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Antifúngicos: Tipos e Mecanismos de Ação

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ANTIFÚNGICOS
Naturais -> Polienos, Griseofulvina
Sintéticos -> Flucitosina, Derivados azólicos, Alilaminas, Derivados morfolínicos, Equinocandinas, Nicomicinas, Sordarinas, Ciclopirox olamina
Uso sistêmico -> caspofungina, flucitosina, griseofulvina, itraconazol, fluconazol, cetoconazol, anfotericina B
Uso tópico -> Cetoconazol, clicopirox, haloprogina, miconazol, nistatina, terbinafina, tolnaftato
ANTIFÚNGICOS QUE POSSUEM RESISTÊNCIA 
- Derivados poliênicos
- Azóis
- Flucitosina 
ANTIFÚNGICOS QUE ATUAM NA MEMBRANA CELULAR
- Polienos – anfotericina B, nistatina
Ligam-se ao ergosterol da membrana celular fúngica; alteração da permeabilidade. 
A ligação dos polienos ao ergosterol faz com que haja vazamento de cátions intracelulares pela formação de poros na membrana celular do fungo. 
- Azóis – fluconazol, cetoconazol, miconazol
MECANISMO DE AÇÃO: Inibem a síntese do ergosterol. Como? Inibindo a 14lfa-desmetilase, uma enzima que pertence à superfamília do citocromo P450. Objetivo: impedir a desmetilação do lanosterol.
Essa enzima é exclusiva de células antifúngicas, então, a toxicidade em mamíferos é reduzida. 
Ocorre um acúmulo de ergosterol tóxico na membrana e esta acaba por romper, já que ocorre alteração na permeabilidade.
Fonte: Van Den Bossche et al., 1989
MECANISMO DE RESISTÊNCIA:
Esse mecanismo consiste na mudança conformacional do sítio de ligação presente na enzima 14alfa-desmetilase em que o antifúngico se liga, impedindo-o de fazer a inibição. 
A mudança vista na enzima se dá por uma mutação no gene ERG11 que codifica essa proteína, levando à produção de uma 14alfa-desmetilase diferente da normal. 
Uma superexpressão do gene ERG11 também é um mecanismo de resistência, já que gera superexpressão da enzima 14alfa- desmetilase, sendo necessárias maiores concentrações de antifúngico para inativar a célula fúngica.
Mecanismos que acontecem principalmente com fluconazol, usado no tratamento de candidíase quando a infecção é causa por C. albicans ou C. krusei , e com itraconazol, usado para o tratamento de arpergilose (A. fumigatus).
Ainda existe outro mecanismo de resistência desenvolvido pelos fungos contra esses fármacos, que é a bomba de efluxo. Quando o derivado azólico se liga no receptor da célula fúngica, o número de bombas de efluxo aumenta na membrana celular fazendo com que o antifúngico seja rapidamente expulso caso consiga entrar.
Mecanismo que também acontece com fluconazol, no tratamento de candidíase quando a infecção é causada por C. albicans, C. krusei ou C. gablatra e itraconazol no tratamente de aspergilose (A. fumigatus)..
Mecanismos que acontecem principalmente com fluconazol, usado no tratamento de candidíase (C. albicans e C. krusei), e com itraconazol, usado para o tratamento de arpergilose (A. fumigatus) 
- Alilaminas – terbinafina (o mais usado dentro os antifúngicos desse grupo)
MECANISMO DE AÇÃO: a terbinafina também age sob a síntese de ergosterol assim como os antifúngicos derivados dos azois, entretanto, essa inibição ocorre de outra forma. Esse fármaco inibe a esqualeno epoxidase, que transforma esqualeno em lanosterol.
O efeito antifúngico se dá pelo acúmulo de esqualeno no citoplasma e pela falta de ergosterol na membrana, causando lise celular.
Usado para casos de onicomicoses causadas por fungos dermatófitos. Administração por via tópica (naftidina) ou oral (terbinafina). 
 
Fonte: https://healtheappointments.com/chapter-35-antifungal-drugs-essays/2/
- Derivados Morfolínicos
Estes antifúngicos também atuam na inibição da síntese de ergosterol, mas dessa vez, essa inibição ocorre em duas etapas do processo: na transformação de 14-dimetil-lanosterol para fecosterol, catalisada pela enzima redutase, e na transformação de fecosterol para episterol, catalisada pela enzima isomerase. 
Usados no tratamento de dermatomicoses em geral, como

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