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SEMANA 8
Descrição	
NADA DE DESCULPAS E MÃOS À OBRA!
O profissional do Direito, diante de um caso concreto, descreve e analisa os fatos para, em seguida, valorar esses fatos de acordo com as alternativas oferecidas pelas fontes do Direito. Fica, pois, evidente a importância da descrição dos fatos e das provas a fim de fornecer os elementos necessários para que se compreenda o caso, interprete-o e concretize essa interpretação mediante a argumentação.
O esquema do discurso jurídico, a seguir, revela estas três valências que se operam na construção de cada argumento: a descritiva (exposição dos fatos), a valorativa (qualificação dos fatos/fatos transformados em argumentos por meio da interpretação) e a normativa (aplicação das Fontes do Direito e/ou conhecimento jurídico jurisprudencial ou doutrinário).
	DESCRITIVO
	FATO
	O cliente de um determinado hotel fica ferido porque, enquanto ele dormia, se soltou do teto um pedaço de gesso.
	VALORATIVO
	 (INTERPRETAÇÃO/ QUALIFICAÇÃO DO FATO/ FONTES DO DIREITO)
	A queda do gesso foi causada por negligência do hotel.
	NORMATIVO
	ENQUADRAMENTO LEGAL/ JUSTIFICATIVA/ ESTRUTURA DO ARGUMENTO SEM DESENVOLVIMENTO
	A administração do hotel se comportou	negligentemente e deve,	por	isso,	indenizar	o cliente.
Questão 1
Leia os casos concretos 1 e 2 abaixo, selecione pelo menos quatro fatos importantes e produza um esquema à semelhança do que apresentamos anteriormente.
Atenção! Neste momento, nosso interesse é apenas compreender como transformar um fato em argumento persuasivo, razão por que só será feita a estrutura lógica do argumento, mas sem o seu desenvolvimento, ou seja, sem o desenvolvimento do parágrafo argumentativo propriamente dito.
Caso Concreto 1
João Paulo de Almeida nasceu de parto normal, com peso inferior ao normal, 1800 gramas e com deficiências respiratórias, em 22 de setembro de 2015, em um hospital particular, cujas despesas foram pagas pela ex- patroa da genitora, que cultivava um forte carinho por ela.
Mãe e recém-nascido receberam alta hospitalar, 24 horas após o parto.
Seis horas depois, mãe e filho retornaram à própria Casa de Saúde São Nicolau, no município de São Gonçalo, no Estado do Rio de Janeiro, estando este quase desfalecido.
O mesmo médico, que tinha dado alta aos dois, socorreu João Paulo, introduzindo-lhe uma sonda nasogástrica, mas este veio a falecer de insuficiência respiratória e hemorragia digestiva.
A causa da morte consta do depoimento do próprio médico e do registro de óbito.
Segundo o depoimento do próprio médico que atendeu João Paulo, quando uma criança nasce com problema de saúde, deve ser transferida para a UTI Neonatal, nas 24 horas seguintes ao nascimento, mas isso não foi feito.
De acordo com o depoimento da Casa de Saúde São Nicolau, a morte ocorreu devido à mãe ser desnutrida e fumante e por ter uma baixa situação sócio-econômica e ser a vítima o seu quinto filho.
 (Texto adaptado)
Resposta: 
João Paulo veio a falecer por negligência do médico que o deu alta e a sua mãe sabendo que o peso do bebê não era o adequado para sair da maternidade, tanto que João retorna à Casa de saúde e o mesmo médico que lhe deu alta diz que quando uma criança nasce com problemas de saúde deve ser transferido para a UTI nas 24 horas seguintes ao seu nascimento.
A Casa de Saúde ao tentar atribuir a mãe a responsabilidade pela situação do bebê quanto a sua saúde torna-se infundada, pois reitera que se percebido a situação de fragilidade da criança jamais deveria tê-lo dado alta médica.
A inviolabilidade ao direito à vida é constitucionalmente assegurada no caput do artigo 5º da Constituição Federal. Esse direito destina-se a todas as pessoas. Em relação às crianças, no entanto, o legislador infraconstitucional disciplinou de modo expresso tal direito no Estatuto da Criança e do Adolescente. 
A proteção do direito à saúde começa desde a concepção, por meio da prestação de medidas efetivas de atendimento pré e perinatal. 
Art. 8o  É assegurado a todas as mulheres o acesso aos programas e às políticas de saúde da mulher e de planejamento reprodutivo e, às gestantes, nutrição adequada, atenção humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério e atendimento pré-natal, perinatal e pós-natal integral no âmbito do Sistema Único de Saúde.     
§ 3o  Os serviços de saúde onde o parto for realizado assegurarão às mulheres e aos seus filhos recém-nascidos alta hospitalar responsável e contrarreferência na atenção primária, bem como o acesso a outros serviços e a grupos de apoio à amamentação.
Art. 10. Os hospitais e demais estabelecimentos de atenção à saúde de gestantes, públicos e particulares, são obrigados a:
III - proceder a exames visando ao diagnóstico e terapêutica de anormalidades no metabolismo do recém-nascido, bem como prestar orientação aos pais;
IV - fornecer declaração de nascimento onde constem necessariamente as intercorrências do parto e do desenvolvimento do neonato;
V - manter alojamento conjunto, possibilitando ao neonato a permanência junto à mãe.
Resumindo a Casa de saúde, cometeu imperícias e negligências levando o bebê a óbito, o crime contra a vida, homicídio culposo circunstanciado no artigo 121 do código penal nos § 3º e § 4º. Omissão no atendimento a parturiente e inobservância dos procedimentos recomendáveis ao quadro clinico que redundam na morte de recém-nascido. Incidência da majorante do § 4º, do art. 121 do código penal.
Caso Concreto 2
O veículo dirigido pelo preposto da Ré Transportadora Suave ingressou no cruzamento com a Rua Sorocaba, nº 596, em Botafogo, no Rio de Janeiro, sem respeitar a placa de Parada Obrigatória existente no local, vindo assim a colidir com o veículo de Edgar Magalhães, que trafegava em via preferencial, causando-lhe graves sequelas, em 27 de outubro de 2015. O preposto da Ré fugiu do local sem prestar socorro à vítima.
Não houve perícia no local, somente boletim de ocorrência.
Autor teve sequelas gravíssimas "osteomielite crônica de cura duvidosa", capaz de levar à amputação de sua perna esquerda e ficou incapacitado de trabalhar.
Segundo a Ré, em seu depoimento, no local onde ocorreu o acidente nada existia a indicar que a via pela qual trafegava o veículo do acidentado era preferencial.
A Ré ainda assegurou, em seu depoimento, que a vítima entrou no cruzamento sem a mínima atenção, destacando culpa exclusiva do Autor Edmar Magalhães.
Conforme depoimento da Ré, o boletim não tem força probatória; por não ter havido perícia no local.
O Autor deseja verba para aquisição e manutenção de prótese e para aquisição de sapatos e outros aparelhos ortopédicos, verba para cirurgia e despesas hospitalares recomendadas pela perícia médica.
Edmar Magalhães pretende mover uma ação em busca de indenização por danos morais, materiais e lucros cessantes durante o período de incapacidade total e eventual capacidade parcial.
Resposta: 
Edmar Magalhães em sua na busca de indenização por danos morais, materiais e lucros cessantes durante o período de incapacidade total e eventual capacidade parcial pode seu advogado questionar que a existência ou não de laudo pericial no local do acidente de trânsito, em nenhum momento, mitiga o pode instrutório geral do juiz, momento se as provas já carreadas aos autos são insuficientes à valoração dos fatos. Até porque, não está o magistrado adstrito à referida prova técnica, conforme preceitua o art. 436/CPC.
Art. 297. Do CTB – Código de trânsito Brasileiro, diz que: a penalidade de multa reparatória consiste no pagamento, mediante depósito judicial em favor da vítima, ou seus sucessores, de quantia calculada com base no disposto no § 1º do art. 49 do Código Penal, sempre que houver prejuízo material resultante do crime.
Edmar tem direito a receber o DPVAT (Danos Pessoais Causados Por Veículos Automotores Por Via Terrestre) que tem como finalidades amparar as vítimas de acidentes de trânsito em território nacional,seja motorista, passageiro ou pedestre.
O artigo 950 do Código Civil nos ampara quanto a pensão devida pela redução da capacidade laborativa. 
O preposto da Ré fugiu do local sem prestar socorro à vítima e o Art. 304. Do CTB expressa que: deixar o condutor do veículo, na ocasião do acidente, de prestar imediato socorro à vítima, ou, não podendo fazê-lo diretamente, por justa causa, deixar de solicitar auxílio da autoridade pública. Tem como penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa, se o fato não constituir elemento de crime mais grave.
De tudo que restou provado conclui-se que o automóvel causador do acidente pertencia a empresa apelante a data dos eventos danosos, eis a responsabilidade civil da pessoa jurídica foi configurada.
Desenvolvimento

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