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AULA 07 EXTINTORES DE INCÊNDIO

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Aula 07– Extintores de Incêndio
Prof. Diogo Vasconcelos
1
2
 Extintor de incêndio é um aparelho de acionamento manual, constituído de
recipiente e acessórios contendo o agente extintor destinado a combater
princípios de incêndio.
 Equipamento de segurança que possui a finalidade de extinguir ou
controlar princípios de incêndio.
 Em geral é um cilindro de metal que pode ser carregado até o local do
incêndio, contendo um agente extintor sob pressão.
3
 Eles não substituem os grandes sistemas
de extinção e devem ser usados como
equipamentos para extinguir os incêndios
no início, antes que se torne necessário
lançar mão de maiores recursos.
 Há quatro tipos de extintor, que se diferenciam
pelo material que expelem, chamado de agente
extintor (AP, PQS, CO2 e Espuma) e pelo tipo de
incêndio que combatem (Classes: A, B, C e D).
 Os extintores de agente úmido Classe K, contém
uma solução especial de Acetato de Potássio,
diluída em água, que quando acionado, é
descarregada com um jato tipo neblina
(pulverização) como em um sistema fixo.
 O fogo é extinto por resfriamento e pelo efeito
asfixiante da espuma (saponificação).
 Cilindro fabricado em aço inoxidável solido, com
capacidade de 6 litros
4
 Os extintores são classificados em dois tipos:
Extintor portátil
Extintor de incêndio que pode ser transportado manualmente, sendo que sua
massa total não pode ultrapassar 20kg
Extintor sobre rodas
Extintor de incêndio, montado sobre rodas, cuja massa total não pode
ultrapassar 250kg, operando e transportado por um único operador
5
6
 O médico alemão M. Fuchs inventou em 1734 bolas de vidro cheias de um
solução salina destinadas a ser atiradas no fogo.
 O moderno extintor de incêndio automático foi inventado por
um militar inglês, o capitão George William Manby, depois de ter presenciado
um incêndio em 1813 em Edimburgo que começou no quinto andar de um
edifício no qual as mangueiras não alcançavam devido a altura da edificação.
Nada pode fazer para evitar que o fogo se espalhasse e tomasse o
quarteirão.
7
 Vendo tal fato o capitão George, declarou que
convicto que a aplicação de água num momento
crítico, mesmo em pequena quantidade, exerce
efeito. Porém utilizando uma quantidade muito
superior num momento posterior, não surtiria
efeito pois na velocidade em que as chamas se
propagam a destruição é certa.
 Em 1816 ele inventou um aparelho cilíndrico
de cobre, com sessenta centímetros de altura e
capacidade de quinze litros. Era envasado com até
três quartos de um líquido que Manby descrevia
como fluido anti-chamas como uma solução de
potassa cáustica. O espaço restante era cheio
de ar comprimido.
8
9
 Os componentes de um extintor de incêndio podem variar de acordo 
com o tipo e o modelo de extintor.
10
 Todos estes componentes
devem passar por uma
manutenção periódica para
garantir o funcionamento
adequado do extintor.
11
12
 O modo de funcionamento dos extintores é sempre o mesmo, com o
uso de um gás pressurizado (geralmente o nitrogênio - N2) para
expulsar o agente extintor pela mangueira.
13
14
Alavanca
Alça
Pino
Haste
Bico
Válvula
Cartucho
Ag. extintor
Sifão
1. Todo extintor possui um lacre na
alavanca, que é puxado para ser
solto antes do uso. Em seguida, a
mangueira deve ser apontada para
a base do fogo. Ao pressionar a
alavanca, o usuário movimenta
para baixo uma barra chamada
haste de ativação.
2. A haste possui uma ponta afiada
na outra ponta. Ela desce e abre
um tubo cheio de gás comprimido
dentro do extintor. Se a alavanca
deixa de ser pressionada, a
abertura é fechada.
3. Uma vez libertado pela alavanca, o
gás escapa pela parte de cima do
tubo e se expande rapidamente
dentro do cilindro. A expansão do
gás pressiona o agente extintor
para baixo. Com isso, o material é
forçado a escapar pela mangueira.
4. O ideal é que o usuário agite o
extintor de um lado para o outro
para um combate mais preciso do
fogo. O jato dura 60 segundos, em
média. Por causa disso, os
vermelhões só são recomendados
contra incêndios pequenos.
17
 Os extintores são carregados com agentes extintores que ajudam a
combater um princípio de incêndio.
 Diferentes agentes combatem princípios de incêndios usando suas
diferentes propriedades, podendo ser mais ou menos eficazes dependendo
do material que está em combustão.
 Principais agentes extintores: água, pó químico, CO2 e espuma química.
18
K
19
20
 O halon (hidrocarboneto halogenado) é um agente extintor de compostos
químicos formados por elementos halogênios (flúor, cloro, bromo e iodo). É
utilizado em equipamentos elétricos por apagar incêndios sem deixar
resíduos. Foi banido pelo Protocolo de Montreal por ser nocivo à camada de
ozônio.
21
Extintor de água pressurizada
 A água é o principal agente extintor utilizado para combate a incêndio. Isso
se deve ao fato da água apresentar um bom poder de resfriamento e o vapor
formado auxiliar no deslocamento do oxigênio. Assim, a água é o agente
extintor mais utilizado para combater incêndio em materiais combustíveis.
 A água, na forma pulverizada, também pode ser utilizada para extinguir um
incêndio em produtos inflamáveis, pois além da ação de resfriamento ocorre
também a exclusão de oxigênio devido à formação de vapor d’água.
 Extintores de água pressurizada são de fácil utilização, manutenção e
recarga. O jato de água apresenta um longo alcance e boa pressão, o que
possibilita a extinção do fogo mesmo em locais de difícil acesso.
22
Extintor de água pressurizada
 Extintores de água pressurizada não são recomendados para apagar
incêndios em óleos, graxas, equipamentos elétricos, metais como magnésio,
alumínio em pó, zinco, sódio ou potássio.
 Princípio de extinção: resfriamento.
 Carga do extintor: 10 L (portátil) e 75 L e 150 L (carreta)
23
Extintor de água pressurizada
24
Extintor de espuma
 A espuma extingue o fogo de materiais através de resfriamento, exclusão do
oxigênio e pelo impedimento da vaporização do material.
 Este agente extintor é recomendado principalmente para extinguir incêndios
em materiais combustíveis e inflamáveis, pois a espuma forma uma barreira
protetora que impede o contato do material com o oxigênio e a vaporização
do produto. A espuma formada sobre o material também inibe a reignição do
produto.
 A utilização de espuma não é recomendada para incêndios com bissulfeto de
carbono e éter. Por apresentar um ponto de ebulição muito baixo, os vapores
desses materiais podem atravessar a espuma e continuar queimando sobre
ela.
25
Extintor de espuma
 Extintores portáteis de espuma não devem ser utilizados em tanques que
contenham óleo, asfalto, ou ceras aquecidas a mais de 100°C. A espuma
também não é adequada para a extinção de incêndios em equipamentos
elétricos ou eletro-eletrônico, pois o resíduo da espuma é corrosivo e de
difícil remoção, o que possivelmente causará a perda do equipamento.
 Princípio de extinção: resfriamento a abafamento.
 Carga do extintor: de 9 L até 20L (portátil) e 75L e 125L (carreta)
26
Extintor de espuma
27
Extintor de CO2 (dióxido de carbono)
 O extintor de dióxido de carbono consiste em um cilindro de alta pressão
contendo dióxido de carbono liquefeito. A pressão interna é de
aproximadamente 58,6 bar (850 psi).
 O dióxido de carbono tem como principal função reduzir a quantidade de
oxigênio existente próxima ao fogo, além de contribuir com o resfriamento
do produto até a extinção completa das chamas. Ele é utilizado
principalmente em incêndios envolvendo produtos inflamáveis ou
equipamentos elétricos.
 Assim, este tipo de extintor é recomendado para extinguir um princípio de
incêndio em materiais inflamáveis,equipamentos elétricos e controlar o fogo
em materiais combustíveis. O extintor de dióxido de carbono não é
recomendado para extinguir incêndios em retalhos, tecidos ou metais como
magnésio, alumínio em pó, zinco, sódio ou potássio.
28
Extintor de CO2 (dióxido de carbono)
 A expansão do gás, que pode gerar temperaturas
negativas de até –40 °C na proximidade do difusor,
pode causar queimaduras nas pessoas que estão
utilizando o extintor e ainda pode causar asfixia
quando utilizados em locais fechados.
 No caso de utilizar extintores de CO2, usar luvas e
nunca colocar a mão sobre o bico difusor. Segurar este
bico ou lança pelo cabo concebido pata tal fim, de
forma a evitar queimaduras por congelamento.
 Princípio de extinção: abafamento e resfriamento.
 Carga do extintor: 4,0 kg a 6,0 kg (portátil) e 10,0 a
50,0 kg (carreta).
29
Extintor de CO2 (dióxido de carbono)
30
Extintor de PQS (pó químico seco)
 O pó químico seco (PQS) é eficiente na extinção de incêndios em materiais
combustíveis, inflamáveis e equipamentos elétricos.
 O pó químico seco extingue o fogo pela combinação de várias características,
como:
 Formação de uma barreira física através do pó;
 Interrupção da reação entre o vapor e o oxigênio;
 Diminuição do oxigênio;
 Absorção de calor pelas partículas sólidas finas.
 O extintor de PQS deve ter uma manutenção cuidadosa porque a válvula do
orifício de saída do pó químico pode ficar obstruída pelas partículas do pó. A
manutenção deve ser ainda mais rigorosa, após sua utilização.
31
Extintor de PQS (pó químico seco)
 Apesar da eficiência do PQS para extinção de incêndio em equipamentos
elétricos, deve-se notar que caso seja desejável preservar a integridade do
equipamento ou restaurá-lo, este agente extintor não é o mais adequado.
 O PQS pode prejudicar o funcionamento dos equipamentos elétricos sensíveis
e de equipamentos eletrônicos, pois o mesmo ficará impregnado nos
circuitos e nos componentes desse equipamentos.
 Existem 4 tipos de agentes extintores de PQS diferentes: bicarbonato de
sódio (NaHCO3), bicarbonato de potássio (KHCO3), cloreto de potássio (KCl)
ou fosfato de amônio (NH4N2OP4). Os 3 primeiros são recomendados para
incêndios em líquidos inflamáveis e equipamentos elétricos, o quarto é
adequando para a extinção de incêndios tanto em materiais inflamáveis,
equipamentos elétricos quanto em materiais combustíveis.
32
Extintor de PQS (pó químico seco)
 Pode ser usado o PQS inclusive em
líquidos cuja temperatura seja superior
a 100 °C, sejam armazenados em
tanques em tanques abertos ou quando
há vazamento de líquido pelo piso.
 Os extintores de PQS não devem ser
utilizados em metais inflamáveis, como
magnésio, pó de alumínio, zinco, sódio,
liga de sódio-potássio, etc.
33
Extintor de PQS (pó químico seco)
 Princípio de extinção: reação química, abafamento e resfriamento.
 Carga do extintor: 1,0 à 12,0 kg (portátil) e 20 à 100 kg (carreta).
34
Extintor de Pós Multi Uso ou Pós-ABC ou Extintor Veicular
 Os extintores de Pós chamados Multiuso ou ABC são
extintores que podem ser usados em quaisquer classes de
incêndio, pois extinguem princípios de incêndio em
materiais sólidos e em líquidos inflamáveis. Também
controlam incêndios onde haja a presença da corrente
elétrica, sem transmití-la, isto é, sem gerar riscos ao
operador.
 Esse extintor utiliza como agente de extinção o pó químico
à base de monofosfato de amônia e sulfato de
monoamônio no lugar do antigo pó químico seco à base de
bicarbonato de sódio.
 Desde 1º de janeiro de 2005, todos os veículos devem sair
de fábrica equipados com o novo extintor com carga de
"pó ABC", que tem duração de 5 anos.
35
 Os extintores devem ser mantidos com sua
carga completa e em condições de operação e
instalados nos locais designados.
 Os extintores devem estar em locais
facilmente acessíveis e prontamente
disponíveis numa ocorrência de incêndio.
Preferencialmente, devem estar localizados
nos caminhos normais e passagem, incluindo
saídas das áreas, não podendo ser instalados
em escadas.
 Os abrigos de extintores não podem estar
fechados à chave e devem ter uma superfície
transparente que possibilite a visualização do
extintor no seu interior.
36
 Os extintores portáteis devem ser instalados
nas seguintes condições:
a) sua alça deve estar no máximo a 1,60m do
piso; ou
b) o fundo deve estar no mínimo a 0,10m do
piso, mesmo que apoiado em suporte.
 Quando instalado no local designado o quadro
de instruções deve estar localizado na parte
frontal do extintor em relação à sua posição
de instalação.
37
 A sinalização de piso (quadrado de
1,0x1,0m, vermelho com borda
amarela de 0,15m) de extintores é
necessária quando forem
instaladas em garagem, áreas de
fabricação, depósitos, locais de
movimentação de mercadorias e
de grande varejo.
 A sinalização de paredes e colunas
deve ser feita através de placas
indicando de forma clara o tipo de
agente extintor e sua indicação de
uso.
38
39
 Deve haver no mínimo um extintor de incêndio distante a não mais de
5m da porta de acesso da entrada principal da edificação, entrada do
pavimento ou entrada da área de risco.
 Para proteção de locais fechados, tais como: salas elétricas,
compartimentos de geradores, salas de máquinas, entres outros, os
extintores devem ser instalados no lado externo, próximo a entrada
destes locais, respeitando-se as distâncias máximas a serem
percorridas.
40
 Não existe uma norma técnica que padronize a elaboração dos
rótulos dos extintores, cada empresa elabora o seu modelo. O
corpo de bombeiro exige as seguintes informações:
41
 Todos os extintores de incêndio devem ostentar o selo de
identificação da conformidade do Inmetro.
 Para os extintores novos o selo é na cor vermelha, com as seguintes
inscrições:
 a logomarca do Inmetro;
 o número de série do selo;
 a identificação do fabricante;
 o número de licença do fabricante;
 Após o extintor de incêndio ser submetido à manutenção, o selo de
conformidade é substituído por um selo de cor azul esverdeada,
contendo a a data da realização da manutenção.
42
 O extintor de incêndio que passou por manutenção apresenta um anel de
plástico (lacre) entre a válvula e o cilindro, com identificação da empresa que
realizou a manutenção, e o ano em que o serviço foi realizado.
 A cor do anel de plástico é definida pela Portaria 412/11 do Inmetro, assim
definida para os períodos:
 AMARELO – até 30/12/2012
 VERDE - 01/01/2013 a 30/12/2013
 BRANCO - 01/01/2014 a 30/12/2014
 AZUL - 01/01/2015 a 30/12/2015
 PRETO - 01/01/2016 a 30/12/2016
 ALARANJADA - 01/01/2017 a 30/12/2017
 PÚRPURA - 01/01/2018 a 30/12/2018
 Todos os extintores que passarem por manutenção de 2º ou 3º níveis
deverão obrigatoriamente ter seus anéis trocados, prova de que os mesmos
foram abertos. .
43
44
 O dimensionamento dos extintores de incêndio em uma edificação
deve estar baseado no grau de risco incêndio da ocupação que
compreende a soma da carga incêndio de todo o material
combustível existente no local, inclusive os revestimentos das
paredes, divisórias, teto e piso.
 Graus de risco de incêndio:
a) Risco alto: Planta com carga de incêndio acima de 1 200 MJ/m².
b) Risco médio: Planta com carga de incêndio entre 300 e 1 200 MJ/m².
c) Risco baixo: Planta com carga de incêndio até 300 MJ/m².
 Antes de tratarmos sobre a forma de dimensionar os extintores, é
importante conhecer a definição de capacidade extintora.
45
CAPACIDADE EXTINTORA
 É o poder do agente extintor de extinguir o fogo, obtido em ensaio
prático e normatizado.
 São realizados ensaios de fogo em engradados de madeira para
classe de fogo A, ensaios de fogoem líquido inflamável para classe
de fogo B e ensaios de condutividade elétrica classe de fogo C.
 Capacidade extintora define o tamanho do fogo e a classe de
incêndio que o extintor deve combater. Essa informação deve
constar, obrigatoriamente, no rótulo do produto.
46
CAPACIDADE EXTINTORA
 A capacidade extintora mínima de cada tipo de extintor portátil,
para que se constitua uma "unidade extintora", deve ser:
a) carga d'água: extintor com capacidade extintora de no mínimo 2-A:
b) carga de espuma: extintor com capacidade extintora de no mínimo 2-A:
10-B
c) carga de CO2: extintor com capacidade extintora de no mínimo 5-B:C;
d) carga de pó : extintor com capacidade extintora de no mínimo 20-B;C;
e) carga de pó ABC: extintor com capacidade extintora de no mínimo 2-
A:20-B:C:
f) carga de halogenado: extintor com capacidade extintora de no mínimo 5-
B:C.
47
CAPACIDADE EXTINTORA
 A capacidade extintora mínima de cada tipo de extintor sobre rodas,
para que se constitua uma "unidade extintora", deve ser:
a) carga d'água: extintor com capacidade extintora de no minimo 10-A;
b) carga de espuma mecânica: extintor com capacidade extintora de no
mínimo 6-A:40-B:
c) carga de dióxido de carbono (CO2): extintor com capacidade extintora de
no mínimo 10-B:C:
d) carga de pó BC: extintor com capacidade extintora de no mínimo 80-B:C:
e) carga de pó ABC: extintor com capacidade extintora de no mínimo 6-A:
80-8:C.
48
6-A:80-B:C
6-A = Tamanho do fogo classe A
80-B = Tamanho do fogo classe B
C = Adequado para apagar fogo classe C
Entendendo o significado da capacidade extintora:
CAPACIDADE EXTINTORA
 Classe A:
49
Métodos de Ensaio da Capacidade Extintora Classe A
Engradado de madeira em Pinho do Paraná
Umidade 7 a 15 %
CAPACIDADE EXTINTORA
 Classe A:
50
*
CAPACIDADE EXTINTORA
 Classe A:
Exemplo:
Edificação de ocupação comercio varejista (loja de roupas), com carga incêndio
de 300 MJ/m², com classe de incêndio predominante “A” e secundária “C”, sem
a presença da classe de incêndio “B” e sem divisórias internas.
51
115m
45m
25m25m 25m25m25m 25m25m 25m 25m 25m
CAPACIDADE EXTINTORA
 Classe A:
Exemplo:
= Unidade extintora mínima 2A:C, podendo ser um único extintor de
incêndio de pó químico seco 2A:20B:C, já que não existem extintores 2A:C ou
um extintor de água pressurizado de 10L (2A) mais um extintor de pó químico
seco de 4Kg (20B:C), já que não existem extintores exclusivos da casse C ou
ainda um extintor de água pressurizado de 10L (2A) mais um extintor de CO2
de 6 Kg (5B:C).
52
CAPACIDADE EXTINTORA
 Classe B:
53
Métodos de Ensaio da Capacidade Extintora Classe B
Cubas quadradas contendo n-heptano
CAPACIDADE EXTINTORA
 Classe B:
54
CAPACIDADE EXTINTORA
 Classe A:
Exemplo:
Edificação de ocupação depósito (depósito de tinta), com carga incêndio
específica de 1500 MJ/m², com classe de incêndio predominante “B”, e
secundário “C”, sem a presença da classe de incêndio “A” e sem divisórias
internas.
55
115m
45m
15m15m 15m
15m 15m 15m 15m 15m
15m 15m 15m 15m 15m
= Unidade extintora mínima 80B:C
CAPACIDADE EXTINTORA
 Classe C:
 Os extintores para risco classe C devem ser distribuídos com base na
proteção do risco principal da edificação ou da área de risco, ou seja,
acompanhando-se a mesma distribuição dos riscos classe A ou B.
 Sempre que possível, deve-se instalar estes extintores de classe C próximos
a riscos especiais mantendo-se uma distancia segura para o operador, tais
como: casa de caldeira, casa de bombas, casa de força elétrica, casa
máquinas, galeria de transmissão, incinerador, elevador (casa de máquinas),
ponte rolante, escada rolante (casa de máquinas), quadro de redução para
baixa tensão, transformadores, contêineres de telefonia, gases ou líquidos
combustíveis ou inflamáveis e outros riscos semelhantes.
56
CAPACIDADE EXTINTORA
 Classe D:
 Para fogos da Classe D a determinação do tipo e quantidade de agente
extintor deve ser baseada no material combustível específico, sua
configuração, área a ser protegida bem como as recomendações do
fabricante do agente extintor.
 A distância máxima a ser percorrida para a classe D é de 20 m.
 Classe K:
 Distância máxima a ser percorrida para está classe de fogo é de 9,15m.
57
58
 Fazer uma análise prévia da situação e verificar se sua vida corre
perigo.
 Antes de combater o fogo, verificar se o extintor é adequado ao tipo
de incêndio que será combatido.
59
60
61
Inspeção
 Exame periódico, efetuado por pessoal habilitado, que se realiza no
extintor de incêndio, com a finalidade de verificar se este permanece
em condições originais de operação.
Manutenção
 Serviço efetuado no extintor de incêndio, com a finalidade de
manter suas condições originais de operação, após sua utilização ou
quando requerido por uma inspeção.
Recarga
 Reposição ou substituição da carga nominal de agente extintor e/ou
expelente.
62
Manutenção de primeiro nível
 Manutenção geralmente efetuada no ato da inspeção por pessoal
habilitado, que pode ser executada no local onde o extintor está
instalado, não havendo necessidade de removê-lo para oficina
especializada.
 A manutenção de primeiro nível consiste em:
a) limpeza dos componentes aparentes;
b) reaperto de componentes roscados que não estejam submetidos à pressão;
c) colocação do quadro de instruções;
d) substituição ou colocação de componentes que não estejam submetidos à
pressão por componentes originais;
e) conferência, por pesagem, da carga de cilindros carregados com dióxido de
carbono.
63
Manutenção de segundo nível
 Manutenção que requer execução de serviços com equipamento e
local apropriados e por pessoal habilitado.
 A manutenção de segundo nível consiste em:
a) desmontagem completa do extintor;
b) verificação da carga;
c) limpeza de todos os componentes;
d) controle de rosca visual, sendo rejeitadas as que apresentarem falhas;
e) verificação das partes internas e externas, quanto à existência de danos ou
corrosão;
f) substituição de componentes, quando necessária, por outros originais;
g) regulagem das válvulas de alívio e/ou reguladora de pressão, quando
houver;
64
Manutenção de segundo nível
 A manutenção de segundo nível consiste em:
h) verificação do indicador de pressão, conforme 8.2 e 9.3 da NBR 9654/1986;
i) fixação dos componentes roscados (exceto roscas cônicas) com torque
recomendado pelo fabricante, no mínimo para as válvulas de descarga,
bujão de segurança e tampa;
j) pintura conforme o padrão estabelecido na NBR 7195 e colocação do
quadro de instruções, quando necessário;
k) verificação da existência de vazamento;
l) colocação do lacre, identificando o executor;
m) exame visual dos componentes de materiais plásticos, com o auxílio de lupa
com aumento de pelo menos 2,5 vezes, os quais não podem apresentar
rachaduras ou fissuras.
65
Manutenção de terceiro nível ou vistoria
 Processo de revisão total do extintor, incluindo a execução de
ensaios hidrostáticos.
 Ensaio hidrostático é aquele executado em alguns componentes do
extintor de incêndio sujeitos à pressão permanente ou momentânea,
utilizando-se normalmente a água como fluido, que tem como
principal objetivo avaliar a resistência do componente a pressões
superiores à pressão normal de carregamento ou de funcionamento
do extintor, definidas em suas respectivas normas de fabricação.
 O Ensaio Hidrostático deve ser realizado a cada cinco anos da data
de fabricação ou do último teste.
66
Manutenção de terceiro nível ou vistoria
 Extintores de incêndio são geralmente submetidos a um teste
hidrostático para garantir que são seguros. Ao longo dotempo, o
invólucro que contém o material antifogo pode enfraquecer e perder
a integridade, o que leva a um mau funcionamento ou até mesmo a
uma ruptura.
67
Inspeção
 A Tabela orienta os níveis de
manutenção recomendados para
algumas situações encontradas em
inspeções.
 A frequência de inspeção é de seis
meses para extintores de incêndio com
carga de gás carbônico e cilindros para
o gás expelente, e de 12 meses para os
demais extintores.
68
Inspeção
 Recomenda-se maior frequência de inspeção aos extintores que
estejam sujeitos a intempéries e/ou condições especialmente
agressivas.
 O relatório de inspeção deve conter no mínimo as seguintes
informações: a) data da inspeção e identificação do executante; b)
identificação do extintor; c) localização do extintor; d) nível de
manutenção executado, discriminado de forma clara e objetiva.
 Todo extintor deve possuir um controle para registro das inspeções
69
Recarga
 A recarga deve ser efetuada considerando-se as condições de
preservação e manuseio do agente extintor recomendadas pelo
fabricante.
 Não são permitidas a substituição do tipo de agente extintor ou do gás
expelente nem a alteração das pressões ou quantidades indicadas pelo
fabricante.
 O agente extintor utilizado na recarga deve ser certificado de acordo
com as normas pertinentes.
 Somente para os extintores de incêndio com capacidade extintora
declarada originalmente pelo fabricante, devem ser mantidos os graus e
informados no quadro de instruções.
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Recarga
 A recarga do extintor deve ser feita:
 Imediatamente após ter sido utilizado;
 Caso esteja despressurizado (manômetro na faixa vermelha);
 Mesmo não tendo sido usado o extintor, a recarga deve ser feita:
 Espuma líquida: 1 ano / Espuma mecânica: 5 anos;
 Água Pressurizada: 5 anos;
 Pó químico: estes agentes extintores devem ser substituídos no 
período máximo definido pelo seu fabricante;
 CO2: este agente extintor deve ser substituído somente quando 
houver perda superior a 10% da carga nominal declarada;
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Recarga
 Esvazie os extintores antes de enviá-los para recarga;
 Programe a recarga de forma a não deixar os locais desprotegidos;
 A época de recarga deve ser aproveitada para treinar as equipes de
emergência;
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Para mais esclarecimentos, consultar as seguintes normas:
NBR 12693 - Sistema de proteção por extintores de incêndio.
NBR 12962 - Inspeção, manutenção e recarga em extintores de incêndio.
NBR 13485 - Manutenção de terceiro nível (vistorias em extintores de incêndio).
NBR 15808 - Extintores de incêndio portáteis.
NBR 15809 - Extintores de incêndio sobrerrodas.
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