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POLÍTICAS PÚBLICAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL DO MUNICIPIO DE MERCEDES

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POLÍTICAS PÚBLICAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL DO MUNICIPIO DE MERCEDES-PR
Daiane Tais Probst�
RESUMO: O objetivo deste artigo, a partir da revisão bibliográfica, é analisar a as políticas públicas, bem como os projetos e programas voltados aos centros de educação infantil do Município de Mercedes. Busca-se apresentar e descrever como se apresentam as políticas públicas e programas que permeiam o processo da gestão escolar na educação infantil. 
Palavras-chave:.. Políticas Públicas, Educação Infantil.
1 Introdução
	Quando falamos em Gestão pública estamos falando de um campo de conhecimento e/ou de trabalho relacionado às organizações que atendam o interesse Público. Pode abranger áreas como Recursos Humanos, Finanças Públicas e Políticas Públicas, entre outras. 
	As esferas sociais são muitas, varia de educação, saúde, transporte á segurança e buscando compreender a importância das politicas públicas e qual o propósito delas em nosso País, vamos nos ater para este artigo, nas instituições de Educação Infantil, de modo que possamos encontrar uma aplicabilidade das politicas públicas na educação e facilitando assim a compreensão. 
	 Com o passar do tempo, cada vez mais se exige da educação em todos os seus aspectos. Houveram mudanças significativas, novos conceitos surgiram e diversos paradigmas foram quebrados, dando espaço ao novo, reformulando um novo conceito. A gestão escolar hoje possui um campo vasto e variado, que realiza diversas atribuições e composta por muitos membros que fazem parte do contexto escolar e da comunidade ao redor, visando sempre o bem da instituição, dos educandos, bem como a qualidade de ensino para alunos do nosso país.
	A educação Infantil nem sempre foi como é de fato hoje, possui uma concepção de história com avanços e progresso e cabe as instituições gerenciar para dispor de estruturas e recursos adequados que supram todas as necessidades dos alunos envolvidos, bem como dispor de profissionais capacitados, que primem pela qualidade e igualdade, onde os educadores baseiam sua prática educacional na real aprendizagem dos seus educandos.
	Em vista do exposto, o objetivo desse artigo é analisar de forma sucinta e clara as politicas públicas no âmbito da Educação Infantil e como esses programas acontecem nas Instituições do Município de Mercedes no Paraná. 
2 As Políticas Públicas
Ainda com poucas definições as politicas públicas surgem como ações e programas para melhoria de Esferas sociais. Cita-se “ Políticas Públicas como instrumento ou conjunto de ação dos Governos “(SOUZA, 2006), ou ainda um “[...] conjunto de decisões e ações destinadas à resolução de problemas políticos” (RUA, 1998, p. 731). Entretanto é preciso destacar que a política pública também pode ultrapassar as esferas do governo e serem elaboradas pelo Estado ou até mesmo por outras instituições privadas, desde que se refiram a esse “problema público” e sua melhoria ou solução. 
3 A Políticas Públicas na Educação e Educação Infantil
	Aqui buscamos explicitar um pouco mais como se dá o processo da gestão permeado por diversos programas, projetos e documentos que fazem parte desse processo, de certa forma, de um cunho mais burocrático, mas necessário para uma melhor qualidade educacional e desempenho benéfico da instituição.
É dever do Estado a garantia do direito à educação de qualidade, estabelecido na Constituição Brasileira de 1988, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB/1996) e no Plano Nacional de Educação (PNE 2001 – 2010), considerando direito social e com estatuto de direito humano e consignado na Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948 e no Pacto Internacional de Direitos Sociais, Econômicos e Culturais de 1966. Cabe, assim, verificar como tem sido, historicamente, a postura do Estado brasileiro no cumprimento do seu dever (CONAE, 2010, p.19).
	Composto pela Lei de Diretrizes e Bases – LDB; Plano Nacional de Educação – PNE; Constituição Federal de 1988; acesso, permanência e sucesso escolar; formação e valorização dos profissionais da educação (inicial e continuada); Manutenção e Desenvolvimento do Ensino; Fundeb; Educação Especial; Projeto Político Pedagógico - PPP; Regimento Interno; PDDE; PNAE; PNATE; Proinfância; Proinfo; Brasil Carinhoso, Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNs; Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil - RCNEI; Currículo Básico, entre outros.
	O cumprimento das metas previstas no Plano Nacional de Educação exigirá grandes esforços coletivos, buscando atingir uma serie de fatores, de cunho fundamental, como universalizar o atendimento, melhorar a qualidade de ensino, erradicar o analfabetismo.
Para que se concretize são necessários investimentos públicos e participação de diversas instituições, a sua avaliação ocorre até o quinto ano de sua vigência, posteriormente é reavaliado, construindo-se um novo plano. As suas propostas estabelecidas devem se tornar públicas, bem como disponibilizar essas informações as instituições escolares.
Sempre se ouviu falar em democratização da educação, como pedido da população, porém os estados e municípios vêm resolvendo isso de forma muito lenta. Não é o suficiente que se garanta o acesso ao ensino e as instituições públicas, é necessário garantir, a permanência e o sucesso escolar.
Já na educação infantil, alguns municípios não aderem a frequência escolar, como um quesito para garantir que a criança esteja presente em centros infantis ou escolas, para propiciar tudo o que esses ambientes podem lhe proporcionar, bem crescimento individual, social e cultural, além de suprir toda a parte pedagógica, o formando como sujeito integral.
A formação dos profissionais da educação, principalmente aos do magistério, se perpetuou entre a teoria e a prática, sendo de forma inicial e continuada, pois cabe aos professores receberem formação no início sua carreira, na sua graduação ou pós-graduação e permanecer nesse processo de crescimento pessoal e profissional, que receberão das instituições onde se fazem presentes, participando de cursos de formação e capacitação, além de sempre estar fazendo uso da pesquisa, obtendo um aprendizado contínuo e constante.
A demanda por uma escola que possa promover a educação, adequadamente, a todos os alunos imprime a imergência nas inovações, que deve se dar no sistema, no currículo, na gestão, na formação e na própria cultura escolar. Todos os educadores têm a sua frente estes grandes desafios: partilhar responsabilidades, buscar a superação dos desencontros, aprender a ensinar de maneira respeitosa, compromissada e ética (FELDMANN, 2009, p. 218).
As leis nº. 9.394/96, nº. 12.014/09 e nº. 11.301/2006 são a institucionalização de Políticas Nacionais de Formação e Valorização aos Profissionais da Educação, com o auxílio de instituições formadoras, sistemas de ensino e do MEC, estes apóiam a formação inicial e continuada, valorizando o profissional através de salários dignos, condições de trabalho e carreira.
É de suma importância que o profissional da educação esteja preparado para todo esse processo, que demonstre sua disposição em aprender, buscar conhecimentos, aperfeiçoando sua prática pedagógica, assim, alçando a valorização tão almejada.
A Constituição Federal de 1988, estabelece que a educação seja um direito social, que deve ser provido pelo Estado e pela família. Bem como ainda garante a manutenção e desenvolvimento do ensino ou financiamento da educação, 18% da receita de impostos da União e 25% da receita de impostos dos estados, Distrito Federal e Municípios.
Leva-se em consideração o custo aluno/a - qualidade (CAQ), realizando uma média anual de custo por estudante dos recursos educacionais, a educação básica pública com base em um padrão mínimo de qualidade. O qual deve se dar a publicidade também para que seja possível a sua correta fiscalização e implementação.
É preciso garantir a educação especial condições financeiras e pedagógicas, além de políticas, garantindo o acesso,a permanência e o sucesso escolar. Se houver necessidade ofertar atendimento especializado, dispondo de profissionais capacitados para exercer sua função. A educação especial é apoiada por diversos documentos e leis, como a LDB, a Lei de Salamanca, os PCN,s, entre outros.
Em 1994 a criação de um documento se tornou importante, a Declaração de Salamanca que garante os direitos educacionais e combate á discriminação independente das condições físicas, intelectuais, sociais e emocionais. Além da lei federal 9394/96 que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional a qual aponta que a educação de pessoas com deficiências deve se dar preferencialmente no ensino regular.
A educação inclusiva tem crescido muito e evoluído com o passar do tempo, hoje se tornou um processo que visa à diversidade de alunos, tem enfoques democráticos e humanísticos, inserindo socialmente a todos, onde cada um possa buscar sua satisfação pessoal. Porém há muito para evoluir até se chegar ao ideal.
O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação, conhecido como Funbed não atingiu todas as expectativas, porém já é um grande avanço em relação ao antigo Fundef, que dava prioridade apenas ao ensino fundamental, e deixava de lado a educação infantil e ensino médio.
Atualmente atende toda a educação básica, aumenta em até dez vezes o volume dos recursos anuais de instância federal. Tem como principal objetivo promover a redistribuição dos recursos vinculados à educação, complementando o dinheiro aplicado pela União e direciona as regiões nas quais o investimento por aluno seja inferior ao valor mínimo fixado para cada ano.
Conhecida como LDB 9394/96 a então Lei de Diretrizes e Bases da Educação assim como seu nome já repassa é a lei que dita e norteia a educação brasileira. A primeira Lei de Diretrizes e Bases foi criada em 1961. Em 1971, foi aprovada após ser revisada e renovada e passando ainda por uma terceira modificação foi sancionada em 1996, sendo que a mesma versão ainda é a vigente nos dias de hoje. 
Ressaltamos que a LDB 9394/96 não é uma lei muito detalhista, mas em seu contexto encontramos ganhos de extrema importância para a educação brasileira, tais como: a importância de que o Ensino fundamental passou a ser obrigatório e gratuito (art. 4) e que a educação infantil (creches e pré-escola) se torne então oficialmente a primeira etapa da educação básica.
Cada instituição ao iniciar seus trabalhos enquanto sistema de Ensino precisa projetar a educação que quer fornecer aos seus educandos, quais serão as metas e diretrizes que serão usadas para atingir a aprendizagem por parte dos mesmos. Digamos que esta parte inicial seja um desafio para a Gestão Escolar, mas, que mesmo se tratando de um grande desafio, precisa ser feita com toda dedicação e cuidado por todos os envolvidos na Gestão Escolar. Essa fase inicial deve ser registrada como um documento obrigatório para a prática escolar e fica denominado Projeto Político Pedagógico (PPP), Projeto por que reúne propostas que serão desenvolvidas a certo tempo, Político por ter a missão de desenvolver sujeitos ativos e conscientes para a sociedade e Pedagógico por se tratar de um espaço de ensino e aprendizagem.
Dentro do PPP vamos encontrar a Missão da Instituição e sua referida filosofia educacional, qual é a sua clientela (verificar sobre a região e local que a Instituição está inserida) os dados sobre aprendizagem incluem-se aqui diversas teorias e estudos a cerca da mesma, de extrema importância verificar qual é a relação da escola com as famílias e a participação dela no âmbito do ensino, quais são os recursos financeiros, físicos e estruturais a qual a escola dispõe, as Diretrizes pedagógicas que vamos seguir e utilizar e por fim planejar um Plano de ação para a Instituição.
Costumamos afirmar que o PPP é um guia para a instituição e também um caminho sem fim visto que, o mesmo deve ser revisado e passar por constantes modificações.
Cada órgão ou instituição precisa organizar um conjunto de normas e regras para um bom funcionamento e boa convivência dos que nela se encontram. No caso das Instituições de ensino isso não é diferente e para este caso temos o Regimento Interno, contendo direitos e deveres dos envolvidos e outras questões pertinentes, como organização administrativa, avaliações, punições entre outros. O Regimento Escolar é documento administrativo e normativo que em sua produção deve ser fundamentado na proposta pedagógica e também em princípios democráticos. É preciso verificar o que impõe a Secretaria de Estado da Educação e todos os Gestores Escolares devem participar de sua produção. 
O Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) foi criado em 1995, com o intuito de auxiliar financeiramente as escolas públicas da educação básica sejam elas das redes estaduais, municipais e do Distrito Federal ou então instituições particulares desde que sejam elas mantidas por entidades sem fins lucrativos. Esse auxílio financeiro pode ser usado, para melhorias na infraestrutura, aquisição de recursos pedagógicos e reforçar a autogestão melhorando os índices de ensino aprendizagem nas instituições. Os recursos são transferidos mediante um cálculo de acordo com o número de alunos extraído do Censo Escolar do ano anterior ao do repasse.
O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) oferece alimentação escolar e ações de educação alimentar e nutricional a estudantes de todas as etapas da educação básica pública. O governo federal repassa, a estados, municípios e escolas federais, valores financeiros de caráter suplementar efetuados em 10 parcelas mensais (de fevereiro a novembro) para a cobertura de 200 dias letivos, conforme o número de matriculados em cada rede de ensino.
O Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar (PNATE) consiste na transferência automática de recursos financeiros para custear despesas com manutenção, seguros, licenciamento, impostos e taxas, pneus, câmaras, serviços de mecânica em freio, suspensão, câmbio, motor, elétrica e funilaria, recuperação de assentos, combustível e lubrificantes do veículo ou, no que couber, da embarcação utilizada para o transporte de alunos da educação básica pública residentes em área rural. Serve, também, para o pagamento de serviços contratados junto a terceiros para o transporte escolar.
Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar Pública de Educação Infantil (Proinfância), instituído pela Resolução nº 6, de 24 de abril de 2007, é uma das ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) do Ministério da Educação, visando garantir o acesso de crianças a creches e escolas, bem como a melhoria da infraestrutura física da rede de Educação Infantil.
O Programa Nacional de Tecnologia Educacional (ProInfo) foi criado pelo Ministério da Educação, em 1997, para promover o uso da tecnologia como ferramenta de enriquecimento pedagógico no ensino público fundamental e médio. A partir de 12 de dezembro de 2007, mediante a criação do Decreto n° 6.300, foi reestruturado e passou a ter o objetivo de promover o uso pedagógico das tecnologias de informação e comunicação nas redes públicas de educação básica.
O programa Brasil Carinhoso é um programa atual voltado para as creches e com o objetivo principal de expandir as matrículas de crianças entre 0 e 48 meses, cujas famílias sejam beneficiárias do Programa Bolsa Família. É uma iniciativa do Governo Federal e as creches beneficiadas devem ser públicas ou então conveniadas que sejam pertencentes a instituições sem fins lucrativos. O cálculo é feito através de um senso do ano anterior de matriculas dessa faixa etária e repassado através de parcela única. O recurso recebido é para ser gasto com as crianças e de acordo com as necessidades de cada creche. Torna-se escolha do próprio município em quais creches deverá investir e como deverá investir respeitando a Resolução N°1/2014 do FNDE/MEC.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNs,assim como em sua nomenclatura percebemos que são parâmetros o que justifica que não são obrigatórios serem seguidos. Os PCN’s são orientações elaboradas pelo Governo Federal para nortear as equipes escolares na execução de seus trabalhos, tornando - o mais significativo no âmbito de ensino aprendizagem. Foram criados em 1996 e suas diretrizes são voltadas para uma suposta estruturação e reestruturação dos currículos escolares. 
Para a educação Infantil, chamamos como Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil – RCNEI, ele segue o mesmo esquema do PCN porém o PCN é dividido em disciplinas e o RCNEI trata do desenvolvimento e de questões do ensino e orientações para o profissional da Educação Infantil e do desenvolvimento integral da criança. Dividido em faixas etárias, períodos, com objetivos importantes e propostas de metodologias adequadas e contextualizadas. 
Os conteúdos trabalhos na educação infantil, baseiam -se no Currículo Básico da AMOP (Associação dos Municípios Lindeiros do Oeste do Paraná), porem somente aos que aderiram a esse recurso, muito rico, que auxilia a pratica pedagógica dos educadores. O mesmo é composto por eixos, o qual determina os seus conteúdos, buscando atingir objetivos, se pautando no crescimento pessoal e integral do sujeito, levando em consideração sua formação cognitiva, psicológica, social e cultural. Dividindo os temas serem trabalhados de acordo com cada faixa etária.
4 Desenvolvimento dos Programas nas Instituições de Educação Infantil do Município de Mercedes
	O Município de Mercedes conta com dois Centros Municipais de Educação Infantil - Passinhos do Saber e Cantinho Feliz. O Passinhos do Saber é uma entidade oriunda do Proinfância que atende crianças de 04 meses a 03 anos na modalidade creche e conta com turmas de Berçário e Maternal. 
	Já a Instituição Cantinho Feliz, atende a demanda escolar na faixa etária correspondente a 3 a 6 anos de idade, que frequentam as turmas de Maternal II, Pré I, Pré II e 1º Ano do Ensino Fundamental dos Anos Iniciais possui um laboratório de Informática graças ao Programa ProInfo. Os projetos políticos pedagógicos e regimento interno das Instituições acima se encontram atualizados e em consonância com a legislação vigente para a educação infantil.
	Segundo o Secretario de Educação do município o Senhor Gilson Backes, ambas as Instituições recebem os recursos do Fundeb e também o PDDE, entretanto este ultimo, ainda com parcelas em atraso; recebem valores do Programa Brasil Carinhoso, mas somente para alunos com família inscritas no Programa Bolsa Família que, nas Instituições citadas, se caracterizaram por um pequeno número de alunos, apenas três (3) alunos. 
	O PNAE também é outro programa que vem deixando a desejar, pois não atende por completamente a realidade das instituições aqui do município enviando um recurso equivalente a um percentual de apenas 40% (por cento) por refeição de cada criança, sendo então preciso complementar com recursos próprios do Município para que os alunos recebam uma merenda de qualidade, nesse quesito ainda ressaltamos que o poder executivo lançou um programa para atender os produtores do município intitulado de agricultura familiar recebendo produtos orgânicos para o preparo da merenda. 
	O município não recebe recursos do Programa PNATE, mas oferece transporte público escolar para os alunos da educação infantil. 
	Ainda de acordo com o secretário de educação, as politicas públicas na educação são muito importantes e contribuem para o bom andamento das instituições e para os avanços da Educação Infantil, porém ainda não atendem completamente e precisam ser auxiliados por recursos do Município para que tenha qualidade nos serviços prestados. 
Considerações Finais
	O objetivo deste artigo a partir da revisão bibliográfica e pesquisa de campo foram para se perceber como ocorrem as políticas públicas na educação infantil e como elas se desenvolvem nas instituições de Educação Infantil do Município de Mercedes.
	Constatamos que elas são de extrema importância, contudo ainda precisam ser aperfeiçoadas para que atendam de fato as Instituições e suas necessidades.
	Recomenda-se a leitura deste artigo, bem como o aprofundamento deste assunto, pois é de extrema relevância que os profissionais da educação infantil e demais educadores ou interessados nesta área tenham acesso a esse tema tão interessante e abrangente.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CONAE. O Plano Nacional de Educação, Diretrizes e Estratégias de Ação. Ministério da Educação. PDE, 2010.
Conselhos Escolares: Uma Estratégia de Gestão Democrática da Educação Publica. Brasília:MEC, 2004.
Feldman, R. Epistemological puzzles about disagreement. In: Hetherington, S. (Ed.). Epistemology futures. Oxford: Oxford University Press, 2006. p. 218.
LIBÂNEO, J. C.; OLIVEIRA, J. F. de; TOSCHI, M. S. Educação escolar: políticas, estrutura e organização. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2005. 408 p. (Docência em formação). ISBN 85-249- 0944-7.
LÜCK, H. et al. A escola participativa: o trabalho do gestor escolar. 3. ed. Petrópolis: Vozes, 2005. 159 p., il. ISBN 85-326-3121-5.
PARAMETROS CURRICULARES NACIONAIS. Disponível em http://portal.inep.gov.br/web/saeb/parametros-curriculares-nacionais. Acesso em: 30 Jul. 2017.
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PROGRAMA BRASIL CARINHOSO. Disponível em http://www.fnde.gov.br/programas/brasil-carinhoso. Acesso em: 31 Jul. 2017
PROGRAMA DINHEIRO DIRETO NA ESCOLA. Disponível em http://portal.mec.gov.br/financiamento/dinheiro-direto-na-escola. : 31 Jul. 2017.
PROGRAMA DINHEIRO DIRETO NA ESCOLA. Disponível em http://www.fnde.gov.br/programas/dinheiro-direto-escola/dinheiro-direto-escola-apresentacao. Acesso em: 31 Jul. 2017
PROGRAMA NACIONAL DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR. Disponível em http://www.fnde.gov.br/programas/alimentacao-escolar. Acesso em: : 31 Jul. 2017.
RUA, Maria das Graças, (1998). As políticas públicas e a juventude dos anos 90. In: ____. Jovens acontecendo na trilha das políticas públicas. 2 v. Brasília: CNPD, p. 731-752.
SOUZA, Celine. Políticas Públicas: uma revisão da literatura. Sociologias, Porto Alegre, ano 8, n. 16, jul/dez 2006, p. 20-45.
VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Projeto Político Pedagógico da Escola: uma construção possível. Campinas. Papirus, 1996.
VIEIRA, Sofia Lerche. Gestão, avaliação e sucesso escolar: recortes da trajetória cearense. Estudos avançados. V.21, n.60, São Paulo, 2007.
� Graduação em Pedagogia, Especialização em Gestão Pública, pela Faculdade de Educação São Luís de Jaboticabal - SP. E-mail: daithytais@hotmail.com. Orientadora: Prof.ª Esp. Ana Carolina Caruso Bertonha.

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