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Retículo Endoplasmático Presente em todas as células eucarióticas; A sua membrana constitui por volta da metade das membranas em uma célula animal; Forma um labirinto de tubos (10% do volume celular); Possui um papel central na síntese de lipídeos e proteínas. Retículo Endoplasmático A membrana do RE é o sítio de síntese de todas as proteínas transmembrana e lipídeos da maioria das organelas celulares; O RE captura proteínas que estão sendo sintetizadas no citoplasma Retículo Endoplasmático 2 tipos de proteínas são capturadas pelo RE: 1) Proteínas trans-membrana 2) proteínas solúveis As proteínas são direcionadas ao RE antes que sua síntese seja terminada nos ribossomos, formando o RE rugoso . Essas proteínas são direcionadas ao RE através de um peptídeo-sinal. Retículo Endoplasmático Liso Na maioria das células existe poucas regiões da membrana do RE sem ribossomos. O RE liso é abundante em algumas células especializadas. Nessas células o REL possui funções adicionais relacionadas ao metabolismo de lipídeos. Retículo Sarcoplasmático Liso Retículo Endoplasmático As regiões rugosas e lisas do RE podem ser separadas por centrifugação para estudo de suas funções. Microsssomos RER Retículo Endoplasmático Rugoso Retículo Endoplasmático Rugoso • Hipótese do sinal: Retículo Endoplasmático Como muitos ribossomos podem se ligar a uma mesma molécula de mRNA, podemos ter um poliribossomo ligado à membrana do RE. Retículo Endoplasmático O pepídeo-sinal foi primeiro identificado em proteínas importadas pelo RE. SRP- signal-recognition particle Síntese e transporte de proteínas para o RE PEPTÍDEO-SINAL O PEPTÍDEO-SINAL É REMOVIDO DAS PROTEÍNAS SOLÚVEIS APÓS A PASSAGEM PARA O LUMEN DO RE Programa SinalP 4.1 Server Caracterização de genes do AgMNPV 1 ATTTGGTCCACATTAGTGTACTTGCACGGC 31 GCCATGTAGGGCGTCTATAAAATCGGGGTCACGGCTTTTTATTGTACACACTGTTTTAAA 91 GAGCAGCAGCAATTGAACTGCATTTACGATGATTTTTATTTTACTAACAACGCTTTTAGC M I F I L L T T L L A - 151 AGTAAGCGGAGCAAAAACCGCAAATATTCTAGCGGTGTTACCCACGCCGGCTTATAGCCA V S G A K T A N I L A V L P T P A Y S H - HindIII | 211 TCACCTGGTGTATCAAGCGTACGTGCAAGCTTTGGCAGACAAATGCCACAACGTGACCGT H L V Y Q A Y V Q A L A D K C H N V T V - 271 GGTCAAGCCGCAACTTTTTGATTACGATGCGGCAAACAAACAACGCTGCGGTCGTATCGA V K P Q L F D Y D A A N K Q R C G R I E - R4 331 GCAGATCGACGCAGACATGTCTTCGCAGCAATACAAAAAACTGGTGGCAAGTTCGGGCAC Q I D A D M S S Q Q Y K K L V A S S G T - 1111 CGACGCTGTGGCAGCGTCTTTGGTGTTGCCTCGCAACGTAATTGCCCAAAAATGGTTTAA D A V A A S L V L P R N V I A Q K W F N - 1171 TCAACGCGGCGTCCTTAACCACCCAAACGTTGTGGCGTTTGTTACGCAGGGCGGCCTACA Q R G V L N H P N V V A F V T Q G G L Q - 1231 ATCCAGCGACGAAGCGTTACATGCGCGCGTGCCTATGGTGTGTTTGCCTATGATGGGTGA S S D E A L H A R V P M V C L P M M G D - 1291 TCAATTTCACCATTCTGCCAAACTGGAACAATTTGGAGTCGCACGCGCATTAAACACTGT Q F H H S A K L E Q F G V A R A L N T V - PstI | 1351 CACCGTTTCTGCAGCGCAACTCGCACTTGCAGTCGGCGACGTGATCGCCAACCGACTGGC T V S A A Q L A L A V G D V I A N R L A - 1411 GTATCAATTGCGCATGACTGATTTACTCAACGTTGTAGCCTTCGACGAAGCCACGCCTGC Y Q L R M T D L L N V V A F D E A T P A - 1471 TGATAAAGCTATCAAATTCACGGAACGCGTAATTCGATTCGGTCATGACATCACTCGGTC D K A I K F T E R V I R F G H D I T R S - 1561 GGCGTGTTCGCTGAAATCACCATCCGCCAACACAGATTATTCAGATTATTTTGTACGCTT A C S L K S P S A N T D Y S D Y F V R F - 1591 TCCATTGTAATGATTCATAATTACAGGATAAATTACCTAAATAAATACATGTAATACGCA P L * 1651 AACATTGGTTTTTTTTTGCCC 1671 Proteínas trans-membrana single-pass (passagem única)possuem um sinal de retenção interno que faz com que a proteína fique presa à membrana (a-hélice): peptídeo stop-transfer Proteínas single-pass com N-terminal dentro ou fora do RE Proteínas double-pass Combinações de sinais start e stop-transfer determinam a topologia de proteínas multi-pass Proteínas integrais Três maneiras em que a translocação de proteinas podem ser direcionadas através de translocadores estruturalmente similares. (A) translocador co- tradução. (B) translocador pós-traducional em células eucarióticas. (C)translocador pós-traducional em bactéria. A montagem e dobramento das proteínas ocorrem no lúmen do RE; Existe um sinal de retenção de 4 aas na região carboxi-terminal de proteínas residentes do RE; Exemplo de proteínas do RE: 1= Protein disulfide isomerase (PDI), que catalisa a oxidação do grupo sulfidril (SH) para formar ligações S-S; 2= Binding protein (Bip), que reconhece proteinas com dobramento incorreto e se ligam a subunidades de complexos proteícos ainda não formados ajudando na correta montagem das proteínas. Calreticulina (CRT)e calnexina (CNX) são membros de uma família de chaperonas do RE que funcionam assistindo o dobramento e montagem das subunidades da maioria das glicoproteínas N-ligadas que passam através do RE. Resposta a proteína não dobrada em levedura. A acumulação de proteínas erroneamente dobradas no lúmen do RE sinaliza a ativação da transcrição de genes de chaperonas que ajudam a célula a suportar a abundância dessas proteínas no RE. Glicosilação do tipo N-ligada A maioria das proteínas sintetizadas no RE são glicosiladas pela adição de um oligossacarídeo comum ao amino ácido Asn (N-ligado); Asn-X-Ser ou Asn-X-Thr, onde X = qualquer aas, exceto prolina. Enzima oligosacaril transferase Lipídio precursor da glicosilação N-ligada é o dolicol. Oligosacarídeos N-ligados são os mais comuns encontrados em glicoproteínas. Oligosacarídeos O-ligados (grupo OH da cadeia lateral de serina, treonina ou hidroxilisina ocorre no golgi. Algumas proteínas de membrana trocam a região C- terminal ligada à membrana pela ligação covalente a um ancorador glicosilfosfatidilinositol (GPI) após a entrada no RE. A maioria dos lipídios de membrana (fosfolipídios e colesterol) são sintetizados no RE. O fosfolipídio mais abundante é a fosfatidilcolina, também conhecida como LECITINA. Translocadores de fosfolipídeos (Flipases ou scramblase) transportam lipídeos de uma bicamada lipídica para outra. Proteínas de troca de fosfolipídios ajudam a transportar fosfolipídios do RE para as membranas da mitocôndria e peroxissomos. Proteínas que não adquirem uma correta configuração tridimensional são exportadas e degradadas em estruturas denominadas de proteassoma. Síntese de proteínas As proteínas constituem mais da metade do peso seco das células A síntese de proteínas ocorre nos ribossomos e é necessário o auxílio de várias classes de moléculas de RNA (mRNA, tRNA, rRNA). Síntese de RNA (transcrição) depende da enzima RNA polimerase. Em eucariotos existem 3 tipos: RNApol I = rRNA RNApol II = mRNA e snRNPs RNApol III = pequenos RNAs com funções catalíticas e estruturais e as moléculas de rRNA 5.8S e tRNAs RNA polimerases de procariotos e eucariotos Organização genômica na bactéria Escherichia coli Transcrição em procariotos PROMOTOR = região no DNA de ligação da RNApol que direciona a síntese de RNA. Organização genômica em eucariotos Transcrição em eucariotos Splicing Splicing Splicing Seqüências consenso nos importantes para transcrição em eucariotos Início da transcrição em eucariotos:A RNA polimerase não funciona sozinha Termino da transcrição em eucariotos: cauda poly-A Transporte de mRNA para o citoplasma CÓDIGO GENÉTICO 31 espécies de tRNAs são conhecidas Os aas metionina e triptofano possuem apenas 1 codon cada. Outros aas possuem mais de 1 codon. Os eventos da síntese de proteínas são catalizados nos ribossomos Os tRNAs agem como adaptadores que traduzem seqüências de nucleotídeos em seqüências de aminoácidos. tRNAs possuem entre 70 e 90 nt. São modificados após a transcrição (10% do nt são modificados); Os tRNAs se ligam aos aminoácidos através de uma ligação do tipo éster catalisada pela enzima aminoacil-tRNA- sintetase (20 tipos diferentes); O código genético é degenerado Os tRNAs (anticodon) se ligam ao mRNA (codon) através de 3 pontes de hidrogênio; Existem 64 possíveis seqüências de 3 nucleotídeos para os 4 nucleotídeos do RNA (4x4x4). 3 destas seqüências não codificam aminoácidos e são conhecidas como codons de parada (UAA, UGA, UAG). Isso deixa 61 codons para 20 aas. Ribossomos são complexos grandes de RNA e proteínas. Mais da metade do peso do ribossomo é de RNA. Possui 2 subunidades (pequena e grande); A subunidade pequena se liga ao mRNA e tRNA; A subunidade grande catalisa a ligação peptídica entre os aas Transcrição e processamento de RNA ribossômico Transcrição e processamento de RNA ribossômico O ribossomo possui 4 sítios de ligação para moléculas de RNA (1 para o mRNA e 3 para tRNAs); Proteínas no ribossomo de bactéria Ligação peptídica O início da tradução começa com a ligação da subunidade pequena do ribossomo (já com o amioaciltRNA da metionina) em uma região específica do no mRNA; O mRNA de eucariotos possui em sua região 5’ um “CAP” que é formado por uma 7-metilguanosina, importante para a ligação dos ribossomos. Além do CAP, o mRNA de eucariotos possui uma cauda de poli-adeninas por volta de 200 bases na extremidade 3’. O RNA eucarioto é, ainda, monicistrônico, ou seja, codifica apenas para uma proteína. O mRNA de bactérias não possui CAP, poli-A, e é policistrônico. O RNA de procariotos possui uma seq. chamada de Shine-Dalgarno para ligação do ribossomo. O processo de elongação da cadeia polipeptídica em um ribossomo pode ser descrito 3 passos: 1. O aminoacil-tRNA se liga ao sítio A ao lado do sítio P ocupado por um peptidil-tRNA; 2. O rRNA da subunidade grande catalisa a ligação peptídica entre os aas do aminoacil-tRNA e do peptidil-tRNA e os dois tRNAs vão para os sítios P e E; 3. O ribossomo desliza sobre o mRNA, fazendo com que o o sítio A fique liberado 3 bases à frente para uma nova ligação de um novo aminoacil-tRNA. O término da síntese de proteínas no ribossomo se dá quando o codon de parada (UAA, UAG e UGA) é alcançado pelo ribossomo (sítio A). Fatores de terminação se ligam ao sítio A e o complexo ribossomo /mRNA/proteína se dissocia. A ligação de vários ribossomos em uma molécula de mRNA gera poliribossomos Controle de qualidade na tradução Eucariotos procariotos Proteínas chaperonas ajudam na conformação final de proteínas Família hsp60. Chamada de hsp60 na mitocôndria, TCP-1 no citoplasma, de células de vertebrados e GroEL em bacterias. Proteassoma 20S core 19S Locais de atividade proteolítica Ubiquitina (A) A proteína ubiquitina possui 76 amino ácidos. (B) A região C- terminal da ubiquitina á ativada pela proteína enzima ativadora de ubiquitina E1. A ubiquitina ativada é transferida para cisteínas em moléculas de proteína E2. Essas proteínas E2 existem como complexos com uma outra família de proteínas denominadas de E3. (C) Adição de múltiplas cadeias de ubiquitinas em uma proteina alvo. Em uma célula de mamífero existem aproximadamente 300 complexos diferentes de E2-E3, sendo que cada um reconhece um sinal de degradação em uma proteína alvo pelo componente E3. As proteinas E2 são chamadas de enzimas conjugadoras de ubiquitina. As proteínas E3 têm sido chamadas tradicionalmente de ubiquitina ligases, mas é mais correto reservar esse nome para o complexo functional E2-E3. Agregados de proteínas que causam doenças humanas PrP PrP* PrP PrP* Filametno cross-beta (resistente à degradação proteolítica) encontrado em várias doenças neurológicas Modelo de conversão de uma PrP para PrP* Controle de qualidade
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