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joelho

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14/08/2012 
1 
Joelho 
Prof. Rodrigo Gontijo Cunha 
rodrigogcunha@hotmail.com 
 
Vista A-P 
Vista A-P 
1 Fêmur 
2 Epicôndilo Lateral 
3 Epicôndilo Medial 
4 Côndilo Lateral 
5 Côndilo Medial 
6 Fossa Intercondilar 
Fossa intercondilar 
Face poplítea 
Face 
Patelar 
Vista A-P 
1 Platô Lateral 
2 Platô Medial 
3 Tubérculo Intercondilar 
4 Epífise de Crescimento 
5 Tíbia 
Fíbula 
Vista A-P 
1 Cabeça da Fíbula 
2 Fíbula 
Vista A-P 
14/08/2012 
2 
Vista Lateral Vista Lateral 
1 Fêmur 
2 Epífise de Crescimento 
3 Côndilo Lateral 
4 Côndilo Medial 
Vista Lateral Vista Lateral 
Fisiologia articular. 
 
 É uma das articulações mais complexas do 
corpo, por ser uma articulação mantida 
integralmente por músculos e ligamentos 
sem nenhuma estabilidade óssea e está 
freqüentemente exposta a grandes 
estiramentos e tensões; 
 
 É uma das articulações que mais sofre lesão 
no corpo. 
 
Articulação fêmuro- patelar 
 A articulação entre o fêmur e a patela é 
denominada articulação patelofemoral; 
 
 As principais funções da patela são aumentar 
a vantagem mecânica do quadríceps e 
proteger a articulação do joelho; 
 
 A tração do quadríceps pressiona fortemente 
a patela contra a tróclea, ela aumenta com a 
flexão de joelho podendo atingir 400kg 
durante o agachamento e podem ser ainda 
maiores ao sustentar um peso. 
 
14/08/2012 
3 
Ossos e protuberâncias 
 
 
 
 O joelho é composto pela extremidade distal 
do fêmur com a extremidade proximal da 
tíbia; 
 
 A fíbula não faz parte da articulação do 
joelho, pois ela não se articula com o fêmur; 
 
 A patela é um osso ..... de forma triangular, 
situado no interior do tendão do quadríceps. 
 
 É a maior articulação do corpo, sinovial em 
dobradiça. Os movimentos possíveis do joelho 
são flexão e extensão; 
 
 Tem um componente rotacional, que ocorre 
porque a superfície articular do côndilo medial 
do fêmur maior do que a do côndilo lateral; 
 
 Numa extensão sem peso corporal, a tíbia roda 
lateralmente sobre o fêmur, e esta pequena 
rotação do fêmur sobre a tíbia ou vice-versa que 
impede o joelho de ser uma articulação em 
dobradiça verdadeira. 
 
Ligamentos e outras estruturas 
 Os ligamentos principais são os ligamentos cruzado e 
colateral; 
 
 Os ligamentos cruzados estão localizados no interior 
da cápsula articular e por isso são chamados 
ligamentos intracapsulares. Localizados entre o 
côndilo medial e lateral, se cruzam obliquamente; 
 
 O ligamento cruzado anterior vai da tíbia anterior ao 
fêmur posterior (côndilo lateral); 
 
 O ligamento cruzado posterior vai da tíbia posterior ao 
fêmur anterior (côndilo medial. 
 
Ligamentos 
 Esses ligamentos dão estabilidade no plano 
sagital; 
 
 O ligamento cruzado anterior impede o fêmur 
de deslocar-se posteriormente sobre a tíbia 
ou inversamente, a tíbia de se deslocar 
anteriormente sobre o fêmur; 
 
 Eles ficam estirados durante a extensão, 
prevenindo a hiperextensão excessiva do 
joelho. 
 
Colateral medial 
 Os ligamentos colaterais estão localizados 
lateralmente; 
 
 O colateral medial ou colateral tibial, é um 
ligamento “chato”, largo, fixando-se nos 
côndilos mediais do fêmur e da tíbia; 
 
 Fibras do menisco medial estão fixados neste 
ligamento, o que contribui para freqüente 
ruptura do menisco medial quando há 
estiramento excessivo no ligamento colateral 
medial. 
 
Colateral lateral 
 O ligamento colateral lateral ou colateral 
fibular, que tem forma de cordão 
arredondado e se fixa no côndilo lateral do 
fêmur; 
 
 Ele protege a articulação de estiramento 
excessivo no lado lateral do joelho e é 
bastante forte, não lesado freqüentemente; 
 
 Os ligamentos colaterais dão estabilidade no 
plano frontal. 
 
 
14/08/2012 
4 
Meniscos 
 Os meniscos medial e lateral são dois discos 
fibrocartilaginosos em forma de meia lua, 
localizados na superfície superior da tíbia; 
 
 Estão destinados a absorver choques; 
 
 Tem pouco suprimento sanguíneo, por isso se 
lesionados tem dificuldade em se reparam 
sozinhos; 
 
 O único tratamento efetivo em lesões grandes é a 
remoção da parte lesada; 
 
 Em pequenas partes faz-se a sutura do menisco. 
 
 
Doenças do joelho 
 Lesões traumáticas agudas ou 
lesões crônicas, deformidades 
congênitas e degeneração 
articular, podem causar dor 
intensa, instabilidade articular 
grave, deformidade e limitação de 
mobilidade no joelho. 
 
Lesões Meniscais 
 Os meniscos tem como função proteger a 
cartilagem, ajudar na congruência, na 
estabilidade e na irrigação articular; 
 
 É sede de lesões que podem fissurar, 
torcer ou deslocá-los de sua posição. 
Lesões Meniscais 
 A história clínica da sua lesão é acompanhada 
de dor na interlinha articular, derrame sinovial, 
crepitação localizada e algumas vezes de 
bloqueio doloroso da articulação; 
 
 Método de “tratamento” das lesões meniscais é 
a Artroscopia. Com esta técnica o cirurgião 
consegue remover ou reparar lesões das mais 
variadas formas de superfície meniscal. 
 
O que é crepitação??? 
Osteocondrite Dissecante 
 Nesta lesão ocorre a 
separação de um 
fragmento contendo 
cartilagem e osso; que 
pode estar totalmente 
solto ou não; 
 
 O quadro clínico é vago 
e arrastado, podendo 
cursar com derrame 
articular, travamento e 
dor. 
 
Osteocondrite Dissecante 
 A lesão ocorre mais comumente no côndilo 
medial do fêmur; 
 
 O tratamento é personalizado e leva em 
conta a idade do paciente, localização da 
lesão e tipo de lesão. Pode ser conservador 
ou cirúrgico; 
14/08/2012 
5 
Artrose de Joelho 
 Também chamada de 
gonartrose, osteoartrose ou 
artrite degenerativa do joelho; 
 
 É o conhecido “desgaste” 
articular do joelho; 
 
 Pode ocorrer secundariamente 
a alguma lesão ou sem causa 
aparente (primária). 
 
Fraturas do Fêmur Distal 
 
 São as fraturas 
que acometem os 
9 cm distais do 
fêmur; 
Figura 1 
Podem ser classificadas, de acordo com o tipo de lesão em: 
 
•Sem desvios (fragmentos ósseos não se separam – figura 2); 
 •Com desvios (fragmentos ósseos se separam – figura 3); 
•Extra-articulares (fratura não acomete a cartilagem – figura 4); 
•Intra-articulares (fratura acomete a cartilagem – figura 5); 
•Exposta ou aberta (fratura entra em contato com meio ambiente, ocorre 
ferimento com exposição óssea – figura 6); 
•Fechada (fratura não entra em contato com meio ambiente). 
Figura 2 
 
 
Figura 3 
Figura 4 
 
Figura 5 Figura 6 
• As complicações mais comuns são: perda de movimento, 
artrose do joelho (desgaste) e lesões de nervos ou vasos 
sanguíneos. 
 Luxação do Joelho 
 Luxação é quando uma articulação perde a sua congruência, 
ou seja, os dois ossos perdem o contato anatômico (figura 1 
e 2). 
 No joelho é uma lesão rara e muito grave. Geralmente 
causada por trauma de alta energia (ex: acidente de trânsito); 
 Pode esta associada à lesão de vasos (1/3 dos casos) e 
nervos (1/4 dos casos). A maioria dos ligamentos do joelho 
ficam lesados; 
 O tratamento tende a ser cirúrgico. 
 
Figura 1 Figura 2 
Fraturas da Patela 
 Podem ser causadas por 2 tipos de trauma: direto (golpe diretona patela) ou indireto (contração violenta do músculo anterior 
da coxa – o quadríceps). 
 Ocorre grande dor e edema local, geralmente perde-se a 
capacidade de estender o joelho. 
 
 Podem ser classificadas em: 
 
 Linear (só um traço de fratura – figura 1); 
 
 Cominutiva (vários fragmentos – figura 2); 
 
 Sem desvios (fragmentos ósseos não se separam); 
 
 Com desvios (fragmentos ósseos se separam – figura 3). 
14/08/2012 
6 
Fraturas da Patela 
 
Figura 1 Figura 2 
Figura 3 
 Fraturas da Tíbia Proximal 
 São também chamadas de fratura do platô ou planalto tibial. Nos 
pacientes idosos, tendem a apresentar-se com afundamento ósseo 
devido à osteoporose (figura 1); 
 Nos jovens ocorrem como traços mais simples (figura 2). 
 
 
Figura 1 Figura 2 
 O tratamento pode ser conservador ou cirúrgico; e seu 
objetivo é restabelecer a anatomia articular e manter o 
alinhamento do membro; possibilitando sua mobilidade 
normal; 
 
 Uma osteossíntese rígida (fixação da fratura sem que 
exista movimento entre os fragmentos da fratura), 
quando possível, possibilita mobilidade precoce e 
diminui as complicações; 
 
 O tratamento cirúrgico pode ser realizado com 
colocação de placas, parafusos e/ou fixador externo. 
Geralmente não se pode pisar no pós-operatório, 
tempo este que pode variar de 4 semanas a 10 
semanas. 
O que é osteossíntese? 
Lesões Ligamentares 
 A) Ligamento cruzado Anterior (LCA): É um 
ligamento de grande importância do joelho. Sua 
função principal é impedir a anteriorização da 
tíbia sobre o fêmur; 
 
 A lesão do LCA geralmente ocorre após 
entorses, seguidas de derrame. 70% dos 
derrames sanguinolentos ( hemartroses) são 
acompanhados de lesão do LCA; 
 
 Sua ruptura é a lesão mais comum em joelhos 
de jogadores de futebol. 
Lesões Ligamentares 
 B) Ligamento Cruzado Posterior (LCP): É considerado o 
ligamento “mestre” do joelho; 
 
 Sua principal função é impedir a posteriorização da tíbia 
em relação ao fêmur, especialmente com joelho 
flexionado; 
 
 Sua lesão geralmente ocorre em trauma de alta energia 
( acidentes automobilísticos) ou lesão esportiva; 
 
 É comum estar associado a lesão de outros ligamentos, 
com canto póstero- lateral. 
 
Lesões Ligamentares 
C) Ligamento Colateral Medial : É responsável pela 
estabilização medial do joelho, impedindo a abertura em 
valgo desta articulação; 
 
 Sua lesão geralmente ocorre em traumas com stress em 
valgo do joelho. Podendo sua ruptura ser parcial ou 
total; 
 
 O tratamento deve ser conservador com imobilização 
provisória ( para conforto do paciente) e fisioterapia; 
 
 Deve- se remover a imobilização e manter a fisioterapia 
assim que o paciente estiver confortável. 
14/08/2012 
7 
Patologias de Joelho na Criança 
 Desvios do alinhamento: 
 
 Durante o crescimento e 
desenvolvimento das 
crianças, o joelho passa 
por algumas alterações no 
seu eixo anatômico (figura 
1); 
 Ao nascer, a criança 
apresenta um varo 
fisiológico (normal). 
Figura 1 
Doenças de Joelho na Criança 
 Varo é um desvio de eixo longitudinal em 
direção lateral, ou seja, os joelhos se afastam 
(como se fosse um cavaleiro - figura 2); 
 Com 2 anos, adquire formato em valgo que 
progride até os 3 anos (figura 3) e por volta dos 
7 anos adquire o desvio do adulto normal, 
levemente em valgo. 
 
 Figura 2 Figura 3 
Tendinite da pata de ganso 
  Inflamação da inserção dos 
tendões dos músculos 
sartório, grácil e 
semitendinoso na região 
medial do terço proximal da 
tíbia; 
 
 Dor, na região medial do 
joelho e percebida ao 
caminhar; 
 
 Perda da harmonia articular; 
 
 Aumento brusco de peso 
(não atletas). 
 
Instabilidade Fêmoro-Patelar 
 A hipótese diagnóstica de mau alinhamento 
articular femoropatelar deve ser feita pela 
história clínica e pelo exame físico; 
 
 Ligamento femoropatelar medial na 
estabilização da patela; 
 
 Luxação 
 Quando nos referimos ao deslocamento 
lateral da patela em relação ao sulco troclear; 
 
Condromalácea Patelar 
 É uma síndrome dolorosa na patela, cada vez 
mais freqüente nos jovens a ponto de 
estatisticamente serem tão numerosas nos 
jovens quanto às lesões mais simples nos 
meniscos; 
 
 Espécie de amolecimento da cartilagem da 
patela. Ocorre com mais freqüência nas 
mulheres; 
 
 Ocorre pelo atrito incorreto da patela contra os 
côndilos do fêmur. 
 
Condromalácea Patelar 
 Sinais e sintomas: 
 
 Dor em baixo da patela, exacerbando ao 
subir e descer escadas; 
 
 Derrame líquido; 
 
 Crepitação fina na mão do examinador na 
mobilização passiva (flexão e extensão); 
 
14/08/2012 
8 
Bursite 
 Bolsa cheia de líquido, que tem a função de proteger 
os tecidos ao redor de algumas articulações; 
 
 A bursite é a inflamação da bursa, que pode acabar 
fazendo com que a parede dessa bolsa fique mais 
grossa e produza mais líquido; 
 
 Dor e inchaço na parte da frente do joelho, ao dobrar 
ou esticar a perna. 
 
Bursite 
 A bursite pode resultar de: 
 
 Desgaste; 
 
 Pancada na área; 
 
 Fricção crônica, como o ato de se ajoelhar com 
freqüência; 
 
 Tratamento: 
 
 Medicamentos: antiinflamatórios, analgésicos; 
 
 Fisioterapia.

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