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Processo de Ossificação Intramembranosa e Endocondral

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OSSIFICAÇÃO
1- OBJETIVOS
1.1-Analisar o processo de ossificação intramembranosa 
1.2-Analisar o processo de ossificação endocondral 
1.3-Correlacionar os dois processos com o crescimento e remodelação óssea.
1.4-Compreender o processo de ossificação e o papel importante do tecido conjuntivo vascular
2- MATERIAL
2.1-Lâmina N(19 - Ossificação intramembranosa - Rato - HE.
2.2-Lâmina N(18 - Ossificação endocondral - Cão - HE.
2.3-Eletromicrografia N(18 - Osteoblasto.
2.4-Eletromicrografia N(45 - Osteoclasto.
3- ATIVIDADES
3.1-Na lâmina N(19, secção de cabeça de feto, com o menor aumento, identifique numa região entre o tecido cutâneo (pele com folículos pilosos bem evidentes e em grande número) e o tecido nervoso encefálico, uma delgada faixa de tecido eosinofílico que representa o começo de formação do osso dessa região. No maior aumento, observe que o mesmo está constituído apenas por trabéculas ósseas eosinofílicas em meio a tecido conjuntivo frouxo. Portanto, esse osso está surgindo por ossificação intramembranosa. Observe os osteoblastos dispostos na superfície das trabéculas, bem próximos uns dos outros, lembrando um epitélio. Relacione a basofilia do citoplasma dessas células com a sua função. Qual a origem das mesmas? Alguns osteoclastos (células grandes multinucleadas com citoplasma bem oesinófilo) podem ser encontrados também na superfície das trabéculas ósseas. Qual a origem dessas células e qual a sua função? No interior da matriz óssea eosinofílica, perceba os osteócitos em lacunas. Entre as trabéculas ósseas, encontram-se vasos sanguíneos e células da medula óssea. Qual a origem dessas células? Lembre que você examinou um tecido ósseo primário (imaturo) que crescerá pelo alongamento e espessamento das trabéculas anastomosadas e se transformará num tecido ósseo secundário (maduro) que se caracterizará pelo seu arranjo em lamelas, seja no osso compacto seja no osso esponjoso.
3.2-Na lâmina N(18, secção longitudinal da extremidade de um osso longo, identifique a cartilagem de crescimento (disco ou placa epifisária) separando a epifíse da diáfise. No sentido da epífise para a diáfise, identifique nessa placa cartilaginosa:
1()Zona de Repouso situada imediatamente adjacente à epífise. Os condrócitos de tamanho médio espalham-se irregularmente através da matriz cartilaginosa. O aspecto é de uma cartilagem hialina típica. Em alguns pontos, a cartilagem dessa zona separa-se do osso epifisário por espaços contendo vasos sanguíneos. Qual o papel dessa zona? 
2()Zona de Proliferação (ou de cartilagem seriada), composta de condrócitos maiores do que na zona de repouso, sofrem divisões e passam a se organizar em colunas distintas, paralelas no sentido longitudinal do osso, onde se dispõem como pilhas de moedas (grupos isogênicos axiais). Esses condrócitos estão produzindo ativamente a matriz intercelular. Qual o papel dessa zona?
3()Zona de Maturação (ou de cartilagem hipertrófica), que contém condrócitos também dispostos em colunas, em vários estágios de maturação, em geral hipertróficos pelo acúmulo de glicogênio e fosfatase alcalina. Os mais próximos à diáfise são os mais maduros. A matriz cartilaginosa fica comprimida e reduzida a tabiques delgados entre os condrócitos hipertrofiados. 
4()Zona de Calcificação, onde os delgados tabiques de matriz cartilaginosa estão mineralizados. Os condrócitos que morreram deixaram espaços vazios entre esses tabiques. Qual a causa da morte dessas células?
5()Zona de Ossificação/Reabsorção, onde pequenos vasos e tecido conjuntivo oriundos da cavidade medular contígua, preenchem os espaços vazios entre os tabiques de matriz cartilaginosa calcificada. Nesse local, vêem-se osteoblastos depositando matriz óssea eosinofílica na superfície de espículas longitudinais de matriz cartilaginosa calcificada basofílica = espículas mistas 
	Em seguida a essa área, observe espículas praticamente constituídas de matriz óssea entremeadas por medula óssea, constituindo o osso esponjoso primário, que vai sofrer um processo de reorganização, através da atividade osteoclástica* e da adição de novo tecido ósseo (secundário = lamelar), acomodando-se assim, ao crescimento contínuo e às pressões físicas sofridas pelo osso.
*Observe os osteoclastos (células grandes eosinofílicas multinucleadas) na periferia das trabéculas em laculas de Howship..
3.3-Na eletromicrografia N( 18, observa-se um osteoblasto com núcleo (N) de cromatina dispersa e com prolongamentos citoplasmáticos (setas) em meio a matriz orgânica intercelular que é composta por um denso retículo de fibras colágenas (Co) incluídas na substância fundamental. A célula óssea está em parte rodeada por matriz mineralizada (X). Podem-se observar indícios de sua atividade fisiológica avaliando suas organelas citoplasmáticas. Por exemplo, existem cisternas distendidas no retículo endoplasmático rugoso (ER). As mitocôndrias (M) são grandes e proeminentes. Esse aspecto do osteoblasto proporciona uma evidência indireta de que a célula ainda está produzindo proteínas para a matriz intercelular.
3.4-Na eletromicrografia N(45, observa-se uma parte de um osteoclasto onde se distinguem parte de um de seus núcleos, mitocôndrias, complexo de Golgi, a borda com numerosos prolongamentos citoplasmáticos (Ruffled beorder) localizada nas proximidades da matriz óssea em reabsorção. 
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