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Sistema de Ensino Presencial Conectado
serviço social
irlene maria da silva nascimento
INSTRUMENTOS UTILIZADOS PELO ASSISTENTE SOCIAL EM SUA PRÁTICA PROFISSIONAL
Juazeiro-BA
2013.2
irlene maria da silva nascimento
INSTRUMENTOS UTILIZADOS PELO ASSISTENTE SOCIAL EM SUA PRÁTICA PROFISSIONAL
Trabalho apresentado às disciplinas Trabalho Profissional II, Gestão Social, Serviço Social e Terceiro Setor e comunicação na prática do Assistente Social da Universidade Norte do Paraná – UNOPAR.
Prof.
 Rosane Malvezzi, Maria Angela Santini, Paulo Sérgio Aragão e Rodrigo Eduardo Zambon.
 
Juazeiro-BA
2013.2
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	4
2	DESENVOLVIMENTO	5
3	CONCLUSÃO	8
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	9
INTRODUÇÃO
O presente trabalho objetiva refletir sobre o instrumental técnico na atuação do Assistente Social enquanto profissional. O instrumental, para Martinelli (1994:137), é o "conjunto articulado de instrumentos e técnicas que permitem a operacionalização da ação profissional". Portanto, ao debatermos sobre instrumental, referimo-nos tanto aos instrumentos utilizados, quanto a maneira de utilizarmos. 
Devemos pensar a prática profissional do assistente social como trabalho, e ainda, devemos ver o exercício profissional como processo de trabalho. Tal trabalho tem como matéria prima a questão social, e deve ainda o assistente social, prestar atendimento social na realização dos direitos sociais.
Trata ainda este trabalho de alguns exemplos de instrumentos utilizados na prática do assistente social, assim como algumas definições.
DESENVOLVIMENTO
Hoje em dia, existem várias formas de expressão da questão social, que por sua vez, assume magnitude no mundo todo, assim podemos definir tal questão como: desemprego estrutural, aumento da pobreza e da exclusão social, precarização das relações de trabalho e desmonte dos direitos sociais. Em meio às questões sociais, Silva garante que há três dimensões para as exigências contemporâneas no exercício da profissão:  conhecimento teórico-metodológico, que torna a compreensão clara da realidade; realização dos compromissos éticos- políticos estabelecidos pelo Código de Ética Profissional do Assistente Social e capacitação técnico-operacional, por meio do qual o profissional determinará "estratégias e táticas na perspectiva da consolidação teórica- prática de um projeto profissional comprometido com os interesses e necessidades dos usuários e com a construção de uma nova cidadania social" (2000:113).
É fundamental sabermos que a instrumentalidade do Serviço Social é ir além da “especificidade” da profissão: é pensar que são muitas as possibilidades de intervenção profissional, e que isso requer, Segundo Iamamoto (2004), “tomar um banho de realidade”. Para esta definição Guerra (2004) diz que:
A clara definição do ‘Para quê’ da profissão, possível desde que iluminada por uma racionalidade (como forma de ser e pensar) que seja dialética e crítica, conectada à capacidade de responder eficazmente às demandas sociais, se constituirão na condição necessária, talvez não suficiente, à manutenção da profissão. Aqui se coloca a necessidade de dominar um repertório de técnicas, legada do desenvolvimento das ciências sociais, fruto das pesquisas e do avanço tecnológico e patrimônio das profissões sociais (e não exclusividade de uma categoria profissional), mas também um conjunto de estratégias e táticas desenvolvidas, criadas e recriadas no processo histórico, no movimento da realidade (GUERRA: 2004; p.115-6).
Portanto, podemos identificar duas categorias de linguagens comumente utilizadas pelo Serviço Social: a linguagem oral ou direta (os instrumentos diretos ou “face a face”) e a linguagem escrita ou indireta (instrumentos indiretos ou “por escrito”).
Sobre a interação face a face, esta:
(...) permite que a enunciação de um discurso se expresse não só pela palavra, mas também pelo olhar, pela linguagem gestual, pela entonação, que vão contextualizar e, possivelmente, identifi car subjetividades de uma forma mais evidenciada. Sob esse enfoque, pode-se dizer que o discurso direto expressa uma interação dinâmica (MAGALHÃES: 2003; p. 29).
Na profissão, identificamos alguns instrumentos de trabalho “face a face”, quais sejam: Observação participante; Entrevista individual e grupal; Reunião; Dinâmica de Grupo; Mobilização de comunidades; Visita domiciliar; Visita institucional - Assim como a visita domiciliar, aqui se fala de quando o Assistente Social realiza visita a instituições de diversas naturezas – entidades públicas, empresas, ONGs etc. Enquanto que os instrumentos de trabalho indiretos ou “por escrito” são necessariamente utilizados após a utilização do instrumental face a face, que é caracterizado por uma forma de comunicação mais ativa. É o registro do trabalho direto realizado. 
Assim, no caso da interação por escrito, esta:
(...) tende a ser mais passiva. “A comunicação que se estabelece entre locutor e interlocutor, embora possibilite reações e interpretações, não conta com a presença física do seu autor que, nessa forma de diálogo, fica à mercê da unilateralidade de interpretação” (MAGALHÃES: 2003; p. 29).
São eles: Atas de reunião; Livros de Registro; Diário de Campo; Parecer Social; Relatório Social Enquanto a comunicação direta, como o próprio nome diz, permite uma intervenção direta junto ao interlocutor, à comunicação escrita possibilita que outros agentes tenham acesso ao trabalho que foi desenvolvido pelo Assistente Social. Sendo assim, os instrumentos de trabalho por escrito, não raramente, implicam que outros profissionais e/ou outras instituições desenvolverão ações interventivas a partir da intervenção do Assistente Social. Por isso a necessidade do texto estar bem escrito, claro e coerente, para que não haja dúvidas quanto à mensagem que o Assistente Social quer emitir. 
É na entrevista que uma ou mais pessoas podem estabelecer uma relação profissional, quanto quem entrevista e o que é entrevistado saem transformados através do intercâmbio de informações (LEWGOY, 2007);
A entrevista tem objetivo em colher informações sobre o usuário. A visita domiciliar consiste na observação, a entrevista, a história de vida/relato oral do usuário. (contemplam vários outros instrumentais). 
A visita domiciliar deve ser planejada e organizada previamente, sendo realizada com objetivos claros, para que a aproximação seja eficaz. 
Os recursos áudio visuais envolvem organograma, modelos, maquetes, objetos, mapas, flip chart, quadros. É importante saber usufruir dos recursos áudio visuais para que as informações sejam mais bem assimiladas pelos ouvintes. Com tantos recursos assim, é impossível não desempenhar na prática profissional os verdadeiros deveres do assistente social.
 	
CONCLUSÃO
É possível concluir que os instrumentos baseiam-se em um conjunto de condutas operativas e de natureza técnica, adotados atuação de atividades profissionais, e, ao mesmo tempo está presente na categoria da instrumentalidade. São ainda, meios através dos quais os sujeitos profissionais interagem com seus objetos de intervenção. Eles são definidos na teoria e assume a perspectiva ética e teórico-política, pertencente à instrumentalidade. 
Esta, por sua vez, engloba a razão, entendida enquanto a expressão do pensamento social, teoricamente expresso e empiricamente pensado, ou que a este se contrapõe. Pois discute, justifica, define e ilumina a compreensão e o caráter mediador dos instrumentos. 
É por meio da utilização dos instrumentos de trabalho por escrito que se torna possível ao Assistente Social sistematizar a prática. 
É impossível pensar num instrumento de trabalho como se ele pudesse ser mais importante do que os objetivos do Assistente Social. Todavia, o instrumental é o produto da capacidade criativa e da compreensão da realidade social, para que possa ser feita a intervenção com eficácia, responsabilidadee competência profissional. 
Lembrando que, não importando o instrumento que seja utilizado, a dimensão ético-política deve ser frequentemente refletida e pensada. 
A instrumentalidade da profissão vem da manutenção e reprodução da ordem burguesa, buscando o controle e reprodução dos segmentos pertencentes à classe trabalhadora. Se a prática não andar de mãos dadas com o projeto ético-político que, atualmente defende o Serviço Social, cairemos nas teias do conservadorismo e do tecnicismo, muito presentes na trajetória histórica da profissão.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CONSELHO Federal de Serviço Social. Parâmetros para atuação de assistentes sociais na política de assistência social. Brasília: CEFESS, 2009. (Série trabalho e projeto profissional nas políticas sociais). Disponível em: http://www.cfess.org.br/arquivos/Cartilha_CFESS_Finalgrafica.pdf <Acesso em 20 ago. 2013.
GUERRA, Yolanda D. A instrumentalidade do Serviço Social. Cortez, 5ª. Edição, 2007.
IAMAMOTO, Marilda V. O Serviço Social na Contemporaneidade: trabalho e formação profissional. São Paulo: Cortez, 1998.
______. Serviço Social em tempo de capital fetiche. São Paulo: Cortez, 2007.
MARTINELLI, Maria Lúcia. Serviço Social: Identidade e Alienação. São Paulo: Cortez, 2007.

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