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RESÍDUOS SÓLIDOS

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DEFINIÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS 
CAPÍTULO 1 
 
 São resíduos sólidos resíduos em estado sólido e semissólido, oriundos 
de atividades de procedência doméstica, industrial, de serviços, de variação, 
comercial, agrícola e hospitalar. A norma ainda incluiu na definição os lodos 
originários de sistema de tratamento de água, aqueles gerados em 
equipamentos e instalações de controle de poluição, assim como determinados 
líquidos, cujas características tornem inviável o seu lançamento na rede publica 
de esgotos ou corpos de água. NBR 10004/2004 
 Os rejeitos são considerados como matéria que sobra dos Resíduos 
Sólidos, após o seu aproveitamento em processo de reciclagem ou reutilização, 
não excludente de uma minimização na geração do mesmo. Lei Federal n° 
12305/2010 
 
GERENCIAMENTO INTEGRADO E SUSTENTÁVEL 
DOS RESÍDUOS SÓLIDOS 
CAPÍTULO 2 
 
INTRODUÇÃO 
Segundo a Lei 12305/2010 o gerenciamento de resíduos sólidos 
compreende um conjunto de ações exercidas, de modo indireto e direto, nas 
etapas de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destinação final 
ambientalmente adequada dos RS. E nesta definição tem-se também a etapa 
de disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos. 
A prevenção da geração de RS e a gestão integrada são reconhecidas 
pela sociedade cientifica como o único caminho para redução da carga 
ambiental relacionada com a eliminação de RS. 
Os processos mais utilizados são: 
a) Reciclagem: Reduz a quantidade de RS a serem processados, no 
entanto é necessário projetos de separação e reciclagem de maneira 
fácil e economicamente eficiente; 
b) Processos para produção de composto orgânico: Utilizam os 
materiais que não podem ser reciclados. Este processo permite 
recuperar energia (materiais são incinerados ou gaseificados); 
c) Aterros sanitários: O restante de RS é eliminado em aterros. Porém 
esta quantidade deve ser muito pequena comparada com a 
quantidade inicial. Ainda pode-se gerar energia com a utilização do 
biogás gerado nos aterros. 
 
PANORAMA BRASILEIRO 
No Brasil o cenário até 2008/2010 o destino final dos Rs era na maioria 
vazadouro a céu aberto, conhecidos como lixões. Então em 2010 foi 
sancionada a Lei 12305/2010 que trata da Política Nacional de Resíduos 
Sólidos. De acordo com o Art. 7° desta politica não pode ser gerar, reduzir, 
reutilizar, reciclar e tratar os RS bem como sua disposição final em ambiente 
adequada dos rejeitos. 
Deste modo foi criado condições para que estados tenham acesso a 
recursos da União, ou por ela controlados, destinado a empreendimentos e 
serviços relativos ao gerenciamento de RS, ou para serem beneficiados por 
incentivos e financiamentos de entidades federias de crédito ou fomento. E 
desta mesma maneira foram criado condições para o Distrito Federal e 
municípios. Sendo assim terá prioridade no acesso destes recursos os 
municípios que optarem por soluções consociadas intermunicipais para a 
gestão de RS ou que se inserirem voluntariamente nos planos microrregionais 
de RS.  Beneficiamento de consórcios. 
 
PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS 
 Dois conceitos utilizados nos planos de RS são: logística reversa e a 
responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos. 
 A logística reversa é um instrumento de desenvolvimento social e 
econômico caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios 
destinados à viabilização da coleta e a restituição dos RS ao setor empresarial. 
Esta restituição objetiva o reaproveitamento do RS ou sua destinação final 
devida. 
 A responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos abarca 
o conjunto de atribuições individualizadas e encadeadas dos fabricantes 
visando à minimização do volume de RS e de rejeitos gerados. 
 
 Planos Municipais de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos 
A Lei 12305/2010 busca por soluções consorciadas, priorizando os 
consórcios de municípios no acesso aos recursos da União. Alguns itens 
preconizados na politica supracitada para estes planos municipais de gestão 
integrada de RS, abaixo se encontram alguns: 
1. Diagnóstico da situação dos RS do território (origem, volume, 
caracterização, formas de destinação e disposição final); 
2. Identificação da oportunidade de implantação de soluções consorciadas; 
3. Regras para transporte; 
4. Ações e programas de educação ambiental; 
5. Metas redução, reutilização, coleta seletiva e reciclagem; 
6. Metodologias a serem utilizadas para o controle ea fiscalização; 
7. Ações preventivas e corretivas a serem aplicadas, incluindo o programa 
de monitoramento. 
8. Periodicidade de revisão, observando o período de vigência do plano 
municipal. 
 
 Plano Integrado de Gerenciamento de Resíduos da Construção 
Civil 
A resolução CONAMA n° 307/2002 estabelece o Plano Integrado de 
Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil. Segundo esta resolução o 
programa deve ser elaborado, implementado e coordenado pelos municípios e 
DF, e deve instruir procedimentos e diretrizes técnicas para o exercício das 
responsabilidades dos pequenos geradores, conforme critérios técnicos do 
sistema de limpeza urbana local. O Projeto de gerenciamento de Resíduos 
Sólidos da CC deve ser elaborado e implantado pelos demais geradores, 
visando estabelecer os procedimentos necessários para o manejo e destinação 
ambientalmente adequados dos resíduos, ou seja, caracterização, triagem, 
acondicionamento, transporte e destinação. 
 
 Modelos de Gerenciamento 
A gestão sustentável de RS deve ser feita pelos municípios, segundo a 
Constituição da República Federativa do Brasil. As esferas Federais e do 
Governo também possuem responsabilidades, na medida em que elas 
fornecem o apoio financeiro e institucional. E visando ao aprimoramento da 
eficiência do sistema de gestão sustentável de RS, a participação do setor 
privado também deve ser integrada sempre que possível. 
ORIGEM E COMPOSIÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS 
CAPÍTULO 3 
 
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS, QUÍMICAS E BIOLÓGICAS 
 Os resíduos podem ser caracterizados física, química e biologicamente, 
de modo a facilitar e otimizar todas a etapas de gerenciamento. 
 Características Físicas 
 
a) GERAÇÃO PER CAPITA 
A quantidade diária de resíduos gerada por cada habitante. 
Estes valores são determinados a partir da população determinada pelo 
IBGE e pela geração de RS obtida em certo período, obtida também no IBGE. 
Caso os dados sejam insuficientes pode-se recorrer aos dados do próprio 
município. 
b) TEOR DE UMIDADE 
Percentual (em peso) da água em uma amostra de RS. 
É fundamental para determinar a velocidade de degradação anaeróbica 
ou aeróbica, como respectivamente, por compostagem ou por disposição em 
aterro sanitário. A umidade é essencial para a efetivação de reações 
microbiológicas. Também exibe papel na incineração dos produtos. 
c) COMPOSIÇÃO GRAVIMÉTRICA 
Percentuais (em peso) dos diferentes componentes dos RS. 
Após a coleta de amostra, procede-se a triagem para classificação dos 
resíduos. Primeiro os objetos grandes são retirados, como, garrafa, papel, 
papelão, etc e em seguida os objetos menores são separados. 
Existe uma fórmula proposta por Chang E Davilla para determinar a 
composição de resíduos sólidos não processados. Sendo que SEM fornece 
uma ideia de precisão da média, e o stved fornece a ideia da variabilidade das 
observações individuais. Com intervalo de confiança de 95%. 
SEM = stdev / √𝑡𝑎𝑚𝑎𝑛ℎ𝑜 𝑑𝑎 𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎 
 
 
 
 
d) PESO ESPECÍFICO APARENTE 
Relação entre o peso do RS (Kg) não compactado e o volume(m³) 
Possui importância para o dimensionamento dos equipamentos de 
coleta e transporte e resistência mecânica associada. 
e) COMPRESSIVIDADE 
Potencial de redução do volume em uma dada pressão. 
Possuiimportância para o dimensionamento dos equipamentos de 
coleta e transporte de RS, assim como para a vida útil do aterro sanitário. 
 
 Características químicas 
 
a) PROPORÇÃO CARBONO/NITROGÊNIO (C/N) 
Revela o grau de decomposição de determinada massa de resíduos. 
Isso se dá em razão do fato de que as magnitudes de Carbono e 
Nitrogênio são metabolizadas em proporções diferentes pelos micro-
organismos, e existem proporções ótimas para cada fase nos processos 
biológicos de tratamento. 
b) PODER CALORÍFICO INFERIOR (PCI) 
Energia desprendida em um processo térmico, como incineração. 
Grande importância nos processos térmicos. Para Guermoud 1028,6 
Kcal/Kg para a variável poder calorífico inferior para amostras de RS, segundo 
outros autores é 1700 Kcal/Kg, por meio de incineração com recuperação de 
energia. Chang e Davila encontraram o valor de 3100 Kcal/Kg como sendo a 
média dos EUA. 
c) POTENCIAL HIDROGENIÔNICO (pH) 
Define se a massa de RS é ácida, básica ou neutra. 
Neste sentido, revela-se de fundamental importância a capacidade 
tampão do meio, decorrente do próprio pH do meio. A capacidade de tampão é 
o potencial de manter os valores de pH do meio, mesmo este estando sujeito a 
alterações. 
d) COMPOSIÇÃO QUÍMICA 
Presença de macro e micronutrientes. 
Os macro e micro nutrientes são fundamentais para o metabolismo dos 
micro-organismos durante a degradação da matéria orgânica. Inclui também, a 
determinação de gorduras, Carbono Orgânico Total (COT), teores de metais 
pesados e teores de cinzas. 
 
 Características biológicas 
 
As características biológicas traduzem as espécies microbiológicas 
presentes em dada massa de resíduos. Reações microbiológicas aeróbicas 
(com oxigênio), na ausência de oxigênio e na presença de nitratos são 
anóxicos e na ausência de oxigênio são anaeróbicas. 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS 
Os resíduos podem ser classificados quanto à periculosidade, a origem 
e a natureza. 
 Classificação quanto à periculosidade 
 
Periculosidade de um resíduo é a característica oferecida por este que, em 
decorrência de suas propriedades físicas, químicas ou infectocontagiosas, é 
passível de apresentar risco á saúde pública e/ou ao meio ambiente. 
Segundo a NBR 10004/2004, os resíduos sólidos são classificados 
conforme apresentado a seguir: 
 RESÍDUOS CLASSE I – PERIGOSOS 
 RESÍDUOS CLASSE II – NÃO PERIGOSOS 
o RESÍDUOS CLASSE II A – NÃO INERTES 
o RESÍDUOS CLASSE II B – INERTES 
RESÍDUOS CLASSE I – PERIGOSOS: Apresentam periculosidade, traduzida 
em riscos a saúde pública e/ou ao meio ambiente ou uma das características 
com as respectivas codificações, a saber: inflamabilidade (D001), corrosividade 
(D002), reatividade (D003), toxidade (D005 A D052) ou patogenicidade (D004), 
ou ainda, constem noas anexos A ou B da norma referida. 
RESÍDUOS CLASSE II – NÃO PERIGOSOS - RESÍDUOS CLASSE II A – NÃO 
INERTES: São resíduos passiveis de ter propriedades, tais como a 
combustibilidade, biodegradabilidade ou solubilidade em água. 
RESÍDUOS CLASSE II – NÃO PERIGOSOS - RESÍDUOS CLASSE II B – 
INERTES: São resíduos que, ao serem amostrados de acordo com a norma, e 
submetidos a um contato estático e dinâmico com água destilada e 
desionizada, á temperatura ambiente, não tiverem nenhum de seus 
constituintes solubilizados a concentrações superiores aos padrões de 
potabilidade de água, salvo aspecto, turbidez, cor, dureza e sabor. 
 Á partir desta classificação torna-se possível estabelecer metodologias e 
logísticas, visando corretos manejos e destinação final dos RS em 
conformidade com as classes nas quais se enquadram. 
 
 Classificação quanto à origem 
 
1. RESÍDUOS DOMICILIARES 
2. RESÍDUOS DE LIMPEZA URBANA 
3. RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS 
4.RESÍDUOS DE ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS E 
PRESTADORES DE SERVIÇO 
5. RESÍDUOS DE SERVIÇOS PÚBLICOS DE SANEAMENTO BÁSICO 
6. RESÍDUOS INDUSTRIAIS 
7. RESÍDUOS DE SERVIÇO DE SAÚDE 
8. RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL 
9. RESÍDUOS AGROSSILVOPASTORIS 
10. RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE 
11. RESÍDUOS DE MINERAÇÃO 
 
RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: Somatório dos resíduos domiciliares e de 
limpeza urbana. 
RESÍDUOS DE ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS E PRESTADORES DE 
SERVIÇO: Somatório de 3,5,7,8 e 10. 
 
 
 
 
PROJEÇÃO DAS QUANTIDADES DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS 
Páginas 36 até 61. 
 
ACONDICIONAMENTO E COLETA DE RESÍDUOS 
SÓLIDOS 
CAPÍTULO 4 
 
ACONDICIONAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS 
 Os resíduos devem ser acondicionados nos pontos de geração, em 
recipientes em conformidade com as características dos mesmos, ou seja, o 
recipiente deve possuir compatibilidade mecânica e química com tais resíduos. 
Para tanto, deve-se conhecer a origem dos resíduos sólidos e a periculosidade 
do mesmo. O acondicionamento e a coleta devem ser planejados juntos, uma 
vez que os veículos de coletas devem ser adequados aos containers. 
 
 Acondicionamento de Resíduos Domiciliares 
Geralmente os resíduos domiciliares são acondicionados em sacos 
plásticos. No entanto estes devem apresentam boas características mecânicas, 
dimensões como especificadas na embalagem, boa vedação e pouca 
transparência (preservar a privacidade do usuário). 
 Após este processo os sacos plásticos são armazenados em containers, 
que devem suportar a carga dos sacos (peso especifico aparente da ordem de 
350 kg/m³). Estes containers podem ser de Polietileno de Alta Densidade 
(PEAD). 
 No entanto existem resíduos perigosos nos domicílios também, como 
baterias, pilha, pneus e lâmpadas fluorescentes. E estes resíduos devem ser 
entregues nos locais de entrega voluntaria ou nos revendedores 
(comerciantes). 
 
 Acondicionamento e Coletas de Resíduos Públicos 
Os sacos devem apresentar-se como descritos no acondicionamento de 
resíduos domiciliares e os containers podem ser de PEAD ou metálicos (para 
acondicionamento de Resíduos de Construção e Demolição (RCD)). Os 
caminhões de lixo podem ser do tipo containers-compactador ou do tipo baú 
(sem compactador). 
A coleta pode ser realizada também com acondicionamento e coleta 
seletiva, com roteamento diferente daquele utilizado para coleta de resíduos 
sólidos não recicláveis (rejeitos). A coleta seletiva pode ser realizada nas 
residências e de porta a porta. No entanto nem sempre o roteamento da coleta 
seletiva é realizado em todas as áreas dos municípios. Neste sentido, coletores 
para coleta seletiva dispostos em locais de grande circulação de pessoas 
exercem um fator muito benéfico para efetivação de tal coleta. 
A resolução CONAMA n° 275/2001 estabelece o código de cores para 
os diversos tipos de resíduos, adotada na identificação de diversos coletores e 
transportadores, assim como nas campanhas informativas de coleta seletiva. 
PAPEL/ PAPELÃO AZUL 
 
PLÁTICO VERMELHO 
 
VIDRO VERDE 
 
METAL AMARELO 
 
MADEIRA PRETO 
 
RESÍDUOS PERIGOSOS LARANJA 
 
RESÍDUOS DE SAÚDE BRANCO 
 
RESÍDUOS 
RADIOATIVOS 
ROXO 
 
RESÍUDOS ORGÂNICOS MARROM 
 
RESÍDUOS GERAL CINZA 
 
 
 Acondicionamento de resíduos de grandes geradores 
Os grandes geradores são responsáveis pelos seus resíduos. No 
entanto tais empresas devem ser licenciadas e registradas perante os órgãos 
competente. 
 
 
 
ACONDICIONAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 
Deve-se observar o disposto na Resolução CONAMA n° 275/2001 e 
deve obedecer ao disposto pela ANVISA, Resolução RDC n° 306/2004. 
Primeira Etapa é a identificação dos RSS, conforme a NBR 7500/2011, 
que estabelece a simbologia convencional a ser utilizada nos produtos e nas 
unidades de transporte. Além disto, deve-se identificar o tipo de grupo 
especifico. 
Segundo a RDC os grupos e o tipo de acondicionamentosão: 
GRUPO A GRUPO B GRUPO E 
Identificados pelo símbolo de 
substancia INFECTANTE.O 
símbolo deve estar nas faces 
de sacos brancos, os quais 
devem ser substituidos 
quando atingirem 2/3 de sua 
capacidade ou 1 vez a acada 
24 horas.Os residuos de 
campanha de vacinação deve 
ser recolhido em recipiente 
rigido e devolvido a Secretária 
de Saúde, no entanto deve 
ser acondicionado em sacos 
vermelhos, no caso de conter 
peças anatômicas deve conter 
" PEÇAS ANATÔMICAS" no 
saco. São constituidos de 
órgãos, tecidos, fluídos 
orgânicos, material 
perfurocortantes e demais 
materiais com suspeita de 
contaminação. 
Deve ser acondicionado seguindo 
as exigências de compatibilidade 
química dos resíduos, evitando 
reações. Os resíduos que contém 
mercúrio devvem ser 
acondicionados em recipientes 
sob selo d'água e 
encaminhamentos para 
recuperação. 
RESÍDUO 
PERFUROCORTANTE. 
Os materiais 
perfutocortante devem ser 
descartados imediatamente 
após o uso, sendo 
terminantemente o 
esvaziamento destes 
materiais para 
reaproveitamento. O 
volume de recipientes de 
acondicioamento destes 
resíduos deve ser 
compatível com a geração 
diária deste tipo de resíduo. 
Os recipientes devem ser 
descadtados quando atngir 
2/3 de sua capacidade. 
GRUPO C 
Identificados pelo símbolo de 
presença de radiação ionizante e 
identificados pela expressão 
REJEITO RADIOATIVO, se 
algum material for perfurocortante 
deve-se receber a inscrição 
"PERFUROCLORANTE". 
 
 
 
 
 Os RSS são transportados internamente e vão para um local para 
armazenamento temporário, a fim de aguardar a coleta, que deve ser diária. 
Armazenamento interno  Armazenamento temporário  Coleta diária 
Transporte interno: Deve ser feito separadamente de acordo como grupo de 
resíduos, deve seguir um roteiro e não pode coincidir com horário de entrega 
de alimentos, período de visitas ou horários com grande circulação de pessoas. 
Os recipientes para armazenamentos devem ser constituídos de matéria rígido, 
impermeável, lavável, equipado com tampa articulada ao próprio corpo do 
equipamento e devem ser identificados com o símbolo correspondente. Os 
recipientes com mais de 400L devem possuir válvula de dreno no fundo. Eles 
devem possuir rodas. Em caso de não apresentar rodas deve-se atentar para o 
limite de peso. 
 
Armazenamento temporário: Deve ser feita em recipientes de 
acondicionamento, e não diretamente no piso, e ser identificada a sala como 
SALA DE RESÍDUOS, se for exclusiva para isto. A sala deve possuir pisos e 
paredes laváveis. 
Armazenamento externo: Deve ser feita em local com facilidade de entrada 
de veículos e não é permitido o armazenamento fora dos recipientes. O 
armazenamento temporário pode ser dispensado em caso da distancia do 
entre o ponto de geração e o externo sejam justificados. 
 
ACONDICIONAMENTO DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS 
 Deve-se levar em consideração o tipo de resíduos, suas características 
físicas e químicas. Os resíduos industriais podem ser acondicionados em Big-
Bags, contêineres metálicos estacionários protegidos com lona, contêineres em 
PEAD, bombonas (metálicas ou de plástico), contêineres-tanque, tambores, 
entre outros. 
 Devem-se acondicionar estes resíduos em pontos próximos a sua 
geração. Também deve ser feita a coleta interna em recipientes específicos. Os 
locais de armazenamento temporário também devem atender a certos 
requisitos dependendo do tipo de resíduo. Deve-se inserir a rotulagem de 
produto químico perigoso, não existe uma forma especifica. 
 
DIMENSIONAMENTO DO ROTEIRO DE COLETA DOMICILIAR 
 É imprescindível planejar e otimizar os roteiros de coleta de RSU, para 
minimizar os custos. 
 
 Custo com a Coleta de RS domiciliares e Indicadores de 
desempenho 
 
 Índice de Efeito Comunitário (CEI): Medir a eficácia do sistema e o nível 
de satisfação pública com este serviço. Os valores vão de 100 (muito 
limpa a rua) ate 0 (rua extremamente suja). (Vesilind e Rimer) 
𝐶𝐸𝐼 = ∑
(𝑆 − 𝑃)𝑖
𝑁
𝑁
𝑖=1
 
S é a classificação de limpeza de rua fornecida com base no processo de 
inspeção. 
P é a presença de condições especiais que acarreta na dedução de 10 ponto 
da classificação de rua para cada condição. 
N é o número total de ruas inspecionadas. 
No dimensionamento dos roteiros de coleta, há que considerar a 
topografia do terreno para as regiões a serem atendidas por um veículo. 
 
 Custo com os Resíduos (Bel e fageda): Estabelece a relação do custo 
com alguns parâmetros. 
𝑔 = 𝐹(𝑞, 𝑝, 𝑥, 𝑧) 
Onde: 
g é o custo municipal; 
q é o volume de saída; 
p é o preço dos insumos; 
x as características da produção; 
z as características incontroláveis que afetam o serviço. 
(Análise empírica deste modelos nas páginas 80,81 e 82.) 
 
 Modelo de estabelecimento de Roteiros 
ROTEIRIZAÇÃO DA COLETA 
1. Divisão dos municípios em áreas. (Equanimente) 
2. Subdivisão dos percursos de coleta. (8 horas diária) 
3. Determina número médio de contêineres/km de percurso. 
4. Roteiro de descarregamento e retorno aos percursos. 
5. Topografia: Iniciar nas altitudes mais baixas. (veículo 
mais carregado na parte mais baixa) 
6. Coleta diurna e noturna (Evita congestionamento) 
 
Como é possível verificar são muitas as variáveis envolvidas no 
processo de planejamento de roteiro, os quais incidirão inevitavelmente nos 
custos associados. Para tanto alguns modelos computacionais vem sendo 
desenvolvidos e são de grande valia para o tratamento de grandes variáveis. O 
Sistema de Informações Geográficas (SIG) tem sido amplamente utilizado em 
conjunto com alguns códigos computacionais, visando à otimização dos 
roteiros de coleta, estabelecimento de equanimidade entre os percursos e 
solicitações de trabalho associados á guarnição e a frota, dentre uma 
diversidade de variáveis, tudo isso em um cenário de população crescente. 
 
 Verificação da geração de Resíduos Sólidos Domiciliares 
Quantidade média de RS coletados por veículo de coleta 
Quantidade média diária coletada por Km de rota 
ESTAÇÕES DE TRANSFERÊNCIA DE RESÍDUOS SÓLIDOS 
URBANOS 
 As estações de transferência de RS possuem a finalidade de 
servir como um local de permuta para os veículos coletores de RS, a fim de 
permitir que tais veículos possam retornar a coleta de RSU. Também evita que 
os veículos percorram grandes distâncias, isto em vista que os aterros vêm se 
afastando cada vez mais das cidades. Deste modo, a partir da Figura abaixo, 
tem-se determinado ponto de “empate”, que é onde se deve estabelecer uma 
Estação de Transferência. Isto decorre do fato de que os custos de transporte 
sem a mesma poderiam ser superiores ao custo com os transportes com a 
Estação de Transferência, a despeito da inserção de seus custos de capital, 
operação e manutenção. As outras figuras mostram a planta baixa e o Projeto 
de uma ET. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Comparação dos custos sem e com a Estação de Transferência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os tipos de estações de transferência são: 
 Pequena Capacidade (menos de 100 t por dia); 
 Média Capacidade (100 a 500 t por dia); 
 Grande Capacidade (mais de 500 t por dia). 
A maioria dos projetos se enquadra em uma das três categorias abaixo: 
a) Estações de descarga direta sem compactação; (Pequena e média) b) 
Estações de Plataforma/poço sem compactação; c) Estações com 
compactação. 
Existem algumas equações de determinação da capacidade da ET. 
Estas equações estão apresentadas na Figura abaixo. 
 
 
 
COLETA DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 
 Deve ser efetuada impreterivelmente diariamente. A coleta e o 
transporte de RSS devemser realizados de acordo com as normas 12810/1993 
e a 14652/2001. Os veículos não devem possuir compactadores e o transporte 
não deve possuir contato direto com a guarnição. 
 
COLETA DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS 
 
 Riscos e Classes de Riscos 
 
 
 Números ONU e Nomes Apropriados para Embarque 
 
Normas e definições nas páginas 99 e 100. 
 
 
 
 Requisitos Legais 
A rotulagem preconizada pela Resolução 420/2004, pela 1644/2006 e 
pela 3632/2011. Os rótulos devem atender as exigências destas 
Regulamentações e conformar-se no que concerne a cores, símbolos e formato 
geral, aos modelos de rótulos dados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A documentação exigida para o transporte deve apresentar as seguintes 
informações: 
a) O nome apropriado para embarque; 
b) A Classe, subclasse do resíduo; 
c) O número da ONU; 
d) A quantidade total do produto perigoso abrangido pela descrição. 
 
 Autorizações 
Páginas 108 e 109. 
 Emergências 
Páginas 109. 
PROCESSAMENTO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS 
CAPÍTULO 5 
 
RECICLAGEM DE PAPEL 
 As aparas resultantes da produção são reinseridas no próprio processo 
industrial. E os papéis oriundos de escolas, escritórios, etc, podem ser 
reinseridos na produção, porem a variedade é muito grande e não se sabe o 
certo a quantidade de cada uma. Existem papéis que não são recicláveis, como 
exemplo os papéis encerados.

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