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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINTER
GABRIELA SCLEARUC PELEGRINNI
RENATA ANTONIA DE SOUZA VIDAL
LUANA BATISTA DE ANDRADE
MUDANÇAS DO SISTEMA DE ENSINO BRASILEIRO
JARINU
2016
INTRODUÇÃO:
 O trabalho a seguir desenvolvido tem como objetivo apresentar quais foram as mudanças que ocorreram no decorrer da história da educação, para a construção do sistema educacional, quais foram as influências que o ensino sofreu ao longo dos séculos para que se houvesse uma preocupação com o ensino no país.
Apresentaremos os fatos mais relevantes que contribuíram para a formação deste sistema, e tomaremos como base em muitos momentos do desenvolvimento, as leis da Constituição Federal de 1988, e LDBEN DE 1996, considerando que foi a partir de sua criação que houve um avanço considerável em relação a organização do ensino no país, assim também será destacado os principais programas e projetos governamentais que norteiam a educação hoje. Para isto será apresentada a análise de uma instituição escolar publica, e atuação destes programas de modo prático, dentro da escola, através desta análise apresentaremos o funcionamento da escola, suas metodologias, e suas obrigatoriedades frente a LDBEN.
A luta para transposição da pedagogia tradicional para uma gestão democrática que viabilize a inserção e atuação de todos os sujeitos envolvidos neste processo.
Em vários momentos a política será citada, pois entendemos que ela é um fator indissociável para o desenvolvimento da educação, assim também realizaremos uma comparação com um dos momentos históricos que contribuíram para esta formação, neste caso tomaremos como base o período Imperial, fortemente marcado por políticas instáveis que influenciaram o ensino vigente na época e também exemplificando os momentos de avanços e retrocessos que a política trouxe para educação.
Nas considerações finais buscamos o fechamento destas considerações, argumentando e expondo quais foram as contribuições que estes estudos acrescentaram para nossa formação como futuras pedagogas, conscientes da luta por um ensino mais democrático e igualitário.
	DA RELAÇÃO COM A ESCOLA:
Baseado na leitura do livro Sistemas de ensino e políticas educacionais no Brasil e da realização das atividades propostas no portfólio da UTA Fundamentos da Educação foi considerado a Emef. Prefeito Julio Squizato, localizada na Rua Sebastião Bueno da Cunha Filho – nº 20, no bairro Campo Largo, na cidade de Jarinu, estado de São Paulo, como instrumento para desenvolvimento dos próximos parágrafos deste texto.
A referida escola se trata de uma instituição pública municipal, com políticas educacionais regulamentadas pela LDBEN (Lei nº 9.394 de 1996), sendo que a unidade atende duas modalidades da educação básica: a educação infantil em nível um e dois e o ensino fundamental I (do primeiro ao quinto ano),acatando as deliberações da LDBEN (art. 11, §V).
O município no qual a escola está inserida conta com uma Secretaria de Educação, que juntamente com a prefeitura cumprem obrigatoriedade de organizar o sistema de ensino (LDBEN de 1996, art. 18), optou por um sistema municipal de educação distinto ao do estadual (LDBEN art. 11, III), que é regulamentado por um Conselho Municipal de Educação, criado para “fiscalizar” o sistema adotado, cabe a este conselho as funções de constituição e aprovação de leis complementares na educação, autorizações, credenciamentos, e supervisão das escolas municipais tanto de ensino infantil, como fundamental. A esta Secretaria também fica a função de administrar as verbas que são direcionadas à educação (ex.: FUNDEB, FNDE, PNAE, PNATE). Existe para esta última um “subconselho” que fiscaliza gastos destas verbas (Conselho Municipal do Fundeb). 
Outro aspecto encontrado relevante foi a participação no ano anterior do município e das escolas de ensino fundamental no Pacto Nacional pela Alfabetização na idade certa, que contribuiu para formação dos professores de 1º, 2º e 3º Ano do ensino fundamental.
A rede municipal de ensino vem a partir deste ano letivo de 2016 a se enquadrar na Lei nº 12.796 de 04/04/2013, tornando obrigatoriedade à matrícula de alunos da educação infantil a partir dos quatro anos de idade, encontram-se neste enquadramento uma problemática para município, pois a demanda de alunos vem se apresentando superior a quantidade de salas oferecidas pela rede de ensino, um problema comum da educação pública segundo Cordiolli (2011), salas superlotadas, que prejudicam a educação, tanto para os alunos quanto para os professores.
A escola apresenta os preceitos básicos de uma escola pública regulamentada a partir do Regimento Municipal da Educação, baseados nos artigos da LDBEN, norteando suas ações a partir do PCN, têm esboços de uma gestão democrática participativa, com atuação de sujeitos da educação como funcionários, estudantes, gestores, professores, e comunidade, porém ainda tendo algumas peculiaridades da metodologia tradicional, pois mesmo havendo esforços pra transposição desta metodologia, ainda há dificuldades na aceitação de um novo modelo não linear, tanto por parte dos familiares e comunidade escolar, tanto por parte de alguns funcionários que ainda são adeptos da pedagogia tradicional.
Em relação ao processo de ensino e aprendizagem a rede de ensino, obedece a uma grade curricular e ao planejamento para aplicação da DCNEF, DCNEI, que devem estar contidas em um calendário anual letivo de 200 dias. A metodologia adotada pelo município foi a implantação do material didático de apoio do SESI, que traz uma proposta baseada em princípios escolanovistas.
 A escola oferta reforço em contra turno para os alunos de 3º, 4º e 5º Ano que têm mais dificuldades, principalmente para os que se encontram ainda pré silábicos, a partir das metodologias adotadas percebe-se que há um novo olhar sob o ensinar e aprender, alguns professores já estão mudando a postura quanto avaliação dos alunos, estão deixando de priorizar a memorização, buscam também a inserção de metodologias alternativas que possam atingir resultados mais satisfatórios, a escola também está inserida no projeto Mais Educação com projetos diversificados que contam desde aulas recreação a aulas de reforço, oferecendo maior diversidade aos alunos que ficam em período integral na escola nas salas de Jornada Ampliada. Encontra-se nestas ações um pequeno caminhar para almejada educação integradora. 
Em análise foi encontrado diversos programas do governo no qual a escola participa além do Mais Educação, também há a participação no PDE, PDDE, PSE, além aplicação de provas que comprovem o rendimentos dos alunos proposta pelo governo como Provinhas Brasil, SARESP e ANA. Ainda assim é perceptível a presença da pedagogia tradicional dentro dos muros escolares, mesmo havendo programas, incentivos e sujeitos que buscam um novo modelo, não será fácil a transposição do modelo tradicional que foi imposto a muitos séculos e veio se tornar obsoleto, por um novo modelo que apresente mudanças, resultando na dialética entre o ensino tradicional e as mudanças da escola nova. 
A partir de uma breve análise de uma instituição escolar, se nota aspectos de avanços e retrocessos que estão intrinsecamente ligados a política, demonstrando que a problemática da escola não está somente na diferença entre os dois modelos educacionais, mas também na concepção de muitos políticos que acham que a educação caminha para atender as vontades dos governantes, ou seja, comparações grosseiras “a educação dança conforme a musica é tocada”, e nem sempre é vista como prioridade no Brasil, muitos recursos que são repassados pelo governo, não chegam a escola, ou quando chegam, muitas vezes são obras ou projetos que ficam pela metade, não alcançando o êxito e se tornando fontes de desperdício.
DA RELAÇÃO COM PERIODO IMPERIAL:
O conteúdo das disciplinas: Sistemas de Ensino e Políticas Educacionais no Brasil, relacionados aos Fundamentos Históricos da Educação, mais especificamente a época do Império,leva a reflexão sobre as práticas pedagógicas desenvolvidas nas instituições de ensino da época, apresentando referenciais teóricos que possibilitaram refletir sobre o contexto em que a educação está inserida atualmente, assim como reflexões que remetem a análise do processo constitutivo do Sistema de Ensino vigente.
Compreender os sistemas de ensino permite refletir sobre os problemas da atualidade, e dá condições de entender e tentar superar os problemas atuais. Assim, conhecendo as leis e diretrizes da época até os dias atuais, também se compreende como ocorreu o processo de organização do ensino, e quais são os meios e os recursos da educação podem fazer diferença dentro do ambiente escolar,o que pode contribuir para uma educação de qualidade.
O período do Império da história do Brasil inicia-se no ano de 1824, quando D. Pedro I proclama a independência e outorga a primeira Constituição do Brasil, na qual se estabelecia que a educação primária fosse gratuita para todos. Neste período houve o abandono da educação, apesar da criação de uma Assembleia Nacional Constituinte, a situação do país era independente, porém, a educação abandonada. 
“o problema da instrução pública foi introduzido pelo discurso inaugural da constituinte, feito por D. Pedro I, que afirmava: ‘Tenho promovido os estudos públicos, quanto é possível, porém, necessita-se de uma legislação especial. ’“ (CHIZZOTTI 2001, p. 30-31)
Apesar da necessidade dessa legislação ter surgido a partir dessa época, as primeiras iniciativas em relação à educação surgiram com a Constituição Federal de 1988 que fixava a educação como direito de todos e dever do Estado e da família, essas iniciativas foram criticadas como limitadas ou insuficientes pelos próprios movimentos sociais. Apenas em 1996 foi criada a LDBEN (Lei de Diretrizes e Bases para Educação Nacional), que reunia as principais orientações para a educação brasileira. Em relação ao ensino a Constituição Federal determinou a elaboração do PNE (Plano Nacional de Educação), visando à articulação e desenvolvimento do ensino em diversos níveis e a integração das ações do poder público.
Ainda na época do Império houve tentativas da implantação de Diretrizes, nestas foram previstas muitas leis de melhoria na educação pública, desde a construção de mais escolas até a implantação de métodos e conteúdos. Mas todas essas mudanças não obtiveram sucesso por falta de recursos. Atualmente contamos com a DCN (Diretrizes Curriculares Nacionais) que corresponde a principal legislação curricular brasileira e atende as determinações da LDBEN, são efetivamente os documentos revestidos de obrigatoriedade por força de lei. As DCN orientam as escolas brasileiras dos sistemas de ensino na organização, articulação, desenvolvimento e avaliação de suas propostas pedagógicas e suas instituídas para todas as etapas da educação básica.
Para melhorar o sistema educacional do Império, no ano de 1823 é criado no país o chamado Método Lancaster (Método do Ensino Mútuo) no qual um aluno já treinado ensinava a grupos de até dez alunos, sob a vigilância de um professor-inspetor; este modeloexiste até os dias atuais, com as devidas adaptações, sendo conhecido na atualidade como o sistema de monitoria. 
Em 1837 é criado, na cidade do Rio de Janeiro, o Colégio Pedro II com a função de se tornar o modelo de ensino para o nível secundário em todo o país; no entanto, até o final do Império esta escola não conseguiu se organizar de forma efetiva para se tornar a referência educacional do Brasil.À expansão do ensino secundário nesse período era particular e visava a preparação dos alunos para o Ensino Superior, o Estado por sua vez restringia o acesso e essa modalidade de ensino que era no exterior a fim de “boicotar as ideias iluministas”, os cursos técnicos eram desvalorizados e vistos somente como formação para mão-de-obra de crianças e adolescentes. 
Atualmente a escola deve oferecer um ensino de qualidade, valorizando os conhecimentos prévios do aluno. A LDBEN/1996 ocupa-se da educação brasileira que é composta de dois níveis: educação básica, que é dividida em: ensino infantil, ensino fundamental e ensino médio; e educação superior. Apresenta também três modalidades de educação: educação de jovens e adultos, educação profissional e educação especial, seguido das modalidades complementares: educação indígena, educação no campo, educação de igualdade racial e educação a distancia.
 	E no que se refere o analfabetismo, em 1870 identifica uma crescente preocupação pois atingia 99,9% da população, e assim surgem indícios de organização do sistema publico, marcado pela obrigatoriedade de ensino dos 7 aos 14 anos, criação do 1º e 2º grau, com duração de 4 anos. Porém não foram efetivados; começaram a ser desenvolvidas a partir do século XX. E hoje tem um número muito reduzido de analfabetos quando comparado ao período Imperial. Devido a projeto, leis e diretrizes; a taxa é de menos de 10%.
Assim, em 1889, com o fim do período imperial no Brasil, apesar de propostas interessantes não havia surgido nada de concreto na educação brasileira, fazendo com que as ações educacionais se mantivessem escassas e divididas sem a ocorrência de um sistema de educação efetivo e com qualidade, dando continuidade a um processo de avanços e retrocessos, onde a educação sempre caminhava em função de atender as vontades políticas, e se fazendo valer as opiniões da minoria que se mantinha no governo, e não a do povo que era o público alvo destas ações que deveria ser o maior beneficiário.
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
A partir do desenvolvimento deste trabalho conclui-se que o processo de organização do sistema de ensino brasileiro, sofreu intensas influências do modelo europeu, mas foi sendo efetivado no país sem prévia preocupação com o contexto histórico no qual estava inserido, e que a política sempre esteve a frente da educação e foi responsável pela sua “estruturação”, uma vez que a educação nunca foi prioridade dos governantes, e sim vista como um meio de difusão das idéias da classe dominante. Assim a formação do Brasil implica necessariamente na desestruturação do seu modelo de ensino, que desde os primeiros anos de sua descoberta sofreu a falta de estrutura e investimentos nesta área. 
São quase mais de cinco séculos de luta para a organização de uma educação justa e de qualidade, que foi marcada e desenvolvida a partir de interesses políticos. Assim a história da educação, consequentemente a construção do sistema de ensino brasileiro, é interdependente de processos sociais políticos e culturais que influenciaram a história do país, tornando ambos os fatos indissociáveis. Foi somente há vinte anos que houve uma consolidação da preocupação com educação brasileira, pois até então havia esboços e tentativas que muitas vezes resultavam em fracassos ora em avanços e retrocessos. A aprovação da LDBEN de 1996, foi o maior marco histórico da educação, representou um divisor de águas para a organização da educação, pois veio reforçar e regulamentar as leis previstas na Constituição Federal de 1988.
Em relação a análise as instituições dos dias atuais, notasse que a organização do ensino cada vez se faz mais presente e efetivada, e mesmo parecendo pequenos os avanços que foram realizados, têm-se percebido um olhar diferenciado a esta questão, hoje programas do governo buscam regulamentar as ações escolares e a criação de diferenciados projetos como FUNDEB, FNDE, PDDE, PCN, PNE entre outros contribuem para busca de um ensino mais igualitário e uma gestão mais democrática que almeje uma educação mais participativa e aconteça a partir do conjunto de ações de todos os sujeitos envolvidos na educação.
A luta por ensino mais democrático ainda é muito recente, e muitas mudanças ainda devem acontecer para se ter o ensino ideal, baseado na educação integradora, o primeiro passo é quebra da rigidez do modelo tradicional que visa somente à memorização de conteúdos, alunos passiveis vistos como tabulas rasas, por um ensino construtivista que considereos alunos e seus conhecimentos. Mas estes não são os únicos problemas encontrados, a desestruturação das bases de ensino, a falta de infra-estrutura das escolas, salas superlotadas, as influências políticas também agridem e atrasam o desenvolvimento da educação no país. 
ANEXOS:
MAPA CONCEITUAL:
ORGANOGRAMA:

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