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Resumo livro didático Modelos de Gestão

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1.1 Administração e atuação do gestor – processos gerenciais, 
habilidades e papéis de gerente. 
Objetivo – a disciplina tem por apresentar a atuação do Gestor na 
organizacional por meio de processos gerenciais e pela utilização de 
tecnologias e ferramentas de gestão, na condição de principal agente de 
mudança de atualização na forma para se conduzir os negócios na busca de 
resultados organizacionais. 
Saiba – Evolução da Administração. 
Administração Científica de Taylor, a organização é comparada com uma 
máquina, que segue um projeto pré-definido; o salário é importante, mas não é 
fundamental para a satisfação dos funcionários; a organização é vista de forma 
fechada, desvinculada de seu mercado; a qualificação do funcionário passa a ser 
supérflua em consequência da divisão de tarefas que são executadas de maneira 
repetitiva e monótona e finalmente, a administração científica, faz uso da exploração 
dos funcionários em prol dos interesses particulares das empresas. 
As 05 (cinco) funções precípuas da gerência administrativa como: 
planejar, comandar, organizar, controlar e coordenar, o já conhecido e 
exaustivamente estudado nas escolas de administração – PCOCC – são os 
fundamentos da Teoria Clássica defendida por Fayol. Esta Teoria considera: a 
obsessão pelo comando, a empresa como sistema fechado e a manipulação dos 
trabalhadores, que, semelhante à Administração Científica, desenvolvia princípios que 
buscavam explorar os trabalhadores. 
Resumo livro didático - MODELOS DE GESTÃO – Prof.ª Indiara Beltrame Brancher 
Resumo das unidades e suas respectivas seções 
 
 
 
Traçando-se um paralelo entre a Administração Científica e 
a Administração Clássica, conclui-se que enquanto Taylor estudava a empresa 
privilegiando as tarefas de produção, Fayol a estudava privilegiando as tarefas da 
organização. A ênfase dada pelo primeiro era sobre a adoção de métodos racionais 
e padronizados e máxima divisão de tarefas, enquanto o segundo enfatizava 
a estrutura formal de empresa e a adoção de princípios administrativos pelos 
altos escalões. 
Na história da evolução da Administração não se pode esquecer a 
valiosa contribuição de Elton George Mayo, o criador da Teoria das Relações 
Humanas, desenvolvida a partir de 1940, nos Estados Unidos e mais recentemente, 
com novas ideias, com o nome de Teoria do Comportamento Organizacional. Ela 
foi, basicamente, o movimento de reação e de oposição à Teoria Clássica da 
Administração, com ênfase centrada nas pessoas. Teve como origem: a necessidade 
de humanizar e democratizar a administração, o desenvolvimento das chamadas 
ciências humanas (psicologia e sociologia), as ideias da filosofia pragmática de John 
Dewey e da Psicologia Dinâmica de Kurt Lewin e as conclusões do Experimento de 
Hawthorne, já bastante estudado e discutido nas escolas de administração. Em 1932, 
quando a experiência foi suspensa, estavam delineados os princípios básicos da 
Escola de Relações Humanas, tais como: o nível de produção como resultante da 
integração social, o comportamento social do empregado, a formação de grupos 
informais, as relações interpessoais, a importância do conteúdo do cargo e a ênfase 
nos aspectos emocionais. 
ASSIMILE 
POCCC é uma sigla utilizada em administração que representa as cinco 
funções do administrador definidas por Jules Henri Fayol: 
- Planejar - Atividade de estabelecer, metas, objetivos e resultados para o 
futuro. Envolve prever, decidir antecipadamente, elaborar alternativas e definir 
métodos de trabalho para que se alcancem os resultados esperados. 
- Organizar - Definir como utilizar os recursos e a estruturar a organização, 
elaborando seu organograma, de forma que possa alcançar seus objetivos. 
- Controlar - Acompanhar as atividades de forma a verificar se os planos estão 
sendo executados adequadamente. 
- Coordenar - Estabelecer prioridades e a sequência das atividades. 
- Comandar - Dirigir e Liderar pessoas. 
 
Habilidades e os papeis da gerência 
 Habilidades Gerenciais Segundo Katz 
Segundo este estudioso, haveria três habilidades necessárias para os gestores 
serem bons administradores, e seriam mais ou menos necessárias conforme a 
 
 
 
posição do gerente na estrutura organizacional: 
 
Habilidades Conceituais: A capacidade de o administrador analisar e 
interpretar situações abstratas e complexas e compreender como as partes 
influenciam o todo. É mais necessárias no nível estratégico, e se refere a capacidade 
de ler o ambiente, traçar caminhos, simular cenários mentais... Portanto é uma 
habilidade grande importância para formulação e escolha do planejamento estratégico. 
Habilidades Humanas: Ter competência nos relacionamentos, saber se 
comunicar. É uma competência importante em todos os níveis. (Conforme demonstra 
a figura acima) 
Habilidades Técnicas: Ter habilidade técnica é saber fazer o produto ou 
serviço, o colaborador da ponta tem que ter muita habilidade técnica, e o seu gestor, 
também deve conhecer bem o serviço, porém, à medida que sobe na hierarquia ela se 
torna menos necessária. 
 
 
 10 Papéis do Administrador Segundo Mintzberg 
Há três aspectos básicos no trabalho de um administrador: 
 Decisões; 
 Relações humanas; 
 Processamento de informações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vocabulário 
 Feedback – O significado de feedback é utilizado em teorias da 
Administração de Empresas, quando é dado um parecer sobre uma 
pessoa ou grupo de pessoas na realização de um trabalho com o intuito 
de avaliar o seu desempenho. É uma ação que revela os pontos 
positivos e negativos do trabalho executado tendo em vista a melhoria 
do mesmo. 
 Input – informações que chegam a um sistema. É uma expressão da 
língua inglesa que significa entrada. O termo é muito utilizado na área 
da Tecnologia da Informação (TI), como também em diversas outras 
áreas da atividade humana, como eletricidade, hidráulica etc. 
ASSIMILE 
Robbins, DeCenzo e Wolter (2014) comentam que toda empresa, 
independentemente de seu tamanho ou segmento em que atua, tem três 
características comuns: 
I. Um propósito ou objetivo a perseguir; 
II. É composta por pessoas que concretizam os objetivos empresariais; 
III. Desenvolve uma estrutura organizacional sistemática que define as 
funções, limites e responsabilidades das pessoas, dentre elas, as dos 
gestores. 
 
1.2 Tomada de Decisão e mudanças organizacional 
 
Robbins, DeCenzo e Wolter (2104) definem a problemática como discrepância 
entre o estado atual e o desejado das coisas e apresentam as etapas de tomada de 
decisão: 
a. Identificar o problema 
b. Coletar informações relevantes 
c. Desenvolver alternativas 
d. Avaliar cada alternativa 
e. Selecionar a melhor alternativa 
f. Implementar a decisão 
g. Acompanhar e avaliar 
 
 
Robbins, DeCenzo e Wolter (2104) apresentam os quatro estilos de tomada de 
decisão. O modo pelo qual os gestores tomam decisão difere em duas dimensões: 
modo de pensar (lógico-racional ou intuitivo-criativo) e tolerância e ambiguidade 
(redução da ambiguidade ou muitas ideias simultâneas) 
 
 
 
 
 
Robbins, DeCenzo e Wolter: Mudança é uma alteração de ambiente, estrutura 
ou pessoas de uma organização. (...) Gerir a mudança é parte integrante do trabalho 
de todos os gestores, sendo o gestor o principal agente da mudança organizacional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Processo de Mudança 
 
Onde falamos que: 
1) Descongelamento – ruptura do padrão atual, em que velhas ideias e práticas 
são derretidas e desaprendidas para serem substituídas por novas a serem 
aprendidas;2) Mudança – exercício e aprendizagem dessas ideias e práticas para descobrir e 
adotar novas atitudes, valores e comportamentos; 
3) Recongelamento – incorporação dessas ideias e práticas aprendidas em que o 
novo padrão de comportamento cria uma nova norma. 
 
ASSIMILE 
VILELA, 2009, p.359 – O sistema de gerenciamento de riscos relacionados ao 
trabalho age, (...) paradigma do erro humano, que busca melhorar ao confiabilidade 
dos sistemas de produção, (...)sem levar conta o contexto e as causas desses erros. É 
necessário que os gestores busquem a construção de paradigma voltado para a 
segurança organizacional, renovando processos e programas de prevenção de 
acidentes, para que seja possível resgatar o viés humano e sustentável do trabalho. 
 
 
 
 
 
 
Vocabulário 
Stakeholders – pessoa ou grupo que possui participação, investimento ou 
ações e com interesse em uma empresa ou negócio. 
Top-down – abordagem de cima pra baixo. 
 
1.3 Tendências em modelos de gestão – sociedade e pessoas 
 
ASSIMILE 
A experiência de Hawthorne e Mayo demonstra que: 
Sendo assim, a experiência desenvolvida por Mayo apontou uma visão mais 
ampla da organização, identificando problemas relativos à insatisfação e aos conflitos 
humanos no trabalho (KWASNICKA, 1989). Para Park, Bonis e Abud (1997). 
A experiência de Hawthorne evidenciou que "o incentivo salarial era o fator 
menos importante na determinação dos rendimentos e que a aceitação social era 
considerada o fator mais importante" (KWASNICKA, 1989). 
A experiência detectou claramente a presença de três elementos: o trabalho 
em equipe, liderança e motivação. 
O trabalho em equipe desenvolveu-se e aprimorou-se por meio do 
conhecimento de que o trabalhador, como ser social, interagia dentro da organização 
em grupos informais. Tais grupos apresentavam-se de maneira tão forte que 
interferiam e regiam diretamente no trabalho em equipe (KWASNICKA, 1989). 
Segundo Abreu (2007, p. 12), com o trabalho em equipe "é possível atingir níveis de 
crescimento muito acima das metas, utilizando o incentivo e a comunicação 
adequada". 
Conclusões da Experiência de Hawthorne – A experiência foi coordenada 
por Elton Mayo e colaboradores, e estenderam-se à fadiga, acidentes no trabalho, 
rotatividade do pessoal (turnover) e ao efeito das condições de trabalho sobre a 
produtividade do pessoal. 
 
Nível de Produção é Resultante da Integração Social 
O nível de produção não é determinado pela capacidade física ou fisiológica do 
empregado (como afirmava a Teoria Clássica), mas por normas sociais e expectativas 
grupais. É a capacidade social do trabalhador que determina o seu nível de 
competência e eficiência e não sua capacidade de executar movimentos eficientes 
dentro do tempo estabelecido. Quanto maior a integração social do grupo, maior a 
disposição para trabalhar. 
 
 
 
 
Comportamento Social dos Empregados 
Os trabalhadores não agem ou reagem isoladamente como indivíduos, mas 
como membros de grupos. Portanto, a administração não pode tratar os empregados 
um a um, mas sim como membros de grupos e sujeitos às influências sociais desses 
grupos. A Teoria das Relações Humanas contrapõe o comportamento social do 
empregado ao comportamento do tipo máquina, proposto pela Teoria Clássica. 
Recompensas e Sanções Sociais 
Os precursores da Administração Científica, baseados no conceito de homo 
economicus, pelo qual o homem é motivado e incentivado por estímulos salariais, 
elaboravam planos de incentivo salarial, para elevar a eficiência e baixar os custos 
operacionais. Para a Teoria das Relações Humanas, a motivação econômica é 
secundária na determinação do rendimento do trabalhador. Para ela, as pessoas são 
motivadas pela necessidade de reconhecimento, de aprovação social e participação 
nas atividades dos grupos sociais nos quais convivem. Surgindo o conceito de homem 
social. 
Grupos Informais 
Enquanto os clássicos se preocupavam com aspectos formais da organização 
como autoridade, responsabilidade, especialização, estudos de tempos e movimentos, 
princípios gerais de Administração, departamentalização etc., os autores humanistas 
se concentravam nos aspectos informais da organização como grupos informais, 
comportamento social dos empregados, crenças, atitude e expectativa, motivação etc. 
A empresa passou a ser visualizada como uma organização social composta de 
grupos sociais informais. Esses definem suas regras de comportamento, formas de 
recompensas ou sanções sociais, objetivos, escala de valores sociais, crenças e 
expectativas que cada participante vai assimilando e integrando em suas atitudes e 
comportamento. 
Relações Humanas 
As relações humanas são as ações e atitudes desenvolvidas a partir dos 
contatos entre pessoas e grupos. Cada pessoa possui uma personalidade própria e 
diferenciada que influi no comportamento e atitudes das outras com quem mantém 
contato. A compreensão das relações humanas permite ao administrador melhores 
resultados de seus subordinados e a criação de uma atmosfera na qual cada pessoa é 
encorajada a exprimir-se de forma livre e sadia. 
Importância do Conteúdo do Cargo 
A especialização não é a maneira mais eficiente de divisão de trabalho. 
Trabalhos simples e repetitivos tornam-se monótonos e maçantes afetando 
negativamente a atitude do trabalhador e reduzindo a sua satisfação e eficiência. 
 
 
 
 
 
 
Ênfase nos Aspectos Emocionais 
Os elementos emocionais não planejados e irracionais do comportamento 
humano merecem atenção especial da Teoria das Relações Humanas. Daí a 
denominação de sociólogos da organização aos autores humanistas. 
Críticas ao Experimento 
Recentemente a Experiência de Hawthorne tem sido revista e criticada no seu 
aspecto metodológico. Em 1998 um artigo[6] do New York Times apontou que 
somente cinco funcionárias participaram da experiência e duas foram substituídas. 
Além disto, dois economistas da Universidade de Chicago, Steven Levitt e John List, 
refizeram uma análise usando econometria e não encontraram ligação entre a 
produtividade e a luminosidade. 
1- Ingenuidade e romantismo. 
2- Paternalismo tutorial. 
3- Negação do conflito de interesses que é parte das relações de trabalho. 
4- Investigações voltadas pra a organização, excluindo a influência do 
ambiente. 
5- Exaltação do empirismo, a observação e o mero descobrimento dos fatos. 
Gestão da Diversidade – ``Existe evidência forte de que ocorre uma 
discriminação racial e étnica intensa e persistente nos processos de contratação de 
funcionários em muitas organizações. (WILLIAMS, 2016, P.241) `` - Williams destaca 
que a diversidade pode ocorrer em dois níveis: 
i. Superficial – em que diferenças do tipo sexo, raça-etnicidade e 
deficiência física que são observáveis; 
ii. Profundo – em que as diferenças como personalidade e atitudes que 
são comunicadas por meio de comportamentos verbais e não verbais 
percebidas somente pela interação continuam com outras pessoas, 
entendida como uma interação social pela qual todos atuam juntos para 
realizar o trabalho e cumprir os objetivos organizacionais propostos 
pelos gestores. 
Gestão de talentos – para Freitag (2012, p.11) – o mercado atual reflete uma 
ambiente global, complexo, altamente competitivo e volátil para as organizações. 
Assim, as empresas devem investir em atrair, desenvolver e reter os melhores 
profissionais, ou seja, os talentos. 
O gestor tem várias opções de tecnologias de gestão para este fim, dentre as 
principais: gestão baseada em recursos humanos; gestão do capital intelectual, cujas 
premissas valorizam o capital humano e envolvem a retenção dos funcionáriostalentosos; gestão do conhecimento, que defende os meios e plataformas para 
transformar os conhecimentos das pessoas em conhecimento organizacional. 
ENTENDA AS GERAÇÕES 
a) Tradicionalista – geração que nasceu entre os anos de 1922 e 1943 e 
que começaram a trabalhar entre 1930 e 1950. Primam pela ética no 
trabalho, o trabalho árduo e a fidelidade à empresa. 
b) Boomer – nascidos entre 1940 e 1960, também conhecidos como Baby 
Boomers, nascidos pós guerra. Valorizam a vida e não a conformidade, 
pela herança de valores do hippies e da resistência a Guerra do Vietnã, 
costumam buscar o reconhecimento e respeito no trabalho. 
c) Geração X – os nascidos entre 1960 e 1980, experimentaram a quebra 
dos paradigmas sociais importantes, como quantidade de filhos de pais 
solteiros – focam no equilíbrio da vida profissional. 
d) Geração Milênio ou geração Y – nascidos entre 1980 e o início do 
século XX – acreditam que o local de trabalho é para ganhar dinheiro, 
expressar e socializar, valorizando a consciência global e a realização 
de metas. 
Assim sendo a geração a milênio a mais comum, Baldwin, Bommer e Rubin 
(2008) orientam que: 
i. Seja você líder, integro e leal, pois precisam de modelos pra seguir; 
ii. Proponha desafios pelos quais eles possam aprender para 
desenvolverem e crescerem; 
iii. Permita que o grupo de trabalho desses colaboradores haja um grupo 
de amigos; 
iv. Propicie um ambiente alegre e divertido; 
v. Ouça, respeite e considere ideias; 
vi. Seja flexível para mantê-los, pois não se prendem a empregos, mas sim 
a oportunidades. 
1.4 Tendências em modelos de gestão – algumas linhas atuais 
 
I. Lean Manufacturing – produção enxuta: tem como objetivo agilizar e 
flexibilizar as demandas das fabricas junto ao mercado sem 
desperdício e agilidade – nessa linha usa-se duas ferramentas – 5S – 
SEIRI, SEILTON, SEISO, SEIKETSU e SHITSUKE; Ciclo de PDCA – 
planejar – fazer – checar – agir. Essa linha se apoia nos pilares da 
qualidade e produtividade. 
 
 
 
II. Lean Innovation Management – pautado nas linhas atuais de gestão 
com premissas básicas de qualidade, baixo custo, sem desperdício e 
envolvimento das pessoas, mas com agilidade. 
 
 
ASSIMILE 
Ambas linhas são vistas como uma nova maneira de pensar para mudar a 
forma como as empresas desenvolvem suas iniciativas inovadoras, criando um 
processo rápido de testagem e aprendizado. 
Todavia o modelo Lean Innovation Management demanda a utilização de 
ferramentas enxutas e o estimulo do envolvimento de todos da organização na 
melhoria continua e, principalmente, nas inovações de sucesso. 
III. Strategically Thinking Skills – define estratégia organizacional como a 
mobilização de todos os recursos no âmbito global da organização, 
visando a atingir objetivos situados em longo prazo. A estratégia se 
inicia com a definição de missão e objetivos organizacionais, para 
orientar a atuação dos gestores de todos os níveis. E esta acontece 
nos três níveis da estrutura organizacional, sendo concebida no nível 
institucional, nível intermediário e operacional. A partir desse modelo 
nasce a administração por objetivos – APO – que visa motivar o 
desempenho de todos os envolvidos no processo, por meio da 
participação ativa e da realimentação das informações (feedback) e é 
amplamente utilizada hoje. 
Assim, o modelo strategically thinking parte das premissas de estratégias 
organizacional em um sentido amplo, o que requer estudos em múltiplos níveis de 
analise para superar a ideia do pensamento linear e para compreender a estratégia 
mais profundamente. 
Conduzir a organização como um todo e com foco no negócio e nos 
seus resultados, privilegiar objetivos organizacionais com uma visão e 
ação estratégica, construir equipes de elevado desempenho, tocar os 
processos organizacionais em sintonia mutua para obter efeitos 
sinergéticos, criar, agregar, entregar e capturar valor para a 
organização, assumir responsabilidade no sentido de garantir 
sustentabilidade financeira, social, ambiental para a organização, 
mudar e inovar sempre – (CHIAVENATO, 2014, p.588-589). 
 
 
 
 
 
Figura 1 – Mapa da estratégia – Chiavenato, complementa que a atuação do gestor fica maior e deve 
ser continuamente ampliada. Onde deve-se diferenciar metas alcançáveis mais rapidamente e para 
tanto é necessário pensar Macro´. 
IV. Gestão Transparente – surgiu no contexto em que as empresas 
dependem da ampla participação das pessoas na organização para 
garantir seu sucesso e sua sobrevivência. Em conjunto a gestão 
transparente vem a tecnologia Open-book Management – OBM ou 
gestão do livro aberto, considerada uma metodologia de fácil aplicação 
e capaz de retornar resultados notáveis, porque facilita o envolvimento 
das pessoas para assumirem responsabilidades solidarias com a 
empresa pelo sucesso organizacional. 
Para praticar a gestão transparente por meio do OBM, os gestores devem atuar 
visando: 
 Focar as pessoas; 
 Diagnosticar os pontos fortes e fracos da organização, as oportunidades 
e ameaças; 
 Fixar as ações nos objetivos do negócio, com clareza de seus fatores 
críticos de sucesso, corrigindo rapidamente qualquer desvio; 
 Evitar analises precipitadas do que está correto ou errado; 
 Comunicar os objetivos organizacionais expressa e claramente, com a 
linguagem compreensível; 
 
 
 
 Promover quebra de paradigmas e a ampliação da visão ao implantar 
as mudanças necessárias; 
 Delegar autoridade e responsabilidade com realidade e confiança, para 
que as pessoas se envolvam no processo de tomada de decisão. 
 Criar canais para discussão de questões que devem ser compartilhadas 
e resolvidas; 
 Criar canais para as pessoas manifestarem sugestões e recompensar 
as boas ideias; 
 Transformar as pessoas participantes em proprietárias do negócios, 
pelo capital intelectual; 
 Definir recompensas associadas ao atingimento de metas. 
 
2.1 Planejamento e atuação do gestor 
 
Os processos gerenciais representam o meio pelo qual os gestores atuam nas 
organizações. Os principais processos gerenciais são: 
i. Planejamento 
ii. Organização 
iii. Coordenação 
iv. Controle 
Processo conhecido POCC. 
ROBBINS, DECENZO; WOLTER, 2014, p.5 – toda organização é formada por um 
proposito que normalmente é expresso na forma de objetivo ou conjunto de objetivos 
que almeja alcançar. 
 
 
 
 
 
Embora os gestores precisem possuir as quatro competências, a 
importância de cada uma no trabalho varia com a posição do indivíduo 
na organização. (...) concluímos que: (1) a competência técnica diminui 
em importância à medida que os indivíduos sobem na organização; (2) 
as competências interpessoais são uma constante para o sucesso, 
independentemente do nível na organização; (3) as competências 
conceituais e politicas aumentam em importância à medida que as 
responsabilidades gerenciais aumentam. (ROBBINS; DECENZO; 
WOLTER, 2014, p. 20). 
Resumindo, o que menciona os autores, quanto mais o nível alto for o nível do 
gestor mais necessita de desenvolver competências conceituais e políticas, porque 
deve elaborar as estratégias e estabelecer os objetivos a partir de sua visão ampla da 
organização. 
ROBBINS; DECENZO; WOLTER (2014) afirmam que a única certeza do 
cotidiano de um gestor organizacional é a mudança. Isso significa que a turbulência no 
ambiente de negócios. 
Daft (2014, p.16) afirma que as organizações devem enfrentar e acomodar os 
desafios atuais da diversidade da força de trabalho e a preocupação crescente com a 
ética e a responsabilidade social, assim como encontrar meios eficazes para motivar 
os funcionários a trabalhar juntosna consecução das metas organizacionais. 
 
 
Alta 
gerencia 
Media 
gerencia –
Gestores 
Gerência – supervisão 
Funcionários Operacionais –
realizam bens e serviços 
Figura 2 – níveis da pirâmide organizacional tradicional 
 
 
 
2.2 Planejamento: tipologia, processo e aspectos da prática. 
O planejamento é a ferramenta para administrar as relações com o futuro. É 
uma aplicação especifica do processo decisório. Para a psicologia, o processo do 
planejamento é uma função cognitiva superior, uma forma refinada de inteligência 
(Gardner). 
Processo de planejamento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 3 Processo de planejamento – 
Na etapa da entrada, o gestor reúne as informações sobre o 
presente, passado e o futuro a respeito do ambiente externo e dos 
sistemas internos da organização, que demostram o cenário com o 
qual ele deve lidar; 
Na etapa de planejamento, os dados de entrada são 
transformados em novas informações por meio de interpretação 
das informações, identificações de alternativas e avaliação dessas 
alternativas para escolha do curso das ações; 
Na elaboração de planos finaliza o processo de planejamento que 
forma os dados de entrada e resulta em planos que definem os 
objetivos a serem alcançados, os recursos necessários e como as 
ações serão controladas para garantir a realização dos objetivos. 
DADOS DE 
ENTRADA 
PROCESSO DE 
PLANEJAMENTO 
ELABORAÇÃO 
DE PLANOS
 
 
 
ASSIMILE 
Planejamento é uma função pela qual o gestor define objetivos organizacionais, 
estabelece estratégias para alcançar esses mesmos e desenvolve planos para integrar 
e coordenar as atividades que as pessoas fazem. 
Robbins, DeCenzo e Wolter mencionam que na alta gerencia o planejamento é 
a longo prazo; na média gerencia e na gerencia o planejamento é a curto prazo e os 
funcionários operacionais também praticam o planejamento, todavia de forma mais 
focada ao trabalho produtivo nas tarefas. 
 
Figura 4 como criar um plano que produza resultados. 
 
2.3 Tecnologias e ferramentas de gestão para o processo de 
planejamento 
A. Benchmarking (ou avaliação comparativa) – é uma das tecnologias de 
gestão mais uteis para o processo de planejamento. Apoia as definições 
iniciais, como estabelecimento de objetivos, por exemplo, pois ajuda a 
direcionar a mudança a ser concretizada a partir de boas práticas. 
Significa aprender com base em uma forma sistêmica de pensamento, isto 
é, com que faz melhor. Para aumentar as chances de sucesso em um 
processo de benchmarking, é necessário que o gestor tenha preparo 
quanto ao objeto pesquisado para ser capaz de compreender quais boas 
práticas podem de fato contribuir para a busca da excelência desejada. 
B. Processo do Benchmarking: (i) planejamento; (ii) coleta de dados;( iii) 
analise e comparações;( iv) elaboração e implementação do plano de 
mudança. 
FIXAR METAS OBJETIVO 
PLANOS E AÇÕES 
EFICAZES
ACOMPANHAMENTO 
DAS METAS
FLEXIBILIDADE
REVISÃO DE PLANOS EXISTENTES OU INICIO 
DE NOVO PROCESSO DE PLANEJAMENTO 
 
 
 
C. SWOT – O termo SWOT é uma sigla oriunda do idioma inglês, e é um 
acrónimo de Forças (Strengths), Fraquezas (Weaknesses), Oportunidades 
(Opportunities) e Ameaças (Threats). 
D. As premissas da análise SWOT são: (i) mapeamento ambiental; (ii) 
avaliação interna da organização; 
 
 
 
E. SIG – outra ferramenta de gestão sistema de informações 
gerenciais. O SIG representa a convergência de ideias que consolidam a evolução da 
tecnologia da informação – TI para os modelos de gestão, pois as empresas necessitam 
de informações e conhecimentos uteis ao seu processo decisório na solução de 
problemas gerenciais e o SIG possibilita a integração e a gestão de informações e 
conhecimentos. 
STRENGTHS -
pontos fortes 
WEAKNESS -
pontos fracos 
OPPORTUNITIES 
- oportunidades 
THREATS -
ameaças 
 AJUDA ATRAPALHA 
INTERNO 
EXTERNO 
 
 
 
 
Figura 5 – Formas de apoio do SIG na empresa. O SIG é um processo e como tal tem entrada – 
processo – saída – retroalimentação. Observa-se que o SIG é uma ferramenta útil a todos os processos 
gerenciais. Dentre as muitas opções temos: ERP – Enterprise Resource Planning (planejamento de 
recursos empresariais) e o CRM – Customer Relationship Management (gestão do relacionamento 
com o cliente). 
F. Seis Sigma – outra ferramenta de gestão moderna. É uma 
metodologia de abordagem sistêmica que envolve toda a organização e visa reduzir 
falhas quase a zero, para melhorar o desempenho por meio da melhoria continua do 
processos administrativos e operacionais. Sua implantação demanda forte 
comprometimento da alta gerência, treinamentos, recursos, alinhamento estratégico e 
uma estrutura que atue disseminando e consolidando a mudança da cultura 
organizacional. Essa ferramenta apoia o alcance dos objetivos organizacionais, 
maximizando os desempenhos financeiros e operacionais, como uma metodologia que 
visa à valorização da empresa diante de clientes e investidores. 
Um programa Seis Sigma tem sua estrutura formada pelos seguintes 
participantes: (i) campeões; (ii) máster Black; (iii) Black belts; (iv) green belts; (v)yellow 
belts. Esta ferramenta utiliza o método DMAMC, cuja sigla representa as cinco fases – 
definir oportunidades; medir desempenho; analisar oportunidades; melhorar 
desempenho e controlar desempenho. 
 
 
 
 
 
nivel estrategico - apoio a 
vantagem estrategica. 
nivel tatico - apoio a 
tomada de decisão 
gerencial
nivel operacional - apoio as 
operações.
 
 
 
2.4 Aspectos emergentes do planejamento 
O processo de decisão tem as seguintes etapas: 
I. Identificar o problema; 
II. Coletar informações relevantes; 
III. Desenvolver alternativas; 
IV. Avaliar cada alternativa; 
V. Selecionar a melhor alternativa. 
Assim, o gestor é um agente de mudanças e também um tomador de 
decisão. Vamos abordar então o papel do gestor organizacional frente a gestão de 
projetos. 
Keeling e Branco comentam que desde a antiguidade, gerenciam-se 
projetos e que, dentre as muitas definições, a mais aceita é defendida pelo PMI – Project 
Management Institute – um esforço temporário empreendido para criar um produto, 
serviço ou resultado único, sendo que ainda envolve um prazo limitado para sua 
conclusão. 
Stakeholders – grupos de interesses – são pessoas que, de alguma 
forma serão (ou consideram) afetadas pelo projeto, seja de forma positiva ou negativa. 
Neste sentido é muito importante que ninguém seja esquecido, uma vez que as 
funcionalidades do resultado do projeto deverão atender aos requisitos desses 
interessados, caso contrário pode demandar ajustes intermináveis durante a vida do 
projeto. Um projeto bem sucedido alcança suas metas e atende as expectativas das 
partes interessadas. 
Assim podemos dizer que gestão de projetos tem importância vital 
para a empresa e, se bem realizada, são grandes as chances de obter os benefícios 
futuros declarados no escopo. 
O gestor de projetos é o responsável pelo bom desempenho, é o 
principal agente do projeto e também o regulador do processo, velocidade, qualidade e 
custo. E, ainda, o líder e motivado do pessoal do projeto, comunicador, negociador e 
controlador de recursos. 
Para Williams (2014, p.120) inovação organizacional é a 
implementação bem sucedida de ideias criativas em uma organização. A criatividade, 
uma forma de inovação organizacional, é a geração de ideias novas e uteis. 
 
 
 
 
 
 
Figura 6 – Curva S e inovação tecnológica 
 
ASSIMILEA gestão da inovação requer um ambiente que estimule e valorize a 
criatividade. (WILLIAMS, 2016, p.16). 
As inovações proporcionam a competência diferencial e precisam ser 
planejadas, como qualquer ação gerencial, e é por meio de projetos que as inovações 
são concretizadas e incorporadas aos produtos e serviços visando gerar vantagens 
competitiva para as organizações. 
 
3.1 Organização à atuação do gestor 
 
Organizar significa agrupar, estruturar e integrar os recursos 
organizacionais, definir a estrutura de órgãos que deverão administra-los, estabelecer a 
divisão do trabalho por meio da diferenciação, definir os níveis de autoridade e 
responsabilidade. 
Chiavenato (2014, p.275) contextualiza que uma organização 
caracteriza por uma estrutura interna capaz de lhes garantir coordenação interna e 
integração de todas as suas atividade. Toda organização precisa funcionar como um 
sistema integrado e coeso, em que todas as suas partes se inter-relacionam para atuar 
como uma totalidade, a fim de alcançar um determinado objetivo com sucesso. 
Independe da formalidade e da complexidade da estrutura da 
organização, alguns aspectos influenciam na decisão gerencial para melhor configura-
la (ROBBINS, DECENZO; WOLTER, 2014, p. 110-118). 
 Especialização do trabalho – como será dividido as etapas; 
 Intervalo de controle – refere-se a quantos funcionários o gestor 
 
 
 
supervisiona com eficiência e eficácia e também diretamente ligado aos 
aspectos do trabalho; 
 Cadeia de comando – é a linha de continuidade de autoridade de uma 
estrutura organizacional e define a relação de subordinação entre os 
níveis da estrutura, ou seja, estabelece a quem cada trabalhador deve 
recorrer e aceitar ordens e orientações; 
 Unidade de comando – é o princípio que declara a necessidades de os 
funcionários terem somente um gestor a quem responder diretamente; 
 Autoridade - são os direitos de uma posição gerencial para dar ordens 
de forma que sejam obedecidas; 
 Responsabilidade – no nível gerencial, representa as obrigações do 
gestor para atingir os objetivos, com eficiência e eficácia, seguir as 
políticas institucionais e motivar os trabalhadores sob sua supervisão; 
 Centralização – representa o grau de autoridade que se tem para tomar 
decisões. 
 
 
Figura 7 – Organograma gerencial da organização. 
 
3.2 Organização – tipologia, processo e aspectos da prática 
O engenheiro Fayol foi o percussor dos processos administrativos e 
identificou que a empresa funcionaria dividida em seis funções: Comercial, Financeira, 
Segurança Adm., Contabilidade, e Técnica. 
PRESIDENTE 
DIRETOR 
INDUSTRIA 
GERENTE 
INDUSTRIAL 
ASSISTENTES 
GERENTE 
LOGISTICA 
ASSISTENTES 
DIRETOR 
MERCADO 
GERENTE 
MARKETING
ASSISTENTE 
GERENTE 
COMERCIAL
ASSISTENTE 
DIRETOR 
ADMINISTRAÇÃO
GERENTE ADM
GERENTE RH
ASSESSORIA -
STAFF
 
 
 
Fayol, intitulou a administração com a área mais importante pois as 
demais dependiam dela, já que seus cinco componentes possibilitam a atuação 
gerencial: Planejamento, Organização, Comando, Coordenação e Controle. 
 
Figura 8 – principais etapas ou decisões do processo de organização. 
 
Figura 9 A organização nos três níveis organizacionais. 
 
analise de 
objetivos 
divisão de trabalho 
definição de 
responsabilidade
desenho da 
estrutura 
organizacional
 
 
 
A estrutura organizacional define responsabilidades, autoridade e 
também o sistema de comunicação entre as pessoas. Assim Willians (2016, p.164-165) 
diz que um processo organizacional é o conjunto de atividades que transformam 
insumos em produtos que os clientes valorizam e é tão importante quanto a estrutura 
organizacional. 
Os métodos de departamentalização mais usuais são: 
I. Departamentalização funcional – onde o trabalho e 
funcionários são organizados por função ou área; 
II. Departamentalização por produto – funcionários e trabalho são 
organizados por produtos; 
III. Departamentalização por cliente – o trabalho e os funcionários 
são organizados de acordo com os grupos de clientes; 
IV. Departamentalização geográfica – utilizada geralmente por 
grandes empresa que tem filiais distantes fisicamente, 
organiza o trabalho e os funcionários de acordo com as 
divisões geográficas, facilitando a contextualização da gestão 
das unidades. Por exemplo: departamento sudeste, nordeste, 
sul....; 
V. Departamentalização matricial – configuração hibrida que 
combina diferentes departamentalizações. 
 
 
 
 
 
Figura 10 – departamentalização matricial: Procter e Gamble 
SAIBA 
 
Configuração mecanicista, típica das teorias iniciais do conhecimento 
administrativo, é caracterizado por autoridade centralizada no topo, muitas regras e 
procedimentos, uma minuciosa divisão de trabalho, amplitudes administrativas 
estreitas e meios formais de coordenação (CHIAVENATO, 2014, P. 343), pois tem sua 
base na hierarquia, especializada, formalidade e estabilidade. 
Configuração Orgânica é adaptativa, e por isso é mais adequada a ambientes 
instáveis e dinâmicos, ou seja, um modelo em que as organizações operam com um 
mínimo possível de características burocráticas e com culturas que encorajam a 
participação das pessoas (CHIAVENATO, 2014, P. 345). Tem como base na 
abordagem do trabalho em equipe e em redes, para empresa ser capaz de responder 
aos desafios do ambiente de negócios. 
Modelo de característica do cargo – MCC, como técnica em que o cargo é 
especificado de forma a motivar os funcionários, consiste em criar cargos que 
acarretem resultados pessoais e de trabalho positivos, como motivação interna para 
execução do trabalho, satisfação com o cargo e eficácia no trabalho. (WILLIAMS, 
2016, p. 175). 
 
 
 
 
 
 
3.3 Organização – Tecnologias e ferramentas de gestão para o 
processo de organização. 
Administração Participativa – é uma filosofia ou política de 
administração de pessoas, ela por sua vez tem como finalidade agregar os 
colaboradores das empresas para ajudar nas tomadas de decisões, resoluções de 
problemas e aprimora a satisfação e a motivação no trabalho, e isso é um ponto forte 
para melhorar o desempenho da empresa e ajuda na competividade das organizações. 
Empowerment – é um conceito de Administração de Empresas que 
significa "descentralização de poderes", ou seja, sugere uma maior participação dos 
trabalhadores nas atividades da empresa ao lhes ser dada maior autonomia de decisão 
e responsabilidades. 
A liderança é o processo de influenciar outras pessoas para atingirem 
um conjunto de objetivos organizacionais. Uma proposta que auxilia na compreensão 
sobre liderança é a Teoria dos Traços, que descreve traços (ou características) similares 
dos líderes eficazes. Neste sentido, traços são características relativamente estáveis 
como capacidade, motivação psicológica ou padrões de comportamentos constantes 
como: determinação, desejo de liderar, honestidade, integridade, autoconfiança, 
estabilidade emocional, capacidade cognitiva e conhecimento da empresa. 
 
•tem amplitude de controle estreito, o que 
favorece o controle.
•funcionarios com pouco qualificação.
Configuração 
Mecanicista 
•tem uma amplitude larga, pois geralmente os 
funcionarios são muito qualificados e criativos.
•gestor conduz o trabalho, todavia sem muita 
força que todos sabem o deve ser feito.
Configuração 
Organica 
 
 
 
 
Figura 11 características da teoria dos traços. 
Hierarquia de necessidade de Maslow – teoria que explica os impulsos 
internos, que sugere que cada um de nós é motivado por cinco necessidade que podem 
ser organizadas em umahierarquia de ordem. 
 
Figura 12 – Hierarquia de necessidades de Maslow no ambiente organizacional 
O processo de comunicação – é a transmissão de informação de uma 
pessoa ou de um lugar para outra pessoa ou outro lugar. 
Embora alguns chefes procurem atenuar o impacto das más notícias, 
gestores inteligentes compreendem que, no final, a comunicação eficaz e direta, entre 
gestores e funcionários é essencial para o sucesso. 
 
ENTENDA 
 
Os principais aspectos do processo de organização, o gestor passa 
pelo aspecto da centralização – neste sentido, é relevante que se saiba que este deverá 
fazer a delegação – que é a atribuição de funções, de autoridade, de responsabilidade 
 
 
 
e de responsabilização, que o gestor define ao fazer a descrição do cargo, aumentado 
a participação dos funcionários no trabalho pelo envolvimento deles nas decisões 
referentes ao seu trabalho. 
Este tipo de gestão nos sinaliza para a Gestão Participativa e o 
Empowerment. 
 
 
Figura 13 – Nos anos 1960, Rensis Likert desenvolveu uma pesquisa cujos resultados comprovam que 
as empresas com o modelo participativo tinham melhor desempenho tanto do ponto de vista da 
satisfação dos funcionários quanto dos resultados econômico-financeiros. As estratégias da 
administração participativa envolvem pelo menos quatro aspectos: aprimoramento da informação – 
comunicação; participação do processo decisório; participação na direção e participação nos resultados. 
 
Figura 14 – Três estratégias de participação. 
 
 
 
 
REFLITA 
Se a administração participativa e o Empowerment orientam a 
delegação de responsabilidade e autonomia na tomada da decisão sobre o trabalho, 
quem responde pelos erros ou resultados insatisfatórios: o gestor ou os funcionários 
Assim, para que seja possível empregar a administração participativa 
é necessário que a cultura da empresa seja favorável, pois o processo demanda 
mudança e ajustes nas atitudes, tanto dos superiores como dos funcionários. Isso 
significa que devem ser aprimorados os comportamentos, a estrutura e a visão 
sistêmica. 
Outra tecnologia de gestão ideal para o tema é o Empowerment, que 
é uma abordagem de projeto de trabalho que objetiva a delegação de poder de decisão 
autonomia e participação dos funcionários na administração das empresas. 
Na pratica, o Empowerment representa a transferência do poder de 
decisão a funcionários e equipes, para torna-los mais ativos e proativos, posicionando-
se como parceiros da organização, com comprometimento pelo seu trabalho, motivação 
e criatividade. Para tanto o gestor deve se preocupar com a comunicação ampla e 
aberta dos objetivos e das informações organizacionais, reconhecimento, recompensa 
adequada, meios adequados e tolerância a erros. 
Assim tanto a administração participativa como o Empowerment 
demandam que a cultura e a estrutura organizacionais favoreçam o compartilhamento 
na tomada da decisão e nas responsabilidades. 
No Empowerment é necessário que a estrutura e a cultura 
organizacionais estejam adequadas e favoráveis. A pessoa mais importante em um 
processo de delegação do poder não é o funcionário que irá receber a autoridade, mas, 
sim o gestor que está delegando o seu poder de decisão a ele, dessa forma o gestor 
também deve estar preparado para ajudar os funcionários a crescerem, pois o 
Empowerment possibilita que eles decidam e respondam pelas suas decisões. Por isso, 
é importante que se ensine, desafie, acompanhe e dê o feedback aos funcionários e às 
equipes que receberam Empowerment. 
O Brainstorming é uma ferramenta de gestão cuja técnica de geração 
de ideias incentiva a proposta de todo e qualquer tipo de ideia, sem que seja submetida 
a críticas. Sua pratica é bastante simples e consiste em reunir pessoas envolvidas em 
uma situação. Inicialmente, o problema é claramente exposto, de forma que seja 
compreendido por todos. A seguir cada participante expressa alternativas para sanar o 
problema em pauta, as quais discutidas para que o grupo chegue na melhor alternativa. 
 
 
 
 
3.4 Aspectos emergentes de organização 
SAIBA 
As transformações sociais na era da informação demandam que as 
empresas modernas mantenham ao foco na competitividade e na sustentabilidade, por 
meio do emprego da tecnologia para processos simples, ágeis, enxutos e inter-
relacionados com o ambiente organizacional e extra organizacional. 
Tipos de equipes de acordo com Chiavenato: 
1. Equipes multifuncionais – em geral formadas 
temporariamente, agrupam funcionários de várias áreas da 
empresa em torno de uma demanda especifica, os quais 
vivenciam a dupla gerência, pois reportam para seus gestores 
de origem e também para o gestor da área demandada. 
2. Equipes permanentes – são formadas dentro de um 
departamento formal da organização, de modo que os 
funcionários trabalham juntos em torno das demandas 
cotidianas e são subordinados a um único gestor. 
Configuração de estrutura organizacional contemporânea, ideias para 
o sucesso das empresas que buscam competitividade – estrutura em rede, ou network-
structure – é um tipo de departamentalização dinâmica pelo qual a organização 
desagrega suas principais funções em companhias separadas que são interligadas por 
uma pequena organização central. 
 
 
 
 
Figura 15 – Organização Estrelada – o organograma é circular e estrelado, interligando todas as 
organizações participantes da rede (primarias e secundarias). 
Tipos de Estrutura Organizacional: 
1. Estrutura em Rede – possibilita maior atuação das empresas 
na competitividade global, na flexibilidade para conduzir 
mudanças e manter uma estrutura enxuta, reduzindo custos; 
2. Estrutura Virtual – é mais uma configuração contemporânea 
originada pela evolução tecnológica – é simples, flexível e ágil 
e totalmente assentada nas tecnologia da informação. Ela não 
tem fronteiras definidas e seu campo de atuação pode ser 
alterado rápida e facilmente. Uma estrutura virtual pode 
organizar o trabalho de forma que seus funcionários possam 
realizar as tarefas de casa ou qualquer lugar que prefiram, 
dispensando a instalação de escritórios convencionais com 
secretárias, salas, mesas e telefones. 
3. Estrutura sem fronteira – é a organização que não está definida 
ou limitada por fronteiras ou categorias impostas pelas 
estruturas tradicionais. São dois os tipos de fronteiras 
organizacionais superadas por esse modelo: (i) internas – 
departamentalização horizontal e (ii) externas – são as 
separam a organização de seu ambiente; 
4. Estrutura invertida – voltada para o cliente, é uma configuração 
 
 
 
proposta pelos estudos de marketing para as empresas 
modernas que focam o cliente. 
 
 
Figura 16 Organograma tradicional versus organograma de empresa moderna orientada para o cliente. 
 
4.1 Coordenação – tipologia, processos e aspectos da 
prática 
 
SAIBA 
A GESTÃO DA PERFORMANCE E O “BALANCED SCORECARD” – 
A peça fundamental do processo de gestão da performance é o que se chama, 
usualmente, de quadro de indicadores estratégicos ou “scorecard” estratégico. Uma 
espécie de painel de controle da gestão provê aos executivos, gestores e técnicos as 
informações necessárias à gestão de sua empresa, unidade de negócio ou área. 
A coordenação é a função gerencial referente ao relacionamento 
interpessoal do gestor com seus subordinados, para garantir que o planejamento e 
organização sejam eficazes, pois, a coordenação do gestor orienta e apoia as pessoas 
e equipes, por meio de adequada comunicação, liderança e motivação. 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 17 A direção nos três níveis da organização.Figura 18 – Estilos administrativos segundo a Teoria X e a Teoria Y, segundo Douglas McGregor – 
defende que cada administrador tende a possuir uma concepção própria a respeito da natureza as 
pessoas. 
Como pode-se observar a Teoria Y é melhor vista pelos 
contemporâneos modernos, uma vez que sua configuração é do tipo orgânica, ou seja, 
envolve e motiva as pessoas de suas equipes. 
Complementando essa abordagem, Likert identificou quatro sistemas 
 
 
 
administrativos em relação à atuação dos gestores: 
i. Autoritário-coercitivo, pelo qual o gestor impõe regras e 
regulamentos e exige obediência cega e rígida; 
ii. Autoritário-benevolente, cujo o comportamento do gestor, 
embora ainda autoritário, é menos coercitivo, possibilitando 
alguma participação das pessoas desde que as decisões 
sejam aprovadas pelos superiores; 
iii. Consultivo, neste sistema, o gestor atua de modo mais aberto, 
em que permite a participação das pessoas no processo 
decisório; 
iv. Participativo, pelo qual o gestor assume postura totalmente 
democrática, incentivando plena participação das pessoas 
expectadoras das atividades. 
Essa proposta de Likert foi importante para o surgimento do campo de 
estudo administrativo conhecido como Comportamento Organizacional. 
Na Teoria Comportamental, o gestor tem o papel de administrar e 
promover a integração e articulação entre as variáveis organizacionais e as variáveis 
humanas focalizando o ambiente e, mais especificamente o cliente. 
 
 
Figura 19 – O papel do administrador: integração entre variáveis organizacionais e variáveis humanas. 
 
 
 
 
Figura 20 Os mecanismos de integração utilizados pelos administrativos. 
Quando se analisa as duas figuras acima, percebe-se que o gestor 
flua pelas duas administrações de Likert, ou seja, o processo gerencial exerce as 
funções de: planejar, coordenar, dirigir e organizar. E que faz isso por meio do processo 
decisório, dos sistemas de comunicação, das relações interpessoais e do sistema de 
punição e recompensa. 
O gestor dessa forma atua na administração por meio da gestão 
participativa, ou seja, ele delega responsabilidades e autoridade para tomada de 
decisão às suas equipes, as quais podem ser multifuncionais ou permanentes. 
Equipe se diferencia porque gera sinergia positiva por meio do esforço 
coordenado, em que existe uma integração dos esforços individuais que resultam em 
um desempenho maior do que a simples soma das partes. 
O gestor organizacional pode envolver as pessoas pelo trabalho em 
equipe de diversas formas, conforme demonstra Chiavenato: 
1. Participação representativa – quando os funcionários 
participam das decisões formais da empresa; 
2. Força-tarefa – formação temporária de agrupamento 
operacional, para demanda especifica, é efêmera e integrada 
e é dissolvida após finalização da demanda; 
3. Círculos de qualidade – a concepção é originária do Japão, 
voltada para produzir com qualidade e baixo custo; 
4. Programas de aquisições de Ações de Companhia – alinhado 
com o conceito do Capital Intelectual, esta configuração de 
Variaveis 
Organizacionais 
•missão 
•objetivos
•estrutura
• tecnologia 
Variaveis 
comportamentais
•processo 
decisório
•sistemas de 
comunicação
• relações 
interpessoais 
•punições e 
recompensas
Variaveis 
humanas
•habilidades
•atitudes
•valores
•necessidades
 
 
 
equipe, envolve planos que possibilitam aos funcionários 
envolvidos adquirir ou ganhar ações da empresa, fazendo com 
que se percebam proprietários da mesma. 
Uma equipe de alto desempenho possui as seguintes característica: 
i. Tem tamanho pequeno; 
ii. Os participantes são capazes e complementares; 
iii. As metas e objetivos de desempenho são compartilhados; 
iv. As normas e abordagens de trabalho são produtivas 
v. A responsabilidade é mutua. 
 
4.2 Controle: tipologia, processo e aspectos da prática 
Controle – é um processo regulatório que estabelece padrões para 
permitir alcançar objetivos organizacionais, comparar desempenho real com padrão e 
adotar medidas corretivas quando necessário para aproximar o desempenho aos 
padrões. O controle é obtido quando o comportamento e os procedimentos operacionais 
satisfazem os padrões e objetivos da empresa. Entretanto, controle não é apenas 
processo posterior ao fato. Medidas preventivas também representam uma forma de 
controle. 
Assim, o gestor atua no processo de controle para evitar e prevenir 
eventuais riscos relacionados às atividades que são desenvolvidas, as quais devem 
seguir rigorosamente os padrões estabelecidos para garantir segurança de que os 
objetivos serão alcançados conforme programado. 
Quanto a tipologia do processo de controle destaque que, assim como 
os demais processos administrativos, o controle está presente em todos os níveis 
organizacionais. 
 
 
 
 
 
Figura 21 Os três níveis de controle. 
De modo geral, no processo de controle, o gestor se preocupa em: 
I. Padronizar o desempenho; 
II. Padronizar a qualidade dos produtos ou serviços; 
III. Proteger os bens organizacionais; 
IV. Limitar a quantidade de autoridade; 
V. Avaliar e dirigir o desempenho das pessoas; 
VI. Garantir os meios preventivos para alcance dos objetivos 
organizacionais. 
Para Chiavenato, a finalidade do controle é assegurar que os 
resultados do que foi planejado, organizado e dirigido se ajustem tanto quanto possível 
aos objetivos estabelecidos previamente e o processo de controle passa por quatro 
etapas básicas: 
1. Estabelecimento de objetivos ou padrões de desempenho; 
2. Avaliação ou mensuração do desempenho atual; 
3. Comparação do desempenho atual com os objetivos ou 
padrões estabelecidos; 
4. Tomada de ação corretiva para corrigir possíveis desvios ou 
anormalidades. 
 
 
 
Para Williams, o controle é importante porque existem muitos riscos 
envolvidos quando uma empresa falha ao atingir os padrões e uma das formas de se 
fazer isso é o Benchmarking. As etapas definidas por Chiavenato, Williams acrescenta 
que o processo de controle dinâmico e cibernético. São três os métodos básicos: 
 Controle de feedback; 
 Controle simultâneo e cibernético; 
 Controle por feedforward. 
 
Figura 22 Processo de controle cibernético – processo continuo, já que faz incessantes avaliações do 
desempenho, cujos resultados podem levar as novas ações corretivas e, consequentemente, novas 
avaliações do desempenho, e assim por diante. 
Os gestores podem atuar no processo de controle por meio de cinco 
métodos: 
 Burocrático – é exercido de cima pra baixo – usam autoridade 
do cargo para influenciar o comportamento dos funcionários 
por meio de recompensas ou punições; 
 Objetivo – representa a evolução do controle burocrático, mas 
focado em observar e avaliar o comportamento e /ou a 
produtividade dos funcionários (o desempenho), pode ser 
comportamental ou de produção; 
 Normativo – o controle molda as crenças e valores das 
pessoas envolvidas, que devem ser amplamente divulgados e 
partilhados por toda a empresa, e demandam dois cuidados – 
(i) cuidado na contratação com base em atitudes e valores; (ii) 
gestores e funcionários aprendem o que deve ou não ser feito 
sob orientação de pessoas mais experientes, observando suas 
atitudes e escutando suas histórias sobre a empresa; 
desempenho e 
implantação do 
programa de ações 
corretivas 
fixação de padrões 
avaliação do 
desempenho
comparação com 
os padrões 
identificação dos 
desvios 
analise dos desvios 
 
 
 
 Ajustado – também baseado em crenças e valores, mas são 
criados e negociados por grupos de trabalhosque tem 
autonomia e responsabilidade integrais pela execução das 
tarefas relacionadas. 
 De autocontrole – também conhecido com o autogestão, é um 
método em que gestores e funcionários controlam seus 
comportamentos, cujos limites devem ser claros para orientar 
adequadamente as pessoas, as quais fixam e controlam suas 
próprias metas e desempenho. 
 
4.3 Tecnologias e ferramentas de gestão para os processos 
de coordenação e de controle. 
Durante a coordenação e o controle da realização das atividade, o 
gestor pode se deparar com conflitos. E este aparece em dois formatos: 
 Conflito tipo C – conhecido como conflito cognitivo, está 
relacionado à diferença de opinião que os membros do grupo 
podem apresentar sobre a solução de um problema, em razão 
de suas experiências anteriores e suas expertises. 
 Conflito tipo A – ligado a questões afetivas, este conflito se 
refere a reações emocionais dos participantes quanto a um 
desacordo que é pessoal e não profissional. 
 E pode levar os participantes a desenvolverem ressentimentos, 
desconfianças, ceticismos ou apatia em relação à solução e se 
o gestor não for capaz de transformá-lo em conflito tipo C, pode 
destruir a eficácia da equipe quanto ao problema enfrentado, 
pois o muda o foco da solução para defesa de percepções 
individuais de pessoas que podem se tornar hostis. 
Formas para reverter o conflito tipo A em tipo C: 
 Gerar uma solução potencial; 
 Nomear um crítico e questionador da solução; 
 Apresentar a crítica da solução potencial para os principais 
tomadores de decisão; 
 Colher informações adicionais relevantes; 
 Decidir pela aplicação, alteração ou não da solução proposta 
originalmente. 
 
 
 
 
 
 
Uma ferramenta de gestão bastante útil para o processo de tomada de 
decisão, portanto, para todos os processos gerenciais, é o princípio de Pareto – Vilfredo 
Pareto, determinou que parte de uma representação gráfica feita por meio do 
histograma, um diagrama de barras verticais para dirigir a atenção sobre os problemas 
mais importantes e prioritários que estão localizados mas barras altas, deixando as mais 
baixas para constatação posterior ,conhecido como princípio 80-20, porque identifica e 
prioriza os problemas mais importantes. De modo simplificado, foca a solução de 20% 
dos problemas que causam 80% das consequências, favorecendo a tomada de decisão 
pontual nos problemas prioritários. 
 
Figura 23 
Outra ferramenta de gestão bastante útil à atuação do gestor para 
tomada de decisão é o gráfico de Ishikawa ou espinha de peixe – cuja finalidade é 
organizar o raciocínio e a discussão sobre as causas de problemas prioritário. 
 
 
 
 
 
Figura 24 Gráfico de Ishikawa ou Espinha de Peixe 
Vejamos também a ferramenta de gestão para tomada de decisão – 
ERP – Enterprise Resource Planning, ou planejamento de recursos empresarias. O ERP 
pode ainda integrar as atividades de todas as áreas e regiões geográficas da empresa. 
Um exemplo de ERP é o CRM (Customer Relationship management), 
ou gestão do relacionamento com o cliente, pelo qual os gestores podem identificar o 
perfil e as preferências dos clientes. 
 
4.4 Aspectos emergentes de coordenação e de controle 
BSC ferramenta de gestão que traduz a estratégia organizacional para 
indicadores de desempenho capazes de mensurar dimensões não financeiras, como 
satisfação do cliente ou eficácia dos processos operacionais, e proporcionar uma gestão 
inovadora, que busca a criação de valor e o engajamento dos Stakeholders, como 
clientes, acionistas, gestores, funcionários, sindicatos e fornecedores. 
Os gestores utilizam o BSC em quatro etapas: 
 Traduzir a visão estratégica; 
 Traduzir a estratégica organizacional; 
 Planejar e estabelecer metas; 
 Receber feedback estratégico; 
E assim os gestores devem adotar quatros perspectivas: 
 Financeiras 
 Dos clientes ou consumidores; 
 Internas; 
 De inovação e aprendizado. 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 25 processo BSC 
ASSIMILE 
Os gestores modernos buscam por modelos de gestão, voltados para a 
valorização dos ativos intangíveis como meio de melhorar a Performance, 
principalmente os relacionados às pessoas, como capital intelectual e gestão do 
conhecimento. Com essa mesma capacidade, a Gestão da Performance está 
diretamente ligada ao Balance Scorecard. 
 
Bons Estudos!!!! 
Simoni D. Quirino

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