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serviço social
maria aparecida souza lima reis
INSTRUMENTOS UTILIZADOS PELO ASSISTENTE SOCIAL EM SUA PRÁTICA PROFISSIONAL
Juazeiro-BA
2013.2
maria aparecida souza lima reis
INSTRUMENTOS UTILIZADOS PELO ASSISTENTE SOCIAL EM SUA PRÁTICA PROFISSIONAL
Trabalho apresentado às disciplinas Trabalho Profissional II, Gestão Social, Serviço Social e Terceiro Setor e comunicação na prática do Assistente Social da Universidade Norte do Paraná – UNOPAR.
Prof.
 Rosane Malvezzi, Maria 
Angela
 
Santini
, Paulo Sérgio Aragão e Rodrigo Eduardo 
Zambon
.
Juazeiro-BA
2013.2
	SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	4
2	DESENVOLVIMENTO	5
3	CONCLUSÃO	7
4	REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	8
INTRODUÇÃO
O referido trabalho trata sobre os instrumentais técnico-operativos na prática profissional do serviço social, já que em sua prática, o assistente social deve coordenar, elaborar, executar, supervisionar e avaliar pesquisas e projetos de enfretamento à pobreza, assegurando aos usuários sua autoestima, o acesso a bens, serviços e renda para segmentos mais vulneráveis à situação de pobreza e exclusão social, bem como desenvolver programas voltados para o atendimento aos grupos de maior risco, realizar e disponibilizar estudos e pesquisas no âmbito das Políticas Sociais. Em relação à isto, na Resolução do CFESS encontra-se:
Art.4º.São competências do Assistente Social: II. elaborar, coordenar, executar e avaliar planos, programas e projetos que sejam do âmbito de atuação do Serviço Social com participação da sociedade civil (CFESS: 2002; p. 17).
Tais dimensões do inciso supracitado – elaboração, coordenação e execução – realidade do dia a dia do mercado de trabalho do Assistente Social na atualidade, necessita de um domínio em relação ao instrumental técnico-operativo que possibilite a viabilização da intervenção a que o Assistente Social foi designado a fazer. Uma vez que ele sozinho não garante o objetivo final de sua intervenção profissional, necessita, portanto, do objeto de trabalho, que é a questão social.
Trata ainda este trabalho dos instrumentais‐técnicos no cotidiano profissional do assistente social. Devemos levar em consideração ainda que o assistente social deva levar consigo autodisciplina, senso de utilização, senso de organização, senso de limpeza e por último senso de padronização.
DESENVOLVIMENTO
A prática do assistente social se deu por volta dos anos 50, com assistentes sociais doados pelas instituições de assistência social e ensino e só depois dos anos 90 é que ocorreu um aumento do quadro funcional desta profissão.
É importante ressaltar que até o final da década de 80 a atuação do assistente social destinava-se apenas para manter o controle da ordem. 
Os instrumentos de trabalho são elementos utilizados como auxiliares na transformação dos objetos de trabalho. Podem ser retirados da própria natureza ou inventados e construídos pelo homem. Nos instrumentos de produção naturais, os indivíduos estão subordinados à natureza, porém, a sua utilização provoca a intervenção do trabalho humano. Os primeiros instrumentos eram constituídos por pedaços retirados de rochas, lascas ou seixos, com o objetivo de serem utilizados em várias tarefas. Os instrumentos inventados pelo homem são resultados de um trabalho imaginado com esse objetivo. O homem utiliza constantemente não só o instrumento de trabalho existente como cria outros novos. 
Com a nossa profissão não é diferente, todo assistente social necessita de instrumentos para que possa tornar possível sua prática profissional. Dentre os instrumentos utilizados destacam a entrevista - forma aperfeiçoada de conversa de caráter profissional, conduzida por um objetivo definido, pela qual se trocam conhecimentos, se revela, atitudes e se expressam pontos de vista. É ainda, o ato de perguntar e está diretamente ligada a observação e a escuta. Na entrevista, há uma primeira proximidade com o objetivo de estabelecer uma relação de confiança e se realiza através do diálogo, e se analisa a realidade, a situação com a profundidade. É por meio da entrevista que é possível produzir confrontos de conhecimentos e objetivos a serem alcançados. Aspectos da entrevista: Ontológico: envolve comunicação entre seres humanos: a conversa, em que se projeta o homem como ser racional e espiritual; Psicológico: supõe a interação entre duas personalidades distintas (assistente social e usuário). Ético: refere‐se às relações de ordem moral, tais como o respeito à autodeterminação do, à dignidade da pessoa humana, ao sigilo profissional. Técnico: refere‐se especificamente a arte de entrevistar do que dependerão todos os outros aspectos. A visita domiciliar - não é frequentar uma residência, mas visitar um domicílio, significando estar presente na vida das famílias. O domicilio é o lugar do cotidiano, da realidade concreta, do vivido. Recursos áudio visuais - Facilitam a mensagem ou adicionam valor a elas e podem ser: cartazes, filmes, jornais, transparências, retro projetor, músicas, slides, data show, carta, circular, convites, gráficos, tabelas, etc.
A Folha de Produção Diária – instrumento utilizado pelo assistente social para fazer as anotações diárias, onde se coloca a data e a ocorrência dos atendimentos para seu controle. É na folha de produção diária que aparece a data do atendimento ou atividade realizada, assim como as providências tomadas e a assinatura do estagiário ou assistente social presente no momento do atendimento. 
Na observação o assistente social tem que estar seguro com os objetivos a serem alcançados, pois é na observação que se percebe, toma conhecimento de um fato ou acontecimento que ajude a explicar a compreensão da realidade objeto do trabalho e, como tal, encontrar os caminhos necessários aos objetivos a serem alcançados. É um processo mental e, ao mesmo tempo, técnico. SOUZA (2000). 
Além desses, tem ainda o acompanhamento social - procedimento técnico de caráter continuado, e por período de tempo determinado, que necessita de vínculo entre o usuário e o profissional; os relatórios - documento de registro de informações, observações, pesquisas, investigações, fatos, e que varia de acordo com o assunto e as finalidades; os encaminhamentos – onde o usuário é encaminhado para uma rede de atendimento do qual necessita; fichas de cadastro, enfim, o profissional em serviço social tem ao seu dispor várias maneiras – instrumentos- ao seu dispor, basta usufruir todos para que seu atendimento seja de qualidade, independentemente da situação em que o usuário está passando. 
CONCLUSÃO
É possível concluir que o assistente social, está apto a definir seus objetivos, bem como o caráter da ação a ser realizada, através dos limites impostos pela profissão. Sabendo da demanda imposta pela sociedade, seja ela de caráter coletivo ou singular, tal definição é realizada por meio da inquirição e da consciência das necessidades da população manifestada pelas suas demandas e pela veracidade individual de suas condições de vida. Para tanto, é necessário que os instrumentos técnico-operativos estejam em harmonia com a matriz teórico-metodológica que direciona específico projeto profissional. 
Hoje em dia, o Serviço Social está dentro de uma perspectiva dialética, onde se busca a dinâmica social, e a sociedade por ser diferenciada acaba se aderindo à transformação. É neste prisma que o Serviço Social procura se adequar, sendo paralelamente dinâmico e criativo em busca de deferir as demandas que crescem na proporção em que as desigualdades aumentam. 
Os instrumentos de trabalho, do Assistente Social nos espaços institucionais, são essenciais para atender á demanda de cada instituição, uma vez que cada profissional deve mostrar-se capaz e responsável para desempenhar seu papel com presteza. Enfim, o objetivo deste trabalho foi apresentar de forma bem resumida, os principais instrumentose técnicas de intervenção utilizada pelo Serviço Social no dia a dia de sua prática.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
CONSELHO Federal de Serviço Social. Parâmetros para atuação de assistentes sociais na política de assistência social. Brasília: CEFESS, 2009. (Série trabalho e projeto profissional nas políticas sociais). Disponível em: http://www.cfess.org.br/arquivos/Cartilha_CFESS_Finalgrafica.pdf <Acesso em 20 ago. 2013.
IAMAMOTO, Marilda V. O Serviço Social na Contemporaneidade: trabalho e formação profissional. São Paulo: Cortez, 1998.
______. Serviço Social em tempo de capital fetiche. São Paulo: Cortez, 2007.
MARTINELLI, Maria Lúcia. Serviço Social: Identidade e Alienação. São Paulo: Cortez, 2007.