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Sistema de Ensino Presencial Conectado
serviço social
tatiana carvalho da costa e silva
INSTRUMENTOS UTILIZADOS PELO ASSISTENTE SOCIAL EM SUA PRÁTICA PROFISSIONAL
Juazeiro-BA
2013.2
tatiana carvalho da costa e silva
INSTRUMENTOS UTILIZADOS PELO ASSISTENTE SOCIA
L
 EM SUA PRÁTICA PROFISSIONAL
Trabalho apresentado às disciplinas Trabalho Profissional II, Gestão Social, Serviço Social e Terceiro Setor e comunicação na prática do Assistente Social da Universidade Norte do Paraná – UNOPAR.
Prof.
 Rosane Malvezzi, Maria Angela Santini, Paulo Sérgio Aragão e Rodrigo Eduardo Zambon.
Juazeiro-BA
2013.2
	SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	4
2	DESENVOLVIMENTO	5
3	CONCLUSÃO	7
4	REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	8
INTRODUÇÃO
O referido trabalho mostra alguns conceitos dos instrumentos de trabalho do assistente social, uma vez que estes são a base determinante do desenvolvimento da produção e o indicador mais relevante da produtividade. Com o aparecimento de novos instrumentos de maior rendimento, a técnica existente envelhece e exige a sua substituição, o que obriga a sociedade a ter em conta a lógica do desenvolvimento da produção, levando em consideração um breve resumo do mercado de trabalho. 
Para Guerra (2000:54, grifo meu), todo trabalho social apresenta instrumentalidade, que se levanta no decorrer de sua trajetória profissional de seus agentes. Por meio do processo de trabalho, é que a realidade é transformada pelos homens, e nesse processo, transformam-se a si mesmos e aos outros homens. Esta ação transformadora, cujo modelo privilegiado é o trabalho, possui uma instrumentalidade. Dessa forma, a instrumentalidade com a qual os homens controlam a natureza e convertem os objetos naturais em meios para ao alcance de suas finalidades é transposta para as relações dos homens entre si, interferindo em nível de reprodução social, em condições sócio-históricas determinadas. 
Antes de tudo é necessário que o profissional em Serviço Social tenha uma fundamentação teórica que oriente a sua prática, para então encontrar subsídios presentes no atendimento aos usuários.
DESENVOLVIMENTO
Segundo Guerra (2000) o Estado passa a desenvolver um conjunto de práticas, demandando ramos de especialização e instituições que lhe sirvam de instrumento para o alcance dos fins econômicos e políticos que representa, em conjunturas sócio-históricas diversas (p.55). Isso como forma de responder a questão social.
Durante o período monopolista do capitalismo a questão social passa a ser objeto de intervenção sistemática e contínua do Estado, instaurando assim, um determinado espaço de operação para o Serviço Social. A partir da origem de um mercado de trabalho, os assistentes sociais começam a executar atividades que lhes são alocados por organismos e instâncias próprios da ordem burguesa no período monopolista, estes que são portadores da lógica do mercado. A instrumentalidade do Serviço Social pode ser pensada como uma condição sócio-histórica da profissão.
A instrumentalidade é a fase em que sai do processo ideológico e se materializa, para debater e trazer para a prática os técnicos, com intuito de elaborar os instrumentos. É ainda o momento que dá forma ao concreto, objetivo e subjetivo, a interpretação da realidade do individuo. O processo da instrumentalidade é a prática, e de criar os instrumentos pra metodologia ao técnico. 
O Assistente Social trabalha com a intenção de ruptura do conservadorismo da profissão, e com o conhecimento mais analítico da realidade social. 
De acordo com Iamamoto (2004), atualmente existem três dimensões que devem ser do domínio do Assistente Social: Competência ético-política: o Assistente Social não é neutro ele se posiciona politicamente frente às questões que aparece na realidade social. Competência teórico-metodológica: o profissional deve ser qualificado para conhecer a realidade social, política e econômica e cultural com isso construir novas possibilidades. E competência técnica-operativa: conhecer e se apropriar e criar um conjunto de habilidade técnica que permita o desenvolvimento na sua profissão. Tais dimensões devem andar de mãos dadas, que é um desafio, e está em debate com os profissionais e estudantes da área de Serviço Social. 
Há ainda, os instrumentos que são chamados de procedimentos operativos, que são de caráter técnico, tomados na realização das atividades profissionais, quais sejam: os instrumentos diretos ou face a face e instrumentos indiretos que é por escrita. Os instrumentos face a face dizem respeito às entrevistas, onde podemos analisar o participante de forma individual ou grupal e ainda entrevistar por meio da dinâmica de grupo, reunião, mobilização de comunidade, visita domiciliar, e visita institucional. 
Os instrumentos indiretos são as atas de reunião, livros de registros, diário de campo, relatório social, e parecer social. Os instrumentos são produtos da capacidade de compreender a realidade social, capacidade essa que difere cada profissional. É importante destacar que independentemente do instrumento que se utilize, deve-se ter a visão ético-política, ou seja, nossas ações devem estar em sintonia com o Projeto Ético-Político. 
Para um bom atendimento é necessário as seguintes condições: Local e duração do atendimento; guiar/conduzir e clareza de objetivos. Além disso, é preciso bom relacionamento; observação; investigação; entrevista; abordagem; documentação; informação; relatório – registro; recursos audiovisuais; fala e escuta, ordenadamente; saber ouvir. Um fator que se usa sempre na profissão é entender (decodificar) o silêncio – pausas (atenção ao não verbal, tanto do profissional quanto do usuário), procurar sempre entender o que ele quer dizer. Garrett (1991, p. 105).
O atendimento mais humanizado diz respeito ao falar e ouvir com autenticidade, lembrando que o problema vem do usuário e não do profissional. 
"Técnica de obter informações mediante conversa profissional com uma pessoa para um estudo ou investigação ou para uma diagnose ou tratamento social." (FAIRCHILD in Dicionário de Ciências Sociais, 1987).
Em relação aos instrumentais técnicos da profissão, nota-se que a maioria deles acontece a partir de um movimento interativo que exige comunicação entre o assistente social e o usuário e que eles dão vida à prática profissional apenas se tivermos um referencial teórico, à luz de uma teoria social.
CONCLUSÃO
Nota-se uma constante evolução no debate e uso da instrumentalidade, inserindo-os no contexto de construção e reconstrução da profissão, estando, portanto, lado a lado com o próprio processo histórico do seu desenvolvimento.
É preciso entender que há uma diferença entre instrumento e instrumentalidade. Todavia, são componentes que se relacionam e enquanto esferas se pertencem entre si. Os instrumentos baseiam-se em um conjunto de procedimentos operativos e de caráter técnicos, apoiados na realização das ações profissionais, ao mesmo tempo em que estão contidos na categoria da instrumentalidade. São meios através dos quais os profissionais comunicam com seus objetos de intervenção.
É de suma importância à utilização do instrumental técnico na vida profissional do assistente social, com isso, ele pode demonstrar seu domínio com a realidade social bem como suas habilidades. E, com a efetivação da capacitação técnico-operacional, que o assistente social estará caminhando para realização do compromisso profissional visando à equidade, a igualdade, a justiça social e ampliação dos direitos sociais.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
ALBORNOZ, Suzana.  O que é trabalho. Coleção Primeiros Passos. 1ª reimpressão. São Paulo: Editora Brasiliense 1995.
CONSELHO Federal de Serviço Social. Parâmetros para atuação de assistentes sociais na política de assistência social. Brasília: CEFESS, 2009. (Série trabalho e projeto profissional nas políticas sociais). Disponível em: http://www.cfess.org.br/arquivos/Cartilha_CFESS_Finalgrafica.pdf<Acesso em 20 ago. 2013.
IAMAMOTO, Marilda V. O Serviço Social na Contemporaneidade: trabalho e formação profissional. São Paulo: Cortez, 1998.
______. Serviço Social em tempo de capital fetiche. São Paulo: Cortez, 2007.
Lima,  Boris Aléxis. Contribuição à metodologia do Serviço Social. Tradução Idel Yonne Grossi. 3ed. Belo Horizonte: Interlivros, 1978.
MARTINELLI, Maria Lúcia. Serviço Social: Identidade e Alienação. São Paulo: Cortez, 2007.

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