Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Gestão da Comunicação Integrada ANDERSON GUIMARÃES 1 Professor: Anderson Guimarães Mestrado em Ciência da Arte –UFF. MBA em Marketiing – FGV. Graduado em Comunicação Social / Publicidade e Propaganda – PUC. Sócio da EDCUCORE – Educação Corporativa de Resultados- empresa de treinamento empresarial nas áreas de marketing, comunicação, negociação, liderança, inovação e vendas., do curso de Comunicação Social da FACHA e do curso de Administração, Comunicação Social e Relações Internacionais do IBMR. Trabalhou como Professor da pós graduação e dos cursos corporativos da ESPM e como redator publicitário de agências como Giovanni; Casa da Criação; D+ ; Dpto. de marketing do Banerj, entre outras. Produtor e locutor de programas de rádio nas emissoras Fluminense FM e Rádio Universidade FM. Atuou em marketing esportivo na comercialização de eventos e agenciamento de atletas. Produtor e assessor de imprensa de eventos culturais. Foi por 14 anos Diretor de área e Coordenador de cursos superiores da área de propaganda e marketing da UNESA. Escritor. OBJETIVOS Conhecer as características da comunicação integrada de marketing. Desenvolver a capacidade de análise dos fatores que influenciam a construção e o fortalecimento de marcas Compreender as características das ferramentas do mix de comunicação Entender o comportamento do ser humano diante de um cenário mercadológico altamente competitivo e complexo Desenvolver uma percepção estratégica para planejar ações táticas que gerem soluções possíveis e pertinentes CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1- Comunicação Integrada 1.1 definições 1.2 características 1.3 Marca / Conceito 1.4 Mitologia de marca 1.5 Brand Equity 2- Tipos de propaganda 2.1 a criação de mitos na publicidade 2.2 novas tecnologias, comportamento e marcas 2.3 A era imagética 3.1 Segmantação - novos modelos 3.1 diagnóstico de consumo 3.2 análise das variáveis básicas 3.3 segmetnação – clássica 4- Alvos da comunicação integrada 4.1 posicionamento 4.2 análise das variáveis básicas 5- Planejamento de comunicação 5.1 definições 5.2 modelo 6- Briefing 6.1 definições 6.2 modelos 7- Procedimentos com a agência de comunicação 7.1 busca 7.2 seleção 7.3 relacionamento 8- Técnicas de apresentação 8.1 orientação dos trabalhos 9- Apresentação de trabalhos 10- Prova BIBLIOGRAFIA LIVRO TEXTO LUPETTI, M. GESTÃO ESTRATÉGICA DA COMUNICAÇÃO MERCADOLÓGICA – PLANEJAMENTO. SP CENGAGE LEARNING. 2014 LIVROS COMPLEMENTARES ROCHA, E . PEREIRA, C. CULTURA E IMAGINAÇÃO PUBLICITÁRIA. RJ ED. PUC-RIO / MAUAD. 2013 KOTLER, P. KELLER, K. L. ADMINISTRAÇÃO DE MARKETING. PEARSON, 2006 TAVARES, M. C. GESTÃO ESTRATÉGICA. SP.ATLAS, 2000 HOOLEY, G.C. ESTRATÉGIAS DE MARKETING E POSICIONAMENTO COMPETITIVO. SP. PRENTICE HALL, 2001. DAVIS, M. A NOVA CULTURA DO DESEJO. SP, RECORD, 2003. RANDAZZO, S. A CRIAÇÃO DE MITOS NA PUBLICIDADE. SP, ROCCO, 1997 METODOLOGIA: EXPOSIÇÃO E DEBATE DE CONHECIMENTOS CIENTÍFICOS E MERCADOLÓGICOS ESTUDO DE CASOS EXERCÍCIOS MÉTODO DE AVALIAÇÃO TRABALHOS E PROVA SITES www.1to1.com.br www.abemd.org.br www.clientesa.com.br www.consumidormoderno.com.br www.crm.inf.br www.datalistas.com.br www.dbmarketing.com www.directmarketing.com.br www.idbm.com.br www.icsa.com www.the-dma.org www.revistamarketing.com.br www.mundomarketing.com.br www.slideshare.net AULA 1 “Comunicação de marketing é o meio pelo qual as empresas buscam informar, persuadir e lembrar- direta ou indiretamente- sobre os produtos e marcas que comercializam.” Kotler e Keller ‘A comunicação integrada tenta estabelecer uma política global entre os programas estabelecidos da organização.(...) Esses programas devem trabalhar de forma conjunta integrados entre si tendo em vista o objetivos gerais e, ao mesmo tempo, aqueles específicos de cada projeto.” Marcélia Lupetti PUBLICIDADE Foco na mídia A criação publicitária é a protagonista X COMUNICAÇÃO INTEGRADA Foco na estratégia A meta é a integração de diversas ferramentas COMUNICAÇÃO INTEGRADA: COMUNICAÇAO INSTITUCIONAL COMUNICAÇÃO ADMINISTRATIVA COMUNICAÇÃO INTERNA COMUNICAÇÃO MERCADOLÓGICA COMUNICAÇÃO INSTITUCIONAL: IDENTIDADE E IMAGEM CORPORATIVA PROPAGANDA INSTITUCIONAL JORNALISMO EMPRESARIAL ASSESSORIA DE IMPRENSA EDITORAÇÃO MULTIMÍDIA MARKETING SOCIAL. CULTURAL E ESPORTIVO RELAÇÕES PÚBLICAS COMUNICAÇÃO ADMINISTRATIVA: FLUXOS ADMINISTRATIVOS NÍVEIS DE HIERARQUIA REDES FORMAL E INFORMAL DE COMUNICAÇÃO NORMAS, INSTRUÇÕES, PORTARIAS, MEMORANDOS, REGULAMENTOS. COMUNICAÇÃO INTERNA: ENDOMARKETING- AÇÕES QUE VISAM “VENDER A EMPRESA” PARA O PÚBLICO INTERNO. VALORIZAR E MOTIVAR OS FUNCIONÁRIOS CIRCULARES, QUADRO DE AVISOS, MANUAIS, BOLETINS, JORNAIS, REVISTAS, EVENTOS, VÍDEOS, CDs, INTRANET MIX DE COMUNICAÇÃO MERCADOLÓGICA INTEGRADA Propaganda (+ merchandising e design) Promoção de vendas Eventos e experiências ( marketing promocional) Marketing direto Relações públicas e assessoria de imprensa Vendas pessoais 17 MERCHANDISING ações que favoreçam a compra no ponto de venda merchandising editorial (tie-in ou product placement) aparição de produtos, serviços ou marcas em programas de tv PROPAGANDA Penetração Aumento da expressividade Impessoalidade PROMOÇÃO DE VENDAS Atenção - cupons, concursos, prêmios. Vantagens Convite. RELAÇÕES PÚBLICAS E ASSESSORIA DE IMPRENSA Alta credibilidade Inesperado EVENTOS E EXPERIÊNCIAS Relevantes Envolventes Implícito – venda não agressiva MARKETING DIRETO Personalizado Atualizado Interativo VENDAS PESSOAIS Interação pessoal Aprofundamento Resposta NA ERA DA PUBLICIDADE A concorrência entre os serviços de marketing e comunicação era depreciativa, NA ERA DA COMUNICAÇÃO ANOS 80 No início as agências tiraram as palavras publicidade ou propaganda dos seus nomes e incluíram expressões que representavam o novo conceito: comunicação total comunicação integrada propaganda e marketing levaram para suas estruturas físicas diversos novos departamentos. desse jeito o negócio ficou caro NA ERA DA COMUNICAÇÃO ANOS 90/00 As agências continuam trabalhando sob a filosofia da comunicação integrada, mas transformaram seus novos departamentos em empresas independentes. voltam a focar na publicidade mas querem a gestão da comunicação dos seus clientes. a agência de publicidade passa a ser uma das empresas de um grupo de comunicação e marketing A MARCA A marca é uma entidade física e perceptual SAL RANDAZZO A marca é mais do que um nome, símbolo ou ícone é um vínculo que somente o consumidor é capaz de criar DON SCHULTZ E BETH BARNES MARCA = PRODUTO + IMAGEM “produto é algo físico,geralmente estático, finito. (...) imagem é a percepção que o público tem da marca, existe no espaço psicológico, na mente do consumidor. é dinâmico e maleável.” SAL RANDAZZO MITOLOGIA LATENTE DE PRODUTO “É o aspecto psíquico de um produto genérico, sem marca a mitologia latente vai além dos atributos físicos e benefícios do produto. esta mitologia abarca a totalidade das percepções, crenças, experiências e sentimentos associados com o produto (...) e também com a história,, os fatos e o folclore que o cercam” SAL RANDAZZO Ex: sopa – alguma coisa quente e nutritiva leite- criança, fazenda amendoim-vigor físico/sexual MITOLOGIA LATENTE DE PRODUTO “proporciona descobertas acerca de como o consumidor percebe o produto e suas motivações para usá-lo a mitologia latente do produto muitas vezes é a base para manter uma forte e duradoura mitologia de marca.” SAL RANDAZZO CONCEITO DE MARCA É a ideia principal, um valor que será agregado ao produto, que será o fio condutordas ações da marca. sua função é dar unidade ao mix de comunicação para acelerar o processo de construção e/ou fortalecimento da identidade da marca SLOGAN Deve traduzir o conceito de uma forma rápida, simpática e com ritmo. Geralmente está presente em todas as peças publicitárias da marca. Pode-se dizer que o slogan é o conceito numa linguagem para persuadir o público MITOLOGIA DE MARCA É tudo aquilo que a marca representa na mente do consumidor. É uma mistura de imagens, símbolos, sentimentos e valores O PAPEL DA PUBLICIDADE A publicidade funciona como uma forma romanceada de comunicação, uma ficção narrativa que usa personagens, lugares e situações fictícias, a fim de envolver e interessar o consumidor, comunicar os atributos e benefícios da marca (físicos e emocionais) e posicionar perceptualmente a marca na mente do consumidor A TRANSFORMAÇÃO DE PRODUTO EM MARCA PRODUTO MARCA CONCEITO DE MARCA Segundo Randazzo, se divide em: componentes do produto - atributos e benefícios do produto componentes perceptuais - imagem do usuário, benefícios emocionais, alma da marca, personalidade da marca e posicionamento da marca. COMPONENTES DO PRODUTO ATRIBUTOS: qualidades próprias do produto, ingredientes preço, embalagem, uso, tradição, ou serviço maior ou mais rápido, mais eficiente BENEFÍCIOS: representa os benefícios tangíveis do produto/serviço COMPONENTES PERCEPTUAIS IMAGEM DO USUÁRIO – real e mitologizada BENEFÍCIOS EMOCIONAIS- sentimentos associadas ao uso da marca ALMA DA MARCA- os valores básicos que definem a marca IMAGEM DA MARCA – o que a marca representa na mente do consumidor PERSONALIDADE DA MARCA- como seria a marca se fosse uma pessoa POSICIONAMENTO DA MARCA- seu posicionamento no mercado ( concorrentes) e na mente do consumidor COMO A COMUNICAÇÃO CRIA UMA MARCA DURADOURA BRAND EQUITY Surgido na década de 1980 o Brand Equity é um dos mais importantes conceitos de marketing. Conhecido pela tradução de Patrimônio da Marca ou Valores da Marca. Fundamentalmente o Brand Equity é um conjunto de atributos intangíveis que a marca consegue transferir para o produto ou serviço. É o somatório de todos as associações positivas (funcionais ou emocionais) relacionadas à marca e confere o grau de prestígio e distinção que a oferta pode alcançar no mercado. BRAND EQUITY marca definida como um nome, sinal, termo, símbolo ou design, ou um conjunto de todas essas palavras, com o intuito de diferenciar um produto ou serviço de um grupo de fornecedores (American Marketing Association) A INTEGRAÇÃO DA COMUNICAÇÃO EXERCÍCIO Escolha dois slogans de marcas conhecidas, e defina o conceito de cada um. Justifique cada definição baseando-se nos componentes do produto e nos componentes perceptuais TIPOS DE PROPAGANDA TIPOS DE COMUNICAÇÃO Institucional Varejo Qualidade Comportamental Oportunidade Política Utilidade pública Legal INSTITUCIONAL – Trabalha a imagem da marca da empresa. Objetivo- aumentar a participação da marca na mente e no coração do consumidor, com resultados a médio ou longo prazo. Anunciantes- grandes empresas nacionais e multinacionais VAREJO- Foco na oferta de preços competitivos de produtos e serviços. Objetivo- venda imediata de produtos e serviços. Resultados em curtíssimos prazos. Anunciantes- lojas de departamentos; supermercados;concessionárias de automóveis; empresas de turismo. QUALIDADE –Ênfase nos aspectos físicos, nas inovações tecnológicas. Vantagem competitiva tangível. Objetivo- evidenciar a qualidade superior aos concorrentes,o pioneirismo da marca. Resultados de curto prazo como também em médios e longos prazos. Anunciantes- empresas que investem e pesquisa e desenvolvimento de novos produtos e tecnologias. Setores extremamente competitivos. Comportamental - deve ser utilizada não houver diferencial de qualidade, o foco da comunicação são os hábitos, os valores, os sentimentos e até as frustrações do consumidor. Objetivo- promover uma identificação, uma relação de cumplicidade entre os valores que a marca se associa e as verdades implícitas (não óbvias) do público alvo. Anunciantes- bebidas alcoólicas, refrigerantes, moda, planos de saúde, bancos. OPORTUNIDADE- Aproveita algum fato extraordinário, de grande impacto na sociedade, para desenvolver uma peça publicitária ou ação promocional (ex. O polvo Paul rendeu até campanha de varejo de automóveis) Objetivo- capitalizar para a marca, a atenção, a curiosidade, a simpatia, que determinado assunto está tendo momentaneamente. Resultado de curto prazo, tempo de validade para desenvolver a ideia, geralmente, é mínimo. Anunciantes- os varejistas são os que mais aproveitam essas oportunidades, mas produtos (como a valisére) podem também se utilizar deste recurso. POLÍTICA- Trabalha para candidatos, partidos e ideologias, pode ser eleitoral ou ideológica. Objetivo- promover ideias e eleger candidatos. Resultados de curto prazo para campanhas eleitorais e alongo prazo para questões ideológicas. Anunciantes- partidos políticos; sindicatos; associações estudantis. UTILIDADE PÚBLICA – Campanhas para prevenir epidemias e evitar calamidades. Objetivo- chamar a atenção da sociedade para questões de saúde pública e infra estrutura comuns a todos, visa educar; promover solidariedade. Existem ações de curto prazo como vacinação, doação de sangue, roupas orgãos e de longo prazo como economizar energia; uso de preservativo. Anunciantes- governos; organizações não governamentais; empresas. LEGAL- Publicidade obrigatória por lei Objetivo- oferecer a todos os mesmos direitos de ter acesso a determinadas informações. Seus resultados podem ser de curto prazo como editais de concursos ou longo prazo como publicações de balanços financeiros de empresas de capital aberto. Anunciantes – governo e iniciativa privada. A CRIAÇÃO DE MITOS NA PUBLICIDADE MITOLOGIAS FEMININAS grande mãe donzela MITOLOGIAS MASCULINAS grande pai guerreiro MÃE calor alimentação abrigo segurança DONZELA beleza sedução feitiço perdição dona de casa professora mãe natureza cozinheira enfermeira sereira ninfa mulher fatal virgem prostituta PAI ordem razão proteção provisão rei mentor general presidente GUERREIRO independência força coragem virilidade cavaleiro atleta operário bombeiro NOVAS MITOLOGIAS - FEMININA MULHER GUERREIRA A mulher no processo de romper barreiras machistas no mercado profissional, esportivo e social, precisou, em certo momento, adotar uma postura mais agressiva, aguerrida, desde uma atitude mais independente até nos aspectos físicos e de figurino. NOVAS MITOLOGIAS - MASCULINA HOMEM SENSÍVEL/VAIDOSO O homem atual consegue admitir suas fragilidades e inseguranças e assumir sua vaidade, algo que durante muito tempo era motivo de vergonha e medo de que isso revelasse uma feminilidade incompatível com a imagem viril de guerreiro. AS MITOLOGIAS DE MARCA SE DIVIDEM EM 3 CATEGORIAS PERSONAGENS MÍTICOS- pai, criança levada, mulher sedutora, chefe bravo LUGARES MÍTICOS- ilha deserta, praia , igreja, estrada de terra, bosque, beco escuro. MOMENTOS/SITUAÇÕES /TEMAS MÍTICOS- casamento, carnaval, reveillon, refeições em família, reunião de trabalho, jogo de cartas. MITOLOGIAS CULTURAIS O ESTILO DE VIDA AMERICANO – MC DONALD´S A ALEGRIA DO BRASILEIRO – BANCO DO BRASIL /PATROCÍNIO DA TORCIDA O BOM HUMOR DO CARIOCA - PREZUNIC O FAMÍLIA ITALIANA – ELEIÇÕES 2010 (2 DOCS) CASMENTO GREGO- MERCADO LIVRE CANIBALISMO AFRICANO - VOLKSWAGEN A CONCENTRAÇÃO ORIENTAL- NISSAN O ESTILO DE VIDA: DOS SURFISTAS / DOS NERDS / DAS PATRICINHAS / DOS VEGETARIANOS / DAS PERUAS / DOS HIPPIES COMO AS NOVAS TECNOLOGIAS TRANSFORMARAM O COMPORTAMENTO DOS CONSUMIDORES E DAS MARCAS A ERA IMAGÉTICA SegundoMelinda Davis a internet promoveu uma mudança equilíbrio que existia entre a realidade que podemos ver e experimentar fora do nosso eu e aquele que só existe dentro da nossa própria cabeça. Começamos a encarar coletivamente uma situação muito nova na qual a vida de cada um não se passa no universo palpável e material, mas num universo intangível do pensamento, da imagem e da ideia. A era imagética multiplicou a velocidade e a quantidade de informações, mensagens publicitárias, estímulos visuais e mídias a tal ponto que o estresse é hoje a principal causa de doenças no mundo atual. O problema é que quanto mais viciado em informação e mídias, maior é a sensação de frustração. Pois não conseguimos acompanhar a velocidade das mensagens e todas as suas formas de abordagem. Além do que as informações midiáticas sempre prometem ou apresentam uma maneira “simples” de solucionar todos os problemas. As mídias prometem como conseguir a promoção no emprego, ser melhor amante, indica quais cursos você deve fazer, como é o pai ou mãe ideal, quantas línguas ou programas de computador, você tem que dominar e quais comunidades virtuais você tem que participar. Enfim, é impossível em 24 horas por dia realizar com sucesso tantas atribuições. Com essa pressão pela construção da imagem entrando pelo celular, computador, televisão, telas em corredores elevadores, ruas e até banheiros. O estresse e frustração são inevitáveis. Por outro lado ignorar ou não acompanhar a era imagética, nas faz sentir como alienígenas no nosso próprio planeta. O que, também é, muito frustrante O NOVO DESEJO FUNDAMENTAL “Num mundo essencialmente físico, as motivações principais do comportamento humano: Fome / poder / atração física O estado de “o” (abreviatura de estado otimizado da mente) (...)é a consumação da nossa vida imagética, a experiência que nos faz sentir bem, vivos e saudáveis. É um prazer interior máximo, (...) “o gozo da mente” Melinda davis “A busca do estado de “O” é um marco evolucionário, pois esse novo desejo fundamental diz respeito a nossa sobrevivência básica. Precisamos da cura psicoespiritual para poder prosseguir como indivíduos e como espécie” MELINDA DAVIS O MARKETING CURA Os mercados se reposiconam de modo a fazer que eles proporcionem uma espécie de cura psíquica. Para atender a necessidades dos consumidores pelo estado de “o” e a necessidade de reduzir a abundância de anti “O”. O HOMEM DE MARKETING CURANDEIRO O consumidor procura no mercado por cura. O profissional de marketing precisa se tornar não o causador de estresse físico, mas o curandeiro AS PRINCIPAIS PREOCUPAÇÕES DOS CONSUMIDORES QUANDO FAZEM SUAS DECISÕES DE COMPRA: 1-desempenho do produto 2- custo/benefício 3- estado de espírito EXERCÍCIO 1-identificar exemplos do mercado de utilização dos tipos de comunicação /mitologia latente do produto/ mitologias femininas e masculinas / mitologias Culturais e as categorias de mitologia de marca e de marketing curandeiro. 2- justifique o conceito das marcas escolhidas nas teorias acima citadas. DIAGNÓSTICO DE CONSUMO POR MELINDA DAVIS OBJETIVOS: Promover uma compreensão psicológica mais profunda do cliente e do cliente potencial. Entender, antes do produto,de uma nova forma, o que motiva o cliente Como ele se relaciona com o mundo Qual é a mazela central , que molda a visão dessa pessoa sobre o que a vida lhe reserva DIAGNÓSTICO DE CONSUMO Uma nova forma de identificar o consumidor alvo. Desenvolver uma resegmentação, que não é demográfica ou pela relação com produto. Mas por suas queixas centrais sobre sua vida e sua estratégia principal de lidar com esse problema. EXEMPLO: EMPRESA DE SEGURO SAÚDE Alvo escolhido: usuárias (e possíveis usuárias) de terapia reposição hormonal 1- grupos focais tema : questões relativas à vida das mulheres . 81 2- grupos de fusão: ginecologistas, diretores de spa, editores de revistas, autores, farmacêuticos mulheres cientistas pesquisando questões da saúde feminina, mulheres roteiristas de programas de televisão, psicoterapeutas,acadêmicos que investigam questões da auto imagem feminina. OBJETIVOS: Buscar convergências de questões mais importantes no coração e na mente dessa consumidora Identificar novas segmentações (anticonvencionais) do consumidor alvo “As consumidoras potenciais seriam identificadas não por “estado de doença” (50 anos, problemas de artrite) mas pela autoimagem das vítimas ao lidar com seu estado de espírito. Neste modo as consumidoras alvo seriam identificadas como “as melindrosas”, “as frágeis”, “as solucionadoras de problemas hiperacionais”, “as caçadoras de bem estar”, ou “curandeiras pelo prazer”, um novo tipo de identificação da necessidade do consumidor, que aborda, não o problema funcional, mas o estado de espírito. “ “Todo marketing, neste modelo, segue o protocolo de primeiro diagnosticar o estado de espírito, e então proceder o tratamento.” AVALIAÇÃO DAS RELAÇÕES SOCIAIS AVALIAÇÃO DAS RELAÇÕES SOCIAIS O ser humano vive entre as 4 relações sociais básicas. E em cada grupo ele: quer construir uma imagem diferente. possui aliados e rivais. tem problemas emocionais, frustrações. APLICAÇÃO NA COMUNICAÇÃO MERCADOLÓGICA: 1- identifique qual grupo social é prioritário, naquele momento de vida do seu público alvo. 2- veja em qual grupo social o seu produto pode ser (e como é) utilizado ou inserido de forma indireta. 3- analise a imagem que ele quer construir, os seus rivais, aliados e alvos e suas emoções nas questões centrais que o produto está envolvido em determinado grupo social OBJETIVOS: encontrar os benefícios emocionais que agregados ao produto/marca promoverão, no público alvo, uma sensação que ele busca em determinado grupo social. diferenciar sua marca dos concorrentes. passar para o consumidor a percepção que a marca entende seus sentimentos mais secretos, isso gera, cumplicidade/ fidelidade. SEGMENTAÇÕES GEOGRÁFICA DEMOGRÁFICA PSICOGRÁFICA COMPORTAMENTAL GEOGRÁFICA região / clima / tamanho da cidade PSICOGRÁFICA estilo de vida/ personalidade / benefícios procurados intensidade de uso / sensibilidade aos fatores de marketing DEMOGRÁFICA idade / sexo / tamanho da família /renda / profissão / instrução / religião / raça / classe social SEGMENTAÇÃO PSICOGRÁFICA estilo de vida- tradicional, mutável,busca status personalidade-rebelde, conservador, autoritário, ambicioso, criativo, sociável, benefícios procurados- status, economia, conveniência SEGMENTAÇÃO PSICOGRÁFICA Quatro tendências de grupos com recursos abundantes: Inovadores- sofisticados, independentes, grande autoestima / luxo Conscientes- maduras,reflexivas, motivadas por ideais / durabilidade Empreendedores – orientadas para o sucesso na carreira / prestígio social Experimentadores- jovens impulsivos buscam excitação / roupas e entretenimento SEGMENTAÇÃO PSICOGRÁFICA Quatro tendências de grupos com recursos escassos Crédulos- conservadoras, ligadas à família / produtos nacionais Lutadores- estilo, diversão e aprovação dos outros / imitação Batalhadores- práticos, auto-suficientes / produtos básicos funcionais Sobreviventes – mais velhos, passivos / fiéis às suas marcas SEGMENTAÇÃO COMPORTAMENTAL status do usuário- não usuário, ex-usuário, usuário em potencial, principiante, regular intensidade de uso- pequena, média e grande status de lealdade- nenhuma, pequena, forte, absoluta estágios de propensão- alheio, informado, interessado sensibilidade ao marketing- preço, serviço e comunicação ALVOS DA COMUNICAÇÃO INTEGRADA funcionários acionistas clientes ex clientes fornecedores comunidade imprensa mercado financeiro políticos formadores de opinião ANÁLISE DAS VARIÁVEIS BÁSICAS histórico institucional / marcaproduto conceito / imagem comunicação concorrência público logística preço fatores externos HISTÓRICO INSTITUCIONAL / MARCA evolução da empresa e / ou da marca em questão. fatos mais relevantes tamanho / dimensão no mercado PRODUTO qualidade aspectos físicos tecnologia vantagens tangíveis problemas outras formas de uso mitologia latente CONCEITO / IMAGEM qual o valor agregado à marca ? qual a imagem percebida ? como está essa relação ? há diferença entre um e outro ? os componentes perceptuais POSICIONAMENTO Posicionamento estratégico (âmbito corporativo) – como a empresa se difere da concorrência. E como gostaria de ser percebido pelo meu público-alvo. (produto) “A ação de projetar o produto e a imagem da empresa para ocupar um lugar diferenciado na mente do público” Kotler POSICIONAMENTO POR COMPARAÇÃO COMPARAÇÃO COM OUTRAS MARCAS- PEPSI – Pode ser ? Havaianas – as legítimas (slogan passado) Lançamento do Audi no Brasil: Mercedes e BMW cheguei ! POSICIONAMENTO PELO USO – relaciona a um uso específico FOLHA – não dá pra não ler POSICIONAMENTO POR USUÁRIO associa a determinado grupo Pompom com Protex protege o nenê Havaianas – todo mundo usa POSICIONAMENTO POR CLASSE DE PRODUTO ênfase na relação com outras classes de produto Nissan Frontier - pôneis malditos (seriam as pick ups pequenas com falsos acessórios off road) POSICIONAMENTO POR ATRIBUTOS ênfase nos atributos BOB`S- gostoso é no Bob´s POSICIONAMENTO POR BENEFÍCIO “Os consumidores não compram atributos eles querem benefícios (...) Ex: Audi” Lupetti, M. POSICIONAMENTO PELA MENTE OU LEMBRANÇA Marcas que não são líderes, mas possuem ótimo share of mind, cobram preços mais altos pelos seus produtos. Ex: Brastemp, Dove POSICIONAMENTO POR VALOR (QUALIDADE E PREÇO) “A relação custo/benefício que a marca proporciona (...) Ex: fabricantes de celulares” Lupetti, M. POSICIONAMENTO POR FOCO “Consiste em escolher uma palvra , número ou uma expressão, que esteja relacionada à marca” (...) Ex: skol - redondo Lupetti, M. POSICIONAMENTO POR ESCADA Assumir o degrau em que a marca se encontra Ex : Avis – A Avis é apenas a número 2 em locação de carros. Então por que nos preferir? Nos esforçamos mais. SBT- líder absoluto do segundo lugar. COMUNICAÇÃO qual a linguagem que vem sendo trabalhada pela comunicação ? peças, campanhas e ações CONCORRÊNCIA todos os aspectos analisados do seu produto devem ser investigados: qualidade /conceito / imagem / comunicação / preço / logística PÚBLICO perfis psicográfico; geográfico; demográfico; comportamental mitologias masculinas e femininas e culturais avaliação das relações sociais a influência da era imagética LOGÍSTICA qual a importância da logística nos resultados comerciais ? a distribuição do produto atende a demanda do consumidor ? PREÇO qual a influência do preço na decisão de consumo do segmento ? nas marcas varejistas e produtos sem diferencial de qualidade é um fator crucial FATORES EXTERNOS aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais que influenciam o desempenho comercial do segmento. identificar oportunidades e riscos. CICLO DO PLANEJAMENTO Planejamento é um processo que se deseja produzir um ou mais estados futuros desejados, que não deverão ocorrer, a menos que alguma coisa seja feita” Ackoff, R. “É algo que fazemos antes da tomada de decisão. É um processo de decidir o que fazer, como fazê-lo, antes que se requeira a ação” Ackoff “A gestão estratégica da comunicação mercadológica tem como base o planejamento, que reside na gestão da comunicação integrada, que por sua vez, está contida na gestão estratégica da organização.” Lupetti, M. PLANEJAMENTO DE COMUNICAÇÃO 1- a marca 1.1 – histórico 1.2- categoria de produto 1.2.1- especificação dos serviços PLANEJAMENTO DE COMUNICAÇÃO 2- análise da situação 2.1- aspectos sócio econômicos 2.2- divisão do mercado (pesquisas) 2.3 concorrência 2.4- pontos fortes / pontos fracos ameaças e oportunidades 2.5- diagnóstico PLANEJAMENTO DE COMUNICAÇÃO 3- targets 3.1- principal 3.2- secundário 3.3- influenciadores PLANEJAMENTO DE COMUNICAÇÃO 4- objetivos 4.1- objetivos de marketing (%-market-share / taxa de retenção / satisfação) 4.2- objetivos de comunicação (posicionamento / conceito / imagem) POSICIONAMENTO é como o produto será apresentado (aspecto tangível) ao mercado. a quem será direcionado, como será dirigido e de que forma deverá ser percebido CONCEITO É a síntese ideológica do produto. Cita seu diferencial, alguma característica marcante ou agrega algum valor emocional. PLANEJAMENTO DE COMUNICAÇÃO 5- estratégias (relacionar as ferramentas de comunicação que serão utilizadas) PLANEJAMENTO DE COMUNICAÇÃO 6- plano de ação (relacionar como e para que cada ferramenta será usada. estabelecer um cronograma) PLANEJAMENTO DE COMUNICAÇÃO 7- plano de mídia 7.1- defesa dos meios selecionados 7.2- mapas de programação 7.3- resumo do investimento PLANEJAMENTO DE COMUNICAÇÃO 8- considerações finais PLANEJAMENTO DE COMUNICAÇÃO 9- quadro geral de custos O BRIEFING DEVE TER COMO BASE O PLANEJAMENTO DE COMUNICAÇÃO Brief: Do inglês, curto, rápido, conciso. Briefing: (to brief) Resumir, Instruir, dar instruções – Um relato breve e conciso. Um conjunto de dados fornecidos para atender as necessidades de quem os forneceu UM BOM BRIEFING DEVE SER: OBJETIVO – linguagem direta. CLARO – não deve deixar dúvidas ABRANGENTE- não deve faltar informações Um briefing pode ser orientado para : Mídia Produção Eventos Assessoria de Imprensa Não apenas para a Criação o briefing deve conter um raciocínio lógico, um objetivo claro e fazer pensar, provocar a criatividade. O briefing deve hierarquizar a informação: saber estabelecer o que é fundamental, complementar e o que é apenas para efeito de conhecimento. Modelos de briefing Modelo 1 1-Fato principal 2-Histórico do produto / marca 3- Público alvo principal e secundário 4- Objetivos 5- Problema a ser resolvido 6- Diferenciais 7- Promessa principal 8- Justificativa da promessa 9- Concorrentes diretos e indiretos 10- Imagem e conceito 11- Posicionamento do produto (conceito e imagem) 12- Peças 13- Limitações (prazos; verbas) 14- Indicadores de mídia 15- Referências Modelo 2 1- para que é o briefing ? 2- qual é o nosso desafio ? 3- com quem iremos falar ? 4- quando e onde eles irão receber as mensagens ? 5- quais os caminhos ? 6 - a idéia 7- quais qualidades da marca irão nos ajudar a resolver o desafio ? 8- e no final Continuação do modelo 2: Coisas práticas: 1-cliente 2-profissionais responsáveis 3-qual é a marca e o orçamento de mídia? 4- qual é o produto e o orçamento de produção? 5- prazos (da saída até a volta ao cliente) 6- principais promessas 7-quais são as mídias? 8-alguma coisa você ainda quer tirar da sua mente? Modelo 3 1- título do brief criativo 2- cenário ou contexto(apenas informações úteis) 3-objetivo da comunicação 4- com quem queremos falar? 5- quem é a nossa concorrência? 6- abordagem (o tom da linguagem/ deve ser mencionado/ aspectos da personalidade da marca) 7- qual a resposta chave para o consumidor? (em uma frase o que esperamos que ele compreenda) 8- suporte (reason why – motivos para acreditar na idéia) 9- descrição do produto, serviço ou oferta 10- verba, peças mídia 11- obrigatoriedades e limitações 12- isso pode ajudar(sugestões do cliente, dicas) 147 Modelo 4 1- qual o problema de marketing que a comunicação deve resolver ? 2- quem são nossos concorrentes diretos ? 3- qual o grupo alvo que iremos persuadir ? 4- como queremos que o consumidor reaja à nossa comunicação? 5- qual a principal barreira a ser vencida na mentedo consumidor ? Como revertê-la? 6-qual deve ser o foco principal da nossa comunicação? 7- por que o consumidor deve acreditar nisso? 8- qual a personalidade de nossa marca? Qual deve ser o tom da nossa comunicação? 9- o que é indispensável mostrar ou dizer? 10- qual é a estratégia básica de mídia? Modelo 5 1- o que vamos falar ? 2- por que vamos falar ? 3- para quem vamos falar ? 4- como vamos falar ? 5- por que temos que falar dessa forma? Modelo 6 1-descrição do produto 2- descrição da situação/ histórico/concorrência 3- resumo dos objetivos de marketing 4- público alvo / perfil do consumidor 5- posicionamento 6- diferencial competitivo 7- promessa básica 8- evidência de apoio (reason why) 9- verba/ programação 10-prazos 11- conceito 12- anexos BUSCA, SELEÇÃO E GESTÃO DO RELACIONAMENTO COM AGÊNCIA Organize todas as informações necessárias Prepare um briefing, incluindo uma indicação clara do orçamento de marketing/comunicação da marca ou empresa. Considere o tipo de agência ideal; por exemplo, em termos de tamanho em comparação ao orçamento, localização e especialização, negócios potencialmente conflitantes. Faça uma listagem cuidadosa dos critérios que formarão seu checklist contra os quais será julgada a lista inicial de agências. . 155 Realize qualquer levantamento necessário junto a guias de consulta de agências, associações do setor e a imprensa especializada para obter informações adicionais sobre as agências de seu interesse. Contrate um consultor se você não tiver um conhecimento detalhado das agências. Busque informações de credenciais e, se for possível, converse com o pessoal das agências selecionadas que se encaixam nos critérios de seu briefing. Identifique trabalhos atuais de outros clientes, dentro da disciplina de comunicação apropriada que você considera como importante Contudo, esteja atento para que as informações sobre sua busca não se tornem amplamente conhecidas. Vazamentos prematuros e descontrolados de informações podem levar a receber uma avalanche de abordagens não solicitadas de agências, podem estragar o relacionamento com sua agência titular (se ela não estiver a par de seus planos), e podem reduzir seu controle global do projeto do ponto de vista de relações públicas Pense sobre as respostas necessárias e prepare um briefing adequado Prepare um briefing conciso, mas completo, para as agências concorrentes. Deixe claro no briefing qual tipo de proposta as agências devem apresentar. Lembre-se que as concorrências (propostas) criativas são um exercício caro para as agências. Seja explícito sobre a natureza dos serviços que você espera usar. Indique as condições contratuais e remuneração proposta. Deixe o orçamento (verba) bem claro desde o princípio: Identifique e deixe claro todos os critérios sobre os quais as apresentações das agências serão julgadas, e informe-as sobre o tempo concedido para as apresentações. Não mais do que 20 agências devem responder a um questionário preliminar de investigação ou "pedido de informações". Não mais do que seis agências devem preparar credenciais extensas ou apresentações complexas para compor a lista de agências pré-selecionadas Considere o tempo necessário para responder ao briefing. Estabeleça um prazo firme para o processo total de concorrência e obedeça-o. Destine tempo suficiente para as agências realizarem reuniões pessoais para discutir o briefing, fazer perguntas e para estabelecer um nível básico de relacionamento com você. Não subestime o valor das reuniões informais com as agências concorrentes. Se você decidir usar a alternativa de workshop de análise comum de problemas e abordagens, reserve tempo suficiente para implementar esse processo, incluindo a programação do tempo necessário junto ao pessoal-chave envolvido no grupo de seleção. Deve-se reservar um tempo para o desenvolvimento de idéias construtivas entre o briefing e a apresentação. Lembre-se de que em um relacionamento contínuo, propostas completas podem levar semanas ou meses para serem desenvolvidas; Pense em um mínimo de 4 semanas para o desenvolvimento do trabalho de uma concorrência criativa completa. Abordagens diferentes, tais como credenciais ampliadas, "apresentações complexas", recomendações estratégicas e workshops, podem levar menos tempo Convide até 3 agências para a concorrência (ou até 4 caso você já tenha uma agência). Decida positivamente por uma lista de concorrentes de até três agências, no máximo. Se a titular presente for convidada, a lista pode chegar até quatro agências, no total. . Não convide a agência titular para concorrer se você não tiver a intenção de selecioná-la novamente. Se você decidir não convidá-la, converse com ela sobre o motivo pelo qual você não a está incluindo na lista de pré-selecionadas. Não caia na tentação de aumentar a lista de agências concorrentes. Informe as agências concorrentes sobre a quantidade de participantes e se a titular está na disputa. O cliente deve confirmar por escrito se o processo de concorrência e os nomes das agências participantes são confidenciais. Se houver um requisito para as agências participantes assinarem um Contrato de Confidencialidade, isto deve ser feito neste momento Forneça dados de mercado, sua interpretação e esclarecimento. Compartilhe, em uma base confidencial, dados de mercado e outras pesquisas relevantes e permita que o pessoal da agência tenha acesso às pessoas na empresa com as quais ela irá trabalhar se for a escolhida. Assegure-se de que haja sempre um executivo da empresa cliente para responder a todas as perguntas e atender às necessidades da agência - para assegurar coerência de resposta. Não subestime a disponibilidade total de tempo necessário de uma pessoa do cliente pelo período da concorrência. Defina as mesmas regras de acesso a todas as agências concorrentes. Ajude o processo oferecendo alguma contribuição financeira. Você deve decidir se fará uma contribuição financeira para a concorrência. ` Uma contribuição financeira (anunciada abertamente e sendo a mesma oferta para todas as agências constantes na lista de pré-selecionadas) demonstra compromisso e a seriedade de seu propósito. O objetivo é motivar as agências e assegurar um processo profissional, já que a contribuição não precisacobrir todos os custos de terceiros, funcionários e associados envolvidos. . Entenda os papéis de todos os envolvidos Entenda os papéis de todos os envolvidos em ambos os lados e estabeleça um sistema de avaliação objetivo. Assegure-se de que todos os tomadores de decisão tenham sido devidamente informados e de que estarão presentes em cada fase. Informe as agências sobre os cargos, papéis e funções dos participantes do lado do cliente. Estabeleça um sistema de avaliação objetivo para avaliar cada apresentação. Assegure-se de que as pessoas que trabalharão de fato no atendimento e relacionamento futuro estejam presentes nas equipes de apresentação de cada Cumpra as disciplinas comerciais. Cumprir as disciplinas comerciais necessárias antes de fazer a nomeação final. Assegure-se de que o lado comercial (contratos, remuneração e o processo de relacionamento) seja discutido adequadamente antes de fazer a nomeação final da agência selecionada. . O envolvimento de consultores e assessores adequados no processo de seleção poderá assegurar que cada grupo de condições seja negociado na fase certa e de que todas as obrigações contratuais mútuas sejam formalmente assinadas Lembre-se que de as entidades ligadas a clientes e agências - como ABA, ABAP e Sindicatos de Agências oferecem ajuda através de modelos de condições contratuais e procedimentos relevantes Decida-se e informe. Decida-se sobre a vencedora e informe rápida e honestamente. Decida-se pela agência selecionada o mais rápido possível, normalmente não mais do que uma semana depois das apresentações das agências (exceto naqueles casos especiais onde tenha sido ajustado a inclusão do trabalho criativo concorrente em processo de pesquisa). Estabeleça um procedimento firme para notificar a agência vencedora e as não escolhidas da decisão. Assegure-se de que todas as agências participantes da concorrência sejam informadas do resultado mesmo dia. Envie imediatamente um press release para a imprensa especializada e de negócios. Implementação e gestão de relacionamento. Após a concorrência, ofereça às agências não selecionadas uma reunião de avaliação. As agências não selecionadas devem devolver todo o material e informações confidenciais fornecidas e você, mediante solicitação, deve devolver a elas a apresentação usada na concorrência. Honre o contrato da agência titular anterior até o fim. Assegure-se de receber da ex-agência todos os materiais que pertencem ao cliente sejam devolvidos de acordo com o contrato. 176 Depois da seleção da nova agência, assegure-se de que o contrato entre cliente e agência seja realmente negociado, acordado e assinado. Dê as boas-vindas à agência nomeada. Organize reuniões de apresentação mútuas para criar familiaridade entre as pessoas e com seus respectivos processos de trabalho. . Depois da seleção da nova agência, assegure-se de que o contrato entre cliente e agência seja realmente negociado, acordado e assinado. Dê as boas-vindas à agência nomeada. Organize reuniões de apresentação mútuas para criar familiaridade entre as pessoas e com seus respectivos processos de trabalho. 177 Estabeleça objetivos realistas para cada marca ou para a comunicação corporativa, crie um sistema de mensuração de eficiência e eficácia, informando quais foram as métricas adotadas à direção superior de sua empresa. O relacionamento cliente/agência é muito valioso e precisa de uma gestão ativa: reveja sempre o relacionamento através do uso estratégico de brainstorms, dias de avaliação e planejamento fora do escritório e renovando a equipe com outras pessoas ESTUDO DE CASOS TÉCNICAS DE APRESENTAÇÃO ORIENTAÇÃO DOS TRABALHOS TÉCNICAS DE APRESENTAÇÃO 1- SIMPATIA / BOM HUMOR. 2- ENTUSIASMO / VIBRAÇÃO 3- OBJETIVIDADE / CONFIANÇA 4- ELOQUÊNCIA / FLUIDEZ 5- ORGANIZAÇÃO / DIDÁTICA 6- PERFORMANCE / MOVIMENTAÇÃO 7- FUNDAMENTAÇÃO / JUSTIFICATIVA 8- DISTRIBUA SUA ATENÇÃO 9- MANTENHA O CONTROLE DA SITUAÇÃO 10-SAIBA CONCLUIR SIMPATIA SEJA CORDIAL, BEM HUMORADO. NÃO SEJA ENGRAÇADINHO EVITE PIADAS OU COMENTÁRIOS PRECONCEITUOSOS ENTUSIASMO DEMONSTRE SUA VONTADE EM APRESENTAR O PROJETO. EVITE COMENTÁRIOS NEGATIVOS, SOBRE AS DIFICULDADES ENCONTRADAS PELO CAMINHO. OBJETIVIDADE SEJA CLARO, DIRETO, PRECISO, SEGURO. VALORIZE SEU TEMPO COM INFORMAÇÕES ÚTEIS- FAÇA UM ROTEIRO. NÃO CORRA, EVITE LER, NÃO PROCURE PALAVRAS. CUIDADO COM COMENTÁRIOS PARALELOS. NÃO PERCA O FOCO. FLUIDEZ DESENVOLVA A APRESENTAÇÃO COM NATURALIDADE, MAS É IMPORTANTE SABER DOSAR A INTENSIDADE, O RITMO. NÃO FALE TUDO COM A MESMA TONALIDADE E EXPRESSÃO, PARA NÃO DESVALORIZAR AS PECULIARIDADES DE CADA CONTEÚDO ORGANIZAÇÃO PREPARE A APRESENTAÇÃO ANTES DE COMEÇAR, FIQUE CONCENTRADO, SEJA DIDÁTICO QUANDO NECESSÁRIO NÃO SEJA CHATO, NÃO INFORME DETALHADAMENTE O QUE AS PESSOAS JÁ SABEM. EVITE SE ATRAPALHAR COM TECNOLOGIA E PAPÉIS. PERFORMANCE USE O CORPO PARA EXPRESSAR, OU REFORÇAR A INTENÇÃO DAS PALAVRAS. MOVIMENTE BRAÇOS E MÃOS. PODE ATÉ ANDAR UM POUCO E FAZER PEQUENAS REPRESENTAÇÕES NÃO FIQUE ESTÁTICO, COM A MÃO NO BOLSO, OU DE BRAÇOS CRUZADOS. FUNDAMENTAÇÃO JUSTIFIQUE MUITO BEM TODAS AS PARTES DO PROJETO QUE PRECISEM DE INVESTIMENTO FINANCEIRO. E ESTEJA PREPARADO PARA DEFENDER QUALQUER FASE DA APRESENTAÇÃO. NÃO JOGUE A RESPONSABILIDADE EM PESSOAS QUE NÃO ESTÃO PRESENTES DISTRIBUA SUA ATENÇÃO OLHE PARA TODOS QUE ASSISTEM A SUA APRESENTAÇÃO. NÃO APRESENTE SOMENTE PARA UMA PESSOA. NÃO FIQUE OLHANDO PARA O CHÃO OU UM PONTO NO INFINITO CONTROLE A SITUAÇÃO NÃO DÊ ESPAÇO PARA INICIAR CONVERSAS PARALELAS, SE PRECISAR CORTE COM SUTILEZA E SE NÃO HOUVER JEITO, ESPERE E, SE PRECISAR, RECOMECE DO PONTO QUE ACHAR NECESSÁRIO PARA NÃO PERDER A COERÊNCIA DA APRESENTAÇÃO SAIBA CONCLUIR ENCERRE DE FORMA CATEGÓRICA, DEFINITIVA. NÃO FIQUE RELEMBRANDO PONTOS JÁ APRESENTADOS, OU AGREGANDO, SEM PARAR, JUSTIFICATIVAS E ARGUMENTOS QUE VOCÊ ACABOU DE ENCONTRAR. APRESENTAÇÃO DOS TRABALHOS OBSERVAÇÕES TÉCNICAS SOBRE AS APRESENTAÇÕES E SEUS CONTEÚDOS.
Compartilhar