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DEFINIÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS CAPÍTULO 1 São resíduos sólidos resíduos em estado sólido e semissólido, oriundos de atividades de procedência doméstica, industrial, de serviços, de variação, comercial, agrícola e hospitalar. A norma ainda incluiu na definição os lodos originários de sistema de tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, assim como determinados líquidos, cujas características tornem inviável o seu lançamento na rede publica de esgotos ou corpos de água. NBR 10004/2004 Os rejeitos são considerados como matéria que sobra dos Resíduos Sólidos, após o seu aproveitamento em processo de reciclagem ou reutilização, não excludente de uma minimização na geração do mesmo. Lei Federal n° 12305/2010 GERENCIAMENTO INTEGRADO E SUSTENTÁVEL DOS RESÍDUOS SÓLIDOS CAPÍTULO 2 INTRODUÇÃO Segundo a Lei 12305/2010 o gerenciamento de resíduos sólidos compreende um conjunto de ações exercidas, de modo indireto e direto, nas etapas de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destinação final ambientalmente adequada dos RS. E nesta definição tem-se também a etapa de disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos. A prevenção da geração de RS e a gestão integrada são reconhecidas pela sociedade cientifica como o único caminho para redução da carga ambiental relacionada com a eliminação de RS. Os processos mais utilizados são: a) Reciclagem: Reduz a quantidade de RS a serem processados, no entanto é necessário projetos de separação e reciclagem de maneira fácil e economicamente eficiente; b) Processos para produção de composto orgânico: Utilizam os materiais que não podem ser reciclados. Este processo permite recuperar energia (materiais são incinerados ou gaseificados); c) Aterros sanitários: O restante de RS é eliminado em aterros. Porém esta quantidade deve ser muito pequena comparada com a quantidade inicial. Ainda pode-se gerar energia com a utilização do biogás gerado nos aterros. PANORAMA BRASILEIRO No Brasil o cenário até 2008/2010 o destino final dos Rs era na maioria vazadouro a céu aberto, conhecidos como lixões. Então em 2010 foi sancionada a Lei 12305/2010 que trata da Política Nacional de Resíduos Sólidos. De acordo com o Art. 7° desta politica não pode ser gerar, reduzir, reutilizar, reciclar e tratar os RS bem como sua disposição final em ambiente adequada dos rejeitos. Deste modo foi criado condições para que estados tenham acesso a recursos da União, ou por ela controlados, destinado a empreendimentos e serviços relativos ao gerenciamento de RS, ou para serem beneficiados por incentivos e financiamentos de entidades federias de crédito ou fomento. E desta mesma maneira foram criado condições para o Distrito Federal e municípios. Sendo assim terá prioridade no acesso destes recursos os municípios que optarem por soluções consociadas intermunicipais para a gestão de RS ou que se inserirem voluntariamente nos planos microrregionais de RS. Beneficiamento de consórcios. PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS Dois conceitos utilizados nos planos de RS são: logística reversa e a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos. A logística reversa é um instrumento de desenvolvimento social e econômico caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados à viabilização da coleta e a restituição dos RS ao setor empresarial. Esta restituição objetiva o reaproveitamento do RS ou sua destinação final devida. A responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos abarca o conjunto de atribuições individualizadas e encadeadas dos fabricantes visando à minimização do volume de RS e de rejeitos gerados. Planos Municipais de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos A Lei 12305/2010 busca por soluções consorciadas, priorizando os consórcios de municípios no acesso aos recursos da União. Alguns itens preconizados na politica supracitada para estes planos municipais de gestão integrada de RS, abaixo se encontram alguns: 1. Diagnóstico da situação dos RS do território (origem, volume, caracterização, formas de destinação e disposição final); 2. Identificação da oportunidade de implantação de soluções consorciadas; 3. Regras para transporte; 4. Ações e programas de educação ambiental; 5. Metas redução, reutilização, coleta seletiva e reciclagem; 6. Metodologias a serem utilizadas para o controle ea fiscalização; 7. Ações preventivas e corretivas a serem aplicadas, incluindo o programa de monitoramento. 8. Periodicidade de revisão, observando o período de vigência do plano municipal. Plano Integrado de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil A resolução CONAMA n° 307/2002 estabelece o Plano Integrado de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil. Segundo esta resolução o programa deve ser elaborado, implementado e coordenado pelos municípios e DF, e deve instruir procedimentos e diretrizes técnicas para o exercício das responsabilidades dos pequenos geradores, conforme critérios técnicos do sistema de limpeza urbana local. O Projeto de gerenciamento de Resíduos Sólidos da CC deve ser elaborado e implantado pelos demais geradores, visando estabelecer os procedimentos necessários para o manejo e destinação ambientalmente adequados dos resíduos, ou seja, caracterização, triagem, acondicionamento, transporte e destinação. Modelos de Gerenciamento A gestão sustentável de RS deve ser feita pelos municípios, segundo a Constituição da República Federativa do Brasil. As esferas Federais e do Governo também possuem responsabilidades, na medida em que elas fornecem o apoio financeiro e institucional. E visando ao aprimoramento da eficiência do sistema de gestão sustentável de RS, a participação do setor privado também deve ser integrada sempre que possível. ORIGEM E COMPOSIÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS CAPÍTULO 3 CARACTERÍSTICAS FÍSICAS, QUÍMICAS E BIOLÓGICAS Os resíduos podem ser caracterizados física, química e biologicamente, de modo a facilitar e otimizar todas a etapas de gerenciamento. Características Físicas a) GERAÇÃO PER CAPITA A quantidade diária de resíduos gerada por cada habitante. Estes valores são determinados a partir da população determinada pelo IBGE e pela geração de RS obtida em certo período, obtida também no IBGE. Caso os dados sejam insuficientes pode-se recorrer aos dados do próprio município. b) TEOR DE UMIDADE Percentual (em peso) da água em uma amostra de RS. É fundamental para determinar a velocidade de degradação anaeróbica ou aeróbica, como respectivamente, por compostagem ou por disposição em aterro sanitário. A umidade é essencial para a efetivação de reações microbiológicas. Também exibe papel na incineração dos produtos. c) COMPOSIÇÃO GRAVIMÉTRICA Percentuais (em peso) dos diferentes componentes dos RS. Após a coleta de amostra, procede-se a triagem para classificação dos resíduos. Primeiro os objetos grandes são retirados, como, garrafa, papel, papelão, etc e em seguida os objetos menores são separados. Existe uma fórmula proposta por Chang E Davilla para determinar a composição de resíduos sólidos não processados. Sendo que SEM fornece uma ideia de precisão da média, e o stved fornece a ideia da variabilidade das observações individuais. Com intervalo de confiança de 95%. SEM = stdev / √𝑡𝑎𝑚𝑎𝑛ℎ𝑜 𝑑𝑎 𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎 d) PESO ESPECÍFICO APARENTE Relação entre o peso do RS (Kg) não compactado e o volume(m³) Possui importância para o dimensionamento dos equipamentos de coleta e transporte e resistência mecânica associada. e) COMPRESSIVIDADE Potencial de redução do volume em uma dada pressão. Possuiimportância para o dimensionamento dos equipamentos de coleta e transporte de RS, assim como para a vida útil do aterro sanitário. Características químicas a) PROPORÇÃO CARBONO/NITROGÊNIO (C/N) Revela o grau de decomposição de determinada massa de resíduos. Isso se dá em razão do fato de que as magnitudes de Carbono e Nitrogênio são metabolizadas em proporções diferentes pelos micro- organismos, e existem proporções ótimas para cada fase nos processos biológicos de tratamento. b) PODER CALORÍFICO INFERIOR (PCI) Energia desprendida em um processo térmico, como incineração. Grande importância nos processos térmicos. Para Guermoud 1028,6 Kcal/Kg para a variável poder calorífico inferior para amostras de RS, segundo outros autores é 1700 Kcal/Kg, por meio de incineração com recuperação de energia. Chang e Davila encontraram o valor de 3100 Kcal/Kg como sendo a média dos EUA. c) POTENCIAL HIDROGENIÔNICO (pH) Define se a massa de RS é ácida, básica ou neutra. Neste sentido, revela-se de fundamental importância a capacidade tampão do meio, decorrente do próprio pH do meio. A capacidade de tampão é o potencial de manter os valores de pH do meio, mesmo este estando sujeito a alterações. d) COMPOSIÇÃO QUÍMICA Presença de macro e micronutrientes. Os macro e micro nutrientes são fundamentais para o metabolismo dos micro-organismos durante a degradação da matéria orgânica. Inclui também, a determinação de gorduras, Carbono Orgânico Total (COT), teores de metais pesados e teores de cinzas. Características biológicas As características biológicas traduzem as espécies microbiológicas presentes em dada massa de resíduos. Reações microbiológicas aeróbicas (com oxigênio), na ausência de oxigênio e na presença de nitratos são anóxicos e na ausência de oxigênio são anaeróbicas. CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS Os resíduos podem ser classificados quanto à periculosidade, a origem e a natureza. Classificação quanto à periculosidade Periculosidade de um resíduo é a característica oferecida por este que, em decorrência de suas propriedades físicas, químicas ou infectocontagiosas, é passível de apresentar risco á saúde pública e/ou ao meio ambiente. Segundo a NBR 10004/2004, os resíduos sólidos são classificados conforme apresentado a seguir: RESÍDUOS CLASSE I – PERIGOSOS RESÍDUOS CLASSE II – NÃO PERIGOSOS o RESÍDUOS CLASSE II A – NÃO INERTES o RESÍDUOS CLASSE II B – INERTES RESÍDUOS CLASSE I – PERIGOSOS: Apresentam periculosidade, traduzida em riscos a saúde pública e/ou ao meio ambiente ou uma das características com as respectivas codificações, a saber: inflamabilidade (D001), corrosividade (D002), reatividade (D003), toxidade (D005 A D052) ou patogenicidade (D004), ou ainda, constem noas anexos A ou B da norma referida. RESÍDUOS CLASSE II – NÃO PERIGOSOS - RESÍDUOS CLASSE II A – NÃO INERTES: São resíduos passiveis de ter propriedades, tais como a combustibilidade, biodegradabilidade ou solubilidade em água. RESÍDUOS CLASSE II – NÃO PERIGOSOS - RESÍDUOS CLASSE II B – INERTES: São resíduos que, ao serem amostrados de acordo com a norma, e submetidos a um contato estático e dinâmico com água destilada e desionizada, á temperatura ambiente, não tiverem nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações superiores aos padrões de potabilidade de água, salvo aspecto, turbidez, cor, dureza e sabor. Á partir desta classificação torna-se possível estabelecer metodologias e logísticas, visando corretos manejos e destinação final dos RS em conformidade com as classes nas quais se enquadram. Classificação quanto à origem 1. RESÍDUOS DOMICILIARES 2. RESÍDUOS DE LIMPEZA URBANA 3. RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS 4.RESÍDUOS DE ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS E PRESTADORES DE SERVIÇO 5. RESÍDUOS DE SERVIÇOS PÚBLICOS DE SANEAMENTO BÁSICO 6. RESÍDUOS INDUSTRIAIS 7. RESÍDUOS DE SERVIÇO DE SAÚDE 8. RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL 9. RESÍDUOS AGROSSILVOPASTORIS 10. RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE 11. RESÍDUOS DE MINERAÇÃO RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: Somatório dos resíduos domiciliares e de limpeza urbana. RESÍDUOS DE ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS E PRESTADORES DE SERVIÇO: Somatório de 3,5,7,8 e 10. PROJEÇÃO DAS QUANTIDADES DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS Páginas 36 até 61. ACONDICIONAMENTO E COLETA DE RESÍDUOS SÓLIDOS CAPÍTULO 4 ACONDICIONAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS Os resíduos devem ser acondicionados nos pontos de geração, em recipientes em conformidade com as características dos mesmos, ou seja, o recipiente deve possuir compatibilidade mecânica e química com tais resíduos. Para tanto, deve-se conhecer a origem dos resíduos sólidos e a periculosidade do mesmo. O acondicionamento e a coleta devem ser planejados juntos, uma vez que os veículos de coletas devem ser adequados aos containers. Acondicionamento de Resíduos Domiciliares Geralmente os resíduos domiciliares são acondicionados em sacos plásticos. No entanto estes devem apresentam boas características mecânicas, dimensões como especificadas na embalagem, boa vedação e pouca transparência (preservar a privacidade do usuário). Após este processo os sacos plásticos são armazenados em containers, que devem suportar a carga dos sacos (peso especifico aparente da ordem de 350 kg/m³). Estes containers podem ser de Polietileno de Alta Densidade (PEAD). No entanto existem resíduos perigosos nos domicílios também, como baterias, pilha, pneus e lâmpadas fluorescentes. E estes resíduos devem ser entregues nos locais de entrega voluntaria ou nos revendedores (comerciantes). Acondicionamento e Coletas de Resíduos Públicos Os sacos devem apresentar-se como descritos no acondicionamento de resíduos domiciliares e os containers podem ser de PEAD ou metálicos (para acondicionamento de Resíduos de Construção e Demolição (RCD)). Os caminhões de lixo podem ser do tipo containers-compactador ou do tipo baú (sem compactador). A coleta pode ser realizada também com acondicionamento e coleta seletiva, com roteamento diferente daquele utilizado para coleta de resíduos sólidos não recicláveis (rejeitos). A coleta seletiva pode ser realizada nas residências e de porta a porta. No entanto nem sempre o roteamento da coleta seletiva é realizado em todas as áreas dos municípios. Neste sentido, coletores para coleta seletiva dispostos em locais de grande circulação de pessoas exercem um fator muito benéfico para efetivação de tal coleta. A resolução CONAMA n° 275/2001 estabelece o código de cores para os diversos tipos de resíduos, adotada na identificação de diversos coletores e transportadores, assim como nas campanhas informativas de coleta seletiva. PAPEL/ PAPELÃO AZUL PLÁTICO VERMELHO VIDRO VERDE METAL AMARELO MADEIRA PRETO RESÍDUOS PERIGOSOS LARANJA RESÍDUOS DE SAÚDE BRANCO RESÍDUOS RADIOATIVOS ROXO RESÍUDOS ORGÂNICOS MARROM RESÍDUOS GERAL CINZA Acondicionamento de resíduos de grandes geradores Os grandes geradores são responsáveis pelos seus resíduos. No entanto tais empresas devem ser licenciadas e registradas perante os órgãos competente. ACONDICIONAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE Deve-se observar o disposto na Resolução CONAMA n° 275/2001 e deve obedecer ao disposto pela ANVISA, Resolução RDC n° 306/2004. Primeira Etapa é a identificação dos RSS, conforme a NBR 7500/2011, que estabelece a simbologia convencional a ser utilizada nos produtos e nas unidades de transporte. Além disto, deve-se identificar o tipo de grupo especifico. Segundo a RDC os grupos e o tipo de acondicionamentosão: GRUPO A GRUPO B GRUPO E Identificados pelo símbolo de substancia INFECTANTE.O símbolo deve estar nas faces de sacos brancos, os quais devem ser substituidos quando atingirem 2/3 de sua capacidade ou 1 vez a acada 24 horas.Os residuos de campanha de vacinação deve ser recolhido em recipiente rigido e devolvido a Secretária de Saúde, no entanto deve ser acondicionado em sacos vermelhos, no caso de conter peças anatômicas deve conter " PEÇAS ANATÔMICAS" no saco. São constituidos de órgãos, tecidos, fluídos orgânicos, material perfurocortantes e demais materiais com suspeita de contaminação. Deve ser acondicionado seguindo as exigências de compatibilidade química dos resíduos, evitando reações. Os resíduos que contém mercúrio devvem ser acondicionados em recipientes sob selo d'água e encaminhamentos para recuperação. RESÍDUO PERFUROCORTANTE. Os materiais perfutocortante devem ser descartados imediatamente após o uso, sendo terminantemente o esvaziamento destes materiais para reaproveitamento. O volume de recipientes de acondicioamento destes resíduos deve ser compatível com a geração diária deste tipo de resíduo. Os recipientes devem ser descadtados quando atngir 2/3 de sua capacidade. GRUPO C Identificados pelo símbolo de presença de radiação ionizante e identificados pela expressão REJEITO RADIOATIVO, se algum material for perfurocortante deve-se receber a inscrição "PERFUROCLORANTE". Os RSS são transportados internamente e vão para um local para armazenamento temporário, a fim de aguardar a coleta, que deve ser diária. Armazenamento interno Armazenamento temporário Coleta diária Transporte interno: Deve ser feito separadamente de acordo como grupo de resíduos, deve seguir um roteiro e não pode coincidir com horário de entrega de alimentos, período de visitas ou horários com grande circulação de pessoas. Os recipientes para armazenamentos devem ser constituídos de matéria rígido, impermeável, lavável, equipado com tampa articulada ao próprio corpo do equipamento e devem ser identificados com o símbolo correspondente. Os recipientes com mais de 400L devem possuir válvula de dreno no fundo. Eles devem possuir rodas. Em caso de não apresentar rodas deve-se atentar para o limite de peso. Armazenamento temporário: Deve ser feita em recipientes de acondicionamento, e não diretamente no piso, e ser identificada a sala como SALA DE RESÍDUOS, se for exclusiva para isto. A sala deve possuir pisos e paredes laváveis. Armazenamento externo: Deve ser feita em local com facilidade de entrada de veículos e não é permitido o armazenamento fora dos recipientes. O armazenamento temporário pode ser dispensado em caso da distancia do entre o ponto de geração e o externo sejam justificados. ACONDICIONAMENTO DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS Deve-se levar em consideração o tipo de resíduos, suas características físicas e químicas. Os resíduos industriais podem ser acondicionados em Big- Bags, contêineres metálicos estacionários protegidos com lona, contêineres em PEAD, bombonas (metálicas ou de plástico), contêineres-tanque, tambores, entre outros. Devem-se acondicionar estes resíduos em pontos próximos a sua geração. Também deve ser feita a coleta interna em recipientes específicos. Os locais de armazenamento temporário também devem atender a certos requisitos dependendo do tipo de resíduo. Deve-se inserir a rotulagem de produto químico perigoso, não existe uma forma especifica. DIMENSIONAMENTO DO ROTEIRO DE COLETA DOMICILIAR É imprescindível planejar e otimizar os roteiros de coleta de RSU, para minimizar os custos. Custo com a Coleta de RS domiciliares e Indicadores de desempenho Índice de Efeito Comunitário (CEI): Medir a eficácia do sistema e o nível de satisfação pública com este serviço. Os valores vão de 100 (muito limpa a rua) ate 0 (rua extremamente suja). (Vesilind e Rimer) 𝐶𝐸𝐼 = ∑ (𝑆 − 𝑃)𝑖 𝑁 𝑁 𝑖=1 S é a classificação de limpeza de rua fornecida com base no processo de inspeção. P é a presença de condições especiais que acarreta na dedução de 10 ponto da classificação de rua para cada condição. N é o número total de ruas inspecionadas. No dimensionamento dos roteiros de coleta, há que considerar a topografia do terreno para as regiões a serem atendidas por um veículo. Custo com os Resíduos (Bel e fageda): Estabelece a relação do custo com alguns parâmetros. 𝑔 = 𝐹(𝑞, 𝑝, 𝑥, 𝑧) Onde: g é o custo municipal; q é o volume de saída; p é o preço dos insumos; x as características da produção; z as características incontroláveis que afetam o serviço. (Análise empírica deste modelos nas páginas 80,81 e 82.) Modelo de estabelecimento de Roteiros ROTEIRIZAÇÃO DA COLETA 1. Divisão dos municípios em áreas. (Equanimente) 2. Subdivisão dos percursos de coleta. (8 horas diária) 3. Determina número médio de contêineres/km de percurso. 4. Roteiro de descarregamento e retorno aos percursos. 5. Topografia: Iniciar nas altitudes mais baixas. (veículo mais carregado na parte mais baixa) 6. Coleta diurna e noturna (Evita congestionamento) Como é possível verificar são muitas as variáveis envolvidas no processo de planejamento de roteiro, os quais incidirão inevitavelmente nos custos associados. Para tanto alguns modelos computacionais vem sendo desenvolvidos e são de grande valia para o tratamento de grandes variáveis. O Sistema de Informações Geográficas (SIG) tem sido amplamente utilizado em conjunto com alguns códigos computacionais, visando à otimização dos roteiros de coleta, estabelecimento de equanimidade entre os percursos e solicitações de trabalho associados á guarnição e a frota, dentre uma diversidade de variáveis, tudo isso em um cenário de população crescente. Verificação da geração de Resíduos Sólidos Domiciliares Quantidade média de RS coletados por veículo de coleta Quantidade média diária coletada por Km de rota ESTAÇÕES DE TRANSFERÊNCIA DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS As estações de transferência de RS possuem a finalidade de servir como um local de permuta para os veículos coletores de RS, a fim de permitir que tais veículos possam retornar a coleta de RSU. Também evita que os veículos percorram grandes distâncias, isto em vista que os aterros vêm se afastando cada vez mais das cidades. Deste modo, a partir da Figura abaixo, tem-se determinado ponto de “empate”, que é onde se deve estabelecer uma Estação de Transferência. Isto decorre do fato de que os custos de transporte sem a mesma poderiam ser superiores ao custo com os transportes com a Estação de Transferência, a despeito da inserção de seus custos de capital, operação e manutenção. As outras figuras mostram a planta baixa e o Projeto de uma ET. Comparação dos custos sem e com a Estação de Transferência. Os tipos de estações de transferência são: Pequena Capacidade (menos de 100 t por dia); Média Capacidade (100 a 500 t por dia); Grande Capacidade (mais de 500 t por dia). A maioria dos projetos se enquadra em uma das três categorias abaixo: a) Estações de descarga direta sem compactação; (Pequena e média) b) Estações de Plataforma/poço sem compactação; c) Estações com compactação. Existem algumas equações de determinação da capacidade da ET. Estas equações estão apresentadas na Figura abaixo. COLETA DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE Deve ser efetuada impreterivelmente diariamente. A coleta e o transporte de RSS devemser realizados de acordo com as normas 12810/1993 e a 14652/2001. Os veículos não devem possuir compactadores e o transporte não deve possuir contato direto com a guarnição. COLETA DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS Riscos e Classes de Riscos Números ONU e Nomes Apropriados para Embarque Normas e definições nas páginas 99 e 100. Requisitos Legais A rotulagem preconizada pela Resolução 420/2004, pela 1644/2006 e pela 3632/2011. Os rótulos devem atender as exigências destas Regulamentações e conformar-se no que concerne a cores, símbolos e formato geral, aos modelos de rótulos dados. A documentação exigida para o transporte deve apresentar as seguintes informações: a) O nome apropriado para embarque; b) A Classe, subclasse do resíduo; c) O número da ONU; d) A quantidade total do produto perigoso abrangido pela descrição. Autorizações Páginas 108 e 109. Emergências Páginas 109. PROCESSAMENTO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS CAPÍTULO 5 RECICLAGEM DE PAPEL As aparas resultantes da produção são reinseridas no próprio processo industrial. E os papéis oriundos de escolas, escritórios, etc, podem ser reinseridos na produção, porem a variedade é muito grande e não se sabe o certo a quantidade de cada uma. Existem papéis que não são recicláveis, como exemplo os papéis encerados.
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