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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
Rosangela Justino de Campos da Conceição, RU 1217456
PORTFÓLIO
 TÓPICOS DE MATEMÁTICA APLICADA
MÓDULO A – FASE I
CIDADE
2018
Incluir quem? Incluir onde?
	O uso da palavra inclusão remete a dois pontos fundamentais: se existe a necessidade de incluir é porque algo ou alguém se encontra fora. Se algo ou alguém se encontra fora, existe um espaço que deve ser ocupado e que é regulado por critérios que estabelecem os atributos necessários para se estar incluídos ou excluídos nesse espaço. Nesse sentido, Klein nos esclarece:	
Inclusão/ exclusão, um binômio que facilmente remete a idéia de um espaço, de um lugar onde se pode estar dentro ou fora; estar de um lado ou de outro de uma suposta fronteira. Estabelecer os limites dessa fronteira é algo bastante complicado. As fronteiras da exclusão aparecem, desaparecem e voltam a aparecer, multiplicam-se, disfarçam-se; seus limites ampliam-se, mudam de cor, de corpo, de nome e de linguagem.
	Toda criança tem direito à educação. Não importa a idade, cor, classe social ou características físicas ou intelectuais, toda criança tem o direito de estudar, de brincar, de uma boa alimentação, de amor e de respeito. Em nossa cultura, ainda muito preconceituosa, verifica-se diferenciação de tratamento para cada tipo de aluno, e constata-se a exclusão da parte de alguns educadores. Infelizmente, isso é comum.
	A primeira coisa a ser feita é a mudança de atitude e ideias erradas sobre as crianças com algum tipo de deficiência. Muitas pessoas pensam, que por ser deficiente ou ter alguma incapacidade motora ou transtorno, a criança deveria estudar em uma escola especial, isso é completamente desnecessário. "Por que essa diferença? Só porque meu filho é diferente do seu? O que o torna diferente? "O que torna as pessoas diferentes é umas terem a sensibilidade e consciência e outras não.
	Então, o que fazer para que crianças com algum tipo de deficiência tenham uma vida saudável na escola?
	Os professores devem ser treinados, capacitados, instruídos, corrigidos, incentivados a melhorarem como profissionais éticos, que respeitam e valorizam seus alunos e suas necessidades individuais.
	 É preciso que a própria direção da escola enxergue as necessidades e façam os reparos necessários na escola para ajudar seus alunos: uma rampa, corrimões, banheiros adaptados, cadeira de rodas extra, cadeira adequada para determinados tipo de necessidades físicas, sala de recreação, enfermaria, instalações adequadas que proporcionem bem-estar e segurança aos pais e alunos, além de toda a equipe de educadores.
	O apoio é fundamental. A escola deve pesquisar como melhorar o aprendizado desta criança, por exemplo, usar materiais que ajudem e facilitem o aprendizado, como: engrossadores de lápis para dar mais apoio às mãos, tesouras adaptadas, apoio nos braços das cadeiras, encosto para o tronco, quadros magnéticos, etc. O professor deve estar atento a qualquer mudança na criança, como febre, apatia, vômito, entre outros sintomas.
	Estar incluso é muito mais do que uma presença física; é um sentimento e uma prática mútua de pertença entre a escola e a criança, isto é, o jovem deve sentir que pertence à escola e a escola sentir que é responsável por ele. Esse sentimento de pertença pode assumir múltiplas formas e enquadramentos porque a educação é para todos.
	Esse trabalho tem por objetivo analisar a trajetória escolar de um aluno cadeirante na escola, a partir de uma experiência de graduando em Matemática. Esse momento foi árduo, dado as muitas dificuldades que foram sendo encontradas na caminhada da pesquisa. Mas, mesmo com todas as dificuldades encontradas, a atividade proporcionou-me um momento de reflexão, questionamentos e até mesmo de indignação, quando convivemos e aprendemos com homens e mulheres estudantes, que apesar de todos os problemas enfrentados no âmbito escolar, ainda resistem e persistem, pois refletir sobre inclusão requer que pensemos de forma responsável e consciente, pois não somente colocar o aluno com necessidade especial na escola, mas sim garantir sua aprendizagem efetiva. 	
	Antes de apresentar os campos de investigação desse estudo, acredito que seja oportuno descrever como ocorreu a trajetória desse estudo. Iniciou-se em uma escola regular onde pude observar a “preparação” do aluno para inclusão, por um período de tempo. O campo de investigação selecionado para a realização desse estudo foi à escola Veritas localizada na cidade de Lorena. O sujeito escolhido para este estudo, chamado de João Paulo, chegou à Veritas com seis anos de idade, e nela permanece até o momento. Pelo que foi observado, João Paulo é um aluno bastante tranqüilo e bastante expressivo. Possui muitos amigos, sempre amparado pelos colegas que o locomovem em todos os lugares e o incluem em todas as brincadeiras e atividades. João Paulo tem um bom domínio em todas as matérias, fato esse não só informado pelos professores, mas comprovado em diversos momentos de ida ao campo. A coleta de dados ocorreu entre o ano de 2018, sendo realizadas algumas observações. Foram observados não somente a sala de aula, mas outros ambientes, tais como: hora do intervalo, atividades em outros ambientes, como: biblioteca, refeitório e quadra poliesportiva. Os dados que foram utilizados: a observação participante e entrevistas com as docentes que acompanharam esse processo. A análise dos dados teve início após a finalização da pesquisa de campo, sendo eles obtidos através do meu diário de campo e das entrevistas. João Paulo tem uma independência única, caminha por vários espaços da escola de forma autônoma, durante as aulas ele participa das atividades sugeridas pelos professores com certa desenvoltura. Um aspecto de grande relevância nesse trabalho foi verificar que a inclusão de alunos com deficiência é possível, desde que seja muito bem estruturado e pensado, e não apenas colocar o aluno na sala. 
Libras. Editora Ulbra.
Fonte: http://www.deficiencia.no.comunidades.net/index.php?pagina=1115276908 Acesso em 17/04/2018

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