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Diversidade na Educação

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Diversidade
Atualmente vivemos numa sociedade contemporânea, marcada pela transformação dos paradigmas do comportamento humano; tanto na esfera social, emocional e profissional. Vivemos momentos de transição cultural movida pelo encontro e desencontro de diferentes grupos.
	Desse compartilhamento de modo de vida, costumes, hábitos, crenças e tradições entre indivíduos de determinados grupos é que se forma a cultura, pois em conformidade com Carrara (2009),” cada grupo de seres humanos, em diferentes épocas e lugares, atribui significados diferentes as coisas e passagens da vida aparentemente semelhantes” (p.22). Infere-se, assim, a cultura como capacidade que os seres humanos têm de dar significados as suas ações e ao mundo que os cerca.
	Ainda na opinião do autor não precisamos retroceder tanto no tempo para encontramos diferentes formas de organização social e manifestações culturais com uma diversidade que se estende não só no tempo, mas também no espaço.
	Portanto, nos referimos a diversidade, este fenômeno que sempre existiu ao longo dos tempos, na trajetória da humanidade, no passado e no presente e nas mais diversas partes do mundo, levando homens mulheres a se organizar em sociedade e a questionar sobre cada um de si e sobre o mundo que rodea.
	A diversidade, na visão de Gomes (2008), “é um componente do desenvolvimento biológico e cultural da humanidade. Ela se faz presente na produção de práticas, saberes, valores, linguagens (…) (p.18).” E referindo-se à diversidade na escola, a autora é enfática:
	
 Mais do que múltiplas, as culturas diferem entre si. E é possível que, em uma mesma escola localizada em uma região especifica, que atenda uma determinada comunidade, encontremos no interior da sala de aula alunos que portem diferentes culturas locais, as quais se articulam com as do bairro e região. Eles apresentam diferentes formas de ver e conceber o mundo possuem valores diferenciados, pertencem a diferentes grupos étnico-raciais, diferem-se em gênero, idade e experiência de vida. 
	Segundo as Diretrizes nacionais Gerais para Educação Básica, torna-se inadiável trazer para o debate os princípios e as práticas de um processo de inclusão social, que garanta o acesso à educação e considere a diversidade humana, social, econômica dos grupos historicamente excluídos. Trata-se das questões de classe, gênero, raça, etnia, geração, constituídas por categorias que se entrelaçam na vida social, mulheres, afrodescendentes, indígenas, pessoas com deficiência, populações do campo, de diferentes orientações sexuais, sujeitos albergados, em situação de rua, em privação de liberdade, de todos que compõem a diversidade que é sociedade brasileira e que começam a ser contemplados pelas políticas pública.
Por mais que a diversidade faça parte da vida humana em todos aspectos constitutivos do processo de humanização, as diferenças que dela emanam são causadoras de estranhezas que culminam sempre em medo e rejeição relativa ao diferente. Por isso, Gomes (2008), questiona: “Como a educação escolar pode se manter distante da discussão da diversidade se a mesma se faz presente no cotidiano escolar (universo escolar) por meio da presença de professores/as e alunos/as dos mais diferentes pertencimentos étnico-racionais, idades e culturas? (p.17).
 A professora que foi entrevistada ressaltou que o Brasil, por apresentar uma grande dimensão territorial, possui uma vasta diversidade cultural, e as regiões brasileiras apresentam diferentes peculiaridades isso significa que cada região constitui uma particularidade costumes e tradições existentes que permeiam com muita variedade. Segundo a entrevistada ela tem uma visão de compreensão, respeito a individualidade de cada aluno sem rotular, e sempre ressalta que a diversidade está inserida nos mais variados segmentos da sociedade, nos espaços de convivência coletiva, em todo contexto social, nessa perspectiva entrevista podemos ressaltar o papel importante que a diversidade desenvolver na vida do ser humano assim observamos que nessa concepção ela é a norma da espécie humana : seres humanos são diversos em suas experiências culturais são único em suas personalidades e são diversos em suas formas de perceber o mundo.
A escola e a diversidade
A escola é uma instituição normatizada e constitui regras, que buscam unificar e delimitar a ação de seus sujeitos. Ela pertence a uma estrutura social espaço de inclusão, pluralidade e diversidade.
	De acordo com Silveira, Nader e Dias (2007, p. 36)
De um modo gera, a educação, tem por finalidade proporcionar condições de entrada e de aumento de cidadania mediante métodos educativos, de sistematização das noções socialmente acumulados pela humanidade. Tais noções são formalizadas no âmbito da escola cuja função primordial é a construção de conhecimentos gerais que permitam aos educandos apropriem-se dos bens culturais historicamente produzidos pela sociedade.
Desse modo difundimos que os conhecimentos elaborados historicamente e divididos uma motivada sociedade, é função primordial e social da escola. Assim sendo, os processos educativos mais comuns e, especialmente aqueles que incidem internamente, estabelece-se em dinâmicas de socialização da cultura.
Ao analisar essa perspectiva, pode-se elucidar que o sistema educacional deve constituir-se de metodologias socializadores, civilizatórias, de formação de sujeitos no ponto de vista de se tornarem agentes de amparo e de proteção aos processos de normatização social.
Partindo desse pressuposto, consideramos que a escola opera como uma instituição normalizadora dos padrões de sociabilidade, imprimindo e constituindo identidades sociais, objetivando desenvolver cidadão críticos e influentes numa definida sociedade. Uma educação exclusiva, que produz diálogo a parti de determinados referenciais. A escola enquanto campo social produtor e reprodutor de cultura se estabelece em lócus excepcional de um conjunto de atividades que, de maneira sistemática, continuada e ordenada, contesta pela formação primitiva da pessoa, situando-lhe frente ao mundo social.
Segundo o Plano Nacional de Educação em direitos Humanos (2006, p.32)
A escola, no âmbito específico de sua atuação, pode contribuir para a realização de ações educativas que visem fomenta/estimula/promover a cultura dos direitos humanos mediante o exercício de práticas educativas de promoção e fortalecimento dos direitos humanos no espaço escolar, ajudando a construir uma rede de apoio para enfretamento de todas as formas de discriminação e violação dos direitos.
Segundo o pensamento da entrevistada a escola seja, espaço de inclusão diversidade pluralidade, podemos observar que cada escola está situada em um local diferente. A comunidade de cada escola é formada por uma população diversificada com seus costumes e crenças em particular, então pensamos que a escola deve trabalhar com todas as diferenças individualmente e abrir um espaço para todos sem exceção, não formar um grupo homogêneo, mas fazer que cada um em especial use sua identidade, suas experiências, para ajudar o grupo trocando ideias, experiências, modos diferentes de ser e agir proporcionando o crescimento individual coletivo.
Diante dessa perspectiva a escola, lugar por dignidade de sistematização dos conhecimentos determinados pelo meio social, praticar e ampliar uma pedagogia de participação e de democracia, no qual se constituem um diálogo na historicidade do ser humano, que compreenda conteúdos, metodologias, valores, costumes e procedimentos dirigidos para a concepção, solicitação e defesa dos direitos humanos, assim como para a sua retaliação em caso de violação.
O papel do professor
A entrevistada posiciona na seguinte forma os profissionais, em quaisquer que sejam as áreas, mas principalmente a prática educativa de quem trabalha na educação, pois esse devem ser imparciais e proporcionar aos seus educandos uma educação que vise o respeito das diferenças existentes no meio em que vivem. O papel do educador não é doar ou transmitir oconteúdo, nem falar sobre a sua visão do mundo ou tentar impô-la ao educando, mas dialogar com ele sobre a sua e a nossa cultura
Podemos enfatizar que o professor deve estar ciente e compreenda que a atitude profissional possuem em sua essência uma dimensão social, que devem ser discutidas e analisadas em todos os seus aspectos. A profissão do educador engloba um conhecimento pedagógico especifico, um compromisso ético e moral e a necessidade de dividir a responsabilidade com os outros agentes sócias, deve ser um espectador ágil para observar as diferenças existentes dentro da sala de alua e utilizar a sua observação como um instrumento para o seu planejamento diário.
	Podemos admitir que hoje o grande desafio para nós educadores é saber lidar com as diferenças culturais e sociais no meio educacional. A cultura é algo que identifica um grupo de pessoas, norteando o comportamento que foi interiorizado ao longo do tempo, através da educação que foi transmitida pelo ambiente familiar, marcando as diferenças entre nós e os outros.
 Trata-se de repensar uma renovação nas práticas pedagógicas para que possam atender e realmente expressar a riqueza da diversidades culturais, sociais e étnicas presentes no espaço educacional e na sociedade, oferecendo de forma igualitária as múltiplas possibilidades de leitura da vida, expressão cultural, formas de ser e viver, maneiras e jeitos que caracterizam os seres como humanos, mas para isso é preciso obter uma formação docente qualifica e eficiente que vise todas as necessidades e volte suas metodologias para a construção de um saber que respeite as diferenças e se adeque a todo a diversidade.
 Diante do exposto, vê-se então a importância da escola, do professor na formação do aluno, de modo que os papeis exercido por ambos possibilitam através de várias estratégias, a construção de tipos de pessoas através da educação, proporcionando assim a construção da sua cidadania e o respeito a diferença do outro expressando sua interação de forma a atender as exigências propondo a defesa da harmonia como ideia fundamental e essencial para a convivência da sociedade.

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