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DIREITO
INTERNACIONAL
Profª Maria Clarice B. da Nóbrega
Aula sobre Fontes do DIP (artigo 38
Estatuto da CIJ): Tratados (artigos 84-VIII
c/c 49-I da CF/88).
Globalização – “Soberania”
Sociedade Internacional X Sociedade Interna;
A sociedade internacional possui	características próprias, ou seja, não possui uma relação de subordinação à um super Estado ou Organização. A relação estabelecida entre os seus sujeitos é baseada na cooperação jurídica internacional.
Aula 2 – caso concreto abordando a personalidade jurídica internacional
 A República de Utopia e o Reino de Lilliput são dois Estados nacionais vizinhos cuja relação tornou-se conflituosa nos últimos anos devido à existência de sérios indícios de que Lilliput estaria prestes a desenvolver tecnologia suficiente para a fabricação de armamentos nucleares, fato que Utopia entendia como uma ameaça direta a sua segurança. Após várias tentativas frustradas de fazer cessar o programa nuclear lilliputiano, a República de Utopia promoveu uma invasão armada a Lilliput em dezembro de 2001 e, após uma guerra que durou três meses, depôs o rei e promoveu a convocação da Assembléia Nacional Constituinte, que outorgou a Lilliput sua atual constituição. Nessa constituição, que é democrática e republicana, as antigas províncias foram convertidas em estados e foi instituído, no lugar do antigo Reino de Lilliput, a atual República Federativa Lilliputiana. Assim, podemos afirmar que a República Federativa Lilliputiana deve obediência aos costumes internacionais gerais que eram vigentes no momento em que ela adquiriu personalidade jurídica de direito internacional, não obstante essas regras terem sido estabelecidas antes do próprio surgimento desse Estado. (CESPE – adaptada)
SOCIEDADE INTERNACIONAL
O sistema jurídico internacional é fruto da atuação dos sujeitos internacionais, Estados soberanos e Organizações intergovernamentais, que são atores e autores. Determinados modos de relacionamento foram estabelecidos: As fontes do DIP. (artigo 38 Estatuto da CIJ).
FONTES DO DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
Estatuto da Corte Internacional de Justiça estabelece que seus juízes somente podem se manifestar sobre lides jurídicas entre Estados conforme – art. 38:
“1 – A Corte, cuja função é decidir de acordo com o Direito
Internacional as controvérsia que lhe forem submetidas, aplicará:
as convenções internacionais, quer gerais, quer especiais, que estabeleçam regras expressamente reconhecidas pelos Estados litigantes;
o costume internacional, como prova de uma prática geral aceita
como sendo direito;
os princípios gerais de direito...;
d)..., decisões judiciárias e a doutrina dos juristas mais qualificados...
2 – A presente disposição não prejudicará a faculdade da Corte de decidir uma questão ex aequo et bono, se as partes com isto concordarem...”
 Aula 3 – Questão objetiva abordando as Fontes do DIP
- Segundo o Art. 38 do Estatuto da Corte Internacional de Justiça, são fontes do direito internacional as convenções internacionais, 
o costume, os atos unilaterais e a doutrina e a jurisprudência, de forma auxiliar. 
o costume internacional, os princípios gerais de direito, os atos unilaterais e as resoluções das organizações internacionais. 
o costume, princípios gerais de direito, atos unilaterais, resoluções das organizações internacionais, decisões judiciárias e a doutrina.
 d. o costume internacional, os princípios gerais de direito, as decisões judiciárias e a doutrina, de forma auxiliar, admitindo, ainda a possibilidade de a Corte decidir ex aequo et bono, se as partes concordarem.
 
FONTES DO DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
Tratados Internacionais
(Material de apoio para o tema: Convenção de Viena sobre o direito dos
tratados de 1969 e artigos 5º - && 2º e 3º; 49-I e 84 VIII da CF/88)
Alguns doutrinadores definem tratados como sendo:
“Tratado é qualquer acordo internacional celebrado por dois ou mais Estados ou outras pessoas internacionais e que está regido pelo Direito Internacional.” (Virally, M.)
“Tratado	é	um	acordo	formal	concluído	entre	sujeito	de	direito
internacional público e destinado a produzir efeitos jurídicos.” (Rezek, F.)
Todavia, vamos nos ater principalmente na definição apresentada e reconhecida internacionalmente pela CV/1969
FONTES DO DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
Tratados Internacionais
Convenção de Viena sobre Direito dos Tratados – artigo 2-1-a:
“Tratado é o acordo internacional celebrado por escrito entre Estados e regido pelo Direito Internacional, que conste de um instrumento único, quer de dois ou mais instrumentos conexos, qualquer que seja a denominação particular.”
Para melhor interpretação da definição acima há necessidade de levarmos em consideração também os artigos 3 e 5 da presente Convenção.
FONTES DO DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
Tratados Internacionais – detalhamento do conceito
Acordo internacional – manifestação de consentimento Não viciado;
por escrito – objetivando maior precisão e maior certeza com relação ao compromisso, todavia o artigo 3 flexibiliza;
por Estados – artigo 3 da própria Convenção de Viena reconhece à todos os sujeitos de Direito Internacional;
conforme direito internacional – de acordo com a Convenção de Viena
um ou mais instrumentos conexos – documentos relevantes para fiel interpretação do compromisso das Partes.
qualquer que seja sua denominação específica – as expressões acordo e tratado internacional são genéricas, das espécies: Pacto; Protocolo; Carta; Declaração; Estatuto; Convenção; etc...
Normalmente os tratados possuem:
Preâmbulo	–	onde	é	possível	perceber	o
objetivo geral do texto;
Parte Dispositiva – na forma de artigos, contém os mecanismos que serão utilizados para alcance do objetivo do tratado. (direitos e deveres da partes,a data da celebração e a assinatura de todas as partes contratantes);
Anexos – termos interpretativos, reservas, equações ou fórmulas numéricas, gráficos, ilustrações, etc.
TRATADOS INTERNACIONAIS
PARTE I – Convenção Viena 1969 –
CONCLUSÃO E ENTRADA EM VIGOR DE
TRATADOS (artigos 6/25)
Fases de elaboração:
Presupostos: capacidades das Partes (artigo 6 da CV/69) e poder
representativos (artigos 7 e 8 da CV/69);
Negociação – discussão sobre o objeto e os termos do tratado, encerra-se com a elaboração do texto final, que deverá ser aprovado por, no mínimo, 2/3 dos presentes, em conferências internacionais; dependendo da matéria pactuada, é preciso unanimidade; (artigo 9 da CV/69);
Autenticação/Assinatura –serve para autenticar o texto dos tratados e para que se inicie a contagem dos prazos para troca ou
 depósito dos instrumentos de ratificação; (artigo 10 da CV/69)	
TRATADOS INTERNACIONAIS
Manifestação de consentimento: (artigos 11 e seguintes da CV/69)
Dentre as formas de manifestação de consentimento destacamos a Ratificação – ato unilateral do sujeito do Direito Internacional, signatário de um tratado, que expressa definitivamente sua vontade em obrigar-se pelo tratado.
Esse ato solene é utilizado principalmente pelos sujeitos internacionais, que possuem um direito constitutivo que limita o poder representativo de seus plenipotenciários.
No Brasil, o destaque se fundamenta na nossa previsão constitucional artigos 84-VIII combinado com 49-I.
(posicionamento prioritariamente dualista)
Essa manifestação de consentimento poderá ser prevista no tratado, ex.:
artigo 19-5 da Declaração de Filadélfia 1946 – OIT.
TRATADOS INTERNACIONAIS
TRATADOS INTERNACIONAIS
Continuação - Fases de elaboração:
– Reserva – ato unilateral através do qual os sujeitos internacionais podem oferecer, no momento da manifestação de consentimento, suas considerações de exclusão ou interpretação de certas disposições do tratado (artigos 2-1-d; 19-23 da Convenção de Viena);
- Entrada em vigor – o tratado entrará em vigor conforme previsto no seu
texto (artigo 24 da CV/69) ;
- Registro – surgiu para abolir a diplomaciasecreta, dando publicidade aos acordos para toda a Sociedade Internacional. Deve ser feito perante o Secretário-Geral da ONU, que emite um Certificado de Registro. (artigo 80 da CV/69).
– Publicação – cabe ao Secretário Geral da ONU, conforme artigo 80 da Convenção de Viena, publicar na comunidade internacional o início ou término da vigência de um tratado internacional.
-------------------------------------------------------
- Promulgação – Publicação no DOU: do Decreto promugatório (do
Presidente da República); Decreto Legislativo (do Congresso Nacional);
 Reservas e a integra do texto do tratado.	
Aula 1 – Caso concreto
 Considerando as fontes de direito internacional público previstas no Estatuto da Corte Internacional de Justiça (CIJ) e as que se revelaram a posteriori, bem como a doutrina acerca das formas de expressão da disciplina jurídica, as convenções internacionais, que podem ser registradas ou não pela escrita, são consideradas, independentemente de sua denominação, fontes por excelência, previstas originariamente no Estatuto da CIJ. Analise a afirmativa e com base no aprendizado, julgue e fundamente sua resposta. (CESPE – adaptada)

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