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Introdução artrópodes, vetores de T cruzi e epidemiologia da doença de Chagas

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Artrópodes de interesse 
médico 
Rodrigo Gurgel Gonçalves 
Quem são os artrópodes? 
Pernas articuladas + exoesqueleto de quitina (Filo Arthropoda) 
Classes Arachnida e Insecta com maior interesse em parasitologia. 
Arachnida Insecta 
Corpo dividido em duas regiões, sem 
antenas, adultos com 4 pares de 
pernas. 3 ordens. 
Corpo dividido em três regiões, com 1 
par de antenas e 3 pares de pernas. 
30 ordens 
+ 1 milhão de espécies descritas 
Qual a relevância dos artrópodes para a saúde 
humana? 
Ectoparasitos Envenenamento Vetores 
Mecânicos 
Biológicos 
Ectoparasitos 
Classe Ordem Doença 
Insecta Diptera 
 Moscas varejeiras 
Miíases 
 Mosca do berne 
 Siphonaptera 
 Tungíase 
 
 Bicho-do-pé 
 Phthiraptera 
 Piolhos Pediculose 
 
 Hemiptera 
 Percevejos de cama Dermatose 
Arachnida Acari 
 ácaros Sarna 
Artrópodes associados a casos de envenenamento 
Classe Ordem Doença 
Insecta Hymenoptera 
 vespas Envenenamento por 
picadas abelhas 
 formigas 
Arachnida Aranae 
 armadeira Envenenamento por 
picadas/ferroadas: 
araneísmo 
 
escorpionismo 
viúva-negra 
 aranha-marrom 
 Scorpiones 
escorpiões 
Vetores mecânicos 
Classe Ordem Doença 
Insecta Blattaria 
 baratas Infecções intestinais 
Diptera 
moscas Amebíase, giardíase, 
ascaridíase 
 Vetores biológicos 
Classe Ordem Doença 
Insecta Diptera 
 mosquitos Malária 
 Filariose 
flebotomíneos Leishmanioses 
 borrachudos Oncocercose 
 Siphonaptera 
 
Peste 
Pulgas 
Hemiptera 
barbeiros 
 Doença de Chagas 
 
 
Epidemiologia e vetores de T. cruzi 
Prof. Rodrigo Gurgel Gonçalves 
Perguntas 
- Onde a doença de Chagas (DC) está distribuída? 
- Qual a prevalência da DC no Mundo e no Brasil? 
- Como identificar um barbeiro? 
- Onde vivem? Quais são suas fontes alimentares? Como chegam nas 
casas? Como se mantêm nas casas? 
- Quais são as principais espécies vetoras? 
- A transmissão vetorial da doença de Chagas (DC) foi interrompida no 
Brasil? 
- Existem barbeiros no DF? Qual o risco de transmissão? 
- Quais são as estratégias de controle da DC? 
- É possível erradicar a DC? 
 
Schmunis (1997), Coura & Vinas (2010), OMS (2014) 
Distribuição geográfica da doença de Chagas 
Endêmica das Américas em 21 países, desde o México até o sul da 
Argentina e Chile. 
Ocorre em outros países devido contínuos processos migratórios 
populacionais 
- 120 milhões de pessoas em áreas de risco 
- 18 milhões nas Américas (21 mil óbitos anuais) 
-6 a 8 milhões no Brasil 
OMS (1990) 
Redução após controle de 
T. infestans 
 
O que aconteceu após mais de 20 anos de controle? 
Rassi et al. (2010), 
OMS (2015) 
6 a 7 milhões de infectados 
no mundo 
Redução nas regiões CO, 
NE, SE e Sul, onde T. 
infestans foi controlado 
Ostermayer et al. (2011): 
apenas 32 casos (crianças <5 
anos) foram detectados entre 
quase 105 mil examinadas 
Melhor detecção dos casos 
na Amazônia, principalmente 
por transmissão oral no Pará 
 
Aguilar et al. (2007): 1-3% de 
soroprevalência na Amazônia. 
Vários surtos por transmissão 
oral detectados 
Brasil 
Prevalência da doença de Chagas 
Brasil: ~4,6 milhões 
Martins-Melo et al. (2014) 
100-300 casos/ano 
 
State 
Total cases 
(2007-2011) Most likely infection route 
Vector Oral Blood Vertical Accident Unknown/NR 
Rondônia 2 2 0 0 0 0 0 
Acre 6 6 0 0 0 0 0 
Amazonas 66 12 51 0 0 1 2 
Pará 597 28 348 3 4 1 213 
Amapa 61 2 56 1 0 0 2 
Tocantins 22 1 15 0 0 0 6 
Piaui 17 10 7 0 0 0 0 
Maranhao 19 5 11 0 0 0 3 
Ceara 1 1 0 0 0 0 0 
Paraiba 2 1 0 0 0 0 1 
Pernambuco 11 3 0 0 0 0 8 
Sergipe 5 3 0 0 0 0 2 
Rio de Janeiro 1 1 0 0 0 0 0 
Goias 23 13 0 0 0 0 10 
Mato Grosso 3 2 0 0 0 0 1 
Mato Grosso do Sul 3 0 0 0 1 0 2 
Parana 1 0 0 0 1 0 0 
Rio Grande do Sul 1 0 0 0 0 0 1 
Total (%) 841 90 (11) 488 (58) 4 (0,5) 6 (0,7) 2 (0,2) 251 (30) 
Situação epidemiológica da doença de Chagas aguda (DCA) no 
Brasil: localização dos novos casos e formas de transmissão 
Maioria dos casos associados a presença do vetor 
Importância de identificar e conhecer a biologia dos triatomíneos: vigilância e controle 
Adaptado de Abad-Franch et al. (2014) 
DCA=notificação compulsória via SINAN/MS 
Mortalidade por doença de Chagas no Brasil 
Martins-Melo et al. (2012). 
6 mil mortes anuais 
Alta mortalidade: 
entorno do DF, GO 
(nordeste), MG 
(triângulo mineiro, 
norte) 
Qual a importância disso 
em nosso contexto? 
~7,4 milhões de anos de 
vida ajustados por 
incapacidade (DALY) 
devido a cardiomiopatia 
(Nobrega 2015), muito alto 
considerando outras 
doenças 
Como identificar um barbeiro ? 
 
 
? 
Como identificar um barbeiro ? 
 
 
Como identificar um barbeiro ? 
 
 
 Ordem Hemiptera: predadores x fitófagos x hematófagos 
Família Reduviidae 
Fitófago: ap. bucal longo (4 
segmentos) e reto 
Predador: ap. bucal curto e curvo, 
pernas adaptadas para captura de presas 
Hematófago: ap. bucal 
curto e reto (Triatominae) 
Como identificar um barbeiro ? 
 
 
Características gerais 
 
- Cabeça alongada 
 
- Rostro curto e reto 
 
- Hematófagos obrigatórios (algumas 
spp. sobrevivem com hemolinfagia) 
 
- Outros nomes: chupão, bicudo, fincão, 
chupança, vum vum, procotó, furão, 
chupa-pinto, chinche-picuda, chinche de 
los montes, chinche de vaca, vinhuca, 
assassin bugs, kissing-bug, triatome..... 
Rhodnius neglectus 
 
 
Como identificar um barbeiro ? 
 
 
Tamanho variando de 0,5 a 4,5 cm (dimorfismo sexual) 
M. trinidadensis 
P. megistus 
Taxonomia 
 Histórico: 
- Século XIX: descrição de Darwin 
 
 
 “Não pude descansar por haver-me visto atacado por um numeroso e 
sanguinário grupo de percevejos negros, pertencente ao gênero 
Vinchuca uma espécie de Reduvius...Um que colhi estava muito vazio. 
Posto sobre a mesa, no meio de uma porção de gente, ao se 
apresentar um dedo o atrevido inseto sacava imediatemente sua 
tromba, atacando sem vacilar, e se deixasse tirava sangue. Era 
curioso observar seu corpo durante o ato de sucção e ver que em 
menos de 10 minutos se transformava de chato em redondo como uma 
esfera” Charles Darwin. 
 Atualmente: 150 espécies de triatomíneos, 65 ocorrem no Brasil 
(Galvão & Gurgel-Gonçalves 2014) 
 
Taxonomia 
 
 
 Triatoma Panstrongylus Rhodnius 
 
 Maioria das 
espécies incluída 
em três gêneros: 
 Triatoma, 
 Panstrongylus 
 Rhodnius 
Distribuição: sul dos 
EUA, América Central 
e do Sul; Índia, China, 
Austrália 
 
Principais gêneros 
 
 
Panstrongylus megistus Panstrongylus geniculatus 
Principais gêneros 
 
 
Rhodnius nasutus Rhodnius brethesi 
Principais gêneros 
 
 
Triatoma sherlocki Triatoma carcavalloi 
Identificação automatizada 
 
 
Triatoma sherlocki Triatoma carcavalloi 
+ 
+ 
Envio da foto para o sistema (celular-site) 
morfometria 
Retorno para o 
agente ou morador 
Primeiro passo: banco de fotos 
padronizadas: OK (~2000 de 65 spp) 
UnB + Kansas University 
Biologia 
 
 
 Hábitos geralmente 
noturnos 
 Ovos, ninfas (5 estádios) e 
adultos 
 Cópula: 15-30min 
 Eclosão ocorre de 10 a 30 
dias após a postura 
 Ninfas: Desenvolvimento do 
botão alar 
 
Qual a duração do ciclo?Biologia 
 
 
Alimentação x tempo de desenvolvimento 
Influência da temperatura e umidade 
R. neglectus 
3 meses 
T. sordida 
6 meses 
P. geniculatus 
Até 24 meses! 
Comportamento alimentar 
 
 
- Busca e localização: calor, CO2, ácido lático, amônia 
-Hematófagos vorazes: sugam até 10 vezes o próprio peso 
 
Quantidade de sangue ingerido e tempo defecação são 
variáveis importantes para transmissão do Trypanosoma cruzi. 
Comportamento alimentar x competência vetorial 
Casas de pau-a-pique 
Habitats: onde podemos encontrar os triatomíneos? 
 Ambiente doméstico: intradomicílio x peridomicílio 
Alta densidade de 
populacional: 
11.000 R. prolixus 
em Honduras 
Habitats: onde podemos encontrar os triatomíneos? 
 
 
 Ambiente silvestre: palmeiras, bromélias, cactos, sobre casca 
de árvores ou rochas, tocas de animais 
Palmeiras, bromélias Ninho, tocas de 
mamíferos 
Fatores de risco de domiciliação 
 
 
Precariedade das habitações, desmatamento, hábitos populacionais (armazenamento 
de madeira, criações peridomiciliares) 
O que fazer para prevenir a domiciliação? 
Risco de transmissão sem domiciliação 
 
 
A invasão de triatomíneos infectados é fator de risco para transmissão oral na 
Amazônia. 
diversidade de palmeiras, densidade de 
palmeiras: 8,7 bilhões de barbeiros do 
vivem na Amazônia 
Altas taxas de infecção por T. cruzi 
F. Abad-Franch 
Grande potencial para transmissão! 
Risco de transmissão sem domiciliação 
 
 
Em ambientes urbanos isso também tem sido registrado 
O que fazer para prevenir a invasão? 
 Controle de triatomíneos 
- 80% dos casos da doença de Chagas foram devidos à transmissão 
vetorial por T. infestans. Por quê? 
Capacidade hematofágica 
Densidade populacional 
Defecação rápida 
Ampla distribuição 
Capacidade de dispersão e domiciliação 
Deslocamento de espécies secundárias 
Suscetibilidade para T. cruzi 
Triatoma infestans, espécie primária 
na transmissão da doença de Chagas 
T. infestans: principal alvo das campanhas de controle na América do 
Sul (iniciativa do Cone Sul) 
 
 
 
9 de junho de 2006 
Certificação da OMS: 
Brasil está livre da 
transmissão vetorial por 
T. infestans 
2009 
Controle do Triatoma infestans no Brasil 
Galvão & Gurgel-Gonçalves, 2014 
 
 
T. infestans foi erradicado no Brasil? A transmissão vetorial da doença de Chagas está 
interrompida no Brasil? 
 
 
 
Tremedal-BA, fev/2011 Gurgel-Gonçalves et al. (2012) 
Vigilância das espécies nativas após controle de T. infestans no Brasil 
Triatoma 
sordida 
Rhodnius 
neglectus 
Capazes de invadir e colonizar as casas. Em geral ocupam ecótopos naturais e 
artificiais próximos das casas, associados a reservatórios silvestres e 
peridomiciliares, apresentando diferentes graus de antropofilia. 
 
Centro-oeste 
Panstrongylus 
lutzi 
T. pseudomaculata Triatoma 
brasiliensis 
Nordeste 
Reunião em BsB: 
documento que 
reconheceu os 
avanços no controle, 
mas que aponta as 
medidas para reforçar 
a vigilância dos 
vetores nativos. O 
documento não 
declara interrupção de 
transmissão vetorial 
por espécies nativas 
no Brasil! 
Resposta em nível acadêmico 
Triatomíneos no DF 
Maeda et al. (2011) 
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
N
u
m
b
er
 o
f 
tr
ia
to
m
in
es
 c
a
p
tu
re
d
 
Administrative regions 
T. sordida P. diasi
R. neglectus P. geniculatus
T. pseudomaculata P. megistus
P. megistus e T. cruzi no DF 
2012-2014: 828 Panstrongylus megistus (60% ninfas) 
no DF 
Infectados por T. cruzi: Park Way, Águas Claras (no 12º 
andar), Asa Sul, Lago Norte e Vicente Pires. 
Park Way: colônia de P. megistus no galinheiro. Uma 
ninfa de P. megistus na cama. 
Zoológico de Brasília: colônia com 50 triatomíneos, 44 
positivos para T. cruzi. 17 dos 26 primatas +, 3 
morreram: transmissão autóctone no DF 
Janeiro 2013: P. megistus/T. pseudomaculata (n=44, 
70% infectados) dentro de casa/Planaltina. O sangue dos 
moradores foi coletado e porém os resultados do lab. de 
referência foram negativos. 
Dados evidenciam o potencial risco de 
transmissão no DF. Minuzzi-Souza (2016) 
 
 
 Ecossistema: Vereda 
Atividades 
humanas 
Desmatamento, 
agropecuária e 
urbanização 
 Indicador Ecológico: M. flexuosa com ninhos de aves e 
mamíferos 
Nidificação nas 
palmeiras 
Colonização nas 
palmeiras com ninhos 
 Fontes de alimentação 
e/ou reservatórios 
 D. albiventris 
Aves 
 Vetor 
Infecção 
= 3,6% 
 
Parasitos 
 
? 
 Ecótopos artificiais e 
contato com o homem 
Animais 
com hábitos sinantrópicos 
Invasão de 
adultos e/ou 
domiciliação 
R. neglectus 
Baixo risco considerando perfil das 
habitações e urbanização 
Epidemiologia da 
doença de Chagas: 
ciclos de transmissão 
de T. cruzi 
 
 
 Ecossistema: Mata de galeria 
Atividades 
humanas 
Desmatamento, 
agropecuária e 
urbanização 
 Indicador Ecológico: 
troncos de árvores, tocas de tatus? 
Hospedeiros 
 D. albiventris 
 Vetores 
Infecção 
= 35% 
 
Parasitos 
 
Transmissão autóctone 
no Zoo de Brasília 
D. albiventris 
com hábitos sinantrópicos 
Invasão de 
adultos e/ou 
domiciliação 
P. megistus e 
T. pseudomaculata 
Maior risco 
T. cruzi (TcI, TcII) 
 Saguinus 
niger 
Invasão frequente em 
apartamentos e casas 
Epidemiologia da 
doença de Chagas: 
ciclos de transmissão 
de T. cruzi 
Estamos realmente livre dos barbeiros e da doença de Chagas? 
 
 
 
Melhoria da 
moradia 
Controle de triatomíneos e da doença de Chagas 
PAC e MS: programa de melhoria habitacional para controle da doença de Chagas 
SVS: definição dos municípios prioritários para aplicação do recurso: 
Critérios entomológicos, epidemiológicos e sociais (Vinhaes et al. 2014) 
 
 
Controle de triatomíneos e da doença de Chagas 
Entomológico Socioeconômico 
Casos de transmissão vetorial entre 
2001-2008 (quadrados) e 2006-2012 
(círculos) sobrepostos com modelos 
de vulnerabilidade para transmissão 
vetorial (vermelho: maior, amarelo: 
menor) 
 
 
Controle de triatomíneos e da doença de Chagas 
0 em 148 casas 157 triatomíneos em 47 casas 
Aplicação de inseticidas, vigilância entomológica (Sucam, Funasa) 
Controle de triatomíneos e da doença de Chagas 
Problema: descentralização do serviço 
Vigilância entomológica com participação comunitária 
Controle de triatomíneos e da doença de Chagas 
1. Aulas, visitas domiciliares e reuniões 
 
2. Moradores: barbeiros em uma caixas de 
fósforo 
 
3. Exame laboratorial (identificação do 
barbeiro e infecção por T. cruzi) 
 
4. Visita e uso de inseticidas 
 
5. Educação sanitária 
 
O você que faria se encontrasse um barbeiro em casa? 
Controle de triatomíneos e da doença de Chagas 
Divulgação do controle e participação da comunidade: década de 80 
 (SUCAM/FNS) 
Controle de triatomíneos e da doença de Chagas 
Divulgação do controle e participação da comunidade: 
Controle de triatomíneos e da doença de Chagas 
Divulgação do controle e participação da comunidade 
Controle de triatomíneos e da doença de Chagas 
As crianças são fundamentais para a vigilância 
Controle de triatomíneos e da doença de Chagas 
Treinamento dos agentesde saúde 
que trabalham no controle da 
DC 
 
 
Controle integrado: melhoria da moradia + educação sanitária + uso de 
inseticidas + vigilância continuada 
Controle de triatomíneos e da doença de Chagas 
É possível erradicar a doença de Chagas 
usando esses métodos de controle? 
Como controlar a transmissão oral e a 
transmissão por triatomíneos não 
domiciliados? 
 
Funcionou para o controle de triatomíneos 
domiciliados (principalmente T. infestans) e da 
doença de Chagas na região extra-amazônica 
"Quanto à trypanozomíase americana nada 
custará erradical-a das zonas extensas onde é 
endemica, uma vez que tudo ahi depende da 
providência elementar de melhorar a residencia 
humana e não mais consentir que o nosso 
camponez tenha como abrigo a cafúa primitiva, 
infestada pelo insecto que lhe suga o sangue e lhe 
injecta o parazito, cafúa às vezes imprestável como 
habitação de suinos e de todo incompatível com a 
civilização de um povo".Carlos Chagas 1934

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