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SNASimpatico Fármacos de Ação Direta

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Continuação – Fármacos Adrenérgicos de Ação Direta
3). Dopamina (injetável)
Uso em emergências – situações de choque. Não tem ação central, apenas periférica, pois não é tão lipossolúvel para conseguir atravessas a BHE. É comum, com uso de dopamina, monitorar a volemia.
Conforme aumenta a dose, a dopamina abrange outros receptores.
Doses baixas: tem uma ação seletiva sobre os receptores dopaminérgicos (D1 e D2). Tem ação sobre D1 nos vasos renais que levam a um efeito VASODILATADOR. Também tem ação no túbulo proximal (néfron), onde reduz a reabsorção de Na+ (favorece a perda de sal e de água). Essa vasodilatação melhora a perfusão de rins e a taxa de filtração glomerular, dessa forma, contribui para a função renal e para a diminuição da volemia. 
Dose intermediária: atua sobre receptores beta1 (além do D1 e D2), aumenta a frequência e a força contrátil do miocárdio, causando o aumento do débito cardíaco.
Dose elevada: atua sobre alfa1 (além do beta1, D1 e D2) causa vasoconstrição periférica, aumentando a resistência periférica e, com isso, aumentando a pressão arterial.
4.) Dobutamina (injetável)
Uso em emergência de insuficiência cardíaca. Exclusiva de uso hospitalar.
	Dose baixa: aumenta a força contrátil do miocárdio, sem aumentar a frequência cardíaca, o que causa um aumento da capacidade de enchimento diastólico, aumentando o volume ejetado (VS). A dobutamina atua sobre o receptor beta1 de forma mais seletiva, mas tem ação também sobre receptores nos vasos (ação complexa) – isto deve explicar o não aumento da frequência, talvez por respostas reflexas (esse mecanismo ainda não é bem explicado).
OBS: fibras simpáticas que inervam os vasos renais são dopaminérgicas (liberam dopamina); as fibras simpáticas que inervam as glândulas sudoríparas são colinérgicas (liberam acetilcolina).
5.) Agonistas alfa1
Exs: fenilefrina, nazolina, oximetazolina. São vasoconstritores. 
Usos clínicos:
 - Descongestionantes nasais - nariz entupido = vasodilatação e edema de mucosa. A vasoconstrição diminui a formação do edema local e favorece a passagem do ar nas fossas nasais. Os descongestionantes nasais podem ser de uso tópico e uso sistêmico. 
Cuidados: o uso excessivo de descongentionantes nasais pode provocar dessensibilização (diminuição do numero de receptores) - perda do efeito e até o efeito rebote (“rinite medicamentosa”).
Além disso, medicamentos antigripais podem causar ações sistêmicas em hipertensos, pois todos eles têm anticongestionantes, os quais provocam vasoconstrição, provocando o aumento da pressão arterial. Podem causar, também, dificuldade na micção porque a ativação dos receptores alfa1 causam a contração do esfíncter interno e a musculatura lisa da próstata. 
	
- Fenilefrina para o aumento da pressão arterial (raro).
	- Colírio de fenilefrina: é mais usado para reduzir vermelhidão do globo ocular; mas, também, é midriático.
6.) Agonistas beta2
Exs: fenoterol (Berotec), terbutalina, salbutamol, formoterol, salmeterol, ritodrina, clembuterol.
Usos clínicos:
	- Broncodilatadores
	- Podem ser usados como relaxantes uterinos – evitar o parco prematuro (terbutalina e ritodrina). 
	- Diminui a liberação de histamina dos mastócitos – importante para aliviar quadros alérgicos. Mas não é uma ação tão duradoura.
Obs: uso como dopping!!! Broncodilatação, vasodilatação muscular, lipólise (ação sobre beta3); parece melhorar o “trabalho” muscular, aumentando a glicólise e a glicogenólise. 
Clembuterol tem uma particularidade, age sobre o beta3. Os demais efeitos são decorrentes da ação sobre. Beta3.
Efeitos adversos dos agonistas beta2: 
Tremor: ação nos receptores beta2 nos músculos esqueléticos.
Taquicardia – como isso acontece se o receptor do coração é de beta1? Isso pode ser explicado por 3 motivos principais: 
Taquicardia pode ocorrer nos casos de altas doses de agonistas beta2, os quais podem agir e surtir ativação do beta1.
Taquicardia pode ser decorrente de uma pequena expressão do receptor beta2 no coração.
Taquicardia reflexa = porque a ação sobre os vasos musculares leva à vasodilatação, o que diminui a resistência periférica, e de forma compensatória gera uma taquicardia para aumentar a resistência periférica.
Maior entrada de potássio nas células: devido ao estímulo à bomba de sódio potássio - deve-se tomar cuidado em pacientes que usam medicamentos que usam medicamentos que interferem nas concentrações plasmáticas de potássio. 
7) Agonistas alfa2
 Exemplo: aproclonidina, brimonidina são colírios para glaucoma e reduzem a produção de humor aquoso. 
 A clonidina possui ação central sobre o centro cardiovascular, reduzindo a ativação simpática, sendo utilizadas como anti-hipertensivos. 
*Obs: atualmente, a clonidina é mais usada como sedativo (que é um de seus efeitos colaterais). Ajudam a reduzir abstinências em dependentes químicos, etc. 
Antiadrenérgicos 
Inibem, totalmente ou parcialmente, uma resposta simpática. 
Bloqueio de receptores alfa e/ou beta
Bloqueio de síntese de noradrenalina e de dopamina tanto da periferia quanto do SNC. É pouco usada atualmente. Ex: Metildopa – leva à formação de metilnoradrenalina (central e periférica). A metildopa é um potente agonista alfa2 (mecanismo igual a clonidina). É uma droga segura para tratar hipertensão na gravidez, sendo a primeira opção terapêutica devido à segurança para o bebê, não interferindo a circulação placentária embora seja lipossolúvel. Nas sinapses, diminui a liberação de noradrenalina. 
Antagonistas de Receptores beta
Ações: 
-Redução de frequência e força contrátil (beta1), tendo como consequência a diminuição do débito cardíaco, bem como a diminuição da pressão arterial.
-Diminuição da liberação de renina (beta1), inibindo o sistema renina-angiotensina-aldosterona, diminuindo a pressão arterial. 
-Favorece a vasoconstrição no músculo
-Bloqueio de beta2 no corpo ciliar diminui produção de humor aquoso (tratamento do glaucoma)
-NÃO SE BLOQUEIA RECEPTORES beta2 EM ASMÁTICO, pois o bloqueio de beta2 favorece (deflagra a crise) a bronquioconstrição.
-Evita tremores (beta2) 
Representantes:
-1ª Geração: têm ação sobre beta1 e beta2. Exemplos: propranolol, pindolol, timolol (colírio). Não usar em asmáticos. 
-2ª Geração: têm ação mais seletiva sobre beta1. Exemplos: atenolol, metoprolol, bisoprolol e etc. 
-3ª Geração: 
Carvedilol: antagonista de beta1, beta2 e alfa1. O bloqueio de alfa1 leva à vasodilatação.
Celiprolol e Nebivolol: antagonista beta1, liberando oxido nítrico (NO), que é vasodilatador e “podem ser” agonistas beta2. Drogas novas experimentadas em indivíduos asmáticos

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