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Londres,1912 movimento sufragista Movimento Feminista Feminismo é um conjunto de movimentos políticos, sociais, ideologias e filosofias que têm como objetivo comum: direitos equânimes (iguais) e uma vivência humana por meio do empoderamento feminino e da libertação de padrões patriarcais, baseados em normas de gênero. Envolve diversos movimentos, teorias e filosofias que advogam pela igualdade entre homens e mulheres, além de promover os direitos das mulheres e seus interesses. Equipe inovação Movimento Feminista A história dos movimentos feministas modernos no ocidente é dividida em três “ondas”: A primeira onda refere-se ao movimento desde o século XIX até o começo do século XX, que lidou majoritariamente com o sufrágio das mulheres, direitos trabalhistas e educacionais para mulheres e garotas. A segunda onda (década de 60-80) lidava com a desigualdade das leis, bem como as desigualdades culturais, e com o papel da mulher na sociedade. A terceira onda (fim da década de 1980-começo da década de 2000) é vista tanto como uma continuação da segunda onda e como uma resposta às falhas nela percebidas. Movimento Feminista EM 1910 Durante a 2ª. Conferência da mulher, em Copenhagen, Dinamarca, a data do cruel assassinato das operárias americanas, 8 de março, foi escolhida para ser o Dia Internacional da Mulher. 8 de março de 1857 129 mulheres que trabalhavam na fábrica têxtil Cotton, nos estados unidos, iniciaram uma greve reivindicando redução na jornada de trabalho (de 16 para 12 horas) e aumento de salários. os proprietários reagiram mandando que se incendiasse a fábrica. as 129 mulheres morreram queimadas. Precursora do Movimento Feminista Organizado Em 1949 a escritora francesa Simone de Beauvoir lança o livro “O segundo sexo”, analisando a questão feminina. O livro logo torna-se a bíblia do feminismo, e Simone torna-se precursora do movimento feminista organizado. O livro tocava em temas até então considerados tabus, como o uso do próprio corpo, o casamento, o aborto, a prostituição, o parto sem dor, o divórcio; temas que seriam amplamente discutidos no década de 60. Movimento Feminista Durante o império (1822-1889), passou a ser reconhecido o direito à educação da mulher, área em que seria consagrada Nísia floresta (Dionísia Gonçalves, 1819-1885), fundadora da primeira escola para meninas no brasil e grande ativista pela emancipação feminina. Em 1907 (greve das costureiras) e 1917, com a influência de imigrantes europeus (italianos e espanhóis), e de inspirações anarco-sindicalistas, que buscavam melhores condições de trabalho em fábricas, em sua maioria têxtil, onde predominava a força de trabalho feminina. É fundada então, em 1922, A FEDERAÇÃO BRASILEIRA PELO PROGRESSO FEMININO, onde os principais objetivos eram a batalha pelo voto e livre acesso das mulheres ao campo de trabalho. Em 1928, é autorizado o PRIMEIRO VOTO FEMININO (Celina Guimarães Viana, Mossoró-RN), mesmo ano em que é eleita a primeira prefeita no país (Alzira Soriano de Souza, em Lajes-RN). Movimento Feminista 24 de Fevereiro de 1932 No governo de Getúlio Vargas, é garantido o sufrágio feminino, sendo inserido no corpo do texto do código eleitoral provisório (decreto 21076) o direito ao voto e à candidatura das mulheres, conquista que só seria plena na constituição de 1946. ANOS 70 A criação da fundação das mulheres do brasil, Aprovação da lei do divórcio, Criação do movimento feminino pela anistia no ano de 1975, considerado como o ano internacional da mulher, realizando debates sobre a condição da mulher. ANOS 60 O acesso a métodos contraceptivos, Saúde preventiva, Igualdade entre homens e mulheres, Proteção à mulher contra a violência doméstica, Equiparação salarial, Apoio em casos de assédio. ANOS 80 Foi criado o conselho nacional dos direitos da mulher, que passaria a secretaria de estado dos direitos da mulher, e passou a ter status ministerial como secretaria de política para as mulheres. Movimento Feminista LEI MARIA DA PENHA Analisando o ordenamento jurídico atual, a Lei Maria da Penha (11.340/2006) foi uma das grandes vitórias do movimento feminista. Durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff, foi sancionada A LEI 13.104/15, que torna qualificado o homicídio quando realizado contra mulheres em razão do gênero, e o incluindo no rol de crimes hediondos. O Brasil ocupa hoje a 5ª posição no ranking de feminicídio, em um grupo de 83 países. São 4,8 assassinatos para cada grupo de 100 mil mulheres. O número de estupros passa de 500 mil por ano em todo o país. No caso dos assassinatos: 55,3% foram cometidos no ambiente doméstico 33,2% dos assassinos eram parceiros ou ex-parceiros das vítimas. A MARCHA DAS VADIAS é um movimento que surgiu a partir de um protesto realizado no dia 3 de abril de 2011 em Toronto, no Canadá, e desde então se internacionalizou, sendo realizado em diversas partes do mundo. protestam contra a crença de que as mulheres que são vítimas de estupro teriam provocado a violência por seu comportamento. Movimento Feminista A cultura de estupro surge como àquela que naturaliza comportamentos tanto sutis quanto explícitos que silenciam ou relativizam a violência sexual praticada contra a mulher, jogando a culpa pela violência sofrida na própria mulher e conceituando o comportamento masculino de ataque como inerente ao homem, até mesmo instintivo. Movimento Feminista Em 2016, uma pesquisa realizada pelo Datafolha encomendada pelo fórum brasileiro de segurança pública mostrou que mais de um terço dos brasileiros acredita que “mulheres que se dão ao respeito, não são estupradas” 30% disseram “mulher que usa roupa provocativa não pode reclamar se for estuprada” 32% das próprias mulheres acreditam nessa premissa. Vertentes do feminismo O FEMINISMO NEGRO leva em consideração a combinação de diversas opressões, a de gênero, de raça e classe social. O FEMINISMO RADICAL é uma perspectiva dentro do feminismo que exige um reordenamento radical da sociedade em que a supremacia masculina é eliminada em todos os contextos sociais e econômicos. O FEMINISMO INTERSECCIONAL (ou intersec) defendem, por exemplo, o recorte de gênero, de condição de gênero, de etnia, de classe, de orientação sexual, pois reconhece-se que as mulheres não sofrem todas juntas as mesmas opressões. As FEMINISTAS LIBERAIS argumentam que a sociedade detém a falsa crença de que as mulheres são, por natureza, menos capazes intelectualmente e fisicamente do que os homens. Os direitos da mulher (ONU) DIREITO À VIDA; DIREITO À LIBERDADE E A SEGURANÇA PESSOAL; DIREITO À IGUALDADE E A ESTAR LIVRE DE TODAS AS FORMAS DE DISCRIMINAÇÃO; DIREITO À LIBERDADE DE PENSAMENTO; DIREITO À INFORMAÇÃO E A EDUCAÇÃO; DIREITO À PRIVACIDADE; DIREITO À SAÚDE E A PROTEÇÃO DESTA; DIREITO A CONSTRUIR RELACIONAMENTO CONJUGAL E A PLANEJAR SUA FAMÍLIA; DIREITO A DECIDIR TER OU NÃO TER FILHOS E QUANDO TÊ-LOS; DIREITO AOS BENEFÍCIOS DO PROGRESSO CIENTÍFICO; DIREITO À LIBERDADE DE REUNIÃO E PARTICIPAÇÃO POLÍTICA; DIREITO A NÃO SER SUBMETIDA A TORTURA E MALTRATO.
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