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Caso percepçao

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CASO : BOAS DECISÕES QUE SE TORNARAM MÁS ?
João dirige táxis da Gavea Tour no Rio de Janeiro há anos. Em 2000 pediu um empréstimo de 150 mil reais e comprou uma franquia desta empresa. Na época, a empresa tinha cerca de duas dúzias de automóveis. A maioria deles era de propriedade dos motoristas, que pagavam cerca de 200 reais por semana a João por serviços de apoio administrativo.
João é um convicto a respeito de serviço ao cliente. Decidiu fazer desta filosofia o elemento-chave de seu novo negócio.
 “Se você não tem o serviço para oferecer, não chega lá”, ele diz. João estimulou seus motoristas a cultivar “clientes pessoais”- clientes regulares, que solicitam o mesmo táxi todas as vezes. Em resposta ao bordão imposto por João, de tratar os passageiros “como se fossem de ouro”, os motoristas compraram telefones celulares para atender aos clientes diretamente e distribuíram cartões com seus números pessoais.
Enquanto isso, para aumentar os negócios, João começou a vender cupom de desconto para os clientes com descontos. Infelizmente, errou em seus cálculos matemáticos. Tanto ele quanto os motoristas acabaram perdendo dinheiro com o sistema de cupom de desconto. Esta situação criou um clima de animosidade entre eles.
A gota final aconteceu em abril de 2004. Para cortar custos, João parou de oferecer seus serviços de apoio administrativo para os carros que não lhe pertenciam. Como resultado, estes taxistas ficaram autônomos, juntaram-se à concorrência ou abriram suas próprias empresas de transporte. Por causa da estratégia de criar laços de fidelidade com os clientes, muitos destes seguiram os motoristas que deixaram João.
Enfrentando uma competição cada vez maior, e com sua frota reduzida, João teve dificuldades para continuar prestando seu serviço de primeira linha. “Ele arruinou o relacionamento com os clientes” diz um observador especializado.” O nome Gávea Tour acabou sendo enxovalhado.”
Em outubro de 2005 diante dos altos custos fixos e da redução de sua frota, João não teve outra escolha senão fechar a empresa por falência.
Questões
Como você classificaria as decisões deste caso quanto:
a percepção seletiva
João é um convicto a respeito de serviço ao cliente. Decidiu fazer desta filosofia o elemento-chave de seu novo negócio. Desta forma João acabou se preocuapando apenas no bem estar dos seus clientes, deixando de lado seus empregados. E mais adianta podemos perceber com o caso do Cupum a enfaze nos clientes, deixando seus empregados desmotivados, chegando a causar um clima de animosidade.
ao ambiente de risco, certeza e incerteza
João estava convicto que seus planos dariam certo, com o cupom de desconto, cortando custos e não sabendo enfretar a competição de modo adequado. Desta forma podemos perceber que houve falha no momento da tomada de decisão, havendo muitas incertezas quanto ao método utilizado. 
viés da disponibilidade, representatividade, ancoragem, excesso de confiança e escalada de comprometimento
João estava convicto que seus métodos trariam mairo lucratividade, porem não soube planejar de forma correta, tendo como resultado a falência da empresa. Podemos perceber um excesso de confiança pelo lado de João. 
Faltou comprometimento por parte dele, pois estava tomando as decisões sem a certeza que dariam certo, focando somente no lado dos clientes. 
Ancoragem, João se fixou na informação de cativar os clientes como ponto de partida.
Como você descreveria o estilo decisório de João? (diretivo, analítico, conceitual e comportamental)
 Estilo decisório comportamental, pois joão mostrou ser uma pessoa preocupada com o outros, no caso os clientes, e definiu que essa seria sua estratégia de negocio, com foco nos clientes sem programar se essa seria realmente a solução. 
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