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CC AA PP ÍÍ TT UU LL OO 11 –– PP RR OO PP RR II EE DD AA EE SS DD AA MM AA TT ÉÉ RR II AA EE AA TT OO MM ÍÍ SS TT II CC AA Ementa: Estrutura e características do átomo; Números quânticos; Diagrama de Linus Pauling, sua distribuição eletrônica em átomos neutros e em íons MICROESTRUTURA DA MATÉRIA - ATOMÍSTICA A matéria é constituída por átomos; Elemento é uma substância composta de uma única espécie de átomo; Os gases nobres são encontrados isolados na natureza (monoatômicos); Os átomos metálicos são encontrados dentro de um retículo cristalino nas ligações metálicas; Geralmente os demais átomos interagem entre si formando partículas compostas, tais como conjuntos iônicos e moléculas. A estrutura atômica da matéria A importância de estabelecer modelos - Um dos principais alicerces do conhecimento científico é a ideia de que a matéria é formada por átomos. O comportamento físico e químico da matéria depende da maneira como os átomos interagem entre si e formam as ligações. Portanto, o conhecimento da estrutura eletrônica de um átomo (como os elétrons estão arranjados em torno do núcleo) é a chave para entender o comportamento e as transformações químicas da matéria. Por que precisamos estudar este assunto? Para responder questionamentos tais como: Por que os elementos não se decompõem formando novos elementos? Por que as substâncias se decompõem formando novas substâncias? Por que o número de elementos é pequeno comparado ao número de substâncias? Surgimento de Dalton Thompson TEORIAS Rutherford Bohr Princípio da incerteza de Heisenberg Teoria atômica de Thomson (1887) - modelo atômico de Dalton representava o átomo como uma esfera de bilhar e não explicava fenômenos elétricos (raios catódicos = e-); - Thomson propôs o modelo do “pudim de passas”: uma esfera positiva com elétrons na superfície; - Eugene Goldstein supôs o próton, destruindo a teoria de Thomson. Teoria atômica de Rutherford (1911) Entre 1909-1911 Lord Rutherford, Geiger e Marsden estudaram a trajetória de partículas bombardeando folhas finas de diferentes materiais, como papel, mica e ouro. Observaram que a maior parte das partículas atravessaram a lâmina de ouro sem sofrer desvios, indicando grandes espaços vazios. Um número considerável de partículas sofreu desvios consideráveis e algumas foram lançadas de volta pela lâmina, demonstrando que as partículas haviam se chocado com um núcleo compacto e carregado positivamente. Rutherford sugeriu o modelo planetário, mas ele e muitos outros reconheceram que havia uma imperfeição neste modelo simples. Conclusões - o átomo não é maciço e apresenta grandes espaços vazios; - existe uma região central – chamada de núcleo – com cargas positivas; - em torno do núcleo positivo existe uma região chamada de eletrosfera – constituída de elétrons; - o elétrons é 1836 vezes menor do que o próton. Teoria atômica de Bohr (1913) Não explicava os espectros atômicos. - os elétrons circundam orbitalmente; - cada nível tem um valor determinado de energia (não é possível permanecer entre os níveis); - excitação do elétron: passa de um nível de menor energia para outro de maior energia e retorna emitindo energia luminosa. MODELO RUTHERFORD-BOHR O átomo de Bohr mostrando os elétrons em órbitas circulares ao redor do núcleo. Ocorre transmissão de energia do átomo quando um elétron pula de um orbital mais afastado do núcleo, para um mais próximo. Estrutura eletrônica dos átomos A dualidade onda-partícula da matéria A radiação eletromagnética durante um longo tempo foi interpretada como uma onda, porém apresenta caráter duplo. Estudos de radiação de corpo negro levaram à hipótese de Planck da quantização da radiação eletromagnética. O efeito fotoelétrico providencia a evidência da natureza de partícula da radiação eletromagnética: a difração é responsável pela evidência da natureza ondulatória. A matéria também tem propriedade de onda - elétrons têm características de onda e de partícula: suas propriedades de onda devem ser consideradas quando se descreve a estrutura dos átomos. O modelo orbital Princípio de incerteza de Heisenberg (1927) Devido ao dualismo do comportamento do elétron, é impossível parar o elétron para determinar com precisão a sua posição e a sua velocidade, o que derruba o conceito de órbita definida. Isto porque, sendo o elétron uma partícula extremamente pequena, qualquer tentativa experimental no sentido de localizar sua posição interferirá em seu movimento. Portanto, o que podemos determinar é a probabilidade de encontrar o elétron em uma certa região do espaço. O princípio de incerteza estabelecido por Heisenberg foi: x . p h 4 x = incerteza na determinação da posição do elétron p = incerteza na determinação do momento do elétron Em vista dessas novas ideias a respeito da matéria, não faz mais sentido falar em órbitas descritas pelos elétrons no redor do núcleo. Foi, então desenvolvido o conceito de orbital. Os elétrons: o modelo da mecânica quântica 1926 - Erwin Schrödinger adaptou uma equação de derivada parcial de segunda ordem, considerando o elétron como uma onda e partícula, chamada de equação de onda de Schrödinger. A trajetória precisa da partícula foi substituída por uma função de onda ( psi - que diz qual a probabilidade da partícula ser encontrada em uma posição particular). Esta equação fornece muitas informações sobre o comportamento do elétron no átomo. O elétron é visto como uma nuvem difusa que possui alta densidade eletrônica, chamada de orbital atômico (orbital é a região ao redor do núcleo onde é mais provável se encontrar um elétron). Como o elétron possui três coordenadas (x, y e z), a função de onda também ser escrita como: d 2 + d2 + d2 + 4 m2 v2 = 0 dx 2 dy 2 dz 2 h 2 posição do elétron movimento do elétron (partícula) (onda) Esta equação informa o valor de 2, que é igual a probabilidade de se encontrar o elétron numa pequena região, ou seja, 2 nos informa sobre a probabilidade de se encontrar o elétron no orbital atômico (o orbital pode estar ocupado ou vazio): 2 = 1 (100% de probabilidade de encontrar o elétron) Como consequência da resolução da equação de Schrödinger, a cada orbital () está associado três números quânticos: n, l e ml. NÚCLEO PRÓTON NÊUTRON ÁTOMOS ELETROSFERA ELÉTRON Elétrons (e - ): - componente do átomo com carga negativa de 1,6 x 10 -19 C; - apresentam-se em órbitas e estão localizados nos orbitais; - podem ser e - de valência, se na última camada; - podem gerar cátions (perda de e - ) ou ânions (ganho de e - ). Os e - mais afastados (e - de valência) do núcleo determinam: - propriedades químicas; - natureza das ligações interatômicas; - controlam tamanho do átomo, condutividade elétrica; - influencia nas características óticas. Onde as propriedades começam a ser definidas. Os elétrons: orbitais, números quânticos * Qualquer elétroné localizado por quatro números quânticos, assim como um cidadão (cidade, bairro, rua e número da casa); * Orbitais atômicos - local onde a probabilidade de encontrar o elétron é maior Números quânticos Na mecânica ondulatória, os números quânticos decorrem diretamente da resolução da equação de onda de Schrödinger. Números Quânticos Tabela - Classificação quântica dos elétrons Número Quântico Principal (n) Designação do Nível Subnível Número de estados Número de Elétrons Por subnível Por nível 1 K s 1 2 2 2 L s p 1 3 2 6 8 3 M s p d 1 3 5 2 6 10 18 4 N s p d f 1 3 5 7 2 6 10 14 32 NÚMERO QUÂNTICO PRINCIPAL (n) Representa os níveis principais de energia para o elétron, pode ser imaginado como uma camada no espaço onde a probabilidade de encontrar um elétron com valor particular de n é muito alta. Portanto, o número quântico principal indica a região ao redor do núcleo onde o orbital está localizado. Representa os níveis de energia de um elétron permitidos em um átomo (isto é, o tamanho do átomo). n = 1, 2, 3,... (na prática até 7 camadas também designadas como K, L, M, N, O, P, Q..) NÚMERO QUÂNTICO SECUNDÁRIO ou de MOMENTO ANGULAR DO ORBITAL(l) Indica a forma geométrica do orbital que será sempre a mesma, independente do nível de energia onde estiver situado. Pode assumir valores de 0,1,2... até n-1. Na prática são conhecidos 4 valores: l = 0, 1, 2 e 3 l = 0 orbital s l = 1 orbital p l = 2 orbital d l = 3 orbital f Os orbitais ficam em subcamadas de uma dada camada e possuem forma tridimensionsal. Características direcionais s, p, d do hidrogênio. NÚMERO QUÂNTICO MAGNÉTICO (ml) Indica a orientação do orbital no espaço. Em 1896, Zeeman observou que cada raia 12 NTEGENERICAME lml no espectro atômico, quando submetido a um forte campo magnético, é substituído por um grupo de raias (efeito Zeeman). Isto ocorre por que os imãs atômicos tendem a se orientar na direção do campo aplicado, ou seja, ocorre uma orientação do plano da órbita em relação ao sistema de eixos cartesianos. As orientações permitidas no espaço, para uma nuvem eletrônica são descritos pelos valores de ml (indica o número de orbitais em cada nível). l ml (-1, 0, +1) 0 (s) 0 não direcional 1 (p) -l, 0, +1 são possíveis três orientações - px, py e pz 2 (d) -2, -1, 0 +1, +2 são possíveis cinco orientações - dx 2 -y 2 , dz 2 , dxy, dxz,dyz NÚMERO QUÂNTICO DO SPIN DO ELÉTRON (ms) Especificam as duas condições permitidas para um elétron girar em torno de seu próprio eixo. As direções são no sentido horário e anti-horário. Não é uma solução da equação de onda. Em geral, as raias dos metais alcalinos são duplas. Exemplo para o sódio - apresenta cor amarela e possui duas raias, um em 5889,95 A e outra em 5895,92 A (separadas por somente 6 A - podem ser atribuídas à rotação do elétron em torno do seu próprio eixo). Para cada valor de ml estão associados dois valores: +½ ao sentido de rotação horário e -½ ao sentido de rotação anti-horário. 1/2- e 1/2 PERMITIDOS VALORES
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