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Entender como se dão os processos relativos à sistemática de Importação. Verificar as normativas quanto ao credenciamento e habilitação da empresa para atuação no campo da importação. Estudar a atuação dos órgãos intervenientes, assim como documentação específica e tramites burocráticos na Importação. Atualmente, é praticamente impossível que um país consiga se desenvolver isoladamente. Nenhum pais é autossuficiente de maneira a não precisar comprar nada de outros países. Ou seja, podemos afirmar que a prática dos negócios internacionais é essencial para todos os países, seja desenvolvido ou não. Processo de entrada de bens ou serviços, originados de outro país, podendo ser para comércio, utilização como insumo, consumo final, aplicação técnica ou processos derivados de parcerias. Fonte: Google images, 2017. Definitiva: Mercadoria é importada e nacionalizada, integrando a massa de riqueza do país podendo ser comercializada; Documento que comprova a transferência de propriedade é o conhecimento de embarque Fonte: Google images, 2017. Fonte: Google images, 2017. Não definitivas: Não ocorre a nacionalização; São os casos onde a mercadoria é importada em regime especial de admissão temporária (Ex.: Fórmula 1). Para que seja realizado um processo de importação de uma mercadoria para o Brasil. o primeiro aspecto que deve ser considerado é a verificação verificar da classificação fiscal do produto (código NCM – Nomenclatura Comum do Mercosul). Essa consulta inicial pode ser feita por meio da lista da Tarifa Externa Comum (TEC). A segunda conferencia pertinente a importação: É a do Tratamento Administrativo, o que pode ser feito por meio do módulo específico no SISCOMEX Importação ou pelo Simulador de Tratamento Administrativo – Importação no endereço eletrônico www.portal.siscomex.gov.br Essa verificação vai mostrar se a importação está sujeita a licenciamento e, em caso positivo, qual órgão do governo é responsável pela anuência da Licença de Importação (LI). Caso haja necessidade de anuência de algum órgão, o importador (ou seu representante legal) deverá registrar a LI no SISCOMEX . No que se refere a documentação: Documento Descrição Pró Forma Pró-forma é um documento de responsabilidade do exportador, como um orçamento oficial, a pedido do importador, para dar procedimento na Licença de Importação e outros documentos fiscais. A pró-forma é um modelo de documento formalizando o pedido do importador com todas as especificações necessárias para o fechamento do negócio. A pró-forma deverá ser emitida no idioma do país importador ou em inglês. Fatura Comercial A fatura comercial é um documento emitido pelo exportador servindo como uma Nota Fiscal, que começa a ser válida a partir da saída da mercadoria do exportador do território nacional, este documente é necessário para desembaraçar a mercadoria no pais de destino. Fonte: Segre (2000). No que se refere a documentação: DOCUMENTO DESCRIÇÃO ROMANEIO DE EMBARQUE (PACKING LIST) A emissão deste documento e feita pelo exportador, ela é utilizada para o desembaraço da mercadoria e para o importador fazer a conferencia do que está sendo embarcado. É uma simples relação do que, e a quantidade que está sendo enviada para seu importador. Fonte: Segre (2000). No que se refere a documentação: Certificado de Origem O documento é processado pelo exportador, é emitido pelas federações da Agricultura, industrias e comercio, por associações comerciais, centros e Câmaras de Comercio. É utilizada pelo importador para comprovar a procedência da mercadoria importada, e verificar se há isenção ou redução de imposto de importação em decorrência de acordos comerciais entre nações, serve também para cumprir exigências impostas pela legislação do país importador. O certificado de origem é gerado após a apresentação da Fatura Comercial e documentos de comprovação. Fonte: Segre (2000). No que se refere a documentação: Conhecimento de Embarque Este documento é emitido pela companhia de transporte da carga, que confirma o recebimento da carga, as condições e a data de entrega ao destinatário legal. É utilizada também como um recibo de mercadorias documentando a mercadoria em sua propriedade a partir daquele momento. Contrato de Cambio Este documento é gerado pelo banco negociador de cambio que formaliza a troca de divisas estrangeira por moeda nacional. Este documento é firmado pelo vendedor e comprador de moedas estrangeiras mencionando a informações completas do processo de importação ou exportação. Tendo como contrapartida mencionado no contrato de cambio o valor da moeda estrangeira e o valor transformado da moeda nacional efetuado pela taxa de câmbio. Fonte: Segre (2000). As importações Brasileira, via de regra estão dispensadas de licenciamento, nesse sentido não é necessária uma Licença de Importação (LI) com autorização prévia de órgãos governamentais anuentes. Nesses casos, o importador deverá, apenas, fornecer o registro da Declaração de Importação (DI) no SISCOMEX, quando da chegada dos produtos no território Brasileiro. Quadro 2 – Licenciamento Automático e Não automático. TIPO DESCRIÇÃO LICENCIAMENTO AUTOMÁTICO Pode ser efetuado após o embarque da mercadoria no exterior, mas antes do despacho aduaneiro de importação. Neste caso, o deferimento da anuência será realizado sem restrição à data de embarque. Fonte: SISCOMEX (2017). Quadro 2 – Licenciamento Automático e Não automático. TIPO DESCRIÇÃO Licenciamento não automático É prévio ao embarque da mercadoria no exterior, salvo nas exceções previstas na Portaria SECEX nº 23/2011. Nesse caso, o importador deve aguardar o deferimento da anuência antes de embarcar a mercadoria, sendo esse deferimento com restrição à data de embarque. Fonte: SISCOMEX (2017). Além das mercadorias relacionadas no Tratamento Administrativo do SISCOMEX também estão sujeitas a licenciamento não automático: I. Sujeitas à obtenção de cotas tarifária e não tarifária; II. Ao amparo dos benefícios da Zona Franca de Manaus e das Áreas de Livre Comércio; III. Sujeitas à anuência do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq); IV. Sujeitas ao exame de similaridade; V. De material usado, salvo as exceções previstas na própria Portaria SECEX; V. Originárias de países com restrições constantes de Resoluções da Organização das Nações Unidas (ONU); VI. Substituição de mercadoria, nos termos da Portaria MF nº 150/1982; VII. Operações que contenham indícios de fraude; e - sujeitas a medidas de defesa comercial e de bens idênticos aos sujeitos a medidas de defesa comercial, quando originários de países ou produtores não gravados. Quanto ao pagamento da importação, esse deve ser processado em concordância com os dados apresentados na Declaração de Importação (DI) registrada no SISCOMEX. O contravalor em moeda nacional deve ser levado a débito de conta titulada pelo comprador (RECEITA FEDERAL, 2017). Canais de conferência e que estarão ligados à liberação dos produtos: a) Canal Verde. b) Canal Amarelo. c) Canal. d) Canal Cinza. Nessa aula foi possível: Entender como se dão os processos relativos a sistemática de Importação; Verificar as normativas quanto ao credenciamento e habilitação da empresa para atuação no campo da importação; Estudar a atuação dos órgãosintervenientes, assim como documentação específica e trâmites burocráticos na Importação.
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