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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUIMICA CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA LABORATÓRIO DE CIRCUITOS ELÉTRICOS (6660-2) EXPERIMENTO 1 Tema: Circuito série-paralelo com fonte de tensão e corrente. Alunos: 1. Caio de Andrade Caetano – 98425 2. João Ramos de Camargo Neto – 98611 Universidade Estadual de Maringá Departamento de Engenharia de Engenharia Química Curso de Engenharia Elétrica 6660 – Laboratório de Circuitos Elétricos Turma 2 – Prof. Dr. Carlos Alexandre Ferri 1. Atividades Experimentais Com o objetivo de visualizar o conceito de associação de resistores combinados com fonte de corrente e tensão e de testar a validade da lei de Kirchhoff para corrente (LKC) e lei de Kirchhoff para tensão (LKT), foram desenhados três circuitos no simulador “OrCad – Capture CIS” e coletados alguns valores de diferença de potencial e de corrente elétrica para posteriormente compará-los com os valores dos mesmos pontos calculados através das duas leis de Kirchhoff. 2. Materiais e Métodos 2.1. Materiais - Software para simulação e projetos de circuitos eletrônicos “OrCad – Capture CIS”. 2.2. Métodos - Abrimos o “Capture CIS” do OrCad e desenhamos o circuito A: Relatório da Experiência 1 Laboratório de Circuitos Elétricos Nome 1: Caio de Andrade Caetano Nome 2: João Ramos de Camargo Neto Data: 26/03/2018 Figura 2.2.1: Circuito A. - Configuramos o simulador com os parâmetros necessários colocando-o na função transiente, rodamos a simulação e encontramos os valores de tensão nos pontos A, B, C D E e F através da ponteira de teste de tensão. - Apagamos o circuito A e desenhamos o circuito B: Figura 2.2.2: Circuito B. - Utilizando os mesmos parâmetros do Circuito A, rodamos a simulação e encontramos os valores de tensão nos pontos V1 e V2 e os valores de corrente de i1, i2, i3, i4 e i5 através de suas respectivas ponteiras de teste. - Apagamos o circuito B e desenhamos o circuito C: Figura 2.2.3: Circuito C. - Rodamos da simulação do Circuito C e encontramos os valores de tensão nos pontos v1 e v2 e das correntes i1 e i2 da mesma forma dos circuitos anteriores. - Encontramos os valores de tensão e corrente nos mesmos pontos para as três figuras utilizando as leis de Kirchhoff e comparamos os resultados. 3. Resultados 3.1 . Circuito A Usando o OrCad, desenhamos o circuito A da Figura 2.2.1, colocando o terra no ponto A e usamos a ferramenta de medir tensões como segue do esquema abaixo da própria plataforma do programa: Figura 3.1: Medição das tensões do circuito A no OrCad. O programa nos gerou o gráfico abaixo da tensão versus tempo para as medições de tensão nos pontos A (verde), B (vermelho), C (azul escuro), D (amarelo), E (azul claro), F (lilás), da Figura 3.1, que é mostrado a seguir: Figura 3.2: Resposta do OrCad as medições de tensão no circuito A. Os valores obtidos das tensões no circuito A foram: 𝑉𝐴 = 0𝑉 𝑉𝐵 = +18𝑉 𝑉𝐶 = −8𝑉 𝑉𝐷 = +4𝑉 𝑉𝐸 = +24𝑉 𝑉𝐹 = −18𝑉 Dividindo o circuito A em dois laços 𝐴𝐵𝐶𝐷𝐴 e 𝐵𝐶𝐹𝐸𝐵, fazemos LKT nos dois laços, e LKC no nó C obtemos o seguinte sistema: { −4 + 4𝑖1 − 33 + 7𝑖3 + 6𝑖1 = 0 5𝑖2 − 42 + 3𝑖2 − 7𝑖3 + 33 = 0 𝑖1 = 𝑖2 + 𝑖3 Resolvendo o sistema obtemos os seguintes valores para as correntes: 𝑖1 = 3𝐴; 𝑖2 = 2𝐴; 𝑖3 = 1𝐴 De posse dos valores das correntes, podemos saber as tensões no circuito: 𝑉𝐴 = 0𝑉 𝑉𝐵 = 6𝑖1 = 6 ∙ 3 = +18𝑉 𝑉𝑐 = −4𝑖1 + 4 = −4 ∙ 3 + 4 = −8𝑉 𝑉𝐷 = +4𝑉 𝑉𝐸 = +3𝑖2 + 𝑉𝐵 = 3 ∙ 2 + 18 = +24𝑉 𝑉𝐹 = −42 + 𝑉𝐸 = −42 + 24 = −18𝑉 3.2 . Circuito B Para o circuito B mostrado na Figura 2.2.2 montamos o esquema usando a plataforma do programa, primeiro medindo as tensões em 𝑉1 (verde) e 𝑉2 (vermelho): Figura 3.3: Medição das tensões V1 e V2 do circuito B. A medição nos gerou o gráfico a seguir: Figura 3.4: Resposta às medições das tensões V1 (verde) e V2 (vermelho) do circuito B. Logo em seguida, no mesmo circuito, fazemos a medição das correntes 𝑖1 (azul), 𝑖2 (amarelo), 𝑖3 (lilás), 𝑖4 (verde) e 𝑖5 (vermelho) como no esquema abaixo: Figura 3.5: Medição das correntes do circuito B. Que nos gerou o gráfico a seguir: Figura 3.6: Resposta às medições de corrente no circuito B. Os valores obtidos para tensão e corrente no circuito B foram: 𝑉1 = −6𝑉 𝑉2 = −42𝑉 𝑖1 = 3𝐴 𝑖2 = −3𝐴 𝑖3 = 6𝐴 𝑖4 = −6𝐴 𝑖5 = 12𝐴 Fazendo LKC nos nós 𝑉1 e 𝑉2 e LKT no laço ao meio, e sabendo que 𝑖1 = 3𝐴 e 𝑖5 = 12𝐴 obtemos o seguinte sistema: { 𝑖1 = 𝑖2 + 𝑖3 = 3 𝑖5 = 𝑖3 − 𝑖4 = 12 6𝑖3 + 7𝑖4 − 2𝑖2 = 0 Resolvendo o sistema, obtemos os mesmos valores e mesmo sentido para a corrente que o circuito simulado pelo OrCad. De posse destes valores, podemos calcular as tensões 𝑉1 e 𝑉2: 𝑉1 = 2𝑖2 = 2 ∙ (−3) = −6𝑉 𝑉2 = 7𝑖4 = 7 ∙ (−6) = −42𝑉 Os valores obtidos condizem com a simulação feita. 3.3 . Circuito C Desenhamos então o circuito C, da Figura 2.2.3, no OrCad para medirmos primeiro as tensões nos pontos 𝑣1 (verde) e 𝑣2 (vermelho) como na imagem a seguir: Figura 3.7: Medição das tensões V1 e V2 no circuito C. Que nos deu o gráfico abaixo como resposta: Figura 3.8: Resposta às medições das tensões v1 (verde) e v2 (vermelho) do circuito C. Logo a seguir, medimos também as correntes 𝑖1 (verde) e 𝑖2 (vermelho) no circuito C: Figura 3.9: Medição das correntes i1 e i2 do circuito C. Que nos deu a resposta a seguir: Figura 3.10: Resposta às medições das correntes i1 (verde) e i2 (vermelho) do circuito C. Como os valores obtidos não são números inteiros, aproximamos os valores obtidos: 𝑣1 = −7,34𝑉 𝑣2 = −5,33𝑉 𝑖1 = −3,67𝐴 𝑖2 = −1,35𝐴 Fazendo LKC nos nós 𝑣1e 𝑣2 e LKT no laço do meio, obtemos o sistema: { 𝑖3 + 𝑖4 = 2 − 𝑖1 𝑖3 + 𝑖4 = 7 + 𝑖2 −2𝑖1 − 2 + 4𝑖2 = 0 Resolvendo o sistema, obtemos os seguintes valores para as correntes: 𝑖1 = −11 3 𝐴 ≅ −3,67𝐴 𝑖2 = −4 3 𝐴 ≅ −1,33𝐴 Com esse valores, podemos obter as tensões em 𝑣1e 𝑣2: 𝑣1 = 2𝑖1 = 2 ∙ (−11 3⁄ ) ≅ −7,33𝑉 𝑣2 = 4𝑖2 = 4 ∙ (−4 3⁄ ) ≅ −5,33𝑉 4. Discussão Os dados encontrados através da simulação feita no OrCad condizem com a teoria de circuitos elétricos, os valores foram exatamente iguais aos encontrados usando as leis de Kirchhoff (LKC e LKT) em cada um dos circuitos. Um caso especial foi do circuito C, que o valor teve um pequeno erro, este devido ao fato de termos nos orientado pelo gráfico plotado nas figuras 3.8 e 3.10 e os valores obtidos não serem números inteiros, logo tivemos que aproximar o valor por uma interpolação simples. Quando resolvemos o mesmo circuito pelas leis de Kirchhoff, obtemos os mesmo sinais e valores bem próximos, com um desvio relativamente pequeno. 5. Referências [1] ALEXANDER, Charles K.; PARMA, Gustavo Guimarães, trad; SADIKU, Matthew. Fundamentos de circuitos elétricos. Porto Alegre: Bookman, 2003. [2] IRWIN, J. David; AGUIRRE, Luis Antônio, trad; AGUIRRE, Janete Furtado Ribeiro, trad. Análise de circuitos em engenharia. São Paulo: Pearson Education, 2000. [3] VAN VALKENBURG,M. E. Network analysis. 3.ed. Prentice Hall, 1974. [4] NILSSON, J. W.; RIEDEL, S. A. Circuitos elétricos. 6.ed. LTC, 2003. [5] DESOER, C A. Teoria básica de circuitos. Guanabara, 1979. [6] CLOSE, Charles. Circuitos lineares. 2.ed. LTC, 1975. 550p.
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