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Meu Resumo de Processo do Trabalho Av1 (Resumão)

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Meu Resumo de Processo do Trabalho – Av1
(Enxugado)
CONCEITO – AUTONOMIA – PRINCÍPIOS:
- Princípio da Proteção ou tutelar;
- Princípio da Celeridade;
- Princípio da Gratuidade Processual;
- Princípio da Simplicidade das Formas;
- Princípio da Oralidade;
- Princípio da Concentração dos Atos em Audiência;
- Princípio da Conciliação;
- Princípio da Busca da Verdade Real;
- Princípio do Jus Postulandi;
- Princípio da Irrecorribilidade Imediata das Decisões Interlocutórias;
- Princípio da Normatização Coletiva;
- Princípio Dispositivo ou da Demanda;
- Princípio Inquisitivo ou do Impulso Oficial;
- Princípio da Extrapetição;
- Princípio da Subsidiariedade;
Autonomia: várias divergências ainda pululam na doutrina, existindo adeptos da teoria monista e da teoria dualista.
A teoria monista, minoritária, o direito processual é um todo unitário, formado por normas que não se diferem em ponto substancial de modo a reivindicar uma divisão própria de ramos conforme o direito material em pleito. Existiria apenas o direito processual e não o direito processual civil, processual penal e processual trabalhista.
A teoria dualista, amplamente majoritária na atualidade, sustenta a autonomia do direito processual do trabalho perante o direito processual comum. Tal conclusão se embasa nos seguintes indícios:
- possui o direito processual do trabalho regulamentação própria na CLT;
- possui o direito processual do trabalho princípios e peculiaridades próprias que o distingue dos demais ramos do direito processual;
- a própria CLT determina que o CPC somente seja aplicado de forma supletiva (art. 769 da CLT) de modo a informar a preponderância das normas próprias do direito processual do trabalho sobre as normas do direito processual comum.
Princípios:
- Princípio da Proteção ou tutelar: visa colocar os litigantes no processo do trabalho em condição de igualdade, garantido à parte hipossuficiente economicamente (o empregado) tratamento diferenciado a fim de que possa amenizar as diferenças econômicas existentes em face da parte adversa (empregador
- Princípio da Celeridade: atos de instrução probatória são concentrados na audiência, as decisões interlocutórias são irrecorríveis, os prazos são contados em dias corridos, a execução pode ser feita de ofício pelo próprio juízo etc.
Art. 768 - Terá preferência em todas as fases processuais o dissídio cuja decisão tiver de ser executada perante o Juízo da falência.
 Art. 852-B. Nas reclamações enquadradas no procedimento sumaríssimo; III - a apreciação da reclamação deverá ocorrer no prazo máximo de 15 dias do seu ajuizamento, podendo constar de pauta especial, se necessário, de acordo com o movimento judiciário da Junta de Conciliação e Julgamento.              
- Princípio da Gratuidade Processual: art. 790, § 3º, CLT, àqueles que perceberem salário igual ou inferior ao dobro do mínimo legal, ou declararem, que não estão em condições de pagar as custas do processo sem prejuízo do sustento próprio ou de sua família.
- Para obter a gratuidade o reclamante deve firmar declaração de hipossuficiência econômica, ou seu advogado deve solicitar o benefício em petição. Até 26/06/2017 vigorava que era dispensado a necessidade de procuração com poderes especiais para que o advogado fizesse o requerimento. O TST, Súm. 463 exige procuração com poderes específicos para que o advogado possa assinar declaração de hipossuficiência em nome do cliente. 
- O benefício da justiça gratuita pode ser requerido em qualquer tempo ou grau de jurisdição, desde que, na fase recursal, seja o requerimento formulado no prazo alusivo ao recurso.
- Indeferido o requerimento de justiça gratuita formulado na fase recursal, cumpre ao relator fixar prazo para que o recorrente efetue o preparo.
- A situação econômica do trabalhador será comprovada em atestado fornecido pela autoridade local do Ministério do Trabalho e Previdência Social, mediante diligência sumária, que não poderá exceder de 48 horas.
- Hoje é encontrável farta jurisprudência permitindo a concessão de gratuidade ao empregador doméstico, algumas em favor do empregador pessoa física e mais esparsas, porém, existentes, decisões que atribuem o benefício a pessoas jurídicas.
- Princípio da Simplicidade das Formas: decorre do princípio da instrumentalidade das formas e da oralidade dispensando na Justiça do Trabalho formalismos excessivos na prática dos atos processuais.
- Princípio da Oralidade: previsto em Lei dos Juizados Especiais, por uma conjunção de artigos que remetem a requerimentos e atos orais que devam ser praticados. Por este princípio, tem-se que, grande parte dos atos processuais praticados no processo trabalhista tem preponderantemente forma oral, por exemplo:
- A reclamação trabalhista seja apresentada de forma oral (art. 840);
- A defesa seja realizada de forma verbal em 20 minutos na audiência (art. 847);
- O juiz interrogar as parte e ouvir as testemunhas (art. 848);
- Razões finais orais (art. 850);
- A contradita apresentada é oral (art. 829);
- Protestos antipreclusivos (art. 795).
- Princípio da Concentração dos Atos em Audiência: agrupa de atos processuais com a finalidade de permitir a entrega mais ágil da tutela jurisdicional, com a duração razoável do processo. Ex: art. 849 determina a concentração dos atos de instrução processual numa audiência contínua e o art. 852-C diz que as causas trabalhistas de rito sumaríssimo serão instruídas e julgadas numa audiência uma.
- Princípio da Conciliação: (art. 764 e 831) determina que deverá buscar sempre a solução via conciliação entre as partes. Existe dois momentos em que é obrigatória a tentativa de conciliação entre as partes:
- art. 846, na abertura da audiência e art. 850, antes da sentença, após a apresentação das razões finais.
- Obtida a conciliação e homologada, a sentença é irrecorrível, sendo passível de impugnação apenas para Previdência Social (art. 831).
- Princípio da busca da verdade real: princípio da primazia da realidade do direito material determina que o juiz pode conduzir o processo para alcançar a verdade real, podendo determinar diligências necessárias ao esclarecimento de fatos e indeferir aqueles que considerar inúteis ou meramente protelatórias (art. 765).
Ex: declaração de nulidade de cartões de ponto britânicos (Súm. 338, III, E. TST); nulidade do contrato de experiência que foi informado ao empregado e assinado pelo mesmo semanas após o início da atividade.
- Princípio do Jus Postulandi: Os empregados podem formula pessoalmente, sem a intervenção de advogado suas próprias reclamações (art. 791).
- A atividade postulatória fica restrita a atuação perante as Varas e Tribunais Regionais do Trabalho Súm. 425 do TST: “não alcançando a ação rescisória, a ação cautelar, o mandado de segurança e os recursos de competência do TST” 
- Princípio da Irrecorribilidade Imediata das Decisões Interlocutórias: art. 893, §1º, as questões incidentes resolvidas no processo por meio de decisões interlocutórias somente serão objeto de reapreciação em recurso contra a decisão definitiva, não há recurso específico imediato contra as decisões interlocutórias, devendo ser combatidas quando da interposição do recurso ordinário tirado contra a sentença.
- Deve ser interpretado em coerência com as regras do art. 795 que determina que a parte se manifeste na primeira ocasião contra eventuais decisões ou causas de nulidade, por meio dos protestos antipreclusivos.
- Proferida decisão interlocutória, não concordando, deverá apresentar seus protestos para posteriormente questionar a decisão em sede de recurso ordinário.
- Em decorrência dos arts. 995 e 1.015, do CPC, houve redução sobremaneira da recorribilidade imediata das decisões interlocutórias, que atualmente só ensejam recurso de agravo nas situações expressamente previstas;
- Exceções Súm. 214 do TST: nos termos do art. 893, § 1º, as decisões interlocutórias não ensejam recurso imediato, salvo nas hipóteses de decisão:
a) decisão contraria ao TST;b) recurso interno (recurso para o próprio Tribunal – ex. MS perante TRT – indeferimento de liminar é possível interpor agravo regimental);
b) exceção de incompetência (art. 799, §2, da CLT igual “a” de vara um TRT para de outro TRT ou da Justiça do Trabalho para a Justiça Comum);
- Princípio da Normatização Coletiva: permite que através dos processos e dissídios coletivos do trabalho venha a criar normas e condições abstratas e gerais de trabalho aplicáveis a sem número de contratos de trabalho.
- Exercício de uma função de edição de normas, realizada atipicamente pelo Poder Judiciário (art. 114, §2º, da CF).
- Poder normativo não é absoluto, pois que deve respeitar limites impostos pela própria CF, em seu art. 7º, assim como normas de ordem pública art. 8º e 444 da CLT.
- Princípio Dispositivo ou da Demanda: ou princípio da inércia, art. 2º: “O processo começará por iniciativa da parte ...”, via de regra é inerte, aguarda a provocação da parte interessada sem a qual nenhum juiz, prestará a tutela jurisdicional de ofício (Nemo judex sine actore ou Nemo iudex procedat ex officio). Há duas situações nas quais o juiz pode iniciar processo sem pedido:
- Art. 39, a reclamação trabalhista seja iniciada por ofício da SRT (Superintendência Reg. do Trabalho);
- Art. 878, que permite ao Juiz promover de ofício a execução do seu julgado e finalmente no caso de instauração de instância pelo presidente do Tribunal nos casos de greve (art. 856 da CLT).
- Princípio Inquisitivo ou do Impulso Oficial: art. 2º do CPC, dita que uma vez instaurado o processo se desenvolve por impulso oficial, salvo as exceções previstas em lei.
- Após o ajuizamento da demanda, o juiz assume o dever de prestar a jurisdição quer lhe permite praticar os atos necessários a impulsionar o processo a sua próxima fase, até seus atos finais.
- Art. 765, o julgador detém ampla liberdade na direção do processo, devendo velar pelo andamento rápido das causas, podendo determinar quaisquer diligências necessárias ao esclarecimento do imbróglio, mesmo que as partes tenham permanecido inertes, podendo da mesma forma limitar e indeferir provas julgadas impertinentes, protelatórias ou excessivas.
- O juiz pode por exemplo ter a iniciativa de formação de litisconsórcio, caso de grupo econômico (art. 2º, da CLT), sucessão de empregadores (arts. 10 e 448 da CLT) ou de responsabilidade do empreiteiro principal nas subempreitadas (art. 455 da CLT).
- Princípio da Extrapetição: autoriza ao juiz o julgamento da causa com a outorga de decisão que não tenha sido postulada pela parte e também com a concessão de direitos que não tenham sido expressamente postulados pelo trabalhador.
Ex: registro do contrato de trabalho na CTPS, quando se reconhece o vínculo, mesmo que não haja pedido (§ 1º do art. 39 da CLT); a fixação de multa de 5% para o cumprimento da sentença que obriga a conceder férias (§2º do art. 137 da CLT); a condenação na multa de 50% as parcelas não quitadas na rescisão (art. 467 da CLT); e a substituição de reintegração por indenização da estabilidade (art. 496).
- Princípio da Subsidiariedade: esse princípio é peculiar ao Direito Processual Trabalhista, a CLT é lei ordinária que rege o proc. trabalhista, no que diz respeito aos dissídios individuais e em alguns casos de dissídios coletivos, é a própria CLT que estabelece através do art. 769, nos casos omissos e quando não haja incompatibilidade, o direito proc. comum será utilizado subsidiariamente pelo direito proc. do trabalho;
- Quanto a preceitos do CPC aplicáveis e inaplicáveis à seara trabalhista vide Instrução Normativa 39/2016 – TST.
MÉTODOS DE SOLUÇÃO DOS CONFLITOS TRABALHISTAS:
- Autodefesa ou Autotutela: alguém mediante suas próprias forças e instrumentos de defesa impõe à outra parte um sacrifício não consentido.
- As formas mais comuns de autodefesa são a greve que é direito social devidamente previsto no art. 9º, da CF/88 regulamentada pela Lei n. 7.783/89, por meio do qual os trabalhadores se organizam coletivamente paralisando suas atividades de forma total ou parcial com a finalidade de defender ou buscar a proteção de seus direito. Já o lockout é prática expressamente vedada pela Lei n. 7.783/89 – art. 17 – e art. 722 da CLT - e consiste na paralisação das atividades, por iniciativa do empregador, com a finalidade de frustrar negociação ou dificultar o atendimento de reivindicações dos empregados.
- Há salientar que o lockout tem raríssima ocorrência em território nacional, não apenas em razão da vedação legal, mas também porque o direito material do trabalho não permite a interrupção do pagamento de salários neste caso, uma vez que o empregado estará à disposição da empresa.
- Autocomposição: os litigantes, de comum acordo e sem emprego da força, fazem concessões recíprocas mediante ajuste de vontades com a finalidade de prevenir ou extinguir conflitos de interesses.
- No âmbito coletivo temos autocomposição na celebração de Convenções Coletivas do Trabalho e de Acordos Coletivos, bem como na mediação e na conciliação, inclusive a firmada perante as Comissões de Conciliação Prévia (entendimento majoritário, pois há aqueles que entendem que havendo alguma intervenção de terceiro não se pode mais falar em auto, mas sim em heterocomposição).
- Heterocomposição: um terceiro é chamado a solucionar o conflito de interesses substituindo a vontade das partes por sua decisão. Ocorre na arbitragem e na jurisdição, embora no Brasil a primeira seja bastante mitigada na seara trabalhista, são passiveis de arbitragem apenas os direitos patrimoniais disponíveis e como retratado nos princípios tópicos acima, grande parte dos direitos sociais do trabalho são considerados indisponíveis.
- Comissões de Conciliação Prévia: permitem às empresas e aos sindicatos classistas a instituição de CCP, composta por representantes dos empregados e dos empregadores com a função de tentar conciliar conflitos que envolvam trabalhadores pertencentes à categoria profissional e à base territorial das entidades sindicais que as tiverem instituído.
- A composição variará de 2 a 10 membros, sendo que os representantes dos empregados apenas se afastarão de suas atividades, sem prejuízo do salário, quando convocados para as sessões.
- Os representantes dos empregados nas CCPs detém estabilidade de um ano após o término do mandato que é de um ano;
Art. 625-D. Qualquer demanda de natureza trabalhista será submetida à CCP se, na localidade da prestação de serviços, houver sido instituída a Comissão no âmbito da empresa ou do sindicato da categoria.
- O STF entendeu que o trabalhador pode ingressar na Justiça mesmo sem tentar conciliação prévia, segundo o que prevê o princípio de amplo acesso ao Poder Judiciário.
- Art. 625-E. Aceita a conciliação, será lavrado termo assinado pelo empregado, pelo empregador ou seu proposto e pelos membros da Comissão, fornecendo-se cópia às partes. § único. O termo de conciliação é título executivo extrajudicial e terá eficácia liberatória geral, exceto quanto às parcelas expressamente ressalvadas.
- O questionamento criado é quanto à eficácia liberatória do acordo firmado na CCT, pois a teor do art. 625-E o termo traria eficácia liberatória geral, cabendo ao empregado fazer suas expressas ressalvas.
- No âmbito protetivo do hipossuficiente o termo de quitação firmado perante CCP deve ser interpretado restritivamente em razão da indisponibilidade e irrenunciabilidade dos direitos trabalhistas, de modo que o termo só tenha eficácia liberatória quanto às verbas expressamente previstas no mesmo.
AUDIÊNCIA NA JUSTIÇA DO TRABALHO
1. REALIZAÇÃO: dias úteis das 8h00 às 18h00, audiência é pública, contudo existe a preservação do direito à intimidade, em alguns casos.
2. NOTIFICAÇÃO: 5 dias de antecedência da data marcada para a audiência, presumindo-se realizada a notificação caso emitida a mesma 48 horas antes, (antecedência de 7 dias).
3. PRESENÇA: as partes poderão retirar-se do fórum caso o juiz não compareça ao mesmo até 15 minutos apóso prazo marcado, constar do livro de registro das audiências. Os advogados, após 30 minutos, mediante comunicação protocolada.
- Ausência do Reclamante: arquivamento e após reforma deve pagar as custas para entrar novamente. 
- Súm. 74 TST Confissão*: I - Aplica-se a confissão à parte que, expressamente intimada com aquela cominação, não comparecer à audiência em prosseguimento, na qual deveria depor.
- Ausência da Reclamada: revelia, não produzindo efeito de presunção de veracidade se:
- houver pluralidade de reclamados e algum deles contestar a ação;
- o litígio versar sobre direitos indisponíveis;
- a petição não estiver acompanhada de instrumento que a lei considera indispensável à prova do ato;
- alegações de fato formuladas pelo reclamante forem inverossímeis ou estiverem em contradição com a prova constante dos autos
- Se a Audiência for de Instrução = Mesma Consequência = Súm. 74 TST* (texto a cima);
- APRESENTAÇÃO DA CONTESTAÇÃO, após reforma a parte reclamada for ausente, se o advogado estiver presente, serão aceitos a contestação e os documentos eventualmente apresentados.
- RECLAMADA PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO: Pj de direito público sujeita-se à revelia.
4. PREPOSTO: A princípio a reclamada pode ser representada pelo próprio reclamado, sócio ou representante da empresa, ou por preposto.
Antes da reforma: Exceto para empregado doméstico, ou contra micro ou pequeno empresário, o preposto deve ser empregado do reclamado.
Com a reforma: O preposto não precisa ser empregado. Todos os casos;
5. PROPOSTA DE CONCILIAÇÃO: Obrigatória na abertura e após a apresentação de razões finais;
6. PODERES DO MAGISTRADO:
I - manter a ordem e o decoro na audiência;
II - ordenar que se retirem da sala de audiência os que se comportarem inconvenientemente;
III - requisitar, quando necessário, força policial;
IV - tratar com urbanidade as partes, advogados, MP, Defensoria Pública e qualquer pessoa do processo;
V - registrar em ata, com exatidão, todos os requerimentos apresentados em audiência.
7. FRACIONAMENTO DA AUDIÊNCIA: audiência trabalhista será una, salvo situações de caso fortuito e força maior.
- No procedimento ordinário é comum a divisão em:
Audiência inicial ou de conciliação;
Audiência de Instrução;
Audiência da Julgamento;
8. ORGANOGRAMA - Procedimento a serem seguidos:
Petição Inicial;
Audiência Inicial;
1º Tentativa de Conciliação;
Apresentação da Defesa Oral por 20m (se não foi eletronicamente);
Saneamento do Processo verificando a necessidade de provas que empreendam diligencia (perícia, inspeções, ofícios) sendo o reclamante intimado a apresentar impugnação à contestação normalmente em 10 dias e se houver perícia as partes são intimadas também a apresentarem quesitos;
Audiência de Instrução → Depoimento do Reclamante → Depoimento da Reclamada → Oitiva das testemunhas do Reclamante → Oitiva das testemunhas da Reclamada;
Razões finais orais: 10 minutos cada parte;
2º tentativa de Conciliação;
Sentença.
COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO (ARTS. 114 DA CF/88 C/C ART. 651 DA CLT)
1) Jurisdição x Competência	2) Análise das Competências Fixadas pelo art. 114 da CF/88
2.1. Ações oriundas da relação de trabalho:
- demandas decorrentes de vínculo empregatício;
- trabalho autônomo, exceto relação de consumo;
- contrato de empreitada;
- trabalho avulso;
- estágio; etc.
2.2. Relações de trabalho com entes de direito público externo: na fase de conhecimento, há imunidade quanto à execução, salvo hipótese de renúncia expressa em cláusula própria;
2.3. Relação de trabalho no âmbito da administração pública:
- servidores estatutários e empregados públicos: restringe competência da justiça especializada;
- a administração direta, autárquica e fundacional, assim têm-se que:
- servidores públicos temporários: administração direta, autárquica ou fundacional:
- competência seja da justiça comum e para os anteriores a seu deferimento de 04/06/98 a 02/08/07 justiça do trabalho;
- Servidor celetista:
a) para servidores de empresas públicas e sociedades de economia mista: Justiça do Trabalho; 
b) servidores contratados antes da Lei n. 8.112/91 – celetista: Justiça do Trabalho;
c) para servidores públicos da administração direta, autárquica e fundacional:
- de 04/06/1998 a 02/08/2007 = celetistas: Justiça do Trabalho;
- Servidores de cartórios extrajudiciais: à Justiça do Trabalho;
- Cumulação de pedidos de competências diversas no mesmo processo: juízo onde foi intentada a ação julga nos limites de sua competência, sem prejuízo de novo ajuizamento de nova causa com pedido remanescente no juízo próprio;
2.4. Ações que envolvam direito de greve: julga a legalidade ou ilegalidade da greve, abusos e danos provocados na greve e a teor da Súm. Vinculante 23 do STF é a Justiça do Trabalho competente para dirimir litígios possessórios a respeito do direito de greve.
2.5. Ações sobre representação sindical:
- disputa por base territorial entre dois sindicatos;
- ação para cumprimento de cláusula de convenção coletiva ou cumprimento de sentença normativa;
- declaratórias de vínculo sindical;
- relacionadas a eleição sindical;
- ações envolvendo cobrança de contribuições assistenciais e confederativas etc.
2.6. Mandado de segurança, habeas corpus e habeas data: quando o ato questionado se sujeita a sua jurisdição;
2.7. Conflito de competência entre órgãos com jurisdição trabalhista: ou seja
a) varas do trabalho ou entre vara do trabalho e juízo estadual de jurisdição trabalhista = TRT;
b) Conflito entre TRTs ou Varas do Trabalho e juízes estaduais de jurisdição trabalhista pertencente a regiões distintas;
c) STJ: vara do trabalho ou TRT e juiz comum não investido de jurisdição trabalhista ou tribunal comum;
d) STF: quando o conflito for suscitado pelo TST
2.8. Ações de indenização por danos materiais e morais decorrentes da relação de trabalho: o juízo competente é a Justiça do Trabalho;
2.9. Ações relativas a penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das relações de trabalho: ação questionando auto de infração lavrado pelo Ministério do Trabalho, por exemplo.
2.10. Execução de ofício das contribuições sociais: as reclamações trabalhista podem verter no reconhecimento de verbas de índole salarial sobre as quais deva incidir contribuição previdenciária.
- o STF definiu que a incidência é apenas restrita às verbas reconhecidas em acordo ou sentença.
COMPETÊNCIAS FIXADAS NA CLT – ART. 651 E 652
1) REGRA - Competência territorial: Local da prestação dos serviços:
- QUANDO FOREM VÁRIOS OS LOCAIS DA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO: último local da prestação de serviços: 
Se o empregado trabalhou tanto no Brasil quanto no estrangeiro: possibilidade de opção;
2) Agente ou Viajante Comercial: agencia ou filiar da qual o empregado estiver subordinado ou na falta a vara do domicílio do empregado ou localidade mais próxima de seu domicílio;
3) Empregado brasileiro que trabalha no estrangeiro: local de situação da sede da empresa no Brasil ou no local da contratação realizada antes do empregado ir ao exterior;
4) Empregado que promova atividades fora do lugar do contrato de trabalho: (exercer atividades em locais incertos de modo transitório e eventual, ex: construtores em rodovias; trabalhadores rurais), local da celebração do contrato ou qualquer dos locais da prestação do serviço;
MODIFICAÇÃO DA COMPETÊNCIA
- Foro de eleição: só se for em benefício do trabalhador;
- Conexão: duas ações há igualdade de pedidos ou de causa de pedir, Ex.: ação que julga danos relacionados ao exercício de greve, ação possessória relacionada a mesma greve, e ação que julga a legalidade da greve.
- Continência: quando entre duas ações há identidade de partes, causa de pedir e o pedido de uma ação são maiores do que o da outra;
- Prevenção: quando houver processo anterior extinto sem análise de mérito ou com relação de prejudicialidade.
PARTES E PROCURADORES NA JUSTIÇA DO TRABALHO
1. Espéciesde Capacidade:
a) Capacidade de direito: aptidão para ser parte no processo;
b) Capacidade de fato ou ad processum: se apresentam em juízo sem a necessidade de assistência ou representação;
c) Capacidade postulatória ou jus postulandi: de postular em juízo, do advogado. Permite aos empregados e empregadores nas varas do trabalho e TRTs postularem em causa própria sem a necessidade de advogados. Não abarca ação rescisória, ação cautelar, MS e recursos de competência do TST.
2. Questões relacionadas à Capacidade Processual na Justiça do Trabalho:
a) Menores e incapazes: assistidos ou representados por seus representantes legais (pais/tutores/curadores) sob pena de nulidade processual. Além disso, o instrumento de mandato deve ser firmado na forma pública e, há intervenção obrigatória do MPT como custos legis.
b) Representação da reclamada em juízo: a princípio a reclamada pode ser representada pelo próprio reclamado, sócio ou representante da empresa, ou por preposto. Antes da reforma deve ser funcionário, depois da reforma pode ser qualquer terceiro.
c) Sucessão de partes em razão de evento causa mortis: haverá suspensão para habilitação dos herdeiros, de 30 dias; 
d) Sucessão Empresarial: Com a reforma: Caracterizada a sucessão empresarial ou de empregadores (arts. 10 e 448), as obrigações trabalhistas, inclusive as contraídas à época em que os empregados trabalhavam para a empresa sucedida, são de responsabilidade do sucessor. § único. A empresa sucedida responderá solidariamente com a sucessora quando ficar comprovada fraude na transferência.
e) Regularização da representação processual: para postular em juízo o advogado deve estar com a procuração, podendo pleitear prazo de 15 dias para juntá-la nos autos em caso de ato urgente.
- O juiz verificando irregularidade da representação processual, suspenderá o processo designando prazo razoável para que a parte sane o vício.
- Pela CLT a procuração pode ser de forma apud acta, por registro na ata de audiência (art. 791, §3º, da CLT).
- Limite temporal de regularização da representação processual estabelece Súm. 383 do TST:
I – É inadmissível recurso firmado por advogado sem procuração juntada aos autos até o momento da sua interposição, salvo mandato tácito. Em caráter excepcional (art. 104 do CPC de 2015), admite-se que o advogado, independentemente de intimação, exiba a procuração no prazo de 5 (cinco) dias após a interposição do recurso, prorrogável por igual período mediante despacho do juiz. Caso não a exiba, considera-se ineficaz o ato praticado e não se conhece do recurso.
II – Verificada a irregularidade de representação da parte em fase recursal, em procuração ou substabelecimento já constante dos autos, o relator ou o órgão competente para julgamento do recurso designará prazo de 5 (cinco) dias para que seja sanado o vício. Descumprida a determinação, o relator não conhecerá do recurso, se a providência couber ao recorrente, ou determinará o desentranhamento das contrarrazões, se a providência couber ao recorrido
(art. 76, § 2º, do CPC de 2015).
f) Substituição processual: a princípio ninguém pode pleitear direito alheio em nome próprio (art. 18, do CPC). Exceção: Na Justiça do Trabalho o principal substituto é o Sindicato que nos termos do art. 8º, inc. III, da CF, detém legitimidade para defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais de sua categoria.
A princípio o TST fixou por meio da Súm. 310 no sentido de que este direito dependeria de regulamentação. O STF manifestou-se contrário ao do TST, cancelando da súmula;
g) Litisconsórcio na Justiça do Trabalho: é possível, seja ativo ou passivo nas ações da Justiça do Trabalho. Sendo:
g.1) Quanto a sua formação:	- Inicial: surge desde a propositura da ação;
- Ulterior: formado após a propositura da ação, intervenção de terceiros, reunião de feitos, ou desconsideração da personalidade jurídica;
g.2) Quanto à obrigatoriedade:	- Facultativo: a formação do litisconsórcio é livre iniciativa da parte;
- Necessário: a lei impõe a presença de mais de um litigante. Ex: Ação anulatória de convenção coletiva (todos os sindicatos);
g.3) Quanto aos polos:		- Ativo: pluralidade de reclamantes;
				- Passivo: pluralidade de reclamadas;
				- Misto: pluralidade de reclamantes e reclamadas;
g.4) Quanto aos efeitos:	- Simples: a decisão possa ser diferente para cada um dos litisconsortes;
				- Unitário: quando a decisão deva ser igual para ambos;
h) Advogado na Justiça do Trabalho: é faculdade das partes até o âmbito dos TRTs.
i) Honorários advocatícios na Justiça do trabalho: dois momentos:
- até a reforma: ser beneficiária da justiça gratuita e estar assistida por advogado do sindicato de sua categoria profissional, ou se tratar de ação rescisória, ação em que o sindicato comparece como substituto processual ou lides que não derivem da relação de emprego.
- com a reforma: (art. 791-A) Ao advogado, serão devidos honorários de sucumbência, fixados entre o 5% e 15% sobre o valor que resultar da liquidação da sentença, do proveito econômico obtido ou, não sendo possível mensurá-lo, sobre o valor atualizado da causa.
- São devidos contra a Fazenda Pública e quando a parte estiver assistida ou substituída pelo sindicato (§ 1º).
- Na procedência parcial, o juízo arbitrará honorários de sucumbência recíproca, vedada a compensação entre os honorários (§ 3º).
§ 4º Vencido o beneficiário da justiça gratuita, desde que não tenha obtido em juízo (mesmo em outro processo), créditos capazes de suportar a despesa, as obrigações ficarão sob condição suspensiva de exigibilidade e somente poderão ser executadas se, nos dois anos subsequentes, o credor demonstrar que deixou de existir a situação de insuficiência de recursos que justificou a concessão de gratuidade, extinguindo-se.
§ 5º São devidos honorários de sucumbência na reconvenção.
j) Justiça Gratuita: também dois momentos:
- até a reforma: regra só o empregado com renda de até 2 salários mínimo, permitido que o advogado com procuração comum firmasse a declaração de pobreza. Depois de 26/06/17 exige procuração com poderes específicos.
- com a reforma: é facultado aos juízes e aos órgãos julgadores de qualquer instância conceder, a requerimento ou de ofício, o benefício da justiça gratuita, inclusive quanto a traslados e instrumentos, àqueles que perceberem salário igual ou inferior a 40% do limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social; e
k) Deveres das partes e procuradores: arts. 77 e 78 do CPC, podendo sofrer penas consistentes em:
- Multa de até 20% sobre o valor da causa arbitrada dependendo da gravidade da conduta, sem prejuízo de sanções cíveis, penais e processuais. Se o valor da causa for irrisório a multa será de até 10 salários mínimos;
- Aos advogados públicos ou privados e aos membros da Defensoria Pública e do MP não se aplica as punições supra devendo a responsabilidade disciplinar ser apurada pelo respectivo órgão de classe ou corregedoria, ao qual o juiz oficiará;
- Inovação ilegal no estado de fato de bem ou direito litigioso o juiz determinará o restabelecimento do estado anterior, podendo, proibir a parte de falar nos autos até a purgação do atentado;
- Expressões ou condutas ofensivas forem manifestadas oral ou presencialmente, o juiz advertirá o ofensor de que não as deve usar ou repetir, sob pena de lhe ser cassada a palavra. Já quando escritas o juiz determinará que as mesmas sejam riscadas;
- Aplicável também causas de litigância de má-fé do art. 80 do CPC até a reforma, após a reforma tem-se:
Art. 793-A. Responde por perdas e danos se que litigar de má-fé como reclamante, reclamado ou interveniente.
Art. 793-B. Considera-se litigante de má-fé:
I - deduzir pretensão ou defesa contra texto expresso de lei ou fato incontroverso;
II - alterar a verdade dos fatos;
III - usar do processo para conseguir objetivo ilegal;
IV - opuser resistência injustificada ao andamento do processo;
V - proceder de modo temerário em qualquer incidente ou ato do processo;VI - provocar incidente manifestamente infundado;
VII - interpuser recurso com intuito manifestamente protelatório.
Art. 793-C.  De ofício ou a requerimento, o juízo condenará o litigante de má-fé a pagar multa, sendo entre 1% e 10% do valor da causa, a indenizar a parte contrária pelos prejuízos sofridos e a arcar com os honorários advocatícios e com todas as despesas que efetuou.
§ 1º Quando forem 2 ou mais os litigantes de má-fé, o juízo condenará cada um na proporção de seu respectivo interesse na causa ou solidariamente aqueles que se coligaram para lesar a parte contrária.
§ 2º Quando o valor da causa for irrisório ou inestimável, a multa poderá ser fixada em até 2 vezes o limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social.
§3º O valor da indenização será fixado pelo juízo ou, não sendo possível mensurá-lo, liquidado por arbitramento ou pelo procedimento comum, nos próprios autos.
Art. 793-D. Aplica-se a multa prevista no art. 793-C desta Consolidação à testemunha que intencionalmente alterar a verdade dos fatos ou omitir fatos essenciais ao julgamento da causa. §único. A execução da multa prevista neste artigo dar-se-á nos mesmos autos.
DISSÍDIO INDIVIDUAL DO TRABALHO
1. Procedimento Comum:
- Rito Sumário = Lei 5.584/70;
- Rito Sumaríssimo (arts. 852-A a 852-I, CLT);
- Rito Ordinário (arts. 837 a 852, CLT);
2. Procedimentos Especiais:
- Inquérito para apuração de falta grave;
- Ação de consignação em pagamento;
- Mandado de segurança;
- Ação Rescisória;
3. Do Procedimento Comum Sumário: Ações cujo valor da causa não supere 2 salários mínimos. Características: 
a) Realização de audiência uma ou única;
b) Juízo é dispensado de fazer resumo dos depoimentos das partes e testemunhas, apenas constar em ata a conclusão do Juízo sobre a matéria de fato;
c) Decisões e sentenças irrecorríveis, cabendo apenas o pedido de revisão ao TRT para questionar o valor atribuído à causa, e se as questões versarem sobre matéria constitucional é cabível o recurso extraordinário;
4. Procedimento Sumaríssimo: Cabe nas causas cujo valor da causa entre 2 a 40 salários mínimo;
- Da aplicabilidade do rito sumaríssimo: quaisquer matérias de índole trabalhista, independentemente da complexidade da causa, pode ser objeto de postulação pelo rito sumaríssimo, quer sejam pretensões condenatórias ou referentes às obrigações de dar, fazer ou não fazer.
- Ficam excluídas do rito sumaríssimo, as demandas em que é parte a Adm. Pública direta, autárquica e fundacional por expressa exclusão legal e ações coletivas, pois estas têm procedimento próprio.
- Da petição inicial no rito sumaríssimo, requisitos (art.840, CLT e I e II, art.852-B):
- Pedido certo e determinado;
- Correta indicação da reclamada e endereço, não há citação por edital nesse procedimento;
- Em caso de erro art. 852-B, §1º: arquivamento e condenação em custas;
- Possibilidade de conversão de rito: admite-se quando há necessidade de citação por edital, por necessidade de acesso ao Judiciário.
- Demais peculiaridade:
Apreciação da petição inicial em 15 dias no máximo;
Pauta diferenciada de audiência zelando pela celeridade;
Audiência una;
Máximo de 2 testemunhas por parte;
Incidentes decididos de plano na própria audiência;
Se houver necessidade de perícia quesitos na própria petição inicial;
Não cabe intervenção de terceiros;
Sentença na própria audiência dispensando relatório;
Não há intimação por edital;
- Intimação das testemunhas: (art. 852-H) as testemunhas comparecerão à audiência independentemente de intimação, somente serão intimadas se comprovadamente convidada deixar de comparecer à audiência;
5. Procedimento Ordinário Comum: Rito residual, mais de 40 salários mínimos;
- Petição Inicial: a reforma modificou o art. 840, CLT, embora a petição inicial ainda possa ser apresentada de forma escrita ou verbal, a teor do §1º do aludido artigo ela deverá conter:
- a designação do juízo;
- a qualificação das partes;
- breve exposição dos fatos de que resulte o dissídio;
- o pedido, que deverá ser certo, determinado e com indicação de seu valor;
- a data e a assinatura do reclamante ou seu representante.
- §3º a petição que não atender ao disposto no §1º, será extinta sem análise de mérito;
- Testemunhas: máximo de 3 por parte, podendo ser intimadas a requerimento da parte. Na prática se tem:
a) audiência inicial: a parte reclamada será notificada para comparecer e terá que apresentar as defesas que tiver sob pena de revelia.
- Art. 847 com a reforma: a contestação deverá ser apresentada eletronicamente até a data da audiência, e não sendo possível em 20 minutos na própria audiência.
- Art. 841, a parte reclamada será notificada com 5 dias de antecedência da audiência e presume-se recebida a notificação 48 horas depois de sua postagem, incumbindo à reclamada fazer prova do não recebimento da mesma.
b) Não comparecimento do Reclamante: processo será arquivado, após reforma este será condenado no pagamento de custas (§2º, art. 844), (também o beneficiário da Justiça Gratuita) calculadas as custas serão de 2%, com mínimo de R$10,64 e o máximo de 4 vezes o limite máximo do valor maior benefício do RGPS, calculados sobre, o valor da condenação quando houver, o valor da causa ou do pedido no caso de extinção sem análise de mérito e no valor fixado pelo juiz nos casos de pedido indeterminado.
- Poderá no prazo de 15 dias justificar sua ausência, e se acolhida, ficará isento do pagamento.
- Art. 844, §3º, pagamento das custas é condição para a propositura de nova demanda (situação que pode ser inconstitucional por condicionar o acesso ao Poder Judiciário).
- A reforma trabalhista mantém o art. 732, CLT que trata da perempção, caso o reclamante por duas vezes der à extinção do processo por não comparecimento à audiência ficará ele obrigado a esperar carência de 6 meses para só então poder novamente mover a mesma reclamação.
c) Não comparecimento do Reclamante ou da Reclamada: importará em revelia, com a reforma o art. 844 foi acrescido do §3º, à revelia não induzirá a confissão quanto a matéria de fato quando:
 - havendo pluralidade de reclamados, algum deles contestar a ação;
 - o litígio versar sobre direitos indisponíveis;
 - a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considere indispensável à prova do ato;
- as alegações de fato formuladas pelo reclamante forem inverossímeis ou estiverem em contradição com prova constante dos autos.
- §5º, criado pela reforma, ainda que ausente o reclamado, presente o advogado na audiência, serão aceitos a contestação e os documentos eventualmente apresentados.
d) audiência de instrução e julgamento:
- Ônus da Prova: Reforma Trabalhista - Art. 818.  O ônus da prova incumbe:
I - ao reclamante, quanto ao fato constitutivo de seu direito;
II - ao reclamado, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do reclamante.
§1º Nos casos previstos em lei ou diante de peculiaridades da causa relacionadas à impossibilidade ou à excessiva dificuldade de cumprir o encargo nos termos deste artigo ou à maior facilidade de obtenção da prova do fato contrário, poderá o juízo atribuir o ônus da prova de modo diverso, desde que o faça por decisão fundamentada, caso em que deverá dar à parte a oportunidade de se desincumbir do ônus que lhe foi atribuído.
§2º A decisão referida no §1º deverá ser proferida antes da abertura da instrução e, a requerimento da parte, implicará o adiamento da audiência e possibilitará provar os fatos por qualquer meio em direito admitido.
§3º A decisão referida no §1º não pode gerar situação em que a desincumbência do encargo pela parte seja impossível ou excessivamente difícil.
- Prova pericial: A parte sucumbente na perícia é responsável pelo pagamento dos honorários periciais, (mesmo beneficiária da justiça gratuita) contrariando o entendimento do TST na Súm. 457, os honorários periciais podem ser parcelados, mas o juiz não poderá exigir o adiantamento devalores para a realização de perícias (art. 790-B da CLT);
- Suspensão da audiência: com a reforma o art. 844, §1º, permite que o juiz suspenda o processo designando nova audiência em caso de reconhecimento de motivo relevante.
- Ações Plúrimas: Art. 842 - Sendo várias as reclamações e havendo identidade de matéria, poderão ser acumuladas num só processo, se tratar de empregados da mesma empresa ou estabelecimento.

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