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MÉTODO CLINICO EXAME CLÍNICO MARILDA DESCIO O TOTRI EXAME OU MÉTODO CLÍNICO OBSERVAÇÃO CLÍNICA ENTREVISTA = ANAMNESE EXAME FÍSICO USO DE INSTRUMENTOS E APARELHOS SIMPLES MEDICINA ATUAL laboratório exames de imagem EXAME CLÍNICO A ARTE consiste no exame do doente para a verificação do mal que o aflige, e a aplicação do medicamento adequado a fim de curá-lo ou aliviá-lo. A CIÊNCIA, aproveita-se dos fatos observados e catalogados pelo médico, e investiga os meios de esclarecê-los, e interpretá-los, a fim de tornar mais segura e eficiente a aplicação dos métodos na arte médica. Walter Edgard Maffei Medicina: é considerada arte e ciência. OS FUNDAMENTOS DA MEDICINA 1- CLÍNICA : observação . Anamnese MÉDICA do doente . Exame Físico . Exames subsidiários . Diagnóstico . Terapêutica . Prognóstico 2- PATOLOGIA ESPECIAL: descrição particular das doenças 3- ANATOMIA, HISTOLOGIA E CITOLOGIA PATOLÓGICAS 4- PATOLOGIA GERAL: NOSOLOGIA ETIOLOGIA PATOGENIA FISIOPATOLOGIA OS FUNDAMENTOS DA MEDICINA Patologia: estudo das doenças. Estuda as alterações de aspectos gerais, especiais, anatômicos e morfológicos, fisiopatológicos da doença. Etiologia: hereditariedade,constituição e predisponibilidade, agentes químicos, físicos e biológicos. Patogenia: mecanismo através dos quais as causas determinam as doenças. Fisiopatologia: são as modificações funcionais. Estuda os sinais através da semiologia (exame físico) e os sintomas através da anamnese. TERMINOLOGIA SEMIOLÓGICA SINTOMA SINAL SINTOMA – SINAL SÍNDROME SINTOMA É uma sensação subjetiva anormal sentida pelo paciente e não visualizada pelo médico. Ex: dor, má digestão, tontura. SINAL É um dado objetivo que pode ser notado pelo médico mediante a inspeção, palpação, percussão, ausculta ou evidenciado por meios subsidiários. Ex: cianose, icterícia. SINTOMA E SINAL SEM DISTINÇÃO. SENSAÇÕES SUBJETIVAS PARA O PACIENTE E CONSTATADAS OBJETIVAMENTE PELO EXAMINADOR DISPNÉIA, TOSSE, FEBRE. ESQUEMA PARA ANÁLISE DE UM SINTOMA/SINAL Início: época, duração, modo (súbito ou gradativo). Presença de fatores ou situações desencadeantes. Localização Qualidade Intensidade ESQUEMA PARA ANÁLISE DE UM SINTOMA/SINAL Relações com as funções do órgão ou sistema relacionadas direta ou indiretamente ao sintoma/sinal. Evolução ao longo do tempo e as eventuais alterações por tratamentos realizados. Relação entre sintomas. Característica do sintoma no momento atual. SÍNDROME É um conjunto de sintomas e sinais que ocorrem associadamente e que podem ser determinados por várias causas. RACIOCÍNIO DIAGNÓSTICO PROCESSO COMPLEXO INICIA NO PRIMEIRO CONTATO COM O PACIENTE. CARACTERÍSTICAS SEMIOLÓGICAS, MECANISMOS FISIOPATOLÓGICOS E CAUSAS DE UM SINTOMA E/OU SINAL. NÍVEIS DE DIAGNÓSTICO DIAGNÓSTICO SINDRÔMICO DIAGNÓSTICO FUNCIONAL DIAGNÓSTICO ANATOMOPATOLÓGICO DIAGNÓSTICO ETIOLÓGICO A N A M N E S E (ana: recordar mnesis: memória) É o conjunto de informações recolhidas sobre fatos de interesse médico, que dizem respeito à vida de um determinado paciente, de valor para se reconhecer as dimensões do espaço diagnóstico - o paciente - a moléstia - as circunstâncias. A N A M N E S E Entrevista especializada Instrumento – palavra falada em geral. Objetivo – reconstituição dos fatos que direta ou indiretamente estão relacionados com uma situação anormal na vida do indivíduo. A N A M N E S E Condução: Livre e espontânea – anamnese passiva Dirigida – anamnese dirigida A N A M N E S E Elaboração: Análise crítica do entrevistador para estabelecer o significado das expressões usadas, a coerência dos dados obtidos e a rejeição de interpretações feitas pelo paciente. Princípios Básicos para obtenção da Anamnese Motivação para ouvir o paciente . Consciência da importância da anamnese . Interesse genuíno pelo paciente Evitar interrupções e distrações Dispor de tempo para ouvir o paciente Não desvalorizar precocemente informações Não demonstrar sentimentos desfavoráveis impaciência - irritação - desprezo - tristeza Princípios Básicos da Obtenção da Anamnese Não opinar sobre assuntos estranhos à moléstia Religião - Política - Negócios - Profissão Sentimentos - Moral - Comportamento Saber interrogar o paciente Possuir conhecimentos teóricos sobre as moléstias Etiologia - Patogenia - Fisiopatologia Observar o comportamento do paciente Captar mensagens não verbais A N A M N E S E Identificação Queixa e Duração - Q. D. ou Queixa Principal - Q. P. História Pregressa da Moléstia Atual - H. P. M. A.ou H.D.A. Interrogatório sobre os Diferentes Aparelhos - I. D. A. ou I.S. Antecedentes Pessoais - A. P. Antecedentes Familiares - A. F. Esquema Geral de Observação Clinica IDENTIFICAÇÃO: Nome Idade Sexo Cor (raça) Estado civil Profissão Religião Nacionalidade Naturalidade Procedência Residência Esquema Geral de Observação Clinica A N A M N E S E QUEIXA E DURAÇÃO : ( Q. D. ) RAZÕES QUE LEVARAM O PACIENTE A PROCURAR O MÉDICO. NEM SEMPRE EXPRESSA O PRINCIPAL DISTÚRBIO QUE O PACIENTE APRESENTA. Esquema Geral de Observação Clinica A N A M N E S E História Pregressa da Moléstia Atual: (H.P.M.A.) ou H. D. A. REGRAS PRÁTICAS 1ª- Tanto quanto possível, deixar o paciente relatar, com as próprias palavras e expressões, os sintomas de que se queixa. (ANAMNESE PASSIVA ) 2ª- As expressões que contenham um significado importante, e tão somente essas, serão colocadas entre aspas, ou seguidas do termo latino - SIC - colocado entre parênteses. Esquema Geral de Observação Clinica História Pregressa da Moléstia Atual : H.P.M.A. REGRAS PRÁTICAS 3ª - Os sintomas deverão ser sempre referidos afirmando ou negando todos os seus caracteres: • início, duração, relação com a função do órgão cuja alteração funcional ou anatômica , ou ambas o provocaram. • evolução contínua ou descontínua,com períodos assintomáticos, e suas durações. • períodos de semelhança e de dissemelhança. Esquema Geral de Observação Clinica História Pregressa da Moléstia Atual : H.P.M.A. REGRAS PRÁTICAS 3ª - Os sintomas deverão ser sempre referidos, afirmando ou negando todos os seus caracteres. • fenômenos ou outros sintomas que melhoram, ou pioram, ou simplesmente acompanham o sintoma principal. • repercussão sobre o estado nutricional ou psicológico. • relatar a ausência de sintomas concernentes às alterações do órgão ou sistema em questão. • referir passado do órgão ou sistema acometido. Esquema Geral de Observação Clinica História Pregressa da Moléstia Atual : H.P.M.A. REGRAS PRÁTICAS 4ª - Sintomas que não se relacionam com a doença atual e que deverão dividir a HPMA em duas ou mais partes. 5ª - Não aceitar, salvo exceções, diagnósticos clínicos, anatômicos ou funcionais, feitos ou comunicados pelos pacientes. 6ª - A HPMA poderá ser auxiliada por elementos familiares. Esquema Geral de Observação Clinica História Pregressa da Moléstia Atual : H.P.M.A. REGRAS PRÁTICAS 7ª - Maneira de interrogar: afetiva, séria, sóbria e atenciosa. • usar expressões ao nível de instrução, da inteligência, e da cultura do paciente. • não dar tom emocional à pergunta, aumentando o estado de insegurança do paciente. 8ª - Referir, quando houver, e para isso sempre interrogar, os tratamentos já feitos, os medicamentos e os seus resultados. Esquema Geral de Observação Clinica História Pregressa da Moléstia Atual : H.P.M.A. REGRAS PRÁTICAS 9ª - Referência positiva ou negativa aos elementos etiológicos. 10ª - Referir a impressão sobre a fidelidade das informações no final da HPMA. Esquema Geral de Observação Clinica RECOMENDAÇÕES BÁSICAS Identificar o sintoma-guia Época do início do sintoma Relação do Sintoma-guia com outras queixas História obtida tem começo, meio e fim A HPMA É UMA HISTÓRIA E COMO TAL, DEVERÁ TER INÍCIO, MEIO E FIM. Atitudes úteis e produtivas Demonstração de segurança com autoridade. Serenidade, sobriedade, seriedade, humildade, atenção. Capacidade de dar amor : consideração, respeito, carinho. Médico “amigo”. Honestidade científica, profissional. Não mercantilista. ATO MÉDICO Convite para iniciar o relato Estimular liberdade de expressão Pensamentos - Sentimentos - Associações Obter detalhes de sintomas e outros dados Esclarecer dúvidas do relato Conferir a exatidão do relato Obter informações adicionais Evitar divagações Relacionar sintomas - eventos biopsicossociais Testar - gerar hipóteses diagnósticas Alcançar relação médico - paciente adequada Intervenções médicas na Anamnese Objetivos Interrogatório sobre os diferentes aparelhos - I. D. A. I. S. ou interrogatório sintomatológico Revisão dos sintomas Objetivos: Identificar queixas não relatadas no HPMA Gerar hipóteses diagnósticas sem relação com a QP Seguir um esquema e registrar os sintomas presentes e os negados Antecedentes Pessoais - A. P. AP fisiológicos: AP patológicos: Moléstias desde o nascimento Alergias - urticária, asma brônquica Doenças sexualmente transmissíveis Intervenções cirúrgicas Traumatismos Procedência de regiões endêmicas HÁBITOS DE VIDA E CONDIÇÕES SÓCIO-ECONÔMICAS E CULTURAIS Alimentação: inquérito alimentar Habitação: condições de saneamento básico Ocupação atual e anteriores: história ocupacional Atividades físicas HÁBITOS DE VIDA E CONDIÇÕES SÓCIO-ECONÔMICAS E CULTURAIS Vícios : drogas lícitas (fumo, álcool, psicofármacos) drogas ilícitas Condições sócio-econômicas: Condições culturais: Antecedentes Familiares e Hereditário - A . F. H. Estado de saúde dos pais, irmãos, cônjuge e filhos. Causa e idade de falecimento. Investigar doenças de caráter familiar. Antecedentes Familiares e Hereditário - A . F. H. Estado de saúde dos pais, irmãos, cônjuge e filhos. Causa e idade de falecimento. Investigar doenças de caráter familiar. * MÉTODO CLÍNICO ou OBSERVAÇÃO CLÍNICA ENTREVISTA ESPECILIZADA =ANAMNESE INSPEÇÃO PALPAÇÃO PERCUSSÃO AUSCULTA USO DE INSTRUMENTOS E APARELHOS SIMPLES OBSERVAÇÃO CLÍNICA ANAMNESE EXAME FÍSICO SISTEMATIZAÇÃO OBSERVAÇÃO CLÍNICA ANAMNESE EXAME FÍSICO EXAME FÍSICO GERAL EXAME FÍSICO ESPECIAL DIAGNÓSTICO EXAMES SUBSIDIÁRIOS DIAGNÓSTICO DEFINITIVO PROGNÓSTICO PLANEJAMENTO TERAPÊUTICO TECNICAS BÁSICAS DO EXAME FÍSICO Inspeção – “olhar” Palpação – “tocar” Percussão - tocar Ausculta – “ouvir” Olfação Instrumentos e aparelhos simples “Ensinar o olho a ver, o dedo a sentir e a orelha a escutar” Osler INSPEÇÃO Observação visual panorâmica ou localizada, a olho nu ou com uma lupa. Semiotécnica : Iluminação adequada desnudamento da região conhecimento das características normais da área inspeção frontal e tangencial. “Cometem-se mais erros por não olhar do que por não saber” PALPAÇÃO Inspeção e palpação quase que simultâneos Tato – parte mais superficial Pressão - profundas PALPAÇÃO Modificações; Textura Espessura Consistência Sensibilidade Elasticidade PALPAÇÃO Semiotécnica: Monomanual: borda radial borda ulnar dedos estendidos mão em garra... Bimanual: duas mãos ativas separadas ou unidas obliquamente mão ativa e mão de pressão mão ativa e mão de relaxamento.... Digitopressão PERCUSSÃO Sons obtidos ao se golpear um ponto do organismo. Semiotécnica: Percussão direta Percussão dígito-digital PERCUSSÃO SONS OBTIDOS A PERCUSSÃO DÍGITO-DIGITAL Som maciço Som submaciço Som claro pulmonar Som timpânico Som hipersonoro # PERCUSSÃO Punho-percussão Sensibilidade dolorosa da loja renal Percussão com borda da mão Sensibilidade dolorosa da loja renal Percussão dígito-digital Sensibilidade dolorosa da área hepática Percussão por piparote – pesquisa de ascite AUSCULTA Ausculta indireta com estetoscópio. Exame dos ruídos respiratórios normais e patológicos, ausculta de ruídos adventícios AUSCULTA Ausculta indireta com estetoscópio. Ausculta das bulhas cardíacas normais e suas alterações, sopros e outros ruídos. Ausculta dos vasos sangüíneos para pesquisa de sopros. AUSCULTA Ausculta indireta com estetoscópio. Ausculta do abdome para detectar sopros e ruídos hidroaéreos. Instrumentos e aparelhos simples balança c/ haste milimetrada fita métrica abaixador de língua lanterna martelo de reflexos estetoscópio esfigmomanômetro termômetro clínico lupa / agulha e algodão / diapasão oftalmoscópio / otoscópio. EXAME FÍSICO SISTEMATIZAÇÃO EXAME FÍSICO GERAL Ectoscopia ou somatoscopia Local adequado iluminação correta posição do paciente desnudamento da parte a ser examinada uso de instrumentos. Semiotécnica: inspeção e palpação. EXAME FÍSICO GERAL SISTEMATIZAÇÃO Avaliação do estado geral Fácies Atitude e decúbito Postura Movimentos involuntários Tipo morfológico Altura e peso Pele, mucosas e fâneros Tecido celular subcutâneo: circulação colateral, edema e enfisema Avaliação do estado nutricional Avaliação do estado de hidratação Sistema osteomuscular Sistema ganglionar Fala e linguagem Marcha Avaliação do nível de consciência Sinais vitais: temperatura / pulso / pressão arterial / respiração EXAME FÍSICO ESPECIAL SISTEMATIZAÇÃO Exame dos diferentes sistemas e aparelhos por segmentos Exame da cabeça e pescoço Exame do tórax – respiratória e cardiovascular Exame do abdome Exame neurológico * *
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