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Disciplina: Tópicos Especiais Integradores Prof. Aprigio Mota Morais, Dr. TEXTO BASE: PARA QUE DEVEM SER FORMADOS OS NOVOS ENGENHEIROS? Autor: Roberto Leal Lobo e Silva Filho PADRÃO RESPOSTA 1. Estudos internacionais ligados ao ensino em geral, e à Engenharia em particular, apontam para a prevalência de uma formação científica mais forte, uma visão integradora das diferentes áreas de atuação do engenheiro do futuro, sem a excessiva e precoce especialização que se verifica hoje no Brasil, bem como a capacidade de conciliar as necessidades da sociedade com a sustentabilidade e a preservação do meio ambiente. Objetivando o completo entendimento desse relevante assunto na formação do novo Engenheiro, faça um resumo de 10 linhas do texto base PARA QUE DEVEM SER FORMADOS OS NOVOS ENGENHEIROS?. R: Para que devem ser formados os novos engenheiros? A Engenharia hoje é uma área que cresce a cada dia que se passa, sempre sendo atualizada com suas novas tecnologias a fim de melhorar e incrementar os projetos realizados. No Brasil a inovação na área tem sido preocupante, pois o país não se destaca com relação aos demais países, ou seja, o Brasil esta “jogando“ o resultado mundial para baixo, dados do artigo mostram que o Brasil esta abaixo da média mundial, ou seja, 5% dos engenheiros formados estavam na área de engenharia em 2015. Engenheiros são formados para atender as demandas da sociedade e também acompanhar as inovações tecnológicas do mercado, afim de não ficar para trás, mas também devemos ressaltar a criatividade dos construtores antigos, pois os mesmos eram capazes de inovar e buscar novas tecnologias mesmo sem contar com uma base científica. O engenheiro hoje no Brasil ele possui uma ampla área de atividades podendo trabalhar em criação de projetos ate mesmo para aprimorar um projeto a fim de sua melhora, e busca por novos conhecimentos técnicos. Os engenheiros no Brasil estão de especializando muito cedo, mais ainda existirá varias especializações na área. O ensino de engenharia no país vem sendo questionado sobre sua qualidade no caso de algumas instituições, há alguns que falam que isso é um reflexo da má qualidade da educação básica no Brasil, mas devemos focar no ensino específico para a área de modo que o aluno obtenha todo conhecimento técnico para exercer a função depois de formado e o mesmo sempre busque conhecimentos no mercado, o que não podemos é esconder um problema usando uma desculpa de outro problema. Para se tornar um bom profissional, não basta somente ser bom em matemática, o profissional precisara ter uma visão ampla de negócios e viabilidade, além disso, precisará além de ser engenheiro, o mesmo devera ser um pouco de cada profissional, pois as situações do dia a dia o tornará em um profissional de várias formações vividas. 2. Sabe-se que as tecnologias se tornam obsoletas num espaço muito curto de tempo e que muitas delas aprendidas durante um curso de Engenharia (ou qualquer curso de tecnologia) já não serão mais adotadas quando o profissional se formar. Por isso, para poder conhecer e utilizar o estoque de tecnologia o Engenheiro deveria ser capaz de associar conhecimentos de várias especialidades diferentes para associá-las de forma a encontrar as soluções desejadas para os problemas identificados. Diante do exposto comente a diferença entre o Engenheiro generalista e Engenheiro especialista, citando exemplos de sucesso. R: São muitos cursos disponíveis, muito assunto sobre certificações em tecnologias e engenharias muitas carreiras a trilhar e se você não parar, respirar, contar até 10 e pensar calmamente, seus pensamentos ficarão ainda mais confusos. Principalmente após alcançar o nível superior na área de engenharia, muitas pessoas passam por dúvidas de qual caminho trilhar na carreira: estudar muito sobre algum assunto para ser especialista ou estudar de tudo para ser um “generalista”? Como serei melhor reconhecido no mercado de trabalho? O mercado de trabalho exige que haja ambos os perfis profissionais, por isso, vou deixar alguns comentários que talvez ajudem a esclarecer o motivo disso e quais as diferenças cruciais entre cada perfil. O perfil chamado de Generalista as vezes é julgado como o profissional que não escolheu um rumo e acabou estudando de tudo, porém, nada com tanta profundidade para se tornar a solução de todos os problemas. Este tipo de profissional pode ser muito desejado quando o perfil da vaga busca alguém que consiga gerenciar áreas técnicas de diferentes ramos. Quem ocupar este cargo precisará participar ativamente de todos os planos de solução e projetos de implementação e aprová-los, mas não será “a mão que o fará”. Além disso, será o elo principal para interação entre as equipes, por isso, será importante ter conhecimento em gestão de equipe (pessoas) e projetos. Já o Especialista geralmente sabe muito de um assunto e quase nada de outros. Este é o perfil julgado como “O Limitado”. Você pode ser “O cara” em engenharia de processos, mas quando se trata de engenharia reversa não poderá ajudar muito. Não existe erro em ser um especialista, pois todas as vezes que alguém, como aquele Generalista citado acima, precisar de uma solução da área na qual você é o especialista, com certeza será a referência para ele e sempre será lembrado e requisitado para solução de problemas específicos. Terá de tomar as principais decisões e apresentar os principais planos de ação da sua área, portanto, continuará tendo grandes responsabilidades e sendo importante para o mercado de trabalho. Especialistas normalmente escolhem uma área principal para se especializarem, como infraestrutura, e uma secundária para não ficarem tão limitados na oferta de soluções. Para isso, será necessário investir mais em certificações técnicas oficiais e se atualizar com mas frequência que os demais colegas. 3. Inúmeras são as questões que nos afligem às portas do século XXI quando se trata da capacitação do profissional para atuar no novo século independentemente de sua área profissional. Tradicionalmente, sabemos que a educação vem tentando ser um instrumento de preparação do futuro profissional para o mundo do trabalho, oferecendo informações armazenadas pela cultura e ajudando no processo de construção dos conhecimentos técnicos para que possa “vencer na vida” e realizar-se como pessoa e como profissional em sua área de atuação. Partindo dessa ideia responda o questionamento abaixo, salientando a necessidade de se criar soluções para a formação de um mais bem preparado engenheiro de produção no Brasil. (em 10 linhas). QUESTIONAMENTO “Será possível preparar o engenheiro para o mercado do futuro? Qual é o papel da educação na capacitação deste novo e Engenheiro para o século XXI?”. R: O contínuo crescimento tecnológico e o atual processo de globalização exigem cada vez mais que tais profissionais estejam capacitados para desempenhar diversas funções aliadas à competência técnica, ao entendimento da dinâmica das organizações e aos conhecimentos em diversas áreas que antes não eram considerados significativos para sua formação profissional. Atualmente, os futuros engenheiros necessitam desenvolver características e habilidades para trabalhar em grupo, liderar pessoas, trabalhar com diversos tipos de conflitos e pressões, além de possuírem capacidade de contínuo aprendizado e inovação na área escolhida. A formação do engenheiro deve estar muito além do porquê fazer. Torna-se necessário o saber e o como fazer, pois isto faz com que desenvolva habilidades e sensibilidades para resolver problemas do dia-a-dia em qualquer ambiente que esteja empregado. esta visão está alinhada com o mercado de trabalho que tem buscado profissionais flexíveis e com elevado grau de adaptabilidade,principalmente nos cursos de engenharia, exigindo reflexões por parte das instituições de ensino, ainda mais em um ambiente caracterizado pela facilidade de acesso a informação e pelo desenvolvimento científico e tecnológico. O contínuo crescimento tecnológico tem exigido profissionais cada vez mais capacitados para desempenhar funções específicas. Logo, apenas qualificação profissional não é considerado um diferencial, mas sim uma necessidade do mercado, onde a constante atualização deste profissional é algo que deve fazer parte do perfil do indivíduo atual. Portanto, profundas mudanças no ensino de engenharia se fazem necessárias para poder responder as demandas tecnológicas que o mercado atual impõe, portanto, a didática para se ensinar os conceitos deve ser melhor desenvolvida e os conteúdos das informações permitirem ao aluno uma assimilação rápida e eficiente sem perda do senso crítico. Muitos educadores estão envolvidos nas discussões sobre as novas tendências dos cursos de engenharia no Brasil. Julgam necessário uma forte revisão metodológica e de conteúdo nos cursos de engenharia para atender as necessidades do mercado que ficou em falta na última década. É proposto uma formação multidisciplinar desenvolvida, forte base em ciências e matemática, domínio em informática, capacidade gerencial e empreendedora, visão humanísta da profissão e dos interesses da sociedade. Se faz necessário uma revisão dos educadores de engenharia, para que proporcionem ao estudante uma visão sistêmica, analítica, de gestão, comportamental, ética, continuada e uma formação em línguas estrangeiras. 3. Caracteriza-se como oportunidade quando observamos o potencial que as novas tecnologias da informação e da comunicação estão oferecendo no sentido de possibilitar um grande salto nas formas de organização, de armazenamento e de busca de informações necessárias ao processo de construção de conhecimento. Com a ajuda da tecnologia, podemos trazer o mundo para dentro da sala de aula, simular experimentos caros e perigosos, demonstrar processos, interações, coletar dados e informações e trabalhar de forma cooperativa. Disserte, em 10 linhas, sobre a grande defasagem na qualidade de vida e no nível de informações entre os países desenvolvido e subdesenvolvidos, especialmente no que se refere à capacidade de assimilar e aplicar a ciência e a tecnologia voltadas para a Engenharia. R: O ensino superior, em outros países acontece de forma diferente do Brasil, a começar pela entrada do aluno ao ensino superior. Na Alemanha, a admissão em uma universidade é determinada pela nota final do ginásio (Gymnasium), onde os melhores candidatos podem ingressar de imediato, enquanto os outros aguardam em uma lista de espera, sendo que a formação em engenharia é oferecida de dois modos: Universität e Fachhochschule e nota-se que há um sistema de seleção mais sofisticado e especializado, no qual o aluno obtém dois tipos de titulação, a Bachelor of Science e Bachelor of Engineering. Já no Brasil as universidades selecionam por meio do concurso vestibular, exame do Enem e pelo sistema de cotas. Destaca-se também a diferença na duração do curso nos dois países analisados: a Alemanha exige um total de 5.400 horas, que podem ser cursadas em três anos, e no Brasil, têm-se 4.500 horas, distribuídas em cinco anos. o estudo da engenharia é realizado de maneira diferente no Brasil em comparação com os países que compõem os BRICS (Brasil, Rússia, Índia e China) e dos países da OCDE (Organization for Economic Co-operation and Development) representados pelos Estados Unidos, Inglaterra e Japão) de acordo com os seguintes fatores: número de instituições, número de professores e estudantes matriculados em cursos de graduação e pós- graduação em universidades públicas e privadas, taxas de alunos por habitantes e taxas de publicações e de patentes internacionais. A formação em engenharia nestes países abordados anteriormente é responsável pelo crescimento e desenvolvimento econômico como ocorre nos BRICS, principalmente na China e também é fundamental para que este desenvolvimento se mantenha nos países da OCDE. Para que o Brasil consiga atingir o mesmo patamar tecnológico de países como os Estados Unidos, Inglaterra e Japão é necessário investir pesadamente em tal formação, fazendo com que aumente vagas e cursos de engenharia.. 5. “Os países da América Latina e do Caribe estão cada vez mais tendo que enfrentar os desafios provocados pelas questões relacionadas à globalização da economia, à distribuição do conhecimento e à degradação ambiental. Hoje, a competição ultrapassa fronteiras nacionais e deixa a economia do país muito vulnerável às mudanças econômicas internacionais. O conhecimento científico na engenharia vem sendo gerado muito rapidamente e crescendo de maneira extraordinária. Ao mesmo tempo, crescem e se diversificam os meios para distribuição dessas informações, embora a maioria dos países latino-americanos e caribenhos continue defasada em relação a esses aspectos”. A partir dos dados presentes no comentário acima, expresse sua opinião em 15 linhas, sobre como o novo engenheiro, estará vivendo nesse cenário cibernético, informático e informacional que vem marcando, cada vez mais, o nosso cotidiano, mediante mudanças socioeconômicas e culturais, como também a maneira como pensamos, conhecemos e apreendemos o mundo. R: A constante evolução da tecnologia da informação somado ao dinamismo das organizações, mostram a necessidade de haver um trabalho cooperativo com habilidade e talento humano como diferencial considerável de competitividade. Com o intenso processo de industrialização, as empresas vem exigindo profissionais diferenciados capazes de realizar a integração entre mercado, produto e processo. O uso de sistemas e métodos de tomada de decisão, tanto no plano estratégico quanto no plano operacional tornou-se algo inevitável para as organizações. Sendo assim, o futuro engenheiro deve possuir conhecimentos científicos e tecnológicos, com finalidade de atender as necessidades organizacionais. O futuro engenheiro deve adaptar-se ao mercado, de maneira a criar oportunidades para se manter no mercado de trabalho, com habilidade de planejar, e não mais reeditar soluções conhecidas. novas formas de gestão estão sendo frequentemente utilizadas pelas organizações empresariais devido à globalização, o neoliberalismo, o crescimento e promissor comércio eletrônico fazendo com que ocorra grande competitividade entre as diversas empresas. Cada vez mais as qualificações são exigidas para os indivíduos em qualquer setor, e a busca por novas fontes de ensino torna-se fundamental. Por isso, atualmente as empresas procuram cada vez mais o indivíduo com alta gama de conhecimento e sempre atualizado. 6. Pesquise, leia e resuma em 10 linhas 2 reportagens com a temática “Ciência, Tecnologia e Inovação”, acentuando aspectos que lhe chamaram a atenção. R: O tripé: Ciência, Tecnologia e Inovação – C,T&I. Por trás, como força propulsora, a necessidade de expandir as fronteiras do conhecimento, agregar novidades e assegurar seu impacto na melhoria da qualidade de vida da sociedade moderna. Nos falta ainda avançar no sentido de transformar esses índices de produção científica, em indicadores de desenvolvimento tecnológico e inovação. O Brasil só será desenvolvido econômica e socialmente quando tiver uma sólida e robusta plataforma não só científica, mas também tecnológica e de inovação. O Brasil é hoje o 13º país produtor de ciência do mundo sendo responsável por 2% de toda produção mundial indexada. O cenário internacional aponta para uma realidade em que a competição internacional se dá – cada vez mais – pelo domínio do conhecimento. O desenvolvimentosustentável, neste século do conhecimento, é baseado na geração de riqueza com lastro que necessariamente é dependente da ciência, tecnologia e inovação. Com base nessa premissa e no fato de que quem produz ciência, tecnologia e inovação são os pesquisadores e cientistas, fica caracterizada a necessidade do País ainda investir mais na formação de mestres e doutores. 5 7. Estará o nosso futuro engenheiro preparado para utilizar essas novas tecnologias, se os responsáveis pela sua formação ainda relutam em utilizá-las em sua potencialidade máxima? Estará ele preparado para trabalhar com modelos de representação de objetos, para fazer simulações, para desenvolver a imaginação, a intuição, a exploração de modelos cada vez mais complexos? Poderá ele gerar projetos com imagens, simulações, gráficos, desenhos, animações, que permitam maximizar a resistência de materiais, a segurança e a durabilidade de seus componentes, otimizando custos, tempo e materiais? Partindo das perguntas acima como referência, produza um texto de 10 linhas respondendo essas indagações: R: A constante evolução da tecnologia da informação somado ao dinamismo das organizações, mostram a necessidade de haver um trabalho cooperativo com habilidade e talento humano como diferencial considerável de competitividade. indivíduo para avaliar de maneira crítica a tecnologia e suas implicações, pois estes profissionais são responsáveis por trabalhar e desenvolvê-las, permitindo que tenham condições de entendê-las além e aquém da pura técnica. A tendência do ensino da engenharia é transformá-lo em um ambiente investigativo, sendo que o principal indivíduo é o aluno e não o professor. O aluno deve desenvolver a capacidade de auto-aprendizado, obtendo autonomia, e o professor deve transformar-se em um educador orientador, e não mais a fonte principal do conhecimento. 8. Fazendo um paralelo com sua ideia desenvolvida para o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), descreva como o seu projeto se alinha como o conceito de Inovação, contribuindo assim com sua formação de engenheiro (máximo 10 linhas). R: A educação em engenharia deve ser vista como um instrumento de preparação do futuro engenheiro para o mercado de trabalho, porque oferece informações que são armazenadas no ensino, para que possa ajudar no processo de formação dos conhecimentos técnicos para um melhor desempenho pessoal e profissional em sua área de atuação. O ensino nas escolas de engenharia é um fator determinante para a permanência do profissional no mercado de trabalho, e neste aspecto, deve haver atenção especial na sua formação básica e ao mesmo tempo na formação dinâmica. É necessário dar ao profissional a capacidade de se adaptar ao mercado de trabalho, de criar oportunidades. Para a sua permanência, de acordo com a habilidade de planejar com criatividade e flexibilidade, e não mais reproduzir soluções conhecidas. O futuro engenheiro deve ser capaz de elaborar as informações e conhecimentos para, adaptar-se às constantes mudanças do cenário econômico atual para que ocorram importantes alterações positivas nos principais setores do ensino da engenharia.
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