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Física Experimental II –31/10/2017 – Grupo 9 - Turma F Experimento – Calor específico Participantes: Marçal Mesquita de Souza – 17/0061311 Gabriel Fonseca Azevedo – 17/0034020 Anthony Guedes Magalhães – 17/0056279 Introdução: O calor é uma forma de medir energia, normalmente representada pela letra Q e medida em Joules ou calorias onde 1 𝑐𝑎𝑙 = 4,186 𝐽 Assim, pode-se definir calor como a energia que flui de um corpo para outro onde um corpo “mais quente” transfere energia para o “mais frio”³. Há conservação de energia nessa troca de calor e, considerando um sistema fechado, pode-se definir a troca de calor como²: 𝑄𝑟𝑒𝑐𝑒𝑏𝑖𝑑𝑜 + 𝑄𝑐𝑒𝑑𝑖𝑑𝑜 = 0 𝑄𝑟𝑒𝑐𝑒𝑏𝑖𝑑𝑜 = − 𝑄𝑐𝑒𝑑𝑖𝑑𝑜 Como a quantidade de calor varia proporcionalmente com a temperatura, pode-se definir uma estratégia para medir esse calor: 𝑄 = 𝐶𝑇 . ∆𝑇 Esse coeficiente de proporcionalidade, normalmente representado por C, que, nesse relatório, será representado por 𝐶𝑇 para evitar confusões, é definido como a capacidade térmica do corpo e depende da massa e das características do material usado. Assim, a capacidade termina é o quanto de energia que um corpo precisa receber para variar uma unidade de temperatura, ou seja, 𝐶𝑇 tem unidades de 𝑐𝑎𝑙 ℃⁄ ² Outra propriedade do material é chamada de calor específico, representado por c. O calor específico é definido como 𝑐 = 𝑄 𝑚. ∆𝑇 O calor específico depende da energia, massa e variação de temperatura. É definido como a quantidade de energia para fazer um grama de um certo material variar uma unidade de temperatura. Sendo assim, pode-se definir a unidade de calor específico como 𝑐𝑎𝑙 𝑔.℃ . Por exemplo, o calor específico da água é 1 𝑐𝑎𝑙 𝑔.℃ .² (1) (2) (3) Outra medida que pode ser feita é o calor específico molar, que mede a capacidade térmica por mol de substância, representado por 𝑐𝑀. 𝑐𝑀 = 𝑐. 𝑀 = 𝑄 𝑛. ∆𝑇 Onde c é o calor específico, n é o número de mols e M é a massa molar do material. A unidade de 𝑐𝑀 é 𝑐𝑎𝑙 𝑚𝑜𝑙.℃ .² Quase todos os sólidos elementares possuem aproximadamente o mesmo valor para o calor especifico molar (Aproximadamente 25 J/mol K). Esta é a regra de Dulong Petit e significa que o calor necessário para produzir um dado aumento de temperatura depende somente da quantidade de átomos que a amostra contém, e não da massa dos átomos em si.² O princípio do calorímetro de mistura é frequentemente utilizado para determinar o calor especifico de algumas substâncias. Nesse processo, é usado um recipiente que não permite troca de calor com o ambiente externo, ou seja, um isolante térmico, dessa forma as trocas de calor acontecem somente dentro do recipiente. A Figura 1 representa um recipiente que contem certa quantidade de água a uma certa temperatura, e, então, é adicionado outro material a uma temperatura maior, o calorímetro vai fazer com que as trocas de calor aconteçam somente entre a água quente, o material e o próprio calorímetro. Figura 1: Calorímetro Considerando 𝑀𝑄 figura 1 como a massa do material quente a uma temperatura 𝑇𝑄 e 𝑀𝐹 a massa de água fria a uma temperatura 𝑇𝐹 , assumindo 𝑐𝐴 como calor específico da água, 𝑐𝐵 como calor específico do material inserido no calorímetro e 𝑇𝐸 como temperatura de equilíbrio, pode-se usar a formula (1) para montar a seguinte equação: 𝐶𝑇(𝑇𝐸 − 𝑇𝐹) + 𝑀𝐹𝑐𝐴(𝑇𝐸 − 𝑇𝐹) = −𝑀𝑄𝑐𝐵(𝑇𝐸 − 𝑇𝑄) Assim, pode-se isolar algum termo dessa formula da forma que for conveniente. 𝑀𝑄 𝑀𝐹 (4) (5) Materiais: Um kit por equipe contendo: • 1 termômetro digital PHYWE GTH 1160, com escala de 0,1◦C com faixa de leitura de -50,0 até 199,9◦C, e com escala de 1◦C com faixa de leitura de -50 até 1150◦C, • 1 luva térmica, • 1 calorímetro, • 1 manta aquecedora, • 1 balão volumétrico. Material de uso coletivo: • 1 estufa, • 1 termômetro similar ao do kit para medir a temperatura da estufa, • 2 balanças digitais com precisão de 0,01 g, • Amostras de alumínio, chumbo e cobre. Objetivos: • Determinar a capacidade térmica de um calorímetro. • Determinar o calor específico de um material (Al, Cu ou Pb) • Verificar a validade da lei de Dulong Petit. Procedimentos: Para esse experimento, os procedimentos serão divididos em três partes, na primeira será determinada a capacidade térmica do calorímetro, a segunda será descobrir o calor específico de um dos materiais disponíveis (Al, Cu ou Pb). Na terceira parte será feita a analise desses dados. 1º Parte – Determinação da capacidade térmica. 1. Descubra o peso do calorímetro, sem nenhum outro material dentro do calorímetro. 2. Colocar cerca de 50 ml de água no calorímetro e medir o peso desse conjunto. 3. Descubra a massa 𝑀𝐹 de água fria presente no calorímetro. 4. Com a água dentro do calorímetro fechado, meça a temperatura da água 𝑇𝐹, após isso, evite ficar mexendo com o calorímetro. 5. Coloque água para esquentar a uma temperatura próxima de 60℃ . Anote a temperatura como 𝑇𝑄. 6. Adicione essa água quente ao calorímetro, deixando ele aberto o mínimo possível e evitando agitar a água. 7. Monitore a temperatura dessa mistura até atingir um ponto de equilibro, anote essa temperatura como 𝑇𝐸 8. Meça o peso do calorímetro após ter anotado 𝑇𝐸 e, com as informações do passo 2, determine a massa 𝑀𝑄 de água quente. 9. Guarde essas informações para a parte 3. 2º Parte – Determinação do calor específico. 1. Repita os passos 1 a 4 para a terminação de 𝑀𝐹 e 𝑇𝐹. 2. Com a ajuda do técnico, pegue um dos materiais e coloque no calorímetro. 3. Logo após colocar o material, meça a temperatura de equilibro 𝑇𝐸 , tomando cuidado para não agitar muito o calorímetro. 4. Meça o peso do calorímetro após ter anotado 𝑇𝐸 e, com as informações do passo 2, determine a massa 𝑀𝑄 do material quente. 5. Guarde essas informações para a parte 3. 3º Parte – Análise. 1. Com a ajuda da formula (5) e as informações da parte 1 e 2, descubra a melhor estimativa para a capacidade térmica e o erro dessa estimativa. 2. Com a ajuda da formula (5) e as informações da parte 1 e 2, descubra a melhor estimativa para o calor específico e o erro dessa estimativa. 3. Colete os dados dos outros grupos para fazer uma comparação entre os valores de calor específico para um mesmo material 4. Busque informações sobre a massa molar desses materiais e use os dados de calor específico de outros grupos e faça uma tabela com eles. 5. Faça um gráfico 𝑐 × 1 𝑀 e use isso para verificar a validade da lei de Dulong Petit. Resultado e Análise: Fazendo os procedimentos referentes à parte 1, podemos chegar aos seguintes dados: ➢ Massa de água fria - 𝑀𝐹 = (45,54 ± 0,01)𝑔 ➢ Massa de água quente - 𝑀𝑄 = (72,43 ± 0,01)𝑔 ➢ Temperatura da água fria - 𝑇𝐹 = (24,4 ± 0,1)℃ ➢ Temperatura da água quente - 𝑇𝑄 = (60,0 ± 0,1)℃ ➢ Temperatura de equilíbrio - 𝑇𝐸 = (45,0 ± 0,1)℃ Como na primeira parte estamos interessados em descobrir o valor da capacidade térmica do calorímetro, vamos usar a expressão (5), isolando o termo 𝐶𝑇 , que é a capacidade térmica, com isso podemos chegar à equação (6), que é mais conveniente para o caso. 𝐶𝑇 = 𝑀𝑄𝑐𝐵(𝑇𝑄−𝑇𝐸)−𝑀𝐹𝑐𝐴(𝑇𝐸−𝑇𝐹) (𝑇𝐸−𝑇𝐹) Também é necessário descobrir qual a expressão para o erro de 𝐶𝑇, como essa expressão é grande, convém fazer algumas modificações: 𝐶𝑇 = 𝑀𝑄𝑐𝐵(𝑇𝑄 − 𝑇𝐸) − 𝑀𝐹𝑐𝐴(𝑇𝐸 − 𝑇𝐹) (𝑇𝐸 − 𝑇𝐹) 𝐶𝑇 = 𝑀𝑄𝑐𝐵𝑇𝑄 − 𝑀𝑄𝑐𝐵𝑇𝐸− 𝑀𝐹𝑐𝐴𝑇𝐸 + 𝑀𝐹𝑐𝐴𝑇𝐹 (𝑇𝐸 − 𝑇𝐹) Fazendo 𝐴 = 𝑀𝑄𝑐𝐵𝑇𝑄 − 𝑇𝐸𝑀𝑄𝑐𝐵 − 𝑀𝐹𝑐𝐴𝑇𝐸 + 𝑀𝐹𝑐𝐴𝑇𝐹 e 𝐵 = (𝑇𝐸 − 𝑇𝐹) , podemos achar o erro de A e B separadamente usando o método das derivadas. ∆𝐴 = | 𝜕𝑀𝑄𝑐𝐵𝑇𝑄 𝜕𝑀𝑄 | ∆𝑀𝑄 + | 𝜕𝑀𝑄𝑐𝐵𝑇𝑄 𝜕𝑇𝑄 | ∆𝑇𝑄 + | 𝜕𝑀𝑄𝑐𝐵𝑇𝐸 𝜕𝑀𝑄 | ∆𝑀𝑄 + | 𝜕𝑀𝑄𝑐𝐵𝑇𝐸 𝜕𝑇𝐸 | ∆𝑇𝐸 + | 𝜕𝑀𝐹𝑐𝐴𝑇𝐸 𝜕𝑀𝐹 | ∆𝑀𝐹 + | 𝜕𝑀𝐹𝑐𝐴𝑇𝐸 𝜕𝑇𝐸 | ∆𝑇𝐸 + | 𝜕𝑀𝐹𝑐𝐴𝑇𝐹 𝜕𝑀𝐹 | ∆𝑀𝐹 + | 𝜕𝑀𝐹𝑐𝐴𝑇𝐹 𝜕𝑇𝐹 | ∆𝑇𝐹 ∆𝐴 = |𝑐𝐵𝑇𝑄|∆𝑀𝑄 + |𝑀𝑄𝑐𝐵|∆𝑇𝑄 + |𝑐𝐵𝑇𝐸|∆𝑀𝑄 + |𝑀𝑄𝑐𝐵|∆𝑇𝐸 +|𝑐𝐴𝑇𝐸|∆𝑀𝐹 + |𝑀𝐹𝑐𝐴|∆𝑇𝐸 + |𝑐𝐴𝑇𝐹|∆𝑀𝐹 + |𝑀𝐹𝑐𝐴|∆𝑇𝐹 ∆𝐵 = | 𝜕𝑇𝐸 𝜕𝑇𝐸 | ∆𝑇𝐸 + | 𝜕𝑇𝐹 𝜕𝑇𝐹 | ∆𝑇𝐹 ∆𝐵 = ∆𝑇𝐸 + ∆𝑇𝐹 Tendo o erro e o valor de A e de B, podemos fazer o erro de 𝐶𝑇 usando o método das derivadas. ∆𝐶𝑇 = | 𝜕 𝐴 𝐵⁄ 𝜕𝐴 | ∆𝐴 + | 𝜕 𝐴 𝐵⁄ 𝜕𝐵 | ∆𝐵 ∆𝐶𝑇 = | 1 𝐵 | ∆𝐴 + | 𝐴 𝐵2 | ∆𝐵 (6) (7) Com isso e sabendo que 𝑐𝐵 = 𝑐𝐴 = 1, pois os dois representam o calor específico da água e os valores de 𝑀𝐹 , 𝑀𝑄 , 𝑇𝐹, 𝑇𝐸 e 𝑇𝑄, podemos chegar ao valor de 𝐶𝑇 = (7,2 ± 1,3) 𝑐𝑎𝑙 ℃ Na segunda parte, será determinado o calor específico do chumbo, que é o material que foi entregue a nós. Fazendo a coleta de dados e usando o resultado do passo anterior, obtemos as seguintes informações: ➢ Massa de água fria - 𝑀𝐹 = (46,99 ± 0,01)𝑔 ➢ Massa de Chumbo - 𝑀𝑄 = (132,62 ± 0,01)𝑔 ➢ Temperatura da água fria - 𝑇𝐹 = (24,2 ± 0,1)℃ ➢ Temperatura do chumbo - 𝑇𝑄 = (183,0 ± 0,1)℃ ➢ Temperatura de equilíbrio - 𝑇𝐸 = (36,3 ± 0,1)℃ Nessa parte, o que interessa é o valor 𝑐𝐵, que é o calor específico do material tratado, no caso o chumbo, então, 𝑐𝐵 será isolado na formula (5), chegando à expressão (7). 𝑐𝐵 = 𝐶𝑇(𝑇𝐸 − 𝑇𝐹) + 𝑀𝐹𝑐𝐴(𝑇𝐸 − 𝑇𝐹) 𝑀𝑄(𝑇𝑄 − 𝑇𝐸) Também é necessário descobrir qual a expressão para o erro de 𝑐𝐵, como essa expressão é grande, convém fazer algumas modificações: 𝑐𝐵 = 𝐶𝑇(𝑇𝐸 − 𝑇𝐹) + 𝑀𝐹𝑐𝐴(𝑇𝐸 − 𝑇𝐹) 𝑀𝑄(𝑇𝑄 − 𝑇𝐸) 𝑐𝐵 = 𝐶𝑇𝑇𝐸 − 𝐶𝑇𝑇𝐹 + 𝑀𝐹𝑐𝐴𝑇𝐸 − 𝑀𝐹𝑐𝐴𝑇𝐹 𝑀𝑄𝑇𝑄 − 𝑀𝑄𝑇𝐸 Fazendo 𝐴 = 𝐶𝑇𝑇𝐸 − 𝐶𝑇𝑇𝐹 + 𝑀𝐹𝑐𝐴𝑇𝐸 − 𝑀𝐹𝑐𝐴𝑇𝐹 e 𝐵 = 𝑀𝑄𝑇𝑄 − 𝑀𝑄𝑇𝐸 , podemos achar o erro de A e B separadamente usando o método das derivadas. ∆𝐴 = | 𝜕𝐶𝑇𝑇𝐸 𝜕𝐶𝑇 | ∆𝐶𝑇 + | 𝜕𝐶𝑇𝑇𝐸 𝜕𝑇𝐸 | ∆𝑇𝐸 + | 𝜕𝐶𝑇𝑇𝐹 𝜕𝐶𝑇 | ∆𝐶𝑇 + | 𝜕𝐶𝑇𝑇𝐹 𝜕𝑇𝐹 | ∆𝑇𝐹 + | 𝜕𝑀𝐹𝑐𝐴𝑇𝐸 𝜕𝑀𝐹 | ∆𝑀𝐹 + | 𝜕𝑀𝐹𝑐𝐴𝑇𝐸 𝜕𝑇𝐸 | ∆𝑇𝐸 + | 𝜕𝑀𝐹𝑐𝐴𝑇𝐹 𝜕𝑀𝐹 | ∆𝑀𝐹 + | 𝜕𝑀𝐹𝑐𝐴𝑇𝐹 𝜕𝑇𝐹 | ∆𝑇𝐹 ∆𝐴 = |𝑇𝐸|∆𝐶𝑇 + |𝐶𝑇|∆𝑇𝐸 + |𝑇𝐹|∆𝐶𝑇 + |𝐶𝑇|∆𝑇𝐹 +|𝑐𝐴𝑇𝐸|∆𝑀𝐹 + |𝑀𝐹𝑐𝐴|∆𝑇𝐸 + |𝑐𝐴𝑇𝐹|∆𝑀𝐹 + |𝑀𝐹𝑐𝐴|∆𝑇𝐹 ∆𝐵 = | 𝜕𝑀𝑄𝑇𝑄 𝜕𝑀𝑄 | ∆𝑀𝑄 + | 𝜕𝑀𝑄𝑇𝑄 𝜕𝑇𝑄 | ∆𝑇𝑄 + | 𝜕𝑀𝑄𝑇𝐸 𝜕𝑀𝑄 | ∆𝑀𝑄 + | 𝜕𝑀𝑄𝑇𝐸 𝜕𝑇𝐸 | ∆𝑇𝐸 ∆𝐵 = |𝑇𝑄|∆𝑀𝑄 + |𝑀𝑄|∆𝑇𝑄 + |𝑇𝐸|∆𝑀𝑄 + |𝑀𝑄|∆𝑇𝐸 Tendo o erro e o valor de A e de B, podemos fazer o erro de 𝑐𝐵 usando o método das derivadas. ∆𝐶𝑇 = | 𝜕 𝐴 𝐵⁄ 𝜕𝐴 | ∆𝐴 + | 𝜕 𝐴 𝐵⁄ 𝜕𝐵 | ∆𝐵 ∆𝐶𝑇 = | 1 𝐵 | ∆𝐴 + | 𝐴 𝐵2 | ∆𝐵 Com isso, sabendo os valores de 𝐶𝑇 , 𝑀𝐹 , 𝑀𝑄 , 𝑇𝐹, 𝑇𝐸 , 𝑐𝐴 e 𝑇𝑄, podemos chegar ao valor de 𝑐𝐵 = (0,033 ± 0,005) 𝑐𝑎𝑙 𝑔. ℃ Para a parte três, é necessário fazer comparações coletar dados do calor específico dos outros experimentos e, também, saber o valor aceito como verdadeiro para os materiais usados. Esses dados podem ser obtidos na tabela 1. Tabela 1: Dados experimentais dos grupos Grupo Material Massa molecular Valores experimentais( 𝑐𝑎𝑙 𝑔.℃ ) Valor verdadeiro( 𝑐𝑎𝑙 𝑔.℃ ) Grupo 9 Chumbo 207,2 𝑔 𝑚𝑜𝑙 0,033 ± 0,005 0,0031 Grupo 10 0,041 ± 0,002 Grupo 2 Cobre 63,546 𝑔 𝑚𝑜𝑙 0,124 ± 0,003 0,094 Grupo 5 0,110 ± 0,003 Grupo 1 0,107 ± 0,001 Grupo 3 Alumínio 26,98 𝑔 𝑚𝑜𝑙 0,178 ± 0,003 0,22 Grupo 6 0,238 ± 0,001 É necessário saber se o resultado experimental obtido por nós tem uma discrepância significativa em relação aos outros experimentos, para isso, basta observar se o intervalo compreendido pelo erro das medidas se coincide. Comparando o resultado do grupo 9 e grupo 10, vemos que os resultados têm uma discrepância significativa, pois a medida do grupo 9 compreende os valores de 0,028 até 0,038, enquanto o grupo 10 compreende o intervalo de 0,039 até 0,043. Também é possível comparar a acurácia dessas medidas vendo se o valor aceito como verdadeiro está no intervalo compreendido pela medida. Com isso, pode-se ver que a medida do grupo 9 é acurada, mas a do grupo 10 não. A partir desses dados, é interessante conferir a validade da lei de Dulong Petit. Ela diz que todos os sólidos têm o mesmo calor específico molar, 25 J mol K , ou seja, aproximadamente 5,97514 cal mol ℃ , Assim, usando a formula (4), podemos adapta – lá isolando c: 𝑐 = 𝑐𝑀 1 𝑀 Como 𝑐𝑀 é aproximadamente uma constante, segundo a lei de Dulong Petit, podemos fazer o gráfico 1 como c x 1 𝑀 , onde é esperada uma reta no qual o coeficiente angular vai ser 𝑐𝑀. Gráfico 1: Mostra a relação c x 1/M Fazendo a regressão linear dos pontos no gráfico 1, temos a reta 1, que é dada por: 𝑌 = 5,86 ∗ 𝑋 + 0,015 Erro do coeficiente angular: 0,05 – Precisão: 0,85% Erro do coeficiente linear: 0,001 – Precisão: 6,66% Sendo assim, o experimento indica que 𝑐𝑀 = (5,86 ± 0,05) cal mol ℃ , fazendo uma análise de acurácia com o valor verdadeiro, é possível ver que o valor experimental não é acurado, pois o valor aceito como verdadeiro não está nos intervalos previstos pela medida experimental. Conclusão: Pode-se concluir que, de forma geral, os experimentos tiveram uma boa aproximação. Na terminação da capacidade térmica do calorímetro, não há outros valores para se comparar o resultado, porém, o experimento do calor específico nos entregou uma informação acurada, como a determinação do calor específico depende do valor encontrado para a capacidade térmica, pode-se inferir que o valor da capacidade térmica encontrado é bem próximo do real. Na verificação da validade da lei de Dulong Petit, pode-se ver que, mesmo o valor experimental de 𝑐𝑀 não estando acurado, ele é próximo do valor real, ou seja, os outros valores de calor específico obtido pelos outros grupos foram bons dados, mesmo que eles não estejam acurados. Bibliografia: 1. https://ifserv.fis.unb.br/moodle/mod/resource/view.php?id=92518 2. https://ifserv.fis.unb.br/moodle/pluginfile.php/162448/mod_resource/content/1/ Calor%20Esp.pdf 3. http://www.sofisica.com.br/conteudos/Termologia/Calorimetria/calor.php
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