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trabalho em grupo 2 semestre

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
CURSO SUPERIOR EM PEDAGOGIA
ROSANA PROCÓPIO GUERRA LAGE
MARLUCE RIBEIRO MAGANHA
RACHEL NEVES DE SOUSA
SÔNIA CYPRIANO VERDAM BIAZATTI
LUCIANI ARMANI ALVES SILVA
PRODUÇÃO TEXTUAL EM GRUPO:
ENTENDENDO O ESPAÇO ESCOLAR
Cachoeiro de Itapemirim
2013
ROSANA PROCÓPIO GUERRA LAGE
MARLUCE RIBEIRO MAGANHA
RACHEL NEVES DE SOUSA
SÔNIA CYPRIANO VERDAM BIAZATTI
LUCIANI ARMANI ALVES SILVA
PRODUÇÃO TEXTUAL EM GRUPO:
ENTENDENDO O ESPAÇO ESCOLAR
Trabalho apresentado ao Curso Superior de Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para avaliação das disciplinas de Sociedade e diversidade no contexto educacional; Processo educativo no contexto histórico-filosófico; Comunicação e linguagem; Seminário I, ministradas pelos professores Okçana Battini; Fábio Luiz da Silva; Bernadete; Márcio Bastos; Lilian Salete A. M. Lima.
Cachoeiro de Itapemirim
2013
1. INTRODUÇÃO
O trabalho a seguir é uma produção em grupo sugerida pela UNOPAR virtual para discutir aspectos relevantes sobre o espaço escolar.
Não se pode negar que a escola é uma instituição que ainda é referência central na vida das pessoas, mesmo nestes tempos da modernidade líquida. Embora muitos pesquisadores mostrem a necessidade de transformação da escola ou indiquem alguns sinais que sugerem alguns deslocamentos das antigas concepções de escola, ela ainda é considerada uma instituição com futuro e é valorizada pela comunidade.
Assim, é preciso que o futuro pedagogo saiba, de forma prática, qual é o cenário no qual irá atuar.
A escola continua sendo um lugar em que tanto as famílias quanto alunos e alunas depositam muita esperança, com a crença de que pode mudar a vida de quem passa por ela. No entanto, também se encontra um número considerável de pessoas que não apostam nas possibilidades das crianças, dos jovens e das comunidades que vivem em situação de pobreza para uma mudança de vida, restringindo os significados para as suas aprendizagens. 
Muitos sonhos desses alunos não são valorizados ou considerados como possíveis. Por outro lado, essas crianças e jovens buscam, justamente na escola, força, coragem, estímulo e as ferramentas para continuar a estudar. O que mobiliza uma criança ou um jovem em querer ou não ir à escola é o modo como cada um significa suas aprendizagens e as articula com as oportunidades para a sua vida futura.
Nesse cenário, pensa-se também qual é o papel do professor dentro desse contexto educacional atual? Que melhorias precisam ser feitas, aos olhos dos educadores, para que a qualidade educacional seja primazia?
Tudo isso será observado mediante uma entrevista feita com uma pedagoga de uma escola pública da cidade de Cachoeiro de Itapemirim-ES. As respostas serão cruzadas com teorias estudadas no semestre atual do curso de Pedagogia.
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2. CARACTERIZANDO O ESPAÇO ESCOLAR PESQUISADO
Para realização do trabalho, escolheu-se uma pedagoga de uma escola pública da rede municipal de ensino da cidade de Cachoeiro de Itapemirim-ES. O nome da escola é EEEF “Vilma Ornelas Sarlo.”
A entrevista foi feita com uma professora que afirmou ser graduada em Normal Superior e o tempo de formação dela é de dez anos. Fez pós- graduação em supervisão e administração escolar. Sua experiência profissional no Ensino Fundamental – Anos Iniciais foi de 12 anos e está há 2 está com pedagoga da escola onde se fez a entrevista.
De acordo com entrevista feita com a professora regente de uma das salas da escola estagiada, o espaço físico da sala de aula é muito bom, as cadeiras são dispostas organizadamente de forma que as crianças fiquem mais à vontade.
O quadro de giz fica na parte da frente da sala e todos os alunos podem vê-lo sem problemas, pois a altura é muito boa. Dentro da sala, a professora tem 3 armários para guardar os materiais com os quais trabalha. Alguns materiais das crianças ficam dentro da sala, como tesoura, pincel, lápis de cor, caneta hidrocor, giz de cera, cola e os cadernos de desenho e de atividades.
Alguns materiais ficam guardados no almoxarifado da escola e quando a professora precisa de algo, ela pede à pedagoga com antecedência e ela separa tudo o que foi solicitado.
Sobre a tomada de decisão dentro da sala de aula, a professora procura sempre fazer combinados com os alunos, escrevendo todas as decisões em uma folha de papel cenário e afixando na sala. Quando existe a ruptura de algum combinado, a professora leva o aluno até as regras, lembra que os acordos foram feitos em comum acordo com a turma e que eles precisam respeitar o que foi determinado coletivamente.
Tal postura é importante, pois, como descreve Fonseca e (2004, p. 54), o professor precisa responsabilizar-se “[...] não apenas pelo desenvolvimento do sistema escolar, mas também pela realização dos princípios fundamentais de igualdade de oportunidades educativas e de qualidade de ensino.”
Os alunos possuem a oportunidade de opinarem e dizerem se os combinados estão funcionando ou se é preciso mudar a direção de itens acordados em sala de aula. Assim a docente disse que quer instigar a participação dos alunos na tomada de decisão e, inclusive, dar-lhes responsabilidades sobre a direção a ser tomada.
Libâneo (1994) revela que a concepção democrático-participativa implica a busca de objetivos comuns pela direção, professores, alunos e a tomada coletiva de decisões que orienta cada um a assumir com responsabilidade sua parte na execução do acordo.
Para que a autonomia e a individualidade sejam percebidas e entendidas pelos alunos, as atividades propostas pela docente tomam como embasamento a construção individual e coletiva do aluno, para que ele saiba pensar criticamente, mas sempre respeitando os outros.
Cabe aqui lembrar Paro (2004, p. 104), quando afirma: 
[...] se estamos preocupados em formar cidadãos participativos, por meio da escola, precisamos dispor as relações e as atividades que aí se dão de modo a ‘marcar’ os sujeitos que por elas passam com os sinais da convivência democrática.
As crianças são livres para falar sobre o seu pensamento e posicionamento, mas o respeito ao pensamento do outro é constantemente enfatizado pela docente regente de sala. Quanto ao trânsito livre em sala de aula, os acordos feitos dizem que em alguns momentos eles precisam parar para ouvir a professora. Tais momentos são expressos por uma plaquinha vermelha que a professora levanta. Quando isso acontece, todos sabem que é preciso respeitar a voz da professora naquele momento, pois algo essencial será feito ou dito. Tudo é feito com naturalidade, tranqüilidade e a professora procura jamais elevar sua voz, dando a sensação de autoritarismo em sala de aula. Ela procura ser uma autoridade não autoritária. 
Segundo Furter (1979, p. 172):
 [...] longe de ser um mal que cause vergonha aos adultos, a autoridade é uma garantia da estabilidade do mundo que os cerca, já que essa mantém um ambiente que tranqüiliza a [...] e garante o objetivo da ação pedagógica.
Para que o trabalho feito com as crianças tenha mais êxito, a pedagoga, nas reuniões de pais, sempre faz questão de explicar os procedimentos feitos em sala de aula para que entendam a importância do que está sendo feito. Quando um pai não pode comparecer às reuniões, a pedagoga agenda um horário alternativo para que haja um contato freqüente entre escola e família.
A liberdade de expressão é amplamente cultivada no espaço escolar da escola estagiada e a professora entrevistada faz questão de cultivar a liberdade fundamentada no respeito ao outro para que haja limites e não haja problemas de choque entre opiniões e decisões.
Durante a entrevista e nas relações ocorridas no período em que o grupo de alunas da UNOPAR Virtual esteve na escola, notou-se que a pedagoga é bastante carinhosa com os alunos, fala baixo e suavemente, dá atenção quando falam, pedindo que falem um de cada vez, pois, assim, ele consegue ouvir cautelosamentea todos. O ambiente visto é calma e inspira firmeza sem abusos de autoridade.
Quando perguntada sobre as relações entre a equipe docente e ela, respondeu que a relação é amigável e de parceria. A formação continuada é bastante incentivada por ela e pela diretora que, juntamente com a coordenadora, faz um trabalho de promulgação de cursos que podem ajudar no melhoramento da prática pedagógica. Ela, inclusive, disse que liga para diversas instituições e fecha pacotes com desconto para que os professores sejam incitados à formação continuada.
Quanto à concepção de educação que a pedagoga possui, de acordo com seus relatos, ela pensa que o investimento em educação é essencial para a formação do ser humano e também sabemos da necessidade de mudanças no cenário educacional para que haja um alcance maior na qualidade do ensino. Tais mudanças consistem como um dos desafios que a contemporaneidade tem colocado diante de educadores e governo.
A educação atual não pode ser mais ministrada como em séculos passados. Tais modelos já não suprem as necessidades do indivíduo em meio à sociedade pós-modernista. 
Como revelou em sua fala, na entrevista feita, a pedagoga acredita que a sociedade contemporânea exige a aquisição de habilidade e competências que os modelos antigos de ensino não conseguem desenvolver. 
Esse tem sido um dos grandes desafios da educação contemporânea: atender à demanda da sociedade atual formando cidadãos críticos, que sabem trabalhar em equipe, que possuem uma gama de conhecimentos relevantes e que sejam capacitados para o mercado de trabalho. 
Segundo a visão da professora entrevistada, a instituição em que ela se encontra crê em uma educação pautada na tendência educacional progressiva libertadora ajudará na conquista de uma autogestão pedagógica e o combate ao autoritarismo, que propicia a exclusão do aluno no processo de ensino e aprendizagem. Ela, inclusive, deixou claro que a proposta da escola volta-se para um focado na vivência da realidade do aluno, o que Paulo Freire denominou de “Pedagogia dos Oprimidos”.
Quanto ao foco do seu trabalho, a pedagoga expôs que o foco de trabalho do pedagogo o desempenho docente, ou seja, o pedagogo necessita observar e ajudar no desenvolvimento de competências básicas do professor, bem como na construção e efetivação prática do projeto político-pedagógico da escola. É dele a função de exercer uma liderança dentro do sistema educacional, que pode ser dar nas áreas de gestão administrativa, supervisão ou coordenação pedagógica.
Quanto aos problemas vivenciados em sua prática, elar revelou que, muitas vezes, os professores são muito resistentes à ajuda do pedagogo, pensando que querem se intrometer ou não dominam o suficiente o contexto daquele conteúdo para ajudar. Isso faz com que a qualidade educacional possa ficar a desejar, quando a equipe de professores deixa de trabalhar em conjunto com a de pedagogos.
Sobre as atividades da rotina escolar que considera mais importantes, a pedagoga disse que tudo o que acontece na escola é muito importante. Qualquer parte que deixar a desejar, seja por parte do professor ou da equipe administrativa fará diferença na aprendizagem.
A pedagoga disse que gosta muito do trabalho com projetos. Segundo Lopes (1999), o trabalho com projetos na escola abre um espaço de produção de conhecimentos e culturas, onde é possível promover um diálogo entre diferentes que valorize as suas diferenças, sem deixar de lado a busca pela igualdade de condições, de direitos e realizações e onde se pode formar para a conquista da cidadania nas diversas dimensões da vida cotidiana, contribuindo, assim, para a construção de uma nova sociedade, mais justa, solidária e, porque não, mais feliz.
Com relação à organização da escola, a pedagoga expôs que é muito boa, existe uma hierarquia não de autoritarismo, mas de organização para que o aluno saiba a quem recorrer de acordo com o que precisa.
Na visão da pedagoga, o que ela mais gostaria que mudasse é o posicionamento do professor para com a função do pedagogo. Muitos os vêem como pessoas que não fazem nada dentro da escola. 
Um bom pedagogo é alguém que ajuda o professor, o assessora, pois com a ajuda de um bom pedagogo há possibilidades do professor repensar e inovar sua práxis, com criatividade e segurança, sem se sentir sozinho na construção da própria competência pessoal e profissional. Pode contar sempre com a parceria de alguém capaz e disponível.
Quando comprometido com a qualidade do ensino, o pedagogo favorece a formação de grupos de estudo, busca a interação humana na escola, trabalha para o melhoramento do clima organizacional de maneira significativa, instigando sempre o respeito mútuo e a boa convivência.
Além disso, é importante ressaltar, como explica Pimenta (2002), que existem três tipos de pedagogos:
Pedagogo lato sensu: todos os profissionais que se ocupam de domínios e problemas da prática educativa em suas várias manigestações e modalidades;
Pedagogos sctricto sensu: especialistas que se dedicam às atividades de pesquisa, formação profissional, coordenação pedagógica, formação continuada em empresas, escola e outros;
Pedagogos scrictu sensu: são professores do ensino público e privado que atuam em todos os níveis e modalidades de ensino.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante da entrevista com a pedagoga e da observação feita no espaço escolar, pode-se, pois, dizer, parece-nos que a cooperação é verdadeiramente criadora, ou, o que vem a ser o mesmo, constitui a condição indispensável para a completa formação da razão.
 A parceria é essencial para a manutenção de uma escola de sucesso, segundo a visão da coordenadora. Através da parceria, os companheiros se ajudam, fazem com que o outro não desanime.
No trabalho em equipe, na escola, cada membro sabe o que os outros estão fazendo e sua importância para o sucesso da tarefa. Eles têm objetivos comuns e desenvolvem metas coletivas que tendem a ir além daquilo que foi determinado.
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3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FONSECA, M.; OLIVEIRA, J.F. O plano de desenvolvimento da escola (pde): modernização, diretividade e controle da gestão e do trabalho escolar. Trabalho apresentado a Reunião Anual da ANPED, 26., 2004, Poços de Caldas.
FURTER, Pierre. Educação e Vida. 9. ed. Rio de Janeiro: Vozes, 1979.
LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.
PARO, V. H. Gestão democrática da escola pública. 3 ed. São Paulo: Ática, 2004.
PIMENTA, S. G. Formação de professores: Saberes e identidade. In: PIMENTA, S. G. (Org). Saberes Pedagógicos e Atividades Docente. São Paulo: Cortez, 2002.

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