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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS – PUC – GO 
DEPARTAMENTO DE ARTES E ARQUITETURA 
ESCOLA EDGAR ALBUQUERQUE GRAEFF 
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO 
 
 
 
 
 
 
 
 
TIPOLOGIA DE HABITAÇÕES UNI FAMILIARES: 
Fichamento 
 
 
 
 
 
 
 
Ana Angélica Ramos dos Santos 
Orientador: Prof. Marcus Gebrim 
Arquiteto e Urbanista 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GOIÂNIA 
2015 
 
ANA ANGÉLICA RAMOS DOS SANTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TIPOLOGIA DE HABITAÇÕES UNI FAMILIARES: 
SEGUNDA ETAPA 
 
 
 
 
Apresentação de Plano de Trabalho para a 
elaboração de artigo científico à disciplina de 
Ensaio Crítico. 
 
Área de concentração: Tipologia de habitações 
uni familiares 
 
Orientador: Prof. Marcus Gebrim 
Arquiteto e Urbanista 
 
 
 
 
GOIÂNIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
In: Silvio Colin-Uma Introdução à Arquitetura 
 
As Divisões da Arquitetura segundo Vitrúvio 
Vitrúvio foi o primeiro autor que tratou especificamente sobre arquitetura.No seu livro " 
Os dez livros de arquitetura." - escrito no inicio do Império Romano. 
A importância desse livro não é histórica e documental,mas até hoje se utilizam das suas 
teorias. 
A arquitetura não se pode definir como apenas uma coisa. Vitrúvio tem classificações e 
divisões bem famosas.As duas principais classificações:Significado e significante 
"Em arquitetura devem ser considerados dois pontos: aquilo que é significado e aquilo que 
significa." Isto é,a arquitetura tem um caráter simbólica. 
Outra divisão do livro de Vitrúvio é pelo sistemas de arquitetura.Que deve atender três 
grandes objetivos.A solidez- sistema estrutural.A Utilidade-Dimensionamento. A beleza-
preocupação estética." Quando a aparência da obra é agradável e de bom gosto,e seus 
elementos são proporcionados de acordo com os princípios da simetria" Assim será a idéia 
de beleza pra Vitrúvio. 
Sistema da estrutura e de envoltórios do edifício:Firmitas 
A arquitetura precisa permanecer,resistir aos tempos.E pra isso dois fatores precisam ser 
considerados: durabilidade dos materiais e a excelência técnica. 
E a natureza proporciona ao homem três matérias de construção: Madeira,argila e pedra. 
A madeira é simplesmente aperfeiçoada.Não se tem muito processo para utilização sobre 
ela.Continua sendo usada da mesma maneira que os antigos a utilizavam. 
A Argila é utilizada em forma adobe( estado natural-tijolo cozido ao sol), de taipa e pilão 
e de pau-a-pique. 
Da argila também se tem os tijolo e as telhas. 
A pedra é um dos materiais que tem maior qualidade.Mais resistente.Mas é também um 
dos materiais mais difíceis de se trabalhar.Assim se tornou um material nobre. 
A Pozolana é um cimento natural de lavas vulcânicas com que os romanos faziam seus 
concretos 
O engenho Humano 
Com esses materiais o engenho humano aplica seus conhecimentos para poder utilizar 
esses materiais da melhor forma.Descobrindo a melhor mescla para esses materiais e as 
melhores ferramentas. 
Com as pedras construíram grandes monumentos.E duas formas mais utilizadas nesses 
construções foras: a estrutura Trilítera e o arco. 
No século XVIII aparece dois novos matérias:O ferro e o cimento Portland. 
Com o barateamento da produção , o ferro começa a ser utilizado na construção civil. 
E com o uso do ferro ,possibilitou a execução de vãos maiores e mais baratos, e a 
construção mais rápida. Pois trata-se de uma construção pré-fabricada. 
O Cimento Portland aparece no final do século XVIII e será utilizado pela primeira vez no 
século XIX. 
As paredes ganham maior liberdade.Não precisam ser apenas ter função estrutural. 
Com essas novas descobertas,ferro e concreto,novos técnicas de construções foram sendo 
descobertas. 
Com o ferro surgem as treliças planas e espaciais, estruturas de cabo,estrutura 
vertical.Como concreto pode ser ter qualquer forma desejada. 
Agora aparecem outros materiais,não apenas de estrutura.Agora aparecem os vidros e 
plásticos.Que dão uma nova aparência a arquitetura. 
O sistema estrutural não é isolado dos outros sistemas.A forma e função são desejadas.Tem 
que se ter uma integração desses sistemas,para que não se perceba onde começa e onde 
termina o outro. 
As Funções da Arquitetura: Utilitas 
O edifício deve abrigar uma atividade.Como da nossa moradia,onde tem que se pensar 
num programa de necessidades.De uma sala de aula,de um hospital,dos teatros.Todos 
exigem espaços especializados e flexíveis.Esse é a segunda divisão: Utilidade. 
O edifício é dividido em três categorias de função: Função sintática,Função semântica e 
Função Pragmática 
Função sintática é o estudo das relações dos objetos entre si.Isso é, o edifício representa o 
papel de paisagem.Tem uma relação com o meio,o local onde se encontra. 
Função semântica estuda a relação entre os objetos e seus significados.Alem do edifício ter 
uma atividade ele tem um significado para a cidade. 
Função Pragmáticas estuda as relações dos objetos com seus usos.Isto é,o edifício que 
realiza uma atividade deve ter dimensionamento pra tal. 
Uma das características da arquitetura moderna e o funcionalismo,que alem de atender as 
demandas de uso,o edifício agora será julgado bom ou mau por atender bem ou não a 
função que lhe foi destinada. 
O funcionalismo passou a ser a palavra de ordem dos arquitetos. 
A preocupação com a forma: Venustas 
O terceiro objetivo vitruviano é a beleza.A beleza é uma questão relativa.Vai desde o gosto 
pessoal as tradições culturais. 
Para o artista clássico o que se valorizava era a imitação.Ter o alcance da forma ideal.A 
arquitetura não escapava disso.Então se fazia uma arquitetura com proporções do corpo 
humano: base e altura que era relacionado com o comprimento do pé e a altura. A arte 
clássica tinha normas e regras a serem seguidas. 
Na idade média começa a querer se afastar do ideais do clássico.O tema é a religião.As 
idéias religiosas e morais. 
O renascimento já retorna pro mais clássico.Mas a idéia agora é a individualidade do 
artista.Agora o que vale é a originalidade. 
A arquitetura moderna tem traços do clássico.A idéia romântica de 
originalidade,criatividade e subjetividade aparece nos trabalhos de Le Courbusier,Oscar 
Niemeyer,entre outros. 
Dos três, a preocupação da forma é o principal objetivo vitruviano. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
"Cenas de Uma Casa" 
 
Arquitetura: DOMO Arquitetos 
Localização: Paranoá, Brasília - Distrito Federal, Brasil 
Arquitetos: Daniel Mangabeira, Henrique Coutinho, Matheus Seco 
Colaboradores: Daniella Rauber, Tatiana Lopes e Guilherme Mahana 
Área: 411.0 m² 
Ano: 2013 
 
A casa se localiza em um terreno residencial próximo ao Lago Paranoá. Era de interesse 
dos proprietários que a casa tivesse uma ligação direta com o espaço público da rua. 
Buscando a máxima integração entre as áreas sociais da casa foi feito um programa sob 
uma grande cobertura que em conjunto com as paredes laterais formam um pórtico que 
proporciona sombreamento aos interiores e parte das áreas externas da casa. Os espaços 
internos são distribuídos em diversas posições, avanços e recuos, alternados com vazios 
que dão profundidade e relevo à sua volumetria. Para reforçar a condição unificadora da 
cobertura utilizamos madeira como revestimento interno, a qual é visível desde 
praticamente todos os ambientes. 
Os quartos posicionados no piso superior foram distanciadosentre si por um vazio central 
e interligados por um corredor suspenso sobre a sala de estar, originando diversas relações 
internas em pé-direito duplo com vistas para a rua e para o pátio interior coberto. A 
maioria dos ambientes é delimitada por fechamentos em vidro, privilegiando a 
continuidade espacial e a organização flexível de mobiliário. A escada tem uma forte 
presença na fachada principal, já que avança e se eleva até atravessar a cobertura, dando 
acesso a um mirante. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
"Entre Irmãos" 
 
 
Área: 300 M²; 
Fundação: MaG Projesolos; 
Estrutura: Kurkdjian FruchtenGarten Engenheiros Associados; 
Construção: Francisco Nobre; 
Instalações Elétrica e Hidráulica: Sandretec Consultoria; 
Concreto: Polimix; 
 Lajes: Lajes Anhanguera; 
 Vidros: Arqvetro; 
 Materiais básicos: Depósito San Marcos 
 
Por fora a divisão parece obvia,mas por dentro, ela se revela um tanto complexa. 
Importante lembrar que um não ganhou mais espaço do que o outro: são exatos 85 m2 para 
cada irmão – e com total independência. Só dividem a lavanderia e a garagem. 
Casa de Tiago - ele entra pelo alto 
Em função da planta encaixada, a maior dificuldade do projeto foi resolver o quebra-cabeça 
dos acessos independentes e da privacidade de cada moradia. “Criar duas passarelas entre os 
blocos solucionou essa distribuição. A outra sacada veio quando decidimos pela entrada por 
cima na casa do Tiago, onde estão sala e cozinha”, explica Joana. Tal acesso se dá por uma 
escada que aproveita e vai até a cobertura. De resto, a situação nas duas residências segue 
quase idêntica. “Só fiz questão do preto no piso”, revela o dono do espaço. 
 
 
 
Casa de Joana - ela faz ioga no térreo 
Mal se percebe a diferença entre as áreas sociais de cada unidade: o visual marcante da 
estrutura de concreto aparente e a cozinha integrada, com bancada no meio, são 
imediatamente reconhecíveis em ambas. Mas, no lado da arquiteta, o olhar vai mais longe – 
enxerga até o primeiro cômodo, seu canto para trabalhar e praticar ioga. A suíte em que ela 
dorme fica em cima, no primeiro piso. Toda a lateral externa, à direita, recebeu plantas, 
instaladas numa jardineira sobre a laje da garagem, no subsolo. “É o meu pulmãozinho”, 
define. 
 
 
Uma planta com quebra-cabeça de cômodos 
É interessante ver de que forma as plantas se encaixam (sem que isso comprometa a entrada 
de luz) e o modo como os ambientes de cada irmão partilham os andares. Entenda isso abaixo 
seguindo as cores: laranja para Joana e amarelo para Tiago 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
"Curta Metragem" 
 
 
Área:120m² 
Arquitetura: Superlimão Studio 
Construção: Foco Engenharia 
Restauro de Escada,Caixilhos e Portas: Guri Restauração 
Placas Metálicas: INGECOLD 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
"Multicultural" 
 
 
Área do Terreno:1125m² 
Área: 439m² 
Arquitetura: Vida de Vila 
Fundação: Renato Santana 
Construção: Vida de Vila e Ar Construtora (Telhado.Deck e Piscina) 
Projeto Elétrico: ITA soluções elétricas 
Projeto Hidráulico: Connect Service 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ensaio Sobre a Razão Compositiva- Edson da Cunha Mahtuz 
 
Todos,partes e o conceito de totalidade 
Para definir o conceito de totalidade arquitetônico será necessário analisar as definições 
gerais do todo.Assim como o holismo e o pensamento estruturalista. 
O dicionário Webster tem algumas definições do todo.Mesmo que não defina exatamente o 
todo arquitetônico dá as características base como: 
O Objeto feito de partes que estão todas presentes e ligadas. 
Uma combinação de partes 
Uma soma ou agregado de partes 
Um resultado obtido por adição ou aglomeração. 
Um todo arquitetônico é um todo que só pode existir como um objeto material.Que e a 
própria idéia da arquitetura de projeto e construção que tem como objetivo de organizar o 
espaço humano. 
Ernest Nagel define que um todo como algo que possui extensão espacial.Um todo 
arquitetônico só pode existir como um objeto material,como um fenômeno. 
O todo é uma mera soma de partes ou transcende suas partes de alguma maneira. 
Todos são compostos por partes. E cada parte deveria ter uma função justificada pela 
razão.(pag. 34) 
De acordo com J. C. Smuts,um todo não é algo além das partes,ele é as partes em um 
arranjo estrutura bem definido...,com suas atitudes e funções. 
Deve existir uma conexão entre as diferentes partes de um edifício. 
A analise da forma arquitetônica deve se concentrar nas partes que constituem um todo e 
nas interrelações entre elas. 
Para o pensamento estruturalista existem três tipos possíveis de todos em arte: 
Padrões,contexturas e estruturas.(pag.35) 
A obra de arquitetura sempre existe algum tipo de atitude em relação ao entorno imediata,e 
essa atitude se reflete na forma do artefato. 
O todo arquitetônico tem algumas características que o caracterizam como um todo 
orgânico,conceito que é geralmente aplicado a objetos naturais mas também usado na 
teoria da arte.Um todo arquitetônico é um fenômeno complexo composto de elementos 
heterogêneos. (pag.36) 
Resumindo as características básicas de um todo arquitetônico seriam: 
Extensão espacial: isso significa que um todo arquitetônico deve ser um objeto construído. 
Composição por partes:essa característica os distingue de massas homogêneas 
As partes são organizadas de acordo com alguns principio estrutural.Essa propriedade os 
diferencia de agrupamentos caóticos.(Pag.37) 
Todos arquitetônico sempre se relacionam positivamente com seus contextos,e sua 
explicação deve incluir referencias a esses contextos. 
O significado de um todo arquitetônico depende de sua percepção em relação a uma 
tradição artística maior ,da qual faz parte. 
Um todo arquitetônico sempre pode ser explicado teleologicamente,já que é um artefato 
subordinado funcionalmente á sociedade na qual é criado. 
Partes 
O Webster English Dictionary define partes como uma porção de um todo.(Pag.38) 
Partes principais : Os espaços interiores e exteriores de um edifício.Se esses espaços não 
são totalmente delimitados,haverá algumas demarcação ou no mínimo a separação de uma 
área para alguma propósito 
Partes secundarias: aquelas que conferem caráter as partes primarias,os espaços.Essas 
seriam os detalhes arquitetônicos:as Ordens,janelas,portas,etc.(Pag.41) 
Laugier definiu as partes da arquitetura em um sentido bastantes diferente de 
Alberti.enquanto este conferia um valor espacial ás partes de um artefato arquitetônico. 
(Pag. 42) 
 
Como as partes são geradas 
Todo projeto começa com a suposição de que existe uma atividade humana para qual um 
espaço ou,mais genericamente,um artefato,deve ser criado para que essa atividade seja 
possível. 
A atividade exercida pelo arquiteto e designers não parte de uma tabula rasa nem da 
consideração exclusiva de aspectos estruturais e pragmáticos,e pode ser definida como uma 
atividade que se baseia em grandes partes na interpretação e adaptação de precedente. 
O Método Inovativo 
As origens desses métodos vão até os primeiros construtores os quais,trabalhando por 
tentativa e erro,utilizavam os materiais disponíveis em lugar determinado,com um clima 
especifico,para abrigar um estilo de vida particular. 
Um maneira de ilustrar a apresentação do método inovativo é por referencia ao conceito de 
bricolagem,introduzidopor Levi_Strauss. O bricoleur é definido através de uma 
comparação com o engenheiros,que condiciona a solução de um problema á 
disponibilidade de matéria prima concebida é obtida para o propósito do projeto. 
A Característica básica do método inovativo é que possibilita criar algo que não tinha 
existência previa,ou pelo menos não no âmbito arquitetônico.devido ao enorme numero de 
artefatos arquitetônicos produzidos no mundo através dos séculos. 
O Método Tipológico 
O entendimento comum do termo tradição se refere à um costume ,ou pratica ,de há muito 
reconhecido como válido,que tem o efeito de um lei não escrita ou,mais 
especificamente,qualquer costume de uma escola artística ou literária,transmitindo de 
geração para geração,e geralmente observando. 
O Tipo deve ser entendido como a estrutura interior de uma forma,ou como um principio 
que contem a possibilidade de variação formal infinita. 
O importante é essa relação entre a massa e o vazio que ela contém. 
Todo edifício pode ser conceitualmente reduzido a um tipo.(Pag. 77) 
Durante mais de vinte anos de desenvolvimento,os estudos tipológicos realizados tem tido 
dois objetivos. 
Estudos da arquitetura como fenômeno autônomo 
E o estudo da arquitetura como fenômeno urbano 
Deste dois interesses resultam dois procedimentos 
Classificação por tipos formais 
Classificação por tipo funcionais 
Para se chegar a uma tipologia abrangente,o conceito de tipo deve ser desdobrado para 
acolher cada modo existente da obra arquitetônica.(Pag. 78) 
Um possível desdobramento relativo a edificação poderia resultar nas seguintes categorias. 
Forma arquitetônica 
Definição e articulação espacial 
Relações espaciais 
Circulação e percurso 
Princípios de organização espacial 
Princípios de ordenação 
Grandes elementos construtivos 
Elementos ornamentais 
Relações entre edifício e contexto 
 
O tipo é o ponto de partida para o processo de projeto,mas é principalmente um 
instrumento de significação.(Pag. 79) 
O Método Normativo 
O método normativo ,as formas arquitetônicas são criadas com o auxilio de normas 
estéticas,isto é ,princípios reguladores. 
A primeira parte da definição sugere que as normas estéticas podem ser usadas com o fim 
de conferir autoridade a quem projeta para muitas decisões a serem tomadas ao longo do 
processo projetual. 
O primeiro tipo de norma é representado pelo sistemas geométricos.Eles podem ser 
bidimensionais.tridimensionais e cúpulas geodésicas.(Pag.89) 
 
Por um conceito atualizado de arquitetura 
 
I Fundamentos de teoria da arquitetura 
 
Relações estruturais e forma arquitetônica trata-se sobre as denominações do processo de 
criação de um projeto, forma que se trabalha a base conceitual arquitetônica e diretrizes que 
são tomadas pelo o arquiteto. Como denominação do Partido Geral, Programa de 
Necessidades, Meios de Composição, relação estrutural, artística, psicológica e biológica. 
No primeiro tópico do capitulo será apresentado um estudo sobre a visão no campo de 
arquitetura e sua estrutura interna, fazendo uma introdução sobre a importância do Programa, 
Composição e Meios no qual a relação entre eles reconhece a dinâmica do processo 
composicional. Processo esse no qual é conduzido e operado pelo o arquiteto, que tem a tarefa 
de definir os diferentes fatores de composição que são heterogêneos. O arquiteto tem a 
finalidade de reduzir esses fatores de maneira que seja criada uma síntese essencialmente de 
qualidade de unidade e ordem no projeto. Essa redução é que caracteriza o arquiteto, pois a 
coordenação de cada fator leva a ter a composição formal, a forma. 
A principal fase do processo de composição é o Partido Geral, o seu momento de elaboração é 
a parte decisiva da composição, pois é um jogo de todos os fatores fundamentais da 
arquitetura. Um exemplo de partido geral tomado no texto é o de Plano Piloto de Brasília, no 
qual Lucio Costa em seu relatório explica que “ o arquiteto passa ao estudo dos problema 
particulares e setoriais, sem correr o risco de falta de ordenação, organização e unidade.” 
Sendo assim denomina-se Partido Geral uma construção que se parte da imaginação 
englobando todos os traços do futuro projeto arquitetônico que podem ser: as plantas baixas, 
cortes, imagens internas e externas. Não confundindo assim essa denominação de Partido com 
a utilização de croquis gráficos. 
Os problemas que decorrem ao Partido Geral são de natureza mecânica, biológica, psicológica 
e artística: que geram a organização espacial e plástica, técnicos e construtivos, exigências 
programáticas, meios de composição não podendo assim ser esses fatores resolvidos 
isoladamente, pois caso isto ocorra será uma solução não arquitetônica. Porém, não impede 
que solucione o problema de cada fator em particular sem perder a visão do conjunto. Pois 
todos esses fatores da composição (cálculo estrutural, topografia terreno, espaços necessários 
e circulações...) passam pelo processo de interligação no qual resulta na síntese formal, que 
tem como finalidade o Partido Geral. 
O que pode ocorrer é que esses fatores tenham qualidades diferentes sendo denominados de 
fenômeno de redução. Contudo mesmo se contrapondo são integrados e reduzidos a uma 
única forma, tendo assim na prática a síntese. 
Síntese essa no qual que vem da imaginação do arquiteto, refletida na realização da obra 
arquitetônica. O texto exemplifica essa síntese através do sistema estrutural, no qual de início 
o arquiteto lança uma hipótese de estrutura, logo mais na frente isso será estudado e calculado 
pelo engenheiro estrutural, e só assim ele ser concebido na obra tomando a sim sua forma 
visível (exemplo pilares, vigas...), na síntese a imaginação do arquiteto se torna identificável e 
diferenciada, reduzindo á a uma síntese formal. Sendo esse fenômeno repetido em totós 
fatores, cabendo ao arquiteto sempre prever essas reduções formais no Partido Geral, vendo 
assim a importância dessa etapa de projeto pois através dessas relações formais que se realiza 
a composição formal mesmo que sejam de naturezas diferentes. 
O processo composicional além de obedecer as exigências do Programa necessita também 
obedecer a sensibilidade, intenção e vontade do arquiteto, pois o arquiteto é o operador desse 
processo composicional. No desenvolvimento do processo necessita do Programa e dos Meios 
de Composição que também é de responsabilidade do arquiteto coordenar as ações mutuas 
desses fatores. 
Assim o arquiteto trabalha com a disponibilidade dos Meios e com a melhor realização dos 
espaços do Programa, tornando assim os Meios um processo seletivo. Cada Meio de 
composição tem suas possibilidades de realização no Programa, sendo assim cada Meios pode 
acarretar em limitações para o processo composicional. Portanto os Meios de Composição 
podem causar uma ação limitadora no processo, afetando assim as exigências dos espaços no 
Programa de Necessidades. 
Pode se concluir que o Programa atua como fator determinante, ou seja, ele determina a 
natureza da obra e consequentemente os Meios de composição, tornando assim os Meios os 
fatores condicionantes, no qual a obra será realizada nas limitações dos Meios disponíveis. 
Sendo assim o Programa depende da natureza do espaço, mais ele está em conjunto com os 
Meios de Composição e depende dos Meios para a realização da obra. Um exemplo tomado 
para explicar essa relação pode ser o plantio de uma semente de laranjeira, a laranjeira nasce 
da semente da laranja sendo a semente o fator determinante (Programa de Necessidades), os 
fatores condicionantes (Meios de Composição) podem ser negativos (falta de água, solo sem 
fertilidade...) ou positivos (solo fértil, água conveniente,temperatura tempo certo...), podem 
ajudar ou dificultar o crescimento da laranjeira, porem em momento nenhum não se mudara a 
natureza da planta, de uma semente de laranja jamais nascera um limoeiro. 
Na arquitetura isso ocorre de maneira semelhante se os Meios de Composição são favoráveis 
ao Programa o projeto de arquitetura será satisfatório, contudo se os Meios são desfavoráveis 
o processo composicional fica prejudicado e obterá problemas nas exigências do Programa. 
Tudo isso é acarretado ao arquiteto, que deve prover um Programa bem elaborado, para assim 
ter uma obra de qualidade sendo de respaldo do arquiteto. 
O Programa de Necessidades é o qual transmite a necedades humana em relação aos espaços 
arquitetônicos. No qual possuem naturezas diversas, sendo elas: mecânicas, biológicas, 
psicologias e artísticas atuando sempre em conjunto. 
A natureza artística no processo visa elaborar formas de valor artísticos, ou seja, são formas 
elaboradas com a beleza devendo também inspirar ou comunicar certas ideias. Cada arquiteto 
tem sua tendência formal, que além das necessidades do Programa e limitações dos Meios 
necessita do conhecimento e sensibilidade do arquiteto com sua noção de beleza. As ações 
artísticas e psicológicas mesmo possuindo naturezas diferentes, ambas conduzem a criação de 
elementos e espaços, as formas. Determinando assim ambas as tendências formais e nãos as 
formas determinadas que são as mecânicas e biológicas. 
A natureza mecânica e biológica é a parte de inclusão da organização espacial, que faz parte 
elementos construtivos, instalações e os ambientes. Ou seja, deve se atender tamanhos 
adequados, iluminação, ventilação, temperatura, acústica... visando o melhor funcionamento 
dos espaços. Pode se escolher inúmeras soluções em uma forma especifica desde que não 
interfere no processo composicional, criando assim diferentes possibilidades formais. 
Sendo assim as exigências de natureza artística e psicológica exercem uma ação seletiva sob 
as mecânicas e biológicas, e já as exigências mecânicas e biológicas atuam sobre uma ação 
limitadora nas naturezas artísticas e psicológicas. 
As exigências programáticas escolhem os Meios de Composição, no qual essa seleção é 
limitada de acordo com os Meios disponíveis, para se fazer essa escolha o arquiteto tende se 
basear na qualidade construtiva e na possibilidade de agenciamento desses Meios. A diferença 
entre o Programa e os Meios no processo composicional não se dá pela forma do meio em si, 
mais por aquela que a obra acaba assumindo. Ou seja, cada material de construção tem suas 
particularidades mais nem por isso sua forma que ajuda a compor o elemento arquitetônico á 
que serve. Em cada caso especifico a forma pode não assumir a forma o material utilizado, 
mas pode ter uma relação intima. Essa composição de formas é denominada vocação formal. 
Para finalizar o texto o autor retoma ao Partido Geral, demonstrando assim que tudo 
denomina-se dele. Todos os fatores gerados pelo Partido Geral é que manifesta a redução 
formal de cada etapa. Esse fenômeno da redução permite ver as particularidades entre o 
Programa de Necessidades e os Meios de Composição, são elementos diferentes, porem 
precisam ser trabalhados e estudados em conjunto para a realização de uma boa obra. 
Cabendo então ao arquiteto essas decisões, atuando as exigências programáticas alimentando 
a intenção formal, ou seja, buscando o resultado formal do espaço. E não esquecendo dos 
Meios de Composição que através dos elementos construtivos e técnicas trabalham a vocação 
formal de cada forma dos materiais. Trabalhando todas as naturezas mecânicas, biológicas, 
artísticas e psicológicas sejam elas de ação seletivas ou ações limitadoras para o projeto, ou 
seja, seja elas o Programa de necessidades que seleciona os espaços e os Meios que acionam 
as limitações desses espaços, sempre cabe ao arquiteto estudar todas as naturezas para compor 
um processo composicional arquitetônico de qualidade.

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