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Tecido Muscular (P)

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TECIDO MUSCULAR
1-OBJETIVOS
1.1-Analisar os principais elementos morfológicos que permitem diferenciar os tecidos musculares liso, estriado cardíaco e esquelético.
1.2-Estudar os detalhes mais relevantes dos diferentes tipos de tecido muscular ao microscópio eletrônico.
1.3-Relacionar o sarcômero e a placa motora como estruturas especialmente importantes no músculo estriado.
2- MATERIAL
2.1-Lâmina Nº23 - Músculo liso - Intestino - Cão - HE
2.2-Eletromicrografia Nº19 - Células musculares lisas – Secção longitudinal
2.3-Eletromicrografia Nº47 - Células musculares lisas – Secção transversal
2.4-Lâmina Nº21 - Músculo esquelético - Língua - Coelho - HE
2.5-Lâmina Nº20 - Músculo esquelético - Rato - Hematoxilina fosfotúngstica.
2.6-Eletromicrografia Nº22-Sarcômero de músculo esquelético - Anfíbio (cauda de girino)
2.7-Eletromicrografia Nº49 - Banda A - região periférica, secção transversal 
2.8-Eletromicrografia Nº48 - Músculo esquelético
2.9-Eletromicrografia Nº50 - Placas motoras terminais
2.10-Eletromicrografia Nº34 - Junção mioneural
2.11-Lâmina Nº24 - Músculo cardíaco - Cão - HE 
2.12-Eletromicrografia Nº17 - Células musculares cardíacas
3- ATIVIDADES
3.1-Na lâmina Nº23, você reconhecerá o corte transversal de um órgão canalicular que representa o intestino. Na região mais externa da parede deste órgão você observará facilmente uma grossa camada eosinófila que corresponde ao músculo liso visceral. Observando mais atentamente, no aumento médio, você notará que o músculo liso dispõe-se formando massas compactas de fibras justapostas. Tais massas ou lâminas ordenam-se segundo duas orientações perpendiculares entre si no caso desse órgão. Existe uma camada mais interna e de maior espessura, onde as fibras musculares lisas dispõem-se circularmente, aparecendo cortadas (seccionadas) longitudinalmente quando, como neste caso, a secção do tubo é transversal. Por fora, visualiza-se uma camada externa de músculo liso que aparece cortado transversalmente, isto é, suas fibras possuem disposição longitudinal em relação ao eixo do tubo. As duas camadas musculares aparecem separadas por uma delgada lâmina de tecido conjuntivo. No maior aumento, observe a disposição das fibras em ambas as camadas musculares. Na secção longitudinal, você apreciará a forma de fuso da fibra muscular, sua longitude, assim como as características distintivas do núcleo, que é muito alongado, acompanhando a forma da célula, com cromatina disposta em grânulos e nucléolos visíveis. Na secção transversal das fibras, observe que nem todas apresentam núcleo. Medite em relação a este fato. 
3.2-Na eletromicrografia Nº19, você observará células de músculo liso em secção longitudinal, que estão intimamente associadas com as fibras do tecido conjuntivo que as unem entre si. Podem ser identificados filamentos muito delgados (FI) que correm paralelos ao longo da fibra (célula) e que constituem a massa do citoplasma. As mitocôndrias (M) geralmente agrupam-se perto da borda irregular do núcleo (N) da célula muscular lisa. Observa-se também grande quantidade de vesículas (Pt) citoplasmáticas periféricas, oriundas de invaginações (cavéolas) do sarcolema. Também se encontra material denso (cabeças de setas) no lado interno do sarcolema, correspondendo aos corpos densos, e no lado externo do sarcolema, correspondendo à lâmina basal. O material extracelular encontra-se intimamente misturado com a matriz e as fibrilas colágenas (CO) do tecido conjuntivo circundante. Observa-se ainda, uma secção transversal de uma fibra nervosa (NF), perto da fibra muscular, na qual podem ser identificadas mitocôndrias (M’) e vesículas (V) sinápticas. O citoplasma que cobre um dos lados da fibra nervosa pertence a uma célula de Schwann (SC).
3.3-Na eletromicrografia Nº47, você observará células musculares lisas em secção transversal. Note que as células estão separadas por amplos espaços intercelulares onde se observam pequenos feixes de fibras colágenas. No citoplasma podem-se ver os corpos densos (setas) que são lugares de união de filamentos do citoesqueleto e dos filamentos de actina, e de união de filamentos à membrana celular.
3.4-Na lâmina Nº21, você identificará que a maior parte da preparação está formada por fibras musculares esqueléticas seccionadas em sentidos diversos: transversal, longitudinal e oblíquo. As fibras musculares agrupam-se em pequenos feixes entrecruzados separados por septos delgados de tecido conjuntivo. Observe a forma cilíndrica das fibras musculares estriadas, aparecendo como longas fitas em corte longitudinal e como estruturas circulares em corte transversal. Observe a posição periférica dos núcleos e a coloração intensamente eosinófila do citoplasma. Nas secções longitudinais, e no maior aumento, você apreciará a estriação transversal da fibra, resultante da sua estrutura macromolecular altamente ordenada. Nos cortes transversais das fibras, você poderá observar, no maior aumento o aspecto pontilhado compacto do citoplasma eosinófilo resultante da disposição das miofibrilas. Observe também a disposição do perimísio e endomísio.
3.5-Na lâmina Nº20, você apreciará as fibras musculares esqueléticas com uma coloração especial a qual permite observar melhor a estriação transversal. No maior aumento, você poderá apreciar uma alternância de bandas claras e escuras (bandas I e A respectivamente). Lembre a organização macromolecular do sarcômero.
3.6-Na eletromicrografia Nº22, de músculo esquelético de cauda de girino, observam-se miofibrilas contráteis que ocupam todo o citoplasma das fibras musculares. Estas miofibrilas (*) estão constituídas por filamentos e a distribuição deles está relacionada com as bandas alternativamente claras e escuras. Cada sequência repetida de estriações constitui o sarcômero, e tem limite na linha Z, que fica no centro da banda I. No sarcômero pode ser identificada outra banda clara, no meio da banda A e que corresponde à banda H. Frequentemente uma linha, denominada M, aparece ao longo da metade da banda H. Medite sobre a composição de cada uma dessas bandas e linhas. Também essa eletromicrografia mostra o retículo sarcoplasmático (SR), que está constituído por túbulos e vesículas intercomunicadas e anastomosadas ao redor das miofibrilas, terminando em estruturas dilatadas, as cisternas (SR’), que se fixam a um sistema tubular membranoso transversal (TS) ou túbulos transversais ou túbulos T, que são invaginações do sarcolema. O conjunto de duas cisternas (SR’) com um túbulo T (TS) forma a Tríade que aqui se apresenta ao nível do disco Z. Nos mamíferos, incluindo o homem, a Tríade se encontra em cada interface das bandas A e I (ou seja, na junção destas bandas). Portanto, cada sarcômero possui duas Tríades.
3.7-A eletromicrografia Nº49 mostra uma secção transversal através da região periférica da banda A na qual pode ser observada a disposição ordenada dos filamentos finos (de actina) ao redor dos filamentos grossos (de miosina).
3.8-A eletromicrografia Nº48 é de uma área de músculo esquelético onde se observam claramente pontes entre filamentos de actina e miosina (setas).
3.9-Na eletromicrografia de Scanning Nº50, observa-se um nervo motor e duas placas motoras terminais (setas) em fibras musculares adjacentes.
3.10-Na eletromicrografia Nº34, identifica-se uma junção mioneural. Quando o axônio terminal alcança o músculo, ocupa uma depressão denominada fenda sináptica primária (GU) na superfície da fibra muscular. As profundas invaginações do sarcolema, denominadas pregas juncionais (JF) ou fendas sinápticas secundárias, estendem-se a partir da depressão (GU) do citoplasma da fibra muscular. Nesta região, são também vistos mitocôndrias (M) e o núcleo (N) da célula muscular. Tanto a depressão quanto as pregas juncionais estão preenchidas com um material relativamente denso e amorfo (lâmina externa que se continua ao redor de toda a célula). Ao contrário, as terminações da célula nervosa (NE) encontram-senuas na depressão, não existe bainha celular que se interponha entre elas e a fibra muscular. Podem ser vistos setores de células de Schwann (SC), que estão rodeadas por uma membrana basal (BM) e fibras do tecido conjuntivo (CT) pertencentes ao endomísio. As porções terminais dos axônios (NE) estão cheias de numerosas e pequenas vesículas membranosas sinápticas e abundantes mitocôndrias (M’).
3.11-Na lâmina Nº24, analise os diferentes aspectos do músculo cardíaco. Observe a abundância de capilares sanguíneos e a disposição anastomosada das fibras. Reconheça as características que diferenciam o músculo cardíaco do músculo esquelético: a posição central do núcleo, fibras que contêm um único núcleo (ocasionalmente podem ser binucleadas), o sarcoplasma perinuclear que é uma zona mais clara ao redor do núcleo e a presença dos discos intercalares (linha mais escuras coradas com a hematoxilina, encontradas a intervalos irregulares no músculo cardíaco). Reflita sobre o significado dos discos intercalares.
3.12-Na eletromicrografia Nº17, podem-se examinar setores do citoplasma de várias células musculares cardíacas. Existe uma delgada camada de finas fibrilas colágenas (CO) de tecido conjuntivo separando diferentes células musculares. Observe um capilar neste tecido sumamente vascularizado. São vistos o citoplasma vesicular das células endoteliais (En) e um eritrócito (E). Como no músculo esquelético, as miofibrilas correm paralelamente ao longo do eixo da célula, mas diferente das miofibrilas do músculo esquelético, podem se ramificar. Os sarcômeros mostram o mesmo tipo de bandas dos músculos esqueléticos. Nesta eletromicrografia, as linhas ou discos Z (Z) que delimitam o sarcômero, são predominantes e fáceis de identificar. Porém, o músculo está contraído, de modo tal que as regiões de banda I (I) quase desapareceram, e a banda A (A) ocupa a maior parte da longitude do sarcômero. Nesse estado de contração, normalmente aparece uma banda escura na posição da banda H (H). O músculo cardíaco é notório pelo tamanho e número de suas mitocôndrias (M) que se organizam em colunas entre as miofibrilas. Observam-se discos intercalares (a, b, c). Podem-se também identificar, na região do disco intercalar, uniões estreitas (tight junctions) (d). Note que o sarcolema das superfícies laterais da fibra muscular cardíaca invagina-se ao nível de linha Z (*) constituindo os sistemas T. Medite sobre a importância deste tipo de diferenciação.

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