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Aula 4 Avaliação do punho e mão

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PUNHO
E MAO
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Considerações Anatômicas
PUNHO
O punho, articulação distal do membro superior, permite que a mão apresente-se em uma posição ótima para preensão.
O complexo articular do punho comporta duas articulações
 a mediocárpica
a radiocárpica
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O complexo articular do punho
O complexo articular do punho inclui duas articulações.
A articulação radiocárpica entre a extremidade inferior do rádio e os ossos da fileira proximal do carpo.
A articulação mediocárpica entre a fileira proximal e a fileira distal do carpo.
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PUNHO
ARTICULAÇÃO RADIOCARPIANA
Articulação Sinovial, condilar, Biaxial
Proximal  terminação distal do rádio, art. Radioulnar distal e disco radioulnar
Distal  escafóide, semilunar e piramidal
ARTICULAÇÃO MEDIOCARPIANA
Ossos do carpo
Articulação de forma irregular e/ou plana, não axial
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Considerações Anatômicas 
MÃO
É necessário grande número de articulações para concretizar as inúmeras possibilidades de movimento da mão 
Articulações Carpometacárpicas e Intermetacárpicas
Articulações Metacarpofalângicas
Articulações Interfalângicas
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MÃO
OSSOS DO CARPO – 8
METACARPOS – 5
FALANGES - 14
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MÃO 
FILEIRA CARPAL PROXIMAL 
FILEIRA CARPAL DISTAL 
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Tendões
Túneis Fibrosos e Polias
Flexor Superficial
Flexor Profundo
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Músculos intrínsecos
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Sensibilidade
NERVO MEDIANO
NERVO ULNAR
NERVO ULNAR
NERVO RADIAL
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Funções básicas da mão :
As atividades da mão funcionam
45% das como PREENSÃO
45% como PINÇAS
5% como GANCHO
5% como PESO DE PAPEL
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PUNHO - Túnel do Carpo
Ossos do carpo
Tendão dos flexores
Bainha sinovial
Retináculo dos flexores
Nervo 
Mediano
Ossos do carpo
Pisiforme – Hamato
Escafóide - Trapézio
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PUNHO - Túnel do Carpo
Ossos do carpo
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PUNHO - Túnel de Guyon
Ret. Flexor – Pisiforme e hamato
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PUNHO – túneis extensores
6 Túneis
1º - Tendões abdutor longo e extensor curto do polegar
2º - Tendões extensor longo e curto radial do carpo
3º - Tendão do extensor longo do polegar
4º - Tendão do extensor comum dos dedos e extensor do índice
5º - Tendão extensor do mínimo
6º - Tendão extensor ulnar do carpo
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AVALIAÇÃO FUNCIONAL DO
PUNHO E MÃO
Antes de iniciar a avaliação do punho e da mão, faça uma avaliação rápida dos movimentos funcionais do ombro e cotovelo.
Esta seqüência, possibilita ao examinador uma visão geral do arco de movimento dessas articulações que podem interferir secundariamente na função do punho e da mão.
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Idade
→ alterações artríticas >40 anos
Profissão
Mecanismo de lesão
→ Luxação e fratura
→ Uso excessivo
→ Auto-Imune
Limitação funcional
Tempo de lesão e quando ocorreu?
Mão dominante
Lesão anterior
Qual região foi lesionada?
→ “Terra de Ninguém” (falange média até a prega palmar)
Reparos cirúrgicos difíceis – flex. Sup. E prof.
ANAMNESE
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INSPEÇÃO
Contratura de Dupuytren
Cisto Sinovial
Mão dominante (maior que a não dominante)
Nódulos (Bouchard e Heberden)
Ulcerações (problemas neurológicos ou ulcerações)
Deformidades (artrite reumatóide)
Cicatrizes
Disfunções mais comuns visualizadas no punho-mão
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Inspeção
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SALIENCIA DEPRESSÃO
SALIENCIA DEPRESSÃO
SALIÊNCIA = gordura + feixe vn
DEPRESSÃO= túnel do flexores
Cabeça das metacarpo falangeanas- 3ª mais saliente
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OBSERVAÇÃO - Contratura de Dupuytren (enrijecimento dos tecidos fibrosos)
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OBSERVAÇÃO - Cisto Sinovial
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Nódulos de Bouchard e Heberden
Bouchard
Heberden
Artrose 
Heberden
Artrite reumatóide
Artrose
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OBSERVAÇÃO - Deformidades comuns (artrite reumatóide)
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OBSERVAÇÃO 
Polidactilia
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Pescoço de cisne: ruptura da placa volar.
Botoeira: ruptura da tendão extensor da central do dedo
Martelo: ruptura do tendão extensor da falange distal
Observação de deformidades nos dedos
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Pescoço de cisne
Martelo
Botoeira
Normal
Normal
Normal
Normal
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Observação de deformidades
Mão em garra : paralisia combinada dosNervos Mediano e Ulnar
Mão em garra : paralisia do Nervo Ulnar
Mão caída :
Lesão alta do nervo radial
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Falange distal
Falange média
Falange proximal
metacarpos
carpo
carpo
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Avaliação das unhas:
Formato 
Rachaduras e depressão = Artrite psoriásica
Coloração
Cianose = Distúrbio vascular / Doença cardíaca
Infecções
Edema e vermelhidão da base = Infecção Observar presença de fungos
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EXAME FÍSICO
Movimentos ativos e passivos
Estabilidade articular
Funcionais 
Alinhamento dos dedos em flexão
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Patologias – Tenossinovite de Quervain
mulheres na faixa etária entre 30 e 50 anos 
freqüentemente associada a trauma crônico secundário a sobrecarga das atividades diárias das mãos e punhos, 
artrite reumatóide, artrite psoriática, trauma agudo, gravidez de durante o período pós parto.
Inflamação da bainha do abdutor longo e extensor curto do polegar, no 1º compartimento dorsal do punho. 
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Patologias – Síndrome do túnel do carpo
Compressão do nervo mediano ao passar pelo túnel do carpo
Sintomas:
Dor ou parestesia noturna nas mãos, principalmente após uso intensivo.
 fraqueza muscular em casos avançados 
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Patologias – Síndrome do canal de Guyon
Sintomas
alteração de sensibilidade no 4º e 5º dedo com ou sem presença marcante de dor e hipoestesia.
Fraqueza e hipotrofia muscular, sensação de frio e intolerância ao calor distribuídos na margem ulnar da mão
Neuropatia compressiva do nervo ulnar, causada por qualquer alteração que leve a um estreitamento do espaço ocupado pelo nervo. 
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Patologias – Fratura escafóide
Necrose avascular
Escafóide
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Luxação interfalangeana
Placa Volar
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Luxação interfalangeana
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Rupturas Tendíneas
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TESTES ESPECIAIS
Testes para Neuropatia Compresiva (Síndrome do Túnel do Carpo)
Tinel do Punho (mediano-sensitivo)
Phalen (mediano – sensitivo)
Phalen Invertido (mediano – sensitivo) 
Teste para tenossinovite estenosante
Finkelstein
Teste para lesão nervosa
Froment – lesão nervo ulnar/hipotonia adutor do polegar
Testes para Instabilidade Cárpica
Rechaço Semilunopiramidal
Watson – lesão lig. Escafoide-semilunar
Teste para Suprimento Arterial
Allen
Testes para Integridade Tendinosa
Flexor profundo dos dedos
Flexor superficial dos dedos
Testes para flexibilidade articular dos dedos
Bunnel-Littler
Retinacular 
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Testes Especiais
Sinal de Tinel 
Síndrome do Túnel do Carpo → Comprometimento do nervo mediano 
→ A percussão do nervo mediano ao nível do canal do carpo ou imediatamente proximal a ele pode provocar choques ou hiperestesia no território inervado pelo nervo mediano na Síndrome do túnel do carpo. 
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Testes Especiais
Teste de Phalen e Phalen invertido
Síndrome do Túnel do Carpo → Comprometimento do nervo mediano 
→ Peça ao paciente para flexionar ambos os punhos e colocá-los um contra o outro.
Mantenha por 60 segundos ou menos. O resultado é positivo se o paciente referir parestesias no território de inervação sensitiva do nervo mediano.
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Testes Epeciais
Teste de Finkelstein
Tenossinovite de De Quervain
O paciente coloca o polegar dentro
da mão fechada.
Peça para ele fazer um desvio 
ulnar do punho.
Este movimento provoca uma tensão 
dos tendões dentro do 1o. túnel.
Em caso positivo, o paciente referirá
dor sobre o processo estilóide do
rádio.
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Teste de Rechaço Semilunar-Piramidal – determinar a integridade do ligamento semilunar-piramidal
→ O examinador segura o semilunar e o piramidal entre os dedos indicador e polegar das duas mãos. Em seguida, ele move o semilunar para cima e para e para baixo, observando a presença de qualquer frouxidão, crepitação ou dor, que indica uma positividade para a instabilidade semilunar-piramidal.
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Teste de Watson - Dissociação escafo-semilunar
→ Palpe o tubérculo do escafóide com o polegar.
Mova passivamente o punho do paciente com um desvio de ulnar para radial com a outra mão.
A presença de dor, creptação ou estalo algumas vezes audível, é o resultado positivo do teste (Lesão do ligamento escafo-semilunar ).
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Teste de Watson
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→ Peça para o paciente abrir e fechar a mão rápida e firmemente.
Comprima as artérias radial e ulnar enquanto o paciente permanece com a mão fechada.
Libere a pressão sobre uma das artérias enquanto o paciente abre a mão e observe o fluxo sanguíneo.
A coloração normal deve retornar para toda a mão em caso de boa permeabilidade.
Teste Allen - Permeabilidade das artérias radial e ulnar 
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Teste dos flexores superficial dos dedos
→ Segure os dedos do paciente, menos o que será testado, isto isola o tendão flexor superficial dos dedos, peça ao paciente para fletir o dedo, se conseguir o tendão estará integro.
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Teste dos flexores profundo dos dedos
→ Isole a articulação interfalangeana distal, estabilizando o dedo em extensão, peça ao paciente para fletir o dedo a nível da interfalangeana distal, se conseguir o tendão estará integro.
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Teste de Froment 
- Lesão do nervo ulnar com hipotonia do adutor do polegar 
→ Peça para o paciente segurar uma folha de papel entre o polegar e o indicador.
Tente puxar o papel. Se o adutor do polegar estiver fraco, o paciente irá flexionar a interfalangeana do polegar para segurar o papel como medida compensatória,
utilizando o flexor longo do polegar.
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Teste de Bunnel-Littler 
– Tônus dos músculos intrínsecos da mão e integridade de cápsula.
→ Com as articulações metacarpofalangeanas levemente fletidas, tente fletir a articulação interfalangeana proximal, se não puder ser fletida ou há hipertonia dos músculos intrínsecos ou contratura da cápsula articular.
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Teste Retinacular 
– Integridade dos ligamentos Retinaculares e da cápsula.
→ Mantenha a articulação interfalangeana proximal em posição neutra e tente fletir a interfalangeana distal, se não fletir pode ser por tensão ligamentar ou contratura da cápsula articular

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