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SOCIEDADE BLUMENAUENSE DE ENSINO SUPERIOR 
FACULDADE DO LITORAL CATARINENSE 
 
Portaria de Credenciamento nº. 999 de 30 de março de 2005. 
Publicada no DOU de 01-04-2005. 
 
33 (trinta e três) mandamentos e pecados 
do acadêmico que está escrevendo um TCC (1ª Ed. - 2010): 
 
1. Frases curtas (3-4 linhas no máximo); 
2. Parágrafos não muito longos (10 linhas no máximo); 
3. Não se escreve expressões coloquiais, do cotidiano falado (“pra”; “num”; “vale a pena”; “olhando pra trás”); 
4. Não se escreve “achismos” (“imagina-se que no cotidiano brasileiro...”), ao menos no corpo do texto não há tempo nem espaço para “contundentes 
conclusões”; 
5. Não se é recomendável adjetivos nem advérbios exagerados (“muito” importante; “grave” perigo); 
6. Não se dá lição de moral em ninguém (“os profissionais deveriam...”); 
7. Não se escreve nada conclusivo que não haja fundamento em dados ou citações – exemplo: “alta carga tributária” (evite a pergunta da Banca.... “com 
base no que você afirma que...”); 
8. Não se utiliza “estudos mostram”, “alguns pensadores” ou “autores defendem” sem dizer quem, onde, quando e como; 
9. Não se escreve gerúndio (ando, endo, indo, ondo, undo), exceto para algo que esteja em movimento e no presente; 
10. Não se termina nem começa título ou subtítulo com citação – cada citação feita deve ter um comentário, do contrário nem cite; 
11. Não se deixa título ou subtítulo sozinho na página sem texto que o acompanhe – colabore com o leitor, não o deixe tonto; 
12. Não faça título ou subtítulo muito curto, com pouco conteúdo (títulos “MAIÚSCULOS” e subtítulos “Só a primeira maiúscula”); 
13. Citação direta só se realmente for algo que valha, o negócio mesmo é paráfrase; 
14. Se for paráfrase, cuidado: nem tão igual (ipsis literis) muito menos mal interpretado ou desviado da idéia original – cuidado também com recortes sem 
analisar o contexto do texto original – é difícil, por isso menos usado e mais refinado; 
15. Abuse e use das notas de rodapé (crtl+alt+f)1, para explicações paralelas e citações – atrapalha menos o leitor e a idéia central do texto; 
16. Não incorra em silogismos (“a bola é azul; toda bola é redonda, logo tudo que é redondo é azul”) ou conclusões fáceis; 
17. Não escreva obviedades e conclusões já notoriamente conhecidas (“é necessário que se cumpram as leis”; “a contabilidade é fundamental para as 
empresas”; “a ética deve estar presente nas relações...”); 
18. Não se escreve na primeira pessoa. Abstraia o sujeito da pesquisa. O sujeito é a pesquisa, o estudo, a investigação, não é “eu” nem “nós” – abuse e use 
do apóstrofo “-se”; 
19. Palavra estrangeira (inglês, latim, francês...) em itálico (“idem”; “management“) – mesmo que o dicionário o tenha “aportuguesado”; 
20. Expressões retiradas de citações, ainda que com erros ou contrárias à opinião, coloque “(sic)”; 
21. Evite “etc.” e outras expressões indefinidas, como “assim por diante”; “outras mais” e não confunda “Estado”, “Governo” e “Sociedade”; 
22. Apresente um pouco o autor antes de citar seu nome ou algo que escreveu... qual sua importância? (profissão, titulação, nacionalidade); 
23. Tente mesclar os autores, não repita o mesmo autor... (“SILVA, SILVA, SILVA”); 
24. O ideal é dialogar os autores que escrevem sobre o mesmo tema (um pensa assim o outro assado, esse concorda aquele discorda); 
25. Se mencionou o nome do autor no texto, basta o ano e a página ao referenciar a fonte; se repetiu o mesmo autor e obra na mesma página, utilize 
“idem”, se de novo, “ibidem” ou “op. cit,” se for só para obra; 
26. Mesma fonte (letra) no trabalho inteiro, tamanho 12, 1,5 entre linhas, espaço simples entre os parágrafos, 1 cm de parágrafo, 4 cm de recuo para citação 
longa – a partir de 4ª. linha (espaçamento simples/fonte 11-10)2; 
27. Erros de grafia, concordância e outros da língua portuguesa são inadmissíveis em um TCC. O pressuposto é que o acadêmico conheça e seja íntimo de 
sua própria língua – se não tiver conhecimento, contrate um profissional para revisar o texto; 
28. Evite grifar no texto. Em citações diretas, se o fizer, insira “destaque sobre o original”, “grifou-se” ou algo assim; 
29. Escreva mais sobre menos (seja menos abrangente e mais profundo) – essa é a essência do TCC (um grande exame sobre um pequeno corpo), mas 
evite a prolixidade, seja progressivo, mantenha o foco, vá adiante, não patine nem enrole; 
30. Nas Considerações Finais, além do resumo dos passos pesquisa, conclusão própria e crítica do autor, há que se falar sobre a confirmação (ou não e por 
que) das hipóteses do Projeto. 
31. O Resumo é a sinopse (tal qual a contra capa dos filmes e livros); a Introdução é a apresentação do tema e da pesquisa ao leitor, dando-lhe uma exata 
noção ao leitor de qual e como o tema fora pesquisado, como, por que, e quais os passos (capítulos) desenvolvidos; 
32. Parta do pressuposto de que o trabalho será lido nos quatro cantos do mundo e a qualquer tempo, por pessoas diferentes, portanto: escreva de uma 
forma inteligível, atemporal, evitando expressões do tipo “atualmente” ou mencionando “nossa região”, ou ainda, cidades sem dizer o Estado, e Leis sem 
dizer se é em âmbito Municipal, Estadual ou Federal – colabore com o leitor; 
33. Um TCC razoável deve ter no mínimo 50 (cinqüenta) e no máximo 100 (cem) laudas de trabalho, afora anexos e apêndices, com no mínimo 20 (vinte) 
fontes de pesquisa mencionadas nas Referências Bibliográficas: quanto mais melhor. 
Prof. LUIZ FERNANDO OZAWA, MsC. 
 
1
 Igual a essa, experimente! 
2
 Estude as regras da ABNT que são constantemente atualizadas e de consulta pública através da internet por intermédio de suas Normas Técnicas (NBR’s).

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