Buscar

Ciência do ambiente

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Prova 1 – Ciências do Ambiente – Turma C – 1º/2017
Questão 1
Gestão de Mudança do Clima:
A CPFL Energia está ciente do impacto ambiental que sua empresa é capaz de causar e o tamanho da responsabilidade que isso traz, pois atua ativamento em várias ações com intuito de melhor gestão da mudança do clima.
 A CPFL coordena um grupo chamado “Grupo Temático Energia e Clima”, que incentiva empresas discutirem temas como precificação do carbono, mitigação e financiamentos voltados a mudança do clima. A CPFL Energia faz parte da COPs, e também, como âmbito internacional, está alinhado a Caring for Climate.
A maior contribuição que a CPFL Energia fez relacionado ao tema Gestão de Mudança do Clima foi seu posicionando na COPs 22, em Marrakesh, propondo uma definição de uma metodologia para a precificação do carbono através do documento IEC (Iniciativa Empresarial do Clima).
No documento, a empresa ressalta que a precificação do carbono pode impulsionar o crescimento econômico com a atual crise existente, além de criar uma alternativa efetiva para diminuir as emissões de gases do efeito estufa (GEE).
A empresa faz seu inventario de GEE desde 2007, e também seus projetos de créditos de carbono desde o mesmo ano. De acordo com uma tabela, a empresa emitiu um total de 624 mil toneladas de CO2 em 2015, e conseguiu baixar essa emissão no ano posterior, emitindo 522 mil toneladas de CO2.
Gestão da Biodiversidade:
A CPFL Energia trata o Tema Gestão da Biodiversidade com muita importância. 
Para compensar o impacto na biodiversidade da região onde suas usinas operam, a empresa utiliza de várias estratégias. Uma das estratégias são ações socioambientais que utilizam a população perto da usina. Por exemplo, na Usina Hidrelétrica de Campos Novos, com o Programa de Conservação da Área de Preservação Permanente, premia as 5 melhores iniciativas dos moradores para preservação da biodiversidade. A mesma estratégia é feita na Usina Hidrelétrica de Barra Grande. Em Foz do Chapecó foram soltos pouco mais de 547 mil alevinos para o repovoamento do Rio Uruguai. Na rede de distribuição de energia, a empresa definiu procedimentos para elaboração de projetos, visando sempre desviar de fragmentos de florestas e arvores. Sempre que não pudesse evitar a supressão de árvores, junto com os órgãos ambientais, a empresa compensa o impacto ambiental causado através de plantios com proporcionalidade.
Questão 2
Stakeholders são todos os grupos interessados neste plano de voo para biocombustíveis para aviação. Estes stakeholders atuam em vários setores como: setor governamental, agricultura, indústria da aviação, agências reguladoras, ONGs, universidades e instituições de pesquisa. Os Stakeholders estiveram presentes nos vários workshops realizados, com objetivo de debater vários temas para uma possível consolidação do mercado de biocombustíveis para aviação no Brasil.
Os Stakeholders apontaram várias vantagens para que se possa alcançar a sustentabilidade dos biocombustíveis pela aviação.
A maior vantagem para consolidação do mercado para biocombustíveis para aviação é diminuição da emissão de GEE causados por combustíveis fósseis. Mesmo que a emissão de GEE no setor da aviação represente apenas 2% do total de emissão global, essa alternativa de utilizar biocombustíveis na aviação é uma ótima ideia, já que esse percentual de emissão vem crescendo, podendo alcançar 3% em 2030.
Além desse beneficio ambiental apontado anteriormente, os biocombustíveis, quando produzido e utilizado de maneira sustentável, podem gerar empregos, estimular a atividade econômica e ampliar a segurança energética. 
Entretanto, os stakeholders também apontaram vários desafios para consolidar um mercado para biocombustíveis para aviação.
Tentar complementar biocombustíveis para aviação com segurança alimentar é um desafio nada fácil de cumprir. A produção de biocombustíveis para aviação não pode interferir negativamente na produção dos alimentos, tanto na agricultura quanto na pecuária. 
Criação de programas de P&D com foco em biocombustíveis para aviação é necessários, tendo em vista a pouca pesquisa existente em relação conversão das matérias primas em biocombustíveis, além de necessitar uma analise do ciclo de produção para quantificar a emissão de GEE, e assim comparar se os biocombustíveis são mais viáveis que os combustíveis fósseis.
E acima de tudo, achar um equilíbrio no preço do atual mercado de açúcares e etanol, matérias primas que já estão presentes na indústria alimentícia e no transporte rodoviário. Além da questão logística, já que os aviões estão mais presentes na região sudeste do Brasil, e as matérias primas ficam mais concentrados no centro do país.

Outros materiais