
masculino que estão externamente. 
 Percurso: caudodorsal na região abdominal 
 Desemboca: na veia pudendoepigástrica (e posteriormente veia femoral 
 profunda) 
 
 Veia Perineal Ventral: pode ser dupla, drena o sangue da parte caudal da glândula 
mamária 
 Percurso: corre dorsocaudalmente, contornando o arco isquiático 
 Desemboca: na veia pudenda interna ou ilíaca comum 
 
 Veia Epigástrica Cranial Superficial: veia do leite ou veia mamária cranial 
 Percurso: cranial, bem superficialmente, atravessa a cavidade abdominal, 
 chega a cavidade torácica 
 Desemboca: na veia torácica interna 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MEMBRO PÉLVICO 
 
 Veia Safena Medial: é dividida em 2 ramos (caudal e cranial) acompanha a A. 
safena. 
 Desemboca: na veia femoral 
 
 Veia Safena Lateral: é dividida em 2 ramos (caudal e cranial). Ao nível do M. 
semitendinoso, contato com o Ln. Poplíteo, corre em sentido oblíquo. 
 Desemboca: na veia femoral 
 
 Veia Femoral: região medial da coxa, localizada caudalmente à A. femoral e ao 
nervo safeno. 
 Desemboca: na veia ilíaca externa. 
 Recebe:V. femoral caudal média e proximal (contato direto com a 
 A.femoral caudal proximal) e Vv.safenas e Vv. Poplíteas 
 
 Veia Femoral Profunda: corre na região medial da coxa 
 Desemboca: na veia ilíaca ext. junto com a v. femoral 
 Recebe: a veia pudendoepigástrica que recebe a veia pudenda externa e a 
 veia epigástrica caudal (corre ventralmente ao músculo reto abdominal) 
 
 Veia Poplítea: 
 Desemboca: na veia femoral, juntamente com as veias safenas 
 Recebe: é formada pela união das veia tibiais (caudal e cranial) 
 
 Veia Tibial: cranial e caudal, veia satélite da a. tibial, corre na região da tíbia, 
anastomosando-se no espaço interósseo 
 Desemboca: formam a veia poplítea 
 Recebem: veias társicas 
 
 
 
 
Aplicação Clínica 
VENOPUNÇÃO 
 
Pequenos animais 
 Veia Cefálica 
 Veia Femoral 
 Veia Safena 
 Veia Jugular Externa 
 
Grandes Animais 
 Veia jugular 
 Veia Coccígea 
 Epigástrica caudal superficial (Bovinos lactantes)

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