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PROBLEMAS RESPIRATORIOS

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Unidade I
Assistência de enfermagem ao cliente com problemas respiratórios
 
 Prof Ana Paula Castilhos
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Definição
É uma doença crônica dos pulmões que diminui a capacidade para a respiração.
O termo DPOC refere-se a todas as doenças pulmonares obstrutivas crônicas mais comuns: asma, bronquite crônica, bronquiectasia, enfisema pulmonar.
É considerada uma doença de interação genética, ambiental (fumo, poluição do ar e exposição ocupacional.
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Definição
A obstrução do fluxo aéreo é geralmente progressiva e está associada a uma resposta inflamatória a normal dos pulmões à inalação de partículas ou gases tóxicos.
Embora a DPOC comprometa os pulmões, ela também produz conseqüências sistêmicas significativas.
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EPIDEMIOLOGIA
Associação Latino-Americana de Tórax, na cidade de São Paulo, mostra que a prevalência da DPOC varia de 6 a 15,8% da população com idade igual ou superior a 40 anos.
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Fatores de Risco
 Fatores Externos:
Tabagismo;
Poeira ocupacional;
Irritantes químicos;
Fumaça de lenha;
Infecções respiratórias graves na infância;
Condição socioeconômica.
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Fatores de Risco
Fatores Individuais:
Genética (deficiência no inibidor de enzima que previne a destruição do tecido pulmonar;
Hiper-responsividade brônquica;
Desnutrição
Prematuridade
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Fisiopatologia
* A obstrução das vias aéreas que causa a redução do fluxo de ar varia de acordo com a doença.
 * Por conseguinte, acontecerá alterações na relação ventilação-perfusão desses pacientes.
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Bronquite Crônica
Se define como a presença de tosse produtiva (muco), que perdura por 3 meses ao ano, por 2 anos consecutivos, sem outra doença que explique a tosse.
Está associada ao fumo e a exposição à poluição.
Pacientes com bronquite crônica têm maior susceptibilidade às infecções recorrentes.
As exacerbações da bronquite são mais prevalentes no inverno.
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Fisiopatologia
Fumaça  Vias aéreas  hipersecreção de 
muco  hipertrofia das glândulas secretoras 
de muco  aumenta n° de céls. caliciformes 
 
 reduz função dos cílios  aumenta
produção de muco  Formação de tampão e 
estreitamento brônquico  Fibrose dos 
alvéolos adjacentes  Maior susceptibilidade à 
infecção respiratória.
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Manifestações Clínicas
Tosse produtiva e crônica, 
Exacerbação da tosse em presença do frio, umidade e irritantes pulmonares;
Freqüentes infecções respiratórias;
Expectoração de muco;
Dispnéia;
Sibilos;
Cianose;
Edema em MMII.
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Diagnóstico
Histórico completo;
Exames radiográficos, laboratoriais e função pulmonar;
Gasometria Arterial
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Tratamento
Broncodilatadores;
Drenagem postural e percussão torácica;
Antibioticoterapia;
Hidratação;
Interromper o fumo.
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Asma
É uma doença obstrutiva das vias aéreas, intermitente e reversível, na qual a traquéia e os brônquios respondem de forma hiperativa a determinados estímulos;
Pode ter início na infância ou na fase adulta;
Pode ser classificada como asma alérgica, idiopática (não-alérgica) ou mista.
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Fisiopatologia
Ocorre uma obstrução difusa e reversível das vias aéreas, causada pelos seguintes fatores:
Contração dos músculos que circundam os brônquios;
Edema das membranas que revestem os brônquios;
Repleção dos brônquios com muco espesso
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Manifestações Clínicas
Tosse – que pode ou não estar acompanhada de muco;
Dispnéia;
Sibilos
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Diagnóstico
Histórico completo;
Exame físico (ausculta)
Testes alérgicos;
Exames Radiográficos
Gasometria arterial
Função pulmonar (espirometria)
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Tratamento
Existem 5 categorias de medicamentos utilizadas no tratamento da asma:
Beta-agonistas;
Metilxantinas;
Anticolinérgicos;
Corticosteróides;
Inibidores de Mastócitos.
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Bronquiectasia
É a dilatação crônica dos brônquios e bronquíolos;
Pode ser causada por fatores como: infecções pulmonares, aspiração de corpos estranhos, pressão extrínseca por tumores, vasos sanguíneos dilatados e linfonodos aumentados.
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Fisiopatologia
A infecção compromete a parede brônquica, causando a perda de sua estrutura e produzindo muco espesso que, finalmente, pode obstruir os brônquios.
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Manifestações Clínicas
Tosse crônica com expectoração de escarro espesso e purulento em grande quantidade;
Hemoptise;
Infecções respiratórias de repetição;
Baqueteamento digital;
Broncoscopia, radiografia e tomografia.
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Tratamento
Antibioticoterapia;
Drenagem postural;
Broncodilatadores
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Enfisema Pulmonar
É uma distensão anormal dos espaços aéreos distal aos bronquíolos, com destruição dos septos alveolares.
Constitui o estágio final de um processo degenerativo que progrediu durante anos.
Há, com freqüência, comprometimento irreversível da função pulmonar.
Constitui a principal causa de incapacidade.
O fumo constitui a principal causa do enfisema.
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Fisiopatologia
Vários fatores podem causar a obstrução das vias aéreas, tais como: inflamação, edema dos brônquios, produção excessiva de muco, perda da elasticidade das vias aéreas.
Destruição das paredes dos alvéolos  Diminui troca gasosa Hipoxemia  Eliminação de dióxido de carbono comprometida  Hipercapnia (acidose respiratória).
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Manifestações Clínicas
Dispnéia;
Tosse crônica
Sibilos
Taquipnéia
Infecções respiratórias
Tórax em barril
Uso de musculatura acessória na respiração
Diminuição do frêmito
Ausculta: MV diminuídos 
Anorexia, inapetência e fraqueza
Hipoxemia e hipercapnia
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Diagnóstico
Histórico completo;
Exame físico;
Radiografias;
Testes de função pulmonar;
Gasometria arterial;
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Tratamento
Melhorar a qualidade de vida, aliviando os sintomas e prevenindo a progressão da doença:
Melhorar a ventilação e diminuir o trabalho da respiração;
Prevenir e tratar infecções;
Manutenção das condições ambientais apropriadas para facilitar a respiração.
Broncodilatadores, antibioticoterapia, corticosteróides, oxigênio
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Pneumonia
É uma inflamação do parênquima pulmonar, sendo causada por um agente microbiano que pode ser: bactéria, micobactéria, clamídia, micoplasma, fungo, parasita e vírus.
	Classificação:
Pneumonia adquirida na comunidade
Pneumonia adquirida no hospital
Pneumonia no hospedeiro imunocomprometido
Pneumonia por aspiração
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Pneumonia
Fisiopatologia:
A pneumonia normalmente surge da flora existente, quando a resistência do paciente está diminuída.
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Pneumonia
	Prevenção:
Educação da equipe e vigilância da infecção
Interrupção da transmissão de microorganismos.
Modificação do risco para o hospedeiro.
	Manifestações Clínicas:
Ortopnéia
Diaforese
Escarro purulento
Perda de apetite
	Tratamento:
Antibioticoterapia.
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Cuidados de Enfermagem
Troca gasosa ineficaz
 Cabeceira elevada à 45°
 Administrar oxigênio em baixo fluxo
 Encorajar o paciente a realizar respiração diafragmática
 Encorajar o paciente a tossir eficazmente
 Aspirar vias aéreas
 Instalar oximetria de pulso
 Realizar gasometria arterial
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Cuidados de Enfermagem
Eliminação traqueobrônquica ineficaz
 Aumentar a ingestão hídrica;
 Orientar quanto a importância da respiração diafragmática e tosse eficaz;
 Realizar nebulização com solução fisiológica;
 Realizar drenagem postural;
 Orientar o abandono do tabagismo
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Cuidados de Enfermagem
Padrão respiratório ineficaz
 Ensinar técnicas respiratórias (respiração diafragmática com lábios entreabertos);
 Orientar a alternar atividades com
períodos de repouso
 Cabeceira elevada à 45°
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Cuidados de Enfermagem
Intolerância à atividade
Auxiliar o paciente no autocuidado;
 Orientar quanto ao repouso

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