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Indústria e Taylorismo

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As transformações no 
processo de trabalho 
 
INDÚSTRIA 
SURGIMENTO DA MAQUINARIA 
A produção mecanizada. Máquinas movidas por fontes de energia “inanimada”, 
superando a dependência da força de homens e animais. 
Maquinaria: motor (fonte de energia) + transmissão + ferramentas 
Incorpora a força e a destreza do trabalhador. 
Aumento da produtividade, desqualificação e desvalorização do trabalhador. 
Hierarquização: funções de controle e manutenção; operadores qualificados e 
ajudantes. 
Intensifica a cisão entre trabalho intelectual e manual. 
Trabalhadores ainda detinham o controle dos métodos de trabalho e do ritmo 
de produção. 
Fim do séc. XIX inicia-se a PRODUÇÃO EM MASSA: TAYLORISMO E FORDISMO. 
Fonte: COSTA; COSTA, 2000 
As transformações no 
processo de trabalho 
 Fonte: COSTA; COSTA, 2000 
Condições para o desenvolvimento do capitalismo norte 
americano no fim do século XIX: 
Recursos naturais abundantes (petróleo e carvão) 
Volume de trabalhadores imigrantes disponíveis 
Grau de avanço tecnológico 
As transformações no 
processo de trabalho 
 Fonte: COSTA; COSTA, 2000 
Problema a resolver: 
Tornar eficiente o sistema evitando desperdícios de 
materiais, ferramentas, tempo e homens. 
Obstáculo: 
Trabalhadores detinham o controle sobre o modo de 
realizar o trabalho. 
“A eliminação da cera e das várias causas de trabalho retardado, 
desceria tanto o custo da produção que ampliaria nosso mercado 
interno e externo, de modo que poderíamos competir com nossos 
rivais (TAYLOR, 1911)” 
 
Taylorismo: 
Vida e obra de Taylor 
 
Frederick Winslow Taylor foi o iniciador da eficiência 
industrial, sendo chamado de “Pai da Organização 
Científica do Trabalho”. 
Contribui de forma eficaz para o desenvolvimento 
industrial do século XX. 
Estudante de classe média até os 18 anos, começou a 
trabalhar como aprendiz em uma oficina mecânica. Aos 
22 anos ingressou na Midvale Steel Company como 
operador, passou a contador, torneiro mecânico. 
Tornou-se contramestre aos 23 anos, passando a 
representar a direção frente aos os antigos colegas. 
 
 
Fonte: TAYLOR, 2006 
Taylorismo: 
Vida e obra de Taylor 
 
Era usual o sistema de pagamento por peça. 
PATRÕES 
Tentavam ganhar o máximo fixando preços baixos pelas 
tarefas. 
X 
TRABALHADORES 
Se organizavam e fingiam ser impossível produzir mais 
que um certo número de peças por dia. 
Fonte: TAYLOR, 2006 
Taylorismo: 
Vida e obra de Taylor 
 
Taylor buscava um rendimento diário aceitável: 
•  Demitia ou baixava salários dos que se recusavam a 
melhorar a produção. 
•  Reduzia o preço do salário por peça. 
•  Admitia novos operadores e ensináva-lhes o método 
melhor de trabalho. 
Os operários resistiam: 
•  Intimidavam os novos trabalhadores a entrar no “ritmo” 
•  Sabotavam máquinas 
•  Ameaçavam Taylor, até de morte. 
Fonte: TAYLOR, 2006 
Taylorismo: 
Vida e obra de Taylor 
 
Depois de três anos de luta, o rendimento das máquinas 
tinha aumentado e Taylor foi promovido. 
Taylor empenhou-se em buscar um sistema de 
administração que fizesse convergir os interesses dos 
trabalhadores e da direção. 
ü  Encontrar o método de trabalho adequado. 
ü  Ensinar o trabalhador. 
ü  Definir e prover as condições para realização do trabalho. 
ü  Fixar o tempo padrão para realização do trabalho. 
ü  Pagar prêmio se o serviço fosse como especificado. 
Fonte: TAYLOR, 2006 
Taylorismo: 
Vida e obra de Taylor 
 
1880 seguiu o Cursou de engenharia entre 1880-1885 
Aos 23 anos iniciou, na Midvale Company, os estudos sobre 
o tempo necessário para fazer várias atividades. 
Preocupou-se mais com materiais, ferramentas e 
instalações. Aproveitou os estudos de Gilbreth sobre 
movimentos. 
Foram Gilbreth e sua esposa Lilian que se dedicaram ao 
estudo dos movimentos, tal como é conhecido atualmente. 
Em 1896 entrou para Bethlehem Steel Works, onde 
aperfeiçoou vários métodos de trabalho e reorganizou a 
empresa como um todo. 
Fonte: TAYLOR, 2006 
Taylorismo: 
Frank Gilbreth 
 
Gilbreth (Engenheiro norte-americano) e a esposa Lillian 
Gilbreth contribuíram com estudo dos tempos e 
movimentos e a racionalização do trabalho como meios 
de aumento de produtividade. Dentro dos estudos feitos 
por eles, destacam as seguintes idéias e métodos: 
•  Os movimentos elementares; 
•  A fórmula de eficiência; 
•  O estudo da fadiga humana. 
Fonte: http://gestor.adm.ufrgs.br/adp/ACient.html 
Fonte: http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/ 
Taylorismo: 
Frank Gilbreth 
 
Os movimentos elementares 
 
Gilbreth através de suas próprias técnicas concluiu que 
todo trabalho manual poderia ser reduzido em 17 
movimentos elementares que englobariam todos os 
movimentos necessários para a execução de qualquer 
tarefa. A esses movimentos ele chamou de therbligs. 
 
 
Fonte: http://gestor.adm.ufrgs.br/adp/ACient.html 
Taylorismo: 
Frank Gilbreth 
 
A fórmula da eficiência 
 
Dentro da Administração Científica, um conceito muito 
importante é o conceito de eficiência. 
 
Assim, baseando-se nesta equação, buscou-se estabelecer 
padrões de desempenho, comparando-se um desempenho 
que seria previamente estabelecido (eficiência igual a 
100%) com o desempenho real de cada operário. 
 
Fonte: http://gestor.adm.ufrgs.br/adp/ACient.html 
Taylorismo: 
Frank Gilbreth 
 
Estudo da fadiga humana 
Gilberth idealizou um estudo estatístico dos movimentos 
baseado na anatomia e fisiologia humanas sobre os efeitos 
da fadiga na produtividade do operário. 
 
Baseado neste estudo ele verificou que a fadiga trazia 
efeitos como diminuição da produtividade e da qualidade 
do trabalho, perda de tempo, aumento da rotação de 
pessoal, doenças, acidentes e diminuição da capacidade de 
esforço. 
 
Fonte: http://gestor.adm.ufrgs.br/adp/ACient.html 
Taylorismo: 
Vida e obra de Taylor 
 
Três anos e meio depois: 
140 homens faziam o trabalho de 500. 
Custo de manipulação de material caiu pela metade. 
O aumento da eficiência e a redução de custo 
possibilitariam maiores salários e preços mais baixos ao 
consumidor. 
Fonte: TAYLOR, 2006 
Taylorismo: 
Vida e obra de Taylor 
 
Em 1901 encerrou suas “atividades destinadas a ganhar 
dinheiro” e iniciou suas publicações: 
 
q  1903 - Shop Management 
 (Direção de Oficinas) 
q  1906 – The art of cutting metals 
 (A arte de cortar metais) 
q  1911 – Principles of Scientific Management 
 (Princípios da Administração Científica) 
 
Fonte: TAYLOR, 2006 
Taylorismo: 
causas da ineficiência 
Taylor considerava como causas da ineficiência no trabalho: 
 
q  A solidariedade entre os trabalhadores que percebiam a 
elevação da produtividade como causa do desemprego. 
q  Ignorância da administração sobre os tempos 
efetivamente necessários à realização das tarefas. 
q  Métodos empíricos ineficientes e não uniformes que 
eram desenvolvidos pelos próprios trabalhadores. 
Fonte: COSTA; COSTA, 2000 
Taylorismo: 
princípios iniciais 
Taylor colocou inicialmente 3 princípios da Administração 
Científica: 
 
q  Atribuir a cada operário a tarefa mais elevada que lhe 
permitissem as aptidões. 
q  Solicitar a cada operário o máximo de produção que se 
pudesse esperar de um trabalhador hábil. 
q  Que cada operário, produzindo a maior soma de 
trabalho, tivesse uma remuneração 30% a 50% superior à 
média da sua classe.Fonte: TAYLOR, 2006 
Taylorismo: princípios 
fundamentais 
Taylor definiu quatro princípios fundamentais da 
Administração Científica: 
q  Desenvolver para cada elemento do trabalho individual 
uma ciência que substitua os métodos empíricos. 
q  Selecionar cientificamente o melhor trabalhador para cada 
serviço, depois treiná-lo e aperfeiçoá-lo. 
q  Cooperar cordialmente com os trabalhadores para 
articular todo o trabalho com os princípios da ciência. 
q  Manter a divisão equitativa de trabalho entre a direção e 
o operário. É necessário um tipo de homem, ambiente e 
ferramentas para planejar e outro para executar o trabalho. 
Fonte: TAYLOR, 2006 
Taylorismo: regras, 
técnicas e normas 
1.  Para cada processo, estudar e determinar a técnica mais 
conveniente. 
2.  Analisar metodicamente o trabalho do operário, 
estudando e cronometrando os movimentos elementares. 
3.  Transmitir sistematicamente instruções técnicas ao 
operário. 
4.  Selecionar cientificamente os operários. 
5.  Separar as funções de preparação e execução, definindo-
as com atribuições precisas e especializar os agentes nas 
funções. 
Fonte: TAYLOR, 2006 
Taylorismo: regras, 
técnicas e normas 
6.  Predeterminar tarefas individuais (metas e métodos) ao 
pessoal e conceder-lhe prêmios quando realizadas. 
7.  Unificar o tipo de ferramenta e utensílio. 
8.  Distribuir equitativamente por todo o pessoal, as 
vantagens que decorressem do aumento da produção. 
9.  Controlar a execução do trabalho. 
10. Classificar mnemonicamente as ferramentas, processos, 
produtos etc. 
Fonte: TAYLOR, 2006 
Taylorismo: 
agentes de preparação 
São necessários 4 agentes de preparação diretamente 
ligados aos operários: 
1.  Encarregado das ordens de execução - que acompanha as 
encomendas, o planejamento da execução e seu 
andamento. 
2.  Encarregado das fichas de instrução – trata das minúcias 
de execução de acordo com o planejamento. 
3.  Encarregado do tempo – registra e controla o tempo, 
apura custos, cobra obediência às instruções. 
4.  Encarregado da disciplina ou relações humanas – trata da 
admissão, recrutamento, seleção, dispensa etc. 
Fonte: TAYLOR, 2006 
Taylorismo: agentes 
de planejamento 
 A finalidade do planejamento é caracterizar qual trabalho 
deve ser feito, como , onde, por quem e quando deverá 
ser executado. São necessários 4 agentes de 
planejamento: 
1.  Encarregado geral – para preparo geral do trabalho a ser 
executado (suprimento de matéria-prima, utensílios etc). 
2.  Encarregado da fabricação – controlar o andamento dos 
trabalhos e o aperfeiçoamento dos trabalhadores. 
3.  Encarregado da inspeção – controle de qualidade. 
4.  Encarregado da conservação – inspecionar limpeza, 
manutenção de equipamentos etc. 
Fonte: TAYLOR, 2006 
Taylorismo: elementos 
1.  Estudo de tempo, materiais e métodos para realizar o 
trabalho corretamente. 
2.  Chefia numerosa e funcional e sua superioridade sobre o 
velho sistema de contramestre único. 
3.  Padronização dos instrumentos, material e movimentos do 
trabalhador para cada tipo de serviço. 
4.  Necessidade de uma seção ou sala de planejamento. 
5.  Princípio de exceção na administração – direção só deve 
receber relatórios condensados e comparativos, 
previamente analisados e explicados pelos assistentes. 
Fonte: TAYLOR, 2006 
Taylorismo: elementos 
6.  Uso da régua de cálculo e recursos semelhantes para 
economizar tempo. 
7.  Fichas de instrução para o trabalhador. 
8.  Idéia de tarefa associada ao alto prêmio para os que 
realizam toda a tarefa com sucesso. 
9.  Pagamento com gratificação diferencial - adicional em 
dinheiro para aqueles que realizassem toda a tarefa 
prevista para o dia (atingissem a meta diária). 
10.  Sistema mnemônico para classificar os produtos 
manufaturados, ferramentas utilizadas etc. 
11.  Sistema de rotina, novo sistema de cálculo de custo etc. 
Fonte: TAYLOR, 2006 
Críticas ao Taylorismo 
q Transformou o homem em uma máquina. O operário é 
tratado como apenas uma engrenagem do sistema 
produtivo, passivo e desencorajado de tomar iniciativas. 
q A padronização do trabalho seria mais uma intensificação 
deste do que uma forma de racionalizar o trabalho; 
q A superespecialização do operário facilita o treinamento e 
a supervisão do trabalho, mas reduz sua satisfação e ele 
adquire apenas uma visão limitada do processo; 
q Não leva em conta o lado social e humano do trabalhador. 
A análise de seu desempenho leva em conta apenas as 
tarefas executadas. 
1.  • A AC propõe uma abordagem científica para a 
administração, no entanto, ela mesma carece de 
comprovação científica e teve sua formulação baseada no 
conhecimento empírico; 
2.  • A AC se restringe apenas aos aspectos formais da 
organização não abrangendo por exemplo o conflito que 
pode haver entre objetivos individuais e organizacionais; 
3.  • A AC trata da organização como um sistema fechado 
sem considerar as influências externas. 
Fonte: http://www.infoescola.com/administracao_/administracao-cientifica/ 
Críticas ao Taylorismo 
 
q  Propõe uma abordagem científica para a administração, 
no entanto, ela mesma carece de comprovação científica 
e teve sua formulação baseada no conhecimento 
empírico; 
q  É restrita aos aspectos formais da organização não 
abrangendo por exemplo o conflito que pode haver entre 
objetivos individuais e organizacionais; 
q  Trata da organização como um sistema fechado sem 
considerar as influências externas. 
Fonte: http://www.infoescola.com/administracao_/administracao-cientifica/ 
Bibliografia 
 
COSTA, A.B.; COSTA, B.M.; As transformações no processo de trabalho; Rev. 
Univ. Rural, Vol. 22(2):231-244, jul-dez; 2000 
 
TAYLOR, Frederick Winslow; Princípios da Administração Científica; 8. ed. – 12 
reimpr. – São Paulo, Editora Atlas, 2006. 
 
 
 
http://gestor.adm.ufrgs.br/adp/ACient.html 
http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias

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