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Exercícios Unidade 1

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Prévia do material em texto

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUI 
CAMPUS UNIVERSITÁRIO PROFª CINOBELINA ELVAS 
Rodovia Municipal Bom Jesus – Viana, Km 01, Bairro Planalto Horizonte 
CEP 64.900-00, Bom Jesus - Piauí – Brasil, Fone (89) 3562-2535 
Curso:___________________________________________________________________________ 
Disciplina: _______________________________________________ Professor: Thiago Pereira 
Discente:_________________________________________________________________________ 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADES UNIDADE I 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bom Jesus – PI 
2017 
ATIVIDADE 1 
 
DESENHAR UMA CÉLULA VEGETAL, INDICAR TODOS OS SEUS COMPONENTES E 
DESCREVER A FUNÇÃO DE CADA UM DELES. 
 
 
ATIVIDADE 2 
 
PESQUISA E ELABORAÇÃO DE TEXTO SOBRE “PAREDE CELULAR” 
 
Neste texto deve ser abordado os seguintes itens: Conceito; composição; funções; origem; formação 
dos campos de pontação; camadas; formação das pontoações; tipos de pontoações; diferença entre a 
parede celular primária e a secundária. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE 3 
 
RESUMO DO TEXTO “ORGANIZAÇÃO INTERNA DO CORPO DO VEGETAL” 
 
CARMELLO-GUERREIRO, S. M.; APPEZZATO-DA-GLÓRIA, B. Organização interna do 
corpo do vegetal. In: APPEZZATO-DA-GLÓRIA, B.; CARMELLO-GUERREIRO, S. M. 
Anatomia Vegetal. 2. Ed. Viçosa: Ed. UFV, 2006. 
 
 
Organização Interna do Corpo Vegetal 
 
 
Sandra Maria Carmello-Guerreiro
1 
Beatriz Appezzato-da-Glória
2 
____________________________________________________________________________________________________ 
1 Departamento de Botânica, IB, UNICAMR Cx. Postal 6109. 13083-970 Campinas, SR 
2 Departamento de Ciências Biológicas, ESALQ/USR Cx. Postal 09. 13418-900 Piracicaba, SR 
 
 
A planta é uma entidade organizada, na qual o desenvolvimento segue um padrão definido, que 
lhe confere estrutura característica (Fig. 1.1). O desenvolvimento das plantas superiores inicia-se 
com a germinação das sementes, que contêm, no seu interior, o embrião (esporófito jovem) (Fig. 1.2 
– A a C). 
O embrião maduro consiste de um eixo axial (eixo hipocótilo-radicular), bipolar, provido de 
um ou mais cotilédones (Fig. 1.2 – C). A bipolaridade do eixo embrionário, ou seja, a presença de 
um pólo caulinar na sua extremidade superior e de um pólo radicular na extremidade inferior, está 
relacionada com uma das expressões da organização do corpo vegetal. 
Cada um dos pólos apresenta o respectivo meristema apical, radicular ou caulinar (Fig. 1.2 – 
C). Os meristemas são constituídos de células que se dividem repetidamente. O meristema caulinar 
situado entre os dois cotilédones (nas Dicotiledôneas) é formado por uma plúmula rudimentar ou 
diferenciada (Fig. 1.2 – C). O eixo situado abaixo dos cotilédones denomina-se hipocótilo. Na 
extremidade inferior do hipocótilo encontra-se a radícula. Em muitas plantas, a extremidade inferior 
do eixo consiste de um meristema apical recoberto por uma coifa. Quando a radícula não é distinta 
do embrião, o eixo embrionário abaixo dos cotilédones é denominado hipocótilo-radicular (Fig. 1.2 
– C . 
As primeiras fases do desenvolvimento até o estabelecimento da estrutura primária são 
ilustradas, utilizando como modelo a mamona (Ricinus communis) (Fig. 1.3). 
Durante a germinação da semente de mamona, o pólo radicular é o primeiro a ser ativado, 
levando à formação da raiz primária. O hipocótilo alonga-se elevando os cotilédones acima do solo 
(germinação epígea). Entre os cotilédones encontra-se a plúmula, que origina o epicótilo. O 
desenvolvimento da plântula prossegue por meio da atividade dos meristemas apical caulinar e 
radicular (Fig. 1.2 - C). 
O meristema apical do caule (Fig. 1.2 - C), cuja descrição será tratada com detalhe no Capítulo 
11, caracteriza-se por apresentar um promeristema contendo células meristemáticas iniciais e suas 
derivadas imediatas (que não se diferenciam) e uma porção inferior formada pela atividade dessas 
células, representada pêlos tecidos meristemáticos primários: protoderme, meristema fundamental e 
procâmbio. À medida que o crescimento prossegue, as regiões mais afastadas do promeristema 
tornam-se progressivamente mais diferenciadas, ou seja, a protoderme organiza a epiderme, o 
meristema fundamental forma os tecidos parenquimáticos, colenquimáticos e esclerenquimáticos e o 
procâmbio origina floema e xilema primários. Portanto, a atividade dos tecidos meristemáticos 
primários resulta na estrutura primária. 
A estrutura primária do caule (Fig. 1.3 - D) consiste na organização dos tecidos primários: 
epiderme, córtex e sistema vascular. Os primórdios foliares formados pela atividade da região 
periférica do meristema apical caulinar também apresentam os tecidos meristemáticos primários. A 
estrutura primária foliar (Fig. 1.3 - A) resulta do desenvolvimento desses primórdios foliares (ver 
Capítulo 12). 
 
No ápice radicular, a zona meristemática constitui um conjunto de células iniciais protegidas 
pela coifa. Segue-se a zona de alongamento celular composta pêlos tecidos meristemáticos primários: 
protoderme, meristema fundamental e procâmbio, que darão origem à epiderme, ao córtex e ao 
cilindro central, respectivamente, constituindo a estrutura primária característica da zona pilífera da 
raiz (Fig. 1.3 - C). 
Os meristemas apicais das raízes e caules produzem células cujas derivadas se diferenciam em 
novas partes desses órgãos. Esse tipo de crescimento é primário, ou seja, constitui a estrutura 
primária, conforme esquema a seguir. 
 
 
 
A maioria das espécies de monocotiledôneas e umas poucas dicotiledôneas herbáceas 
completam seu ciclo de vida apenas com o corpo primário. Porém, a maioria das dicotiledôneas e as 
gimnospermas apresentam crescimento adicional em espessura. O crescimento em espessura, no 
vegetal, é decorrente da atividade do câmbio, sendo denominado crescimento secundário. 
Geralmente, o crescimento secundário condiciona a formação de uma periderme às expensas do 
felogênio. Câmbio e felogênio são denominados meristemas laterais (ver esquema) em virtude de sua 
posição paralela à superfície do caule e da raiz. 
Uma vez que a estrutura primária dos órgãos vegetativos (raiz, caule e folha) é constituída 
basicamente dos mesmos tecidos primários, ela forma uma continuidade no sistema de revestimento, 
fundamental e de condução. Com base nesta continuidade topográfica, Sachs, já em 1875, estabeleceu 
os três sistemas de tecidos: dérmico, fundamental e vascular. 
No corpo vegetal, os vários sistemas de tecido distribuem-se, segundo padrões característicos, 
de acordo com o órgão considerado, o grupo vegetal, ou ambos. Basicamente, os padrões se 
assemelham no seguinte: o sistema vascular é envolvido pelo sistema fundamental e o sistema 
dérmico reveste a planta. As principais variações de padrão dependem da distribuição relativa do 
sistema vascular no sistema fundamental (Fig. 1.4). 
Entre os dois níveis, o do caule e o da raiz, há uma conexão ligando o sistema vascular cilíndrico 
desta e do hipocótilo. Acompanhando esta conexão de nível em nível, a começar, por exemplo, da 
raiz, a estrutura desta muda gradativamente em estrutura caulinar (Fig. 1.5). 
Outro aspecto da diferenciação do sistema vascular envolve a maturação dos elementos do 
xilema primário. Na raiz, os primeiros elementos traqueais diferenciados (protoxilema) ocorrem nas 
posições periféricas do cilindro vascular (Fig. 1.6 - A). A direção de maturação dos elementos 
traqueais é centrípeta e o xilema é denominado exarco. No caule, os primeiros elementos 
diferenciados do xilema estão mais distantes da periferia(Fig. 1.6 - C), e os elementos subseqüentes 
do xilema amadurecem em direção centrífuga, sendo o xilema denominado endarco. 
A região da plântula em que o sistema radicular e o caulinar estão ligados e os pormenores 
estruturais mudam de nível em relação às diferenças entre os dois sistemas é denominada região de 
transição vascular. (Fig. 1.6 - B). 
A mudança gradativa de caráter dos padrões histológicos dos níveis sucessivos parece indicar 
a ocorrência de gradientes de diferenciação, ou seja, que as influências graduais procedentes dos 
pólos radicular e caulinar sejam responsáveis pelo desenvolvimento desse determinado padrão. 
Diferentemente dos animais, as plantas apresentam crescimento aberto, resultante da presença 
de tecidos embrionários - os meristemas -, nos quais novas células são formadas, enquanto outras 
partes da planta atingem a maturidade. 
 
 
Leitura Complementar 
 
GOLA, G.; NEGRI, G.; CAPPELLETTI, C. 1951. Trattato di Botânica. Ed. Toninese. 
1199 p. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE 4 - ESTUDO DIRIGIDO 
TECIDOS VEGETAIS 
 
1. Os meristemas são tecidos que conservam a capacidade de divisão e multiplicação e divisão celular, sendo 
responsáveis pelo crescimento da planta. Sobre estes tecidos e sua ação, responda: 
a) Caracterize a estrutura das células meristemáticas. 
b) Conceitue crescimento primário e secundário, bem como os meristemas envolvidos nesses tipos de 
crescimento. 
 
2. A célula vegetal é semelhante à célula animal mas contém algumas peculiaridades como por exemplo a 
parede celular e os cloroplastos. Está dividida em: componentes protoplasmáticos e não protoplasmáticos. 
São estruturas presentes em uma célula vegetal, porém ausentes em uma bactéria: 
a) cloroplastos, mitocôndrias, núcleo e retículo endoplasmático. 
b) cloroplastos, mitocôndrias, núcleo e retículo endoplasmático. 
c) cloroplastos, complexo golgiense, mitocôndrias e ribossomos. 
d) Nenhuma das alternativas. 
 
3. Nas células vegetais são encontrados orgânulos citoplasmáticos exclusivos, os plastos, que apresentam 
estrutura e funções específicas. Em que diferem, quanto à função, leucoplastos e cromoplastos? 
 
4. Numa célula vegetal em diferenciação, observa-se que a parede secundária forma-se: 
a) externamente à parede primária, aumentando o lúmen celular, e deposita-se intensamente nas pontuações; 
b) externamente à parede primária, reduzindo o lúmen celular, e deposita-se intensamente nas pontuações; 
c) internamente à parede primária, reduzindo o lúmen celular, e não se deposita nas pontuações; 
d) internamente à parede primária, aumentando o lúmen celular, e deposita-se intensamente nas pontuações; 
e) em camadas alternantes com a parede primária, não afetando o lúmen celular nem as pontuações 
 
5. A parede celular diferencia as células vegetais dos animais. Entre suas propriedades incluem-se 
a) matriz de moléculas não celulósicas entrelaçadas, pectinas e hemicelulose. 
b) glicoproteínas, tais quais as ceras e os ribossomos. 
c) paredes secundárias, quando presentes, depositadas diretamente em contato com a lamela mediana. 
d) ausência de minerais. 
 
6. Faça uma tabela resumindo os tipos de tecidos primários das plantas, a estrutura de suas células (parede 
celular e protoplasto) e suas principais funções. 
 
7. A mandioca (aipim, macaxeira) corresponde ao órgão de uma planta onde se acumulam substâncias de 
reserva energética que têm sua origem: 
a) nas folhas, a partir da produção de hormônios vegetais 
b) nas folhas, a partir da fotossíntese. 
c) nas raízes, absorvidas diretamente do solo 
d) nas raízes, por relação simbiótica com bactérias 
e) no caule, a partir da quebra da glicose 
 
8. Um dos tecidos vegetais citados a seguir se encontra em maior proporção em órgãos que armazenam amido. 
Esse tecido é o: 
a) Parênquima d) Tecido meristemático 
b) Colênquima e) Floema 
c) Esclerênquima 
 
9. Os meristemas vegetais, quando examinados ao microscópio, apresentam abundância de: 
a) Substâncias de reserva d) Tecido vascular 
b) Tecido lignificado e) Elementos de meiose 
c) Elementos de mitose 
 
 
10. Nas células meristemáticas, é comum a observação de: 
a) Grandes vacúolos d) Núcleo pequeno e periférico 
b) Divisão meiótica e) Grande quantidade de organelas 
c) Figuras mitóticas 
 
11. Em relação aos meristemas secundários, é correto afirmar que: 
a) Promovem o crescimento em comprimento 
b) O câmbio é encontrado somente nas raízes 
c) O felogênio renova e aumenta as raízes das plantas 
d) O câmbio produz a cortiça 
e) Os mais importantes meristemas secundários são o câmbio e o felogênio 
 
12. “É um tecido vivo que se caracteriza por apresentar reforços de celulose na parede celular. Suas células 
podem ser dotadas de cloroplastos. Assim, pode, além de promover a sustentação da planta, realizar fotossíntese. 
Ocorre nos caules novos, nos pecíolos das folhas e ao longo das nervuras. Suas células situam-se geralmente 
logo abaixo da epiderme e são capazes de realizar divisões e crescimento”. A que tecido o texto se refere? 
 
13. O câmbio e o felogênio são duas formações vegetais constituídas por tecido: 
a) Meristemático de crescimento de crescimento em espessura 
b) Meristemático, de crescimento em comprimento, existente na raiz 
c) Diferenciado, de crescimento, existente no caule e raiz 
d) Diferenciado para condução, existente nas angiospermas 
e) Diferenciado para promover absorção de água, existente nas raízes 
 
14. Qual dos seguintes conjuntos de características é comum a todos os tecidos de sustentação dos vegetais? 
a) Células mortas, localização periférica e presença de lignina 
b) Células em atividade, localização interna e parede reforçada com substâncias diversas 
c) Células mortas ou em atividade, localização variada e parede reforçada com substâncias 
diversas 
d) Células alongadas, localização periférica e presença de lignina ou de celulose; 
e) Células alongadas, mortas, localização interna e parede reforçada com substâncias diversas 
 
15. Porque os meristemas apicais, como o meristema apical de raiz e o meristema apical do caule, são 
denominados Meristemas Primários, enquanto os meristemas laterais, como o Câmbio Vascular e o Felogênio 
são denominados de Meristemas Secundários? 
 
16. Faça um breve relato sobre a constituição e a importância do parênquima clorofiliano. 
 
17. Qual é a origem e a finalidade dos parênquimas? 
 
18. Muitas fibras do esclerênquima são usadas industrialmente como matéria-prima para a fabricação do 
cânhamo e do linho. 
a) Cite duas características do esclerênquima. 
b) Identifique a principal função desse tecido vegetal. 
 
19. As células vegetais jovens (meristemáticas) possuem inúmeras e pequenas bolsas membranosas que se 
fundem com o amadurecimento celular e em cujo interior encontra-se uma solução aquosa de proteínas, 
açúcares, íons inorgânicos, pigmentos hidrossolúveis e enzimas hidrolíticas. Essas estruturas são: 
a) Os vacúolos d) Os leucoplastos 
b) Os lisossomos e) O complexo de Golgi 
c) Os cloroplatos 
 
 
20. Diferencie Epiderme e Periderme. 
 
 
21. Parênquimas são tecidos vegetais que preenchem os espaços entre a epiderme e os tecidos condutores. Faça 
a associação CORRETA entre os tipos de parênquimas vegetais e a principal função que desempenham: 
a) Parênquima clorofiliano ( ) Reserva de água 
b) Parênquima medular ( ) Preenchimento 
c) Parênquima aquífero ( ) Reserva de ar 
d) Parênquima amilífero ( ) Fotossíntese 
e) Aerênquima ( ) Reserva de amido 
 
22. Com relação à Epiderme, marque V para as afirmativas verdadeiras, F para asfalsas e justifique as falsas. 
( ) As células epidérmicas, após a sua completa diferenciação perdem o protoplasto e morrem. 
( ) Uma característica marcante na epiderme é a presença de numerosos espaços intercelulares. 
( ) A parede das células epidérmicas apresenta uma camada de substâncias de natureza lipídica chamada 
cutina. 
( ) Dentre as funções da epiderme estão proteção contra choques mecânicos, condução de seiva orgânica 
e a invasão de agentes patogênicos. 
 
23. Discorra sobre as funções da cutícula. 
 
24. Os estômatos são estruturas localizadas na epiderme das plantas traqueófitas compostas por um conjunto 
de células. Sobre estas estruturas, fale sobre sua morfologia, suas funções e como estão distribuídos nos órgãos 
vegetais. 
 
25. A epiderme de alguns órgãos de diversas plantas apresentam apêndices chamados tricomas, os quais podem 
apresentar morfologia e funções diversas. Cite os principais tipos de tricomas e suas respectivas funções. 
 
26. A periderme pode ser conceituada como conjunto de tecidos das plantas vasculares, originados do 
felogênio, que substitui a epiderme, nas espécies que apresentam crescimento secundário. Discorra sobre a sua 
estrutura, desenvolvimento e função. 
 
27. Defina Ritidoma. 
 
28. Entre os componentes comuns da periderme de caules e raízes estão as lenticelas. Dê o conceito e fale sobre 
as funções das lenticelas. 
 
29. A periderme de do caule de algumas árvores tem importância econômica por apresentar propriedades que as 
transformam em matéria-prima para diversos fins. Explique como a periderme das referidas espécies podem ser 
exploradas economicamente. Cite exemplos. 
 
30. Defina xilema e floema falando sobre suas respectivas funções e origem. 
 
31. Que tipos de substâncias são transportadas pelo xilema e pelo floema? 
 
32. Descreva a formação das principais células condutoras do xilema e do floema a partir da célula precursora. 
 
33. Especifique a composição celular do xilema e do floema e diferencie cada tipo celular, especificando suas 
respectivas funções. 
 
34. Qual a ocorrência do xilema nas plantas? 
 
35. Defina placa de perfuração. 
 
36. Diferencie elemento de vaso e vaso. 
 
37. Diferencie xilema primário do xilema secundário. 
 
38. Discorra sobre os elementos crivados. 
 
39. O que são áreas crivadas? 
 
40. O que são células companheiras e quais as suas funções? 
 
41. Diferencie floema primário do floema secundário. 
 
42. Diferencie o sistema axial e radial do xilema. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE 5 
 
PESQUISA E ELABORAÇÃO DE TEXTO SOBRE DIFERENÇAS MONOCOTILEDÔNEAS E 
EUDICOTILEDÔNEAS 
 
 
ATIVIDADE 6 
 
PESQUISA E ELABORAÇÃO DE TEXTO SOBRE CRESCIMENTO PRIMÁRIO E 
SECUNDÁRIO 
 Neste texto devem ser abordados os seguintes itens: Conceito de crescimento primário e 
crescimento secundário; descrição do corpo primário da planta; descrição do corpo da planta após o 
crescimento secundário; em quais plantas ocorrem o crescimento primário e em quais ocorre o 
crescimento secundário. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE 7 
 ELABORAÇÃO DE UM GLOSSÁRIO 
 
A proposta desta atividade é que vocês construam um glossário com diversos termos relacionados à 
morfologia externa dos órgãos de Angiospermas. Um glossário nada mais é que um vocabulário dos 
termos técnicos de uma ciência, neste caso a Anatomia vegetal. Dessa forma, seguem abaixo os 
termos para que vocês adicionem suas respectivas definições. 
 
 Área crivada 
 Câmbio vascular 
 Campo primário de 
pontoação 
 Célula 
 Célula companheira 
 Célula Eucarionte 
 Célula Procarionte 
 Células crivadas 
 Células guarda 
 Celulose 
 Cloroplasto 
 Colênquima 
 Cripta estomática 
 Cromoplasto 
 Cutícula 
 Desdiferenciação 
 Diferenciação 
celular 
 Elementos crivados 
 Elementos de tubo 
crivado 
 Elementos de vaso 
 Elementos traqueais 
 Epiderme 
 Esclereídeos 
 Esclerênquima 
 Estômato 
 Felema 
 Feloderme 
 Felogênio 
 Fibras 
(esclerênquima) 
 Floema 
 Floema primário 
 Floema secundário 
 Hemicelulose 
 Idioblasto 
 Lamela média 
 Lenticela 
 Leucoplasto 
 Meristema 
 Meristema apical 
 Meristema 
fundamental 
 Meristema lateral 
 Metabólitos 
secundários 
 Parede celular 
 Parede celular 
primária 
 Parede celular 
secundária 
 Parênquima 
 Parênquima aquífero 
 Parênquima 
clorofiliano 
 Parênquima de 
preenchimento 
 Parênquima de 
reserva 
 Periderme 
 Placa crivada 
 Placa de perfuração 
 Plastídios 
 Pontoação 
 Pontoação areolada 
 Procâmbio 
 Proplastídeo 
 Protoderme 
 Protoplasto 
 Ritidoma 
 Súber 
 Suberina 
 Substâncias pécticas 
 Tecidos vasculares 
 Totipotência 
 Traqueídes 
 Tricoma 
 Tricoma glandular 
 Tricoma tector 
 Vacúolo 
 Xilema 
 Xilema primário 
 Xilema secundário 
 
ATIVIDADE 8 
 PREENCHIMENTO DA TABELA COM CARACTERÍSTICAS DOS DIFERENTES TECIDOS VEGETAIS 
 
 
CARACTERÍSTICAS 
 
 
PARÊNQUIMA 
 
COLÊNQUIMA 
 
ESCLERÊNQUIMA 
 
EPIDERME 
 
PERIDERME 
 
XILEMA 
 
FLOEMA 
 
Forma da célula 
 
 
 
Parede celular 
 
 
 
Citoplasma 
 
 
 
Núcleo 
 
 
 
Vacúolos 
 
 
 
Espaços Intercelulares 
 
 
Ocorrência 
 
 
 
Funções 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE 9 
 
ELABORAÇÃO DE UM RESUMO DO TEXTO “CÉLULAS E TECIDOS SECRETORES” 
 
Elaborar um resumo do texto abaixo: 
CASTRO, M. M.; MACHADO, S. R. Células e Tecidos Secretores. In: APPEZZATO-DA-
GLÓRIA, B.; CARMELLO-GUERREIRO, S. M. Anatomia Vegetal. 2. Ed. Viçosa: Ed. UFV, 
2006. 
 
 
Células e Tecidos Secretores 
 
 
Marília de Moraes Castro1 
Silvia Rodrigues Machado2 
 
3 Departamento de Botânica, IB, UNICAMP Cx. Postal 6109. 13083-970 Campinas, SP 
2 Departamento de Botânica, IB, UNESP Cx. Postal 510. 18618-000 Botucatu, SP 
 
 
Para os vegetais, a secreção compreende os complexos processos de formação (podendo incluir 
a síntese) e de isolamento de substâncias específicas em compartimentos do protoplasto da célula 
secretora e posterior liberação para espaços extracelulares no interior dos órgãos ou para a superfície 
externa do vegetal; processos de reabsorção de materiais secretados também já foram registrados para 
plantas. 
As células secretoras podem estar individualizadas constituindo os idioblastos (Figs. 7.1, 7.12, 
7.13, 7.16, 7.20, 7.22 e 7.27) ou ser encontradas compondo estruturas multicelulares - de formas 
variadas – tricomas (Figs. 7.6 a 7.8, 7.17, 7.23, 7. 24, 7.34 a 7.36 e 7.49 a 7.54), emergências (Figs. 
7.9 e 7.10), cavidades ou bolsas (Figs. 7.16, 7.20 a 7.22) e duetos ou canais (Figs. 7.17 a 7.19, 7.24 a 
7.26 e 7.42 a 7.48). De uma forma geral, todos esses tipos morfológicos são designados por estruturas 
secretoras ou glândulas (Figs. 7.1 a 7.54). Particularmente no caso das cavidades e dos duetos, as 
células secretoras liberam o material secretado em um espaço interno - o lume (L) (Figs. 7.16, 7.18, 
7.19, 7.22, 7.25, 7.26 e 7.42 a 7.48) - que é isodiamétrico nas cavidades e alongado em um único 
plano nos duetos; nestas estruturas, as células secretoras que delimitam o lume são designadas células 
epiteliais. 
O material secretado (exsudato)possui composição química variável e complexa, podendo ser 
citados como exemplo água, soluções salinas, néctar, mucilagem e, ou, goma, proteínas (incluindo 
enzimas proteolíticas), óleos, resinas, óleo-resinas, goma-resinas, látices etc. Neste conceito mais 
restrito de secreção, estão excluídas as substâncias que são armazenadas para posterior remobilização 
e utilização como fonte de energia no metabolismo primário (amido, corpos protéicos, óleos e ácidos 
graxos, por exemplo). Dificilmente se consegue traçar uma distinção rígida quanto à natureza do 
material secretado, porque as secreções são, de modo geral, complexas, sendo o exsudato constituído 
por numerosos compostos; apesar de haver mistura (como é o caso da goma-resina), há 
predominância de um composto ou grupo de compostos, o que sugere especificidade na atividade das 
células secretoras. Estas células podem secretar substâncias de natureza predominantemente 
hidrofílica, como, por exemplo, soluções salinas, néctar, mucilagem e, ou, goma; ou substâncias de 
natureza predominantemente lipofílica, como, por exemplo, terpenos, agliconas flavonoídicas, ceras 
etc. 
Há diferentes maneiras de o material secretado ser liberado do protoplasto da célula secretora. 
Quando o material é eliminado em decorrência da desintegração da célula, a secreção é holócrina e, 
quando o protoplasto desta célula permanece intacto, merócrina. Neste caso, o material a ser 
secretado pode atravessar a plasmalema - secreção écrina -por processo ativo ou pela presença de 
gradiente de concentração; vesículas podem ser formadas quando o material é envolto por membrana 
- secreção granulócrina - que se funde com a plasmalema ou é por ela envolta, sendo liberado da 
célula secretora por processo de exocitose. 
Quanto ao destino do exsudato, ele pode ser acumulado – secreção endotrópica -em espaços 
intercelulares ou ser liberado – secreção exotrópica - para fora do corpo do vegetal por mecanismos 
diversos, incluindo rompimento da cutícula, através de microporos presentes nesta, que permanece 
íntegra, ou, ainda, via estômatos modificados. 
Estruturalmente, a célula secretora pode ser genericamente caracterizada por: possuir paredes 
primárias delgadas, ter uma razão núcleo/citoplasma alta e apresentar citoplasma com aspecto 
variável - desde hialino até denso - e com numerosos vacúolos pequenos; estas particularidades 
evidenciam um protoplasto ativo, refletindo o dinamismo característico de uma célula diferenciada 
para secretar. Determinadas características ultra-estruturais já foram registradas para as células 
secretoras, como presença de protuberâncias da parede celular para o interior do lume da célula 
(projeções labirínticas), acompanhadas do equivalente aumento de superfície da membrana celular, 
favorecendo a translocação de materiais a curta distância; plasmodesmos em grande número 
permitindo o transporte de materiais via simplasto; mitocôndrias com cristas bem desenvolvidas em 
grande quantidade, garantindo o suprimento energético necessário para a realização dos processos 
metabólicos; e pequenas vesículas de origem diversa, mais numerosas na fase secretora de células 
que se caracterizam por processo de exocitose. 
As investigações efetuadas nas estruturas secretoras têm evidenciado que há correlação entre 
o tipo de material secretado e a ultra-estrutura da célula secretora, ressaltando a inter-relação estreita 
entre estrutura e função celular. Procedimentos metodológicos específicos devem ser empregados no 
preparo do material botânico em estudos desta natureza. De modo geral, as amostras são fixadas em 
glutaraldeído, pós -fixadas em tetróxido de ósmio e os cortes ultrafinos contrastados com acetato de 
uranila e citrato de chumbo. 
As células que secretam material de natureza predominantemente hidrofílica apresentam 
proliferação de retículo endoplasmático e de estruturas vesiculares (microvesículas), dictiossomos 
ativos e mitocôndrias em grande número na fase secretora. Como exemplo, menciona-se a epiderme 
secretora no epicótilo de Schizolobium parahyba (Figs. 7.28 a 7.33). As células epidérmicas são altas, 
dispostas em paliçada, e possuem núcleo esférico de posição central, citoplasma abundante e 
vacúolos situados preferencialmente em seu pólo distai (Figs. 7.28 e 7.29). No pólo proximal (Figs. 
7.30 a 7.32), o citoplasma destas células apresenta abundância em ribossomos e em mitocôndrias 
(Fig. 7.30), dictiossomos (Figs. 7.30 e 7.31), amiloplastos com inclusões osmiofílicas (Figs. 7.30 e 
7.32) e retículo endoplasmático liso proliferado (Figs. 7.32 e 7.33); plasmodesmos ramificados 
ocorrem em suas paredes anticlinais (Fig. 7.31). 
As células que secretam material de natureza predominantemente lipofílica apresentam retículo 
endoplasmático (liso tubular ou rugoso) bem desenvolvido e plastídios característicos (leucoplastos); 
outros compartimentos também são sugeridos como possíveis locais de biossíntese e de transporte de 
material lipofílico: mitocôndrias, dictiossomos, citoplasma fundamental e, até mesmo, a membrana 
nuclear. Como exemplo, mencionam-se as células secretoras das glândulas no pecíolo de 
Citharexylum myrianthum (Figs 7.34 a 7.41), as células epiteliais do canal secretor no caule de 
Lithraea molleoides (Figs. 7.42 a 7.48) e as células secretoras dos tricomas glandulares no gineceu 
de Zeyheria digitalis (Figs. 7.49 a 7.54). 
As folhas de Citharexylum myrianthum são recobertas, em ambas as faces, por tricomas tectores 
e glandulares (Figs. 7.34 a 7.36) e a glândula lipofílica (Fig. 7.37) situa-se na porção distai do pecíolo. 
Esta glândula é côncava, sendo circundada por bordo elevado (Fig. 7.37); em seção transversal, é 
possível distinguir morfologicamente três regiões: apical, intermediária e basal (Figs. 7.38 e 7.39). 
As células secretoras constituem a região apical e revestem a cavidade central; estas células são 
colunares (dispostas em paliçada), possuem citoplasma denso e o seu núcleo ocupa posição central 
(Figs. 7.38 e 7.39). Na fase secretora (Figs. 7.40 e 7.41), o seu citoplasma apresenta plastídios com 
inclusões fortemente osmiofílicas e mitocôndrias em grande número (Fig. 7.40); gotas de lipídio 
ocorrem livres no citoplasma ou são incorporadas aos vacúolos (Fig. 7.41). 
Em Lithraea molleoides, as células epiteliais liberam material osmiofílico para o lume do canal 
(Figs. 7.42 a 7.44, 7.47 e 7.48). Estas células encontram-se em diferentes estádios de atividade 
secretora; em um mesmo epitélio, células degeneradas são observadas ao lado de células íntegras em 
intensa atividade secretora (Figs. 7.43 e 7.44). O citoplasma destas células, na porção distai (Figs. 
7.45 a 7.48), apresenta retículo endoplasmático liso desenvolvido (Fig. 7.45), plastídios em grande 
número (Fig. 7.44) circundados por cisternas de retículo endoplasmático (alguns em processo de 
divisão, Fig. 7.45), dictiossomos hiperativos (Fig. 7.46), proliferação de vesículas e material 
osmiofílico no espaço periplasmático (Fig. 7.45 - seta), aderido à superfície da parede celular e livre 
no lume do canal (Figs. 7.47 e 7.48 - seta). 
Os tricomas glandulares do gineceu de Zeyheria digitalis têm uma célula basal, uma célula do 
pedúnculo e uma cabeça secretora constituída por camada única de oito células claviformes que 
possuem núcleo esférico, de posição central, citoplasma denso abundante e vacuoma pouco 
desenvolvido (Figs. 7.49 e 7.50). As substâncias secretadas por estas células são acumuladas no 
espaço subcuticular, onde se observa material eletrondenso entremeado com material floculado (Figs. 
7.49 e 7.51). O citoplasma das células secretoras apresenta retículo endoplasmático liso proliferado 
(Fig. 7.52), material floculado no vacúolo, um grande número de mitocôndrias (Fig. 7.50)e de 
plastídios modificados (com sistema de túbulos/vesículas e inclusões osmiofílicas), estes 
preferencialmente situados no pólo proximal da célula (Figs. 7.50 a 7.52). A célula do pedúnculo 
também participa do processo secretor (Figs. 7.53 e 7.54); ela possui núcleo ligeiramente lobado, 
citoplasma abundante e plastídios com inclusões osmiofílicas (Figs. 7.53 e 7.54). 
Vários tipos de classificação das estruturas secretoras foram propostos, levando-se em 
consideração a posição que as estruturas ocupam no corpo do vegetal (Esau, 1965, 1977; Cutter, 
1978), a natureza química da substância secretada (Lüttge, 1971) ou, ainda, o trabalho celular 
envolvido no processo secretor (Fahn, 1979). Fahn subdivide as estruturas secretoras em dois grupos 
principais: 
• Estruturas que secretam substâncias não ou pouco modificadas, que são supridas direta ou 
indiretamente pelo sistema vascular: hidatódios, glândulas de sal e nectários. 
• Tecidos secretores que sintetizam as substâncias secretadas: tecidos secretores de mucilagem, 
glândulas de plantas carnívoras, células de mirosina, tecidos secretores de substâncias lipofílicas 
e laticíferos. 
Alguns destes tipos de estruturas secretoras serão considerados a seguir. 
 
Hidatódios 
Estruturas encontradas nas ornamentações (dentes, crenas etc.) das margens das folhas que 
secretam, por processo ativo (gutação), um líquido de composição variável desde água pura até 
soluções diluídas de solutos orgânicos e inorgânicos na forma de íons (NH4
+, K+, Mg2+, Ca2+, PO4
3-
, Cl-, NO3
- ). A gutação ocorre em condições especiais, quando a capacidade de campo máxima e a 
umidade relativa elevada. A fonte do exsudato é proveniente do xilema, representado por traqueídes 
terminais dos feixes vasculares. Os hidatódios (Figs. 7.1 e 7.27) são caracterizados pela presença de: 
bainha do feixe aberta; elementos de condução exclusivamente xilemáticos; epitema – um 
parênquima cujas células possuem paredes finas, com ou sem projeções labirínticas, geralmente 
destituídas de cloroplastídios - e poros aquíferos semelhantes a estômatos modificados com câmaras 
aquíferas. As traqueídes terminais liberam a solução nos proeminentes espaços intercelulares do 
epitema; neste sítio ocorre captação seletiva de íons quando estiverem presentes as células com 
paredes labirínticas (células de transferência), possibilitando a nutrição mineral das folhas. O 
exsudato liberado para fora da planta através de poros aquíferos (Figs. 7.1 e 7.27 - seta). Exemplo: 
hidatódios encontrados na face superior das folhas de Crassula sp. (Figs. 7.1 e 7.27). 
 
 
Nectários 
Estruturas secretoras de néctar são geralmente encontradas em várias partes do corpo 
vegetativo e reprodutivo das plantas. Os componentes principais do néctar são sacarose, glicose e 
frutose; outros mono (galactose), di (maltose e melobiose) e trissacarídeos (rafinose) também podem 
ser encontrados, além de íons minerais, fosfates, aminoácidos, proteínas, vitaminas, mucilagem, 
lipídios, ácidos orgânicos e alguns tipos de enzimas (sacarase-transglicosidase, transfrutosidase-
oxidase e tirosinase). A fonte do material a ser secretado é proveniente do floema e do xilema. O 
néctar não é mera liberação da seiva floemática, porque esta se transforma em pré-néctar e este em 
néctar por ação enzimática. 
Em alguns casos, o tecido nectarífero não difere dos tecidos adjacentes e apenas o néctar é 
detectado (nectários não-estruturados). Quando anatomicamente diferenciados, os nectários são 
caracterizados pela presença de elementos de condução floemáticos e xilemáticos (Figs. 7.2, IA e 
7.5), tecido nectarífero parenquimático (Figs. 7.2 a 7.5) e tecido nectarífero epidérmico (Figs. 7.4 e 
7.5). A epiderme nectarífera é constituída por células de formato retangular ou em paliçada (Figs. 
7.4 e 7.5), sem tricomas (Figs. 7.2 a 7.5) ou com tricomas uni ou multicelulares. Abaixo da epiderme 
nectarífera, o parênquima especializado - nectarífero - é constituído por células pequenas, de paredes 
finas e protoplasto denso (Figs. 7.2 a 7.5). As terminações vasculares liberam as seivas floemática e 
xilemática no parênquima nectarífero; a seiva floemática é translocada através do parênquima 
nectarífero, célula a célula, via simplasto e modificada de pré-néctar a néctar no protoplasto das 
células nectaríferas. O néctar pode ser liberado de diferentes maneiras: diretamente das células 
nectaríferas para o exterior por meio de estômatos modificados (Fig. 7.3 – seta); por exocitose, do 
protoplasto das células nectaríferas para o espaço periplasmático, atravessando a parede celular, 
sendo acumulado temporariamente no espaço subcuticular e liberado para o exterior; por 
microporos; ou por rompimento da cutícula. Estudos auto-radiográficos revelaram que as células 
nectaríferas são capazes de reabsorver o néctar não coletado pêlos visitantes. 
Quanto à posição, o nectário é classificado em extrafloral (NEF) e floral (NF). Os NEFs são 
encontrados no caule; nas folhas (pecíolo, estipulas e lâmina foliar), inclusive as cotiledonares; no 
pedicelo de flores e frutos; no eixo das inflorescências; e nas brácteas e bractéolas, isto é, nas partes 
vegetativas e reprodutivas das plantas, excetuando-se a flor. Um exemplo é o NEF do ciátio de 
Euphorbia milii (Figs. 7.4 e 7.5). Os NFs estão restritos à flor: nas partes externas e internas do cálice 
e da corola; no anel ou disco entre os estames e a base do ovário, como em Coffea arábica (Fig. 7.2) 
e Forsteronia velloziana (Fig. 7.3); nos septos do ovário etc. 
Quanto à função, o nectário classifica-se em nupcial (MN) e extranupcial (NEN). No caso dos 
NNs, o néctar é um recurso procurado por determinados agentes polinizadores e, no caso dos NENs, 
por insetos, especialmente formigas agressivas que "protegem" a planta contra a ação de herbívoros 
predadores, estabelecendo uma relação mutualística planta - inseto. Não há, necessariamente, 
correlação entre a posição ocupada pêlos nectários e a função por eles exercida. Em Acacia 
terminalis, por exemplo, os nectários são extraflorais e nupciais, pois eles estão presentes no pecíolo 
das folhas e são visitados por pássaros, que efetivamente polinizam as flores ao coletarem o néctar. 
O papel atribuído aos NENs não pode ser generalizado; no caso de algumas espécies xerofíticas que 
ocorrem em regiões desérticas, como Ferocactus acanthodes, as formigas coletam o néctar no 
período do ano em que ele é mais diluído, parecendo indicar que o recurso que está sendo procurado 
é a água contida no néctar e não os açúcares. Considerando em especial as plantas carnívoras, 
espécies de Dionaea e de Nepenthes possuem nectários como dispositivo de atração de insetos, que 
ficam aprisionados em suas folhas ao coletarem o néctar, e são utilizados por estas plantas como 
fonte de fosfato e nitrogênio. 
 
Hidropótios 
Tricomas encontrados nas superfícies submersas das folhas de mono e dicotiledôneas 
aquáticas de água-doce. Estão envolvidos no transporte de água e sais, sendo capazes de reter mais 
íons minerais (de duas até três vezes) que as demais células da epiderme. Como exemplo, menciona-
se o hidropótio de espécies de Nymphaea, constituído por quatro células: do pé, em forma de taça, 
lenticular e do capuz (Fig. 7.6). 
 
Glândulas de Sal 
Tricomas presentes em folhas de plantas que ocupam ambiente salino. Tais estruturas evitam 
um nível nocivo de acúmulo de íons minerais nos tecidos de algumas espécies de halófitas, como 
em espécies de Laguncularia (Figs. 7.7 e 7.8), que se desenvolvem em mangue, secretando o excesso 
de sal na forma de soluções salinas. A fonte do material a ser secretado é a corrente transpiratória; 
os íons são conduzidos das células do mesofilo até as células basais dos tricomaspor meio de 
plasmodesmos e, destas até as secretoras, via simplasto. 
Soluções contendo sais minerais na forma de íons (Na+, K+, Mg2+, Ca2+, Cl-, SO2-, NO3
-, PO3-
, HCO 3
-) e de carbonatos (CaCO3 , MgCO3) podem ser secretadas por dois tipos distintos de 
tricomas: as células secretoras morrem em decorrência dos níveis elevados de íons em seu vacúolo, 
como nas espécies de Atriplex (glândula holócrina), ou permanecem vivas em decorrência dos íons 
serem liberados do protoplasto da célula secretora por microvesículas (processo de exocitose) e da 
cutícula para o exterior via microporos, como em espécies de Spartina e de Avicennia. 
 
Estruturas Que Secretam Mucilagem e, ou Goma 
Mucilagem e, ou, goma são polímeros complexos de polissacarídeos ácidos ou neutros de 
elevado peso molecular; não se distingue com exatidão mucilagem de goma, sendo a mucilagem 
mais fluida e a goma mais viscosa. 
As estruturas envolvidas na secreção de mucilagem e, ou, goma são idioblastos, cavidades, 
duetos, superfícies epidérmicas (Fig. 7.11), parênquima, tricomas e emergências (Figs. 7.9 e 7.10). 
Tais estruturas estão presentes em diversos órgãos de espécies pertencentes às famílias Apocynaceae 
(Figs. 7.10 e 7.11), Asclepiadaceae, Bombacaceae, Cactaceae, Clusiaceae, Fabaceae, Malvaceae, 
Rubiaceae (Fig. 7.9), Rutaceae, Sterculiaceae e Tiliaceae. As células epidérmicas da cabeça do 
estilete de Prestonia coalita secretam mucilagem, que reveste a superfície interna das anteras (Fig. 
7.11), impedindo a ocorrência de autopolinização. As células epidérmicas do tegumento de certas 
sementes têm papel na sua dispersão e germinação, evitando o seu dessecamento e propiciando o 
estabelecimento do esporofito. O parênquima que produz mucilagem ocorre nas plantas suculentas, 
tendo papel relevante no armazenamento de água. Um dos mecanismos de captura das plantas 
carnívoras é caracterizado pela presença de tricomas que secretam mucilagem na superfície das 
folhas, imobilizando a presa e facilitando a sua captura. Tricomas e emergências são comumente 
encontrados nos ápices vegetativos e florais; ambos secretam uma substância pegajosa (uma mistura 
de mucilagem e terpenos) que lubrifica as gemas, impedindo o seu dessecamento; estas estruturas 
são designadas genericamente como coléteres. Quando os primórdios expandem, os tricomas secam 
e caem, sendo, portanto, caducos; entretanto, as emergências são persistentes, permanecendo nos 
órgãos em que foram formadas, sejam eles vegetativos ou reprodutivos (Figs. 7.9 e 7.10). Coléteres 
persistentes são comumente observados em representantes das famílias Apocynaceae, como nas 
sépalas de Forsteronia velloziana (Fig. 7.10), Asclepiadaceae, Ericaceae e Rubiaceae, como nas 
brácteas florais de Coffea arabica (Fig. 7.9). 
 
Glândulas Digestivas 
Alguns tipos de estruturas secretoras, como nectários e tricomas secretores de mucilagem, 
podem ser encontrados nas folhas das plantas carnívoras, mas as que garantem a caracterização desta 
síndrome são as glândulas digestivas. As enzimas digestivas são produzidas por tricomas glandulares 
em Dionaea, Drosophyllum, Pinguicula e Nepenthes e por emergências vascularizadas em Drosera. 
Dentre as enzimas já detectadas as esterases, fosfatases ácidas e proteases predominam sobre as 
peroxidases, amilases, lipases e invertases. Através da presença de dispositivos de atração, as presas 
são capturadas, ativa ou passivamente, e digeridas graças à presença de enzimas produzidas pelas 
glândulas digestivas. Estudos auto- radiográficos revelaram que as células secretoras das glândulas 
digestivas reabsorvem e reintegram os produtos do material digerido ao metabolismo da planta, 
garantindo o suprimento de fosfato e nitrogênio. 
 
Tricomas Urticantes 
Tricomas presentes em espécies pertencentes a Euphorbiaceae, Hydrophyllaceae, Loasaceae e 
Urticaceae, que produzem uma secreção que causa reação alérgica, a qual varia de irritação suave 
até morte, dependendo das espécies envolvidas e das circunstâncias em que se deu o contato entre a 
planta e o animal. Constituem, pois, elementos de defesa das plantas que os possuem. 
Além de reação alérgica, os extratos bruto e dialisado da secreção de espécies de Urtica 
provocam dor, tendo sido neles detectadas histamina, acetilcolina e 5-hidroxi-triptamina. O tricoma 
consiste de uma única célula vesiculosa na base e gradualmente afilada em direção ao ápice, cuja 
região intermediária entre a base e o ápice lembra um tubo capilar fino. Quando este tricoma é tocado, 
o ápice rompe-se ao longo de uma linha predeterminada e o líquido que está sob pressão no interior 
do tricoma é introduzido no corpo do animal. 
 
Estruturas Que Secretam Compostos Fenólicos 
Os compostos fenólicos formam uma classe de compostos do metabolismo secundário que 
possui um grupo hidroxila ligado diretamente a um carbono de um anel benzênico. Os compostos 
fenólicos em plantas constituem um grupo quimicamente heterogêneo, sendo alguns solúveis 
somente em solventes orgânicos e outros, em água, como os glicosídios e os ácidos carbônicos, além 
de haver polímeros insolúveis. 
As estruturas envolvidas na secreção de compostos fenólicos são idioblastos (Figs. 7.1, 7.12, 
7.13, 7.16, 7.20 a 7.22 e 7.27) e células epiteliais que delimitam cavidades ou duetos que secretam 
material heterogêneo de natureza mista, como as observadas nas cavidades de folhas de Eucalyptus 
sp. (Figs. 7.16 e 7.20 a 7.22) e nos duetos do caule de Lithraea molleoides (Figs. 7.42 a 7.48). Os 
idioblastos taníferos estão presentes em diversos órgãos de espécies pertencentes a Crassulaceae, 
como nas folhas de Crassula sp. (Figs. 7.1 e 7.27), Cyperaceae, como no caule de Cyperus sp. (Figs. 
7.12 e 7.13), Ericaceae, Fabaceae e Myrtaceae, como nas folhas de Eucalyptus sp. (Figs. 7.16 e 7.20 
a 7.22). A presença de compostos fenólicos em órgãos totalmente diferenciados é relacionada com 
os mecanismos de interação entre plantas e animais, agindo como dissuasivo alimentar e reduzindo 
a herbivoria. Nos casos em que as plantas estão sob estresse hídrico, os compostos fenólicos 
acumulados nos vacúolos garantem a manutenção do arcabouço celular e da integridade dos tecidos. 
 
Estruturas Que Secretam Material Lipofílico 
As substâncias lipofílicas incluem terpenos, ácidos graxos livres, agliconas flavonóidicas e 
ceras. Os óleos essenciais são constituídos por terpenos de baixo peso molecular e as resinas, por 
uma mistura de terpenos de baixo e alto peso molecular. Além de ácidos graxos livres, agliconas 
flavonóidicas e ceras, outras substâncias são encontradas como mucilagem e, ou, goma, compostos 
fenólicos, proteínas, aminoácidos etc. As estruturas presentes em espécies de gimnospermas, 
representadas por duetos secretores nas Pinaceae, secretam material essencialmente resinífero. 
Considerando as angiospermas, o material secretado pode ser observado na forma de óleos essenciais 
voláteis, óleo-resinas ou secreções heterogêneas constituídas por goma-resinas, como nas folhas de 
Baccharís dracunculifolia (Figs. 7.17 a 7.19 e 7.23 a 7.26), por mistura de óleos essenciais e 
compostos fenólicos, como nas folhas de Eucalyptus sp. (Figs. 7.16 e 7.20 a 7.22), ou, ainda, por 
mistura de goma-resina e compostos fenólicos, como no caule e nas folhas de Lithraea molleoides 
(Figs. 7.42 a 7.48). 
As estruturas envolvidas na secreção de material lipofílico, incluindo as secreções 
heterogêneas, são os idioblastos, cavidades, duetos, superfícies epidérmicas, tricomas e 
emergências. Estas estruturas estão presentes em diversos órgãos de espécies pertencentes a 
Anacardiaceae, Asteraceae (Figs. 7.17 a 7.19 e 7.23 a 7.26), Clusiaceae, Fabaceae, Lamiaceae, 
Lauraceae, Myrsinaceae, Myrtaceae (Figs. 7.16, 7.20 e 7.21),Rubiaceae, Rutaceae, Simaroubaceae 
e Sterculiaceae. Os óleos voláteis podem atrair os agentes polinizadores, como no caso dos 
osmóforos, que conferem fragrância às flores; às vezes, também, repelem os insetos por ação 
inseticida e dissuasiva alimentar, reduzindo a herbivoria. As resinas podem bloquear ferimentos, 
tendo papel relevante na defesa contra patógenos, e, assim como os óleos voláteis, afastam os 
insetos, reduzindo a herbivoria. 
 
Laticíferos 
O látex é uma suspensão ou emulsão de pequenas partículas (óleos, resinas, ceras e borracha) 
dispersas num líquido que contém mucilagem, carboidratos, ácidos orgânicos, íons minerais e 
enzimas proteolíticas, podendo, ainda, ser encontrados açúcares e vitaminas. A composição química 
do látex varia nas espécies em que ocorre; a presença de certos materiais encontrados especificamente 
em certas plantas (açúcares em Asteraceae, grãos de amido em Euphorbia (Figs. 7.14 e 7.15), taninos 
em Musa, alcalóides em Papauer somniferum e papaína em Carica papaya) indica que o látex é o 
próprio citoplasma da célula laticífera. Tais células são limitadas por paredes celulósicas que podem 
estar impregnadas por suberina ou calose, substâncias que selam o sistema e impedem a comunicação 
com células subjacentes. 
As estruturas envolvidas na produção de látex são os laticíferos, duetos laticíferos (em espécies 
de Mammillaria) e células parenquimáticas (em espécies de Parthenium e Solidago). Em termos 
estruturais, os laticíferos agrupam-se em duas categorias: não-articulados e articulados. Os laticíferos 
não-articulados são formados por células isoladas que têm crescimento indeterminado, 
diferenciando-se em estruturas tubulares que apresentam crescimento intrusivo; neste caso, os 
laticíferos podem ser ramificados ou não. Os laticíferos articulados são formados por fileiras de 
células, que se dispõem em série, podendo suas paredes terminais permanecer íntegras (articulados 
não-anastomosados) ou serem parcial ou totalmente destruídas (articulados anastomosados). 
Os laticíferos estão presentes em diversos órgãos de espécies pertencentes a Anacardiaceae, 
Apocynaceae, Araceae, Asclepiadaceae, Asteraceae, Butomaceae, Cactaceae, Clusiaceae, 
Euphorbiaceae, como os observados no caule de Euphorbia miln (Figs. 7.14 e 7.15), Fabaceae, 
Liliaceae, Moraceae, Musaceae, Papaveraceae e Urticaceae. O látex pode bloquear ferimentos, tendo 
papel relevante na defesa contra microrganismos e reduzindo a herbivoria. 
 
 
Diversidade das Estruturas Secretoras em Angiospermas 
Uma das características mais marcantes das angiospermas quanto às estruturas secretoras é a 
diversidade dos tipos que portam e da composição química do exsudato que produzem. Mencionam-
se, a seguir, tipos de estruturas secretoras que exemplificam a diversidade evidenciada para as 
angiospermas: 
• Um mesmo tipo de estrutura secretora, encontrado em um mesmo órgão, libera diferentes exsudatos 
em diferentes espécies. Exemplo: tricomas glandulares em folhas que secretam água diluída em 
espécies de Nymphaea (Fig. 7.6), sal em Laguncularia (Figs. 7.7 e 7.8) e goma-resina em Baccharis 
dracunculifolia (Figs. 7.17, 7.23 e 7.24). 
• Um mesmo tipo de estrutura secretora, encontrado em diferentes órgãos de uma mesma espécie, 
produz exsudatos diferentes. Exemplo: Mangifera indica apresenta duetos resiníferos no caule e 
duetos que secretam material heterogéneo (mistura de resina, mucilagem e proteína) nos frutos. 
• Diferentes tipos de estruturas secretoras, encontrados em um mesmo órgão de uma mesma espécie, 
produzem exsudato semelhante. Exemplo: duetos e tricomas glandulares de folhas de Baccharis 
dracunculifolia (Figs. 7.17, 7.23 e 7.24), que secretam goma-resina. 
• Um mesmo tipo de estrutura secretora, encontrado em diferentes órgãos de diferentes espécies, 
libera exsudato semelhante. Exemplo: nectários florais de Coffea arábica (Fig. 7.2); nectários 
extraflorais do ciátio de Euphorbia mili; (Figs. 7.4 e 7.5); coléteres que produzem mucilagem nas 
brácteas florais de Coffea arábica (Fig. 7.9) e nas sépalas de Forsteronia uelloziana (Fig. 7.10); e 
idioblastos taníferos em caule de espécies de Cyperus (Figs. 7.12 e 7.13) e em folhas de espécies 
de Crassula (Fig. 7.27). 
 
Leitura Complementar 
BENTLEY, B.; ELIAS, T. S. The biology of nectaries. New York: Columbia Universíty Press, 1983. 
CUTTER, E.G. Plant anatomy. Part I. Cells and tissues. 2. ed. London: Edward Arnold, 1978. 
ESAU, K. Plant anatomy. 2. ed. New York: John Wiley & Sons, 1965. 
ESAU, K. Anatomy of seed plants. 2. ed. New York: John Wiley & Sons, 1977. 550 p. 
FAHN, A. Secretory tissues in plants. London: Academic Press, 1979. 
FAHN, A. Secretory tissues in vascular plants. New Phytologist., v. 108, p. 229-257, 1988. 
JUNIPER, B. E.; ROB1NS, R.J.; JOEL, D.M. The carnivorous plants. London: Academic Press, 
1989. 
LÜTTGE, U. Structure and function of plant glands. Annual Review Plant Physiology, v. 22, p. 23-
44, 1971. 
METCALFE, C.R.; CHALK, L. Anatomy of the dicotyledons. Systematic anatomy of leaf and 
stem, with a brief history of the subject. 2. ed. Oxford: Clarendon Press, 1979. v. 1. 
METCALFE, C.R.; CHALK, L. Anatomy of the dicotyledons. Wood structure and conclusion 
of the general introduction. 2. ed. Oxford: Clarendon Press, 1983. v. 2. 
RODRIGUEZ, E.; HEALEY, RL.; MEHTA, I. Biology and chemistry of plant trichomes. New 
York: Plenum Press, 1984. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUI 
CAMPUS UNIVERSITÁRIO PROFª CINOBELINA ELVAS 
Rodovia Municipal Bom Jesus – Viana, Km 01, Bairro Planalto Horizonte 
CEP 64.900-00, Bom Jesus - Piauí – Brasil, Fone (89) 3562-2535 
 
 
Curso:___________________________________________________________________________ 
Disciplina: __________________________________________ Professor: Thiago Pereira 
Discente:________________________________________________________________________ 
 
AULA PRÁTICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estrutura obervada: ________________________________________ Aumento:_______________ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estrutura obervada: ________________________________________ Aumento:_______________ 
 
 
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Curso:___________________________________________________________________________ 
Disciplina: __________________________________________ Professor: Thiago Pereira 
Discente:________________________________________________________________________ 
 
RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA 
 
1. Objetivo 
 
 
 
 
 
 
2. Material e Métodos 
 
2.1.Material 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.2. Métodos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. Conclusão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
=OBS= Os resultados do relatório são os desenhos/fotografias que vocês irão fazer das estruturas 
observadas nas aulas práticas.

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