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FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ
CURSO DE ENFERMAGEM
PROF(A):RAQUEL DE MELO
DISIPLINA:ENSINO CLÍNICO SAÚDE DO ADULTO IDOSO PRÁTICO
ALUNO:
NATIELE ALVES DE GOIS
ARACAJU-SE
10/04/2018
SÍNDROME DE FOURNIER: CUIDADOS DE ENFERMAGEM
A Síndrome de Fournier é uma patologia infecciosa grave, rara, de rápida progressão, que acomete a região genital e áreas adjacentes, caracterizada por uma intensa destruição tissular, envolvendo o tecido subcutâneo e a fáscia. Essa patologia ocorre mais freqüentemente em homens, podendo acometer também em mulheres. O índice de mortalidade está relacionado com a precocidade no diagnóstico e tratamento adequado. O paciente apresenta um “estado toxêmico com febre alta, calafrios, náuseas, vômitos e prostração em poucas horas”. Após o estabelecimento do diagnóstico, a conduta inicial é a estabilização do paciente desde o ponto de vista metabólico (controle de glicemia), hemodinâmico (líquidos e drogas vasoativas) e antibiótico de largo espectro, devido às bactérias aeróbicas e anaeróbicas; seguido de desbridamento cirúrgico amplo dos tecidos necróticos e desvitalizados. 
A Síndrome de fournier é uma fasciíte necrotizante de evolução rápida e progressiva, podendo levar o paciente à morte caso não tenha um diagnóstico rápido, e cuidados imediatos, originando-se a partir de uma pequena área afetada, que pode adquirir proporções enormes. A predisposição à gangrena de Fournier está associada a estados de imunossupressão, doenças crônicas, alcoolismo, senilidade, obesidade, anormalidades no sistema urológico e doenças colo-retais.
Os primeiros casos de gangrena de Fournier foram descritos em patologias de origem urológica. Nos últimos 20 anos tem sido observado que as de origem perineal são as mais frequentes. Os abscessos perineais (submucoso, isquiorretais, supraesfintéricos, interesfintéricos, etc.) associados com uma inadequada ou insuficiente técnica de drenagem ou a estados de imunossupressão, são tidos como os fatores anorretais mais comumente associados com a Síndrome de Fournier.
Em mulheres, ocorre uma infecção necrotizante do períneo e da vulva, secundaria a abscesso das glândulas de Bartolin, episiotomia, endometrites por aborto, histerectomia ou bloqueios cervicais. Outras causas de Síndrome de Fournier são: os traumatismos tanto urológicos como proctológicos (feridas de reto), as biopsias retais, as ligaduras de hemorróidas com bandas, as dilatações anais, os procedimentos cirúrgicos anorretais e urológicos de rotina, o abscesso escrotal do diabético, as relações sexuais, os carcinomas, os cistos pilonidais, as diverticulites e até as hemodiálises. Não se sabe a causa da preferência pela pele das regiões perianal, perineal e genital. Várias sugestões são apontadas, podemos citar: a falta higiene, a evaporação menor de suor, as pregas de pele que alojam em ninhos as bactérias que penetram após pequenos traumas; as rugas da pele impedem uma circulação livre com baixa resistência à infecção; o tecido celular subcutâneo muito frouxo facilitando a disseminação; o edema em trauma ou infecção menores, interferindo na vascularização correta da região; as tromboses de vasos subcutâneos de maneira extensa.
A extensão da infecção pelas áreas adjacentes à lesão inicial dá-se através das fáscias expandindo-se tanto lateralmente quanto em profundidade. Atinge a fáscia de Buck do pênis, a de Dartos no escroto e a de Colles no períneo. Estas fáscias se encontram com a região abdominal anterior (fáscia de Scarpa), o que justifica a progressão da necrose tecidual para as regiões inguinal, abdominal.
Ao exame físico observa-se: região genital edemaciada, eritema, dor, tecido epitelial escuro e necrosado, odor fétido, secreção fluida e marrom, e enfisema subcutâneo locorregional. Quando a dor é mínima, é sinal de envolvimento dos nervos, fase mais grave da doença.
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico é a realização da história clínica completa, incluindo fatores predisponentes, como a condições de imunossupressão, sintomatologia colorretal, do exame físico, identificando as manifestações clínicas, e exames laboratoriais.Através de exames laboratoriais simples, como hemograma completo, glicemia e creatinina devem ser colhidos após a internação, debridamento cirúrgico associado à antibioticoterapia de largo espectro e acompanhamento da enfermagem (curativo).
A Radiografia revela enfisema subcutáneo. A Ecografía de tecidos moles delimita a fasciíti e oferece o diagnóstico diferencial para outras doenças. A tomografia computadorizada e a ressonância magnética detectam a evolução sistêmica como também a causa base da doença.
TRATAMENTO
Após o estabelecimento do diagnóstico, a conduta inicial é a estabilização do paciente desde o ponto de vista metabólico (controle de glicemia), hemodinâmico (líquidos e drogas vasoativas) e antibiótico de largo espectro, devido às bactérias aeróbicas e anaeróbicas; seguido de desbridamento cirúrgico amplo dos tecidos necróticos e desvitalizados. Durante o desbridamento, por vezes, faz-se necessária à realização de desvios do trânsito urinário (citostomias) e/ou intestinal (colostomias), dependendo das áreas atingidas, e com posterior reconstrução.
O suporte nutricional é fundamental durante o tratamento, visando suprir as necessidades metabólicas do paciente, aumentadas pela infecção, e prover as vitaminas e oligoelementos necessários a um adequado processo de granulação e cicatrização.
Na maioria dos casos, há reaparecimento de tecido necrótico, por isso dá-se atenção especial os curativos, que são realizados diariamente e com agentes antibióticos, até mesmo sob anestesia geral, quando é preciso fazer mais desbridamentos. A terceira fase do tratamento inclui as “Biópsias seriadas dos tecidos infectados, para a realização de bacteriologia quantitativa, ajudam a determinar o tempo esperado para o fechamento da ferida”.
CONCLUSÃO
Como esta Síndrome se trata de uma doença mutiladora, que acarretará problemas na sua auto-imagem, resultando em sentimento de perda, medo e insegurança, é de suma importância que a equipe de enfermagem, por se encontrar mais próxima ao paciente, esteja aberta ao diálogo, a fim de esclarecer suas dúvidas dando-lhe um suporte necessário. A segunda parte do tratamento da Síndrome de Fournier consiste na avaliação da ferida e o suporte nutricional. Nesta fase, o paciente fica sobre cuidados da enfermagem, por isso, é necessário que a equipe de enfermagem tenha pleno conhecimento da patologia. caso a equipe não saiba identificar sinais de complicação da doença isso acarretara em prejuízo para o paciente.
AS INTERVENÇÕES GERIA DE ENFERMAGEM INCLUEM:
* Observação rigorosa para sinais de sepse (temperatura elevada, freqüência
cardíaca aumentada, pressão de pulso alargada e pele ruborizada e seca nas
áreas não afetadas);
*Controle geral das intervenções clínicas e cirúrgicas;
* Observar o surgimento de novas áreas de necrose e sinais de infecção no
local;
*Curativo conforme necessidade;
*Prevenir trauma devido à extensão do local da lesão;
*Orientar paciente e/ou família a respeito da patologia, sobre a prevenção de
trauma e proteção para evitar reinfeccção.
DAOP(DOENÇA ARTERIAL OBSTRUTIVA PERIFÉRICA):CUIDADOS DE ENFERMAGEM
É caracterizada pelo enrijecimento da parede das artérias e o estreitamento de sua luz, ocorrendo comumente nos membros inferiores, causando um processo aterosclerótico crônico. A morbidade, resultante de doença aterosclerótica vascular sistêmica, apresenta uma razão equivalente e diretamente proporcional entre sua prevalência e o avançar da idade.
Na busca por sinais e sintomas a anamnese deve registrar a presença de dor nos membros inferiores, desencadeados pela marcha, caracterizando os membros e as condições da limitação: tempo e a distância percorrida sem dor (DPSD), em plano e em declive. Em sua prática o enfermeiro gerencia o cuidado quando o planeja, o delega ou o faz, quando prevê e provê recursos. A Sistematização da Assistência de Enfermagem(SAE), se mostra uma ferramenta essencial para o desempenho dessa gerência, utilizada desde seu planejamento, execução, controle e avaliação das ações de cuidado direto e indireto aos clientes.
RESULTADOS E DISCUSSÕES: Tratar este paciente implica em promover um vínculo durante a fase hospitalar focando no estímulo à mudança do hábito de vida no mesmo, sendo este fator fundamental para eficácia do tratamento. Neste momento, o enfermeiro como integrante da equipe multidisciplinar precisa estar atento para garantir a realização de cuidados primordiais, como o alívio da dor, cuidados com o membro lesionado e o apoio emocional. O enfermeiro prestar a assistência integral à este paciente no âmbito hospitalar e ambulatorial, visto que já estabelecido certo vínculo no pré-operatório, no intra este se fortalecerá, bem como permitirá à este profissional uma assistência mais qualificada nos cuidados pós-operatório. Dado o pós-cirúrgico, o atendimento do enfermeiro se torna primordial no tratamento da ferida, uma vez já revascularizado o membro, o processo de revitalização e tratamento da lesão está diretamente relacionado à avaliação e conduta do enfermeiro mediante os tipos de coberturas adequados a cada estágio da ferida. Observou-se durante a extensão dos cuidados de enfermagem eficácia do tratamento resultando na recuperação efetiva do membro, no entanto, nota-se como fator dificultador a mudança nos hábitos de vida, sendo este, fator principal de prevenção do surgimento de novas lesões ou possíveis re-internações com evolução à amputação do membro. 
CONCLUSÕES: O papel educador que o enfermeiro exerce com estes pacientes tanto nas mudanças dos hábitos de vida, como principalmente nos cuidados pós-operatórios, possui impacto fundamental na eficiência do tratamento, no entanto, com nossa experiência observamos a dificuldade de adesão ao tratamento no que tange a modificação da causa que o levou à isquemia deste membro afetado.
FERIDA CRÔNICA
Ferida classificada como patológica,crônica de longa duração,limpa,tecido estágio III,perda do tecido cutâneo,tecido de granulação epitelização,fibrina,ferida superficial,bordas regulares.
Alguns princípios básicos devem ser seguidos para realização do curativos
Lavagem das mãos antes e depois do procedimento;
Comunicar ao paciente o procedimento que será realizado e explicar o tratamento em curso;
A limpeza da ferida deve ser feita com soro fisiológico 0,9%;
Avaliar se a técnica deve ser estéril ou limpa
Não secar o leito da ferida;
Utilizar coberturas que favorecem a cicatrização, mantendo meio úmido ;
Preencher cavidades ;
Proteger as bordas da ferida;
Ocluir com material hipoalergênico;
Desbridar quando necessário;
Utilizar cobertura conforme a apresentação do tecido;
Registrar em prontuário o procedimento realizado e a evolução da ferida.
PS: PARA ESSE TIPO DE CURATIVO DEVE-SE USAR PAPAÍNA 4%

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