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Faculdade Anhanguera de Taubaté - Unidade 1
CURSO: Ciências Contábeis – 2º Semestre 2013 EAD (Terça e Quinta)
DISCIPLINA: Teoria da Contabilidade
TUTOR PRESENCIAL: Luana Kelly
INTEGRANTES DO GRUPO
Nome									 RA
ABNADABE PEREIRA DE ARAUJO				6510207100
JOZELAINE CAVALCANTI DA CONCEIÇÃO			6978441386
MONICA CRISTINA DO AMARAL				6947246062
Taubaté/2013
SUMÁRIO
1 – Etapa 01--------------------------------------------------------------------------------------03
2 – Etapa 02 -------------------------------------------------------------------------------------04
3 – Etapa 03 -------------------------------------------------------------------------------------08
4 – Etapa 04 -------------------------------------------------------------------------------------15
5 – Referências Bibliográficas ----------------------------------------------------------------21
ETAPA 1
O texto mostra o que a Contabilidade é a ciência que tem como objeto de estudo o patrimônio das entidades, seus fenômenos e variações, tanto no aspecto quantitativo quanto no qualitativo, registrando os fatos e atos de natureza econômico-financeira que o afetam e estudando suas consequências na dinâmica financeira.
Sistema de informação contábil é obter, processar e comunicar as transações financeiras que ocorrem numa entidade para os usuários. Esse sistema pode variar de entidade para entidade, conforme o setor de atuação, porte da entidade, volume de informações exigido, entre outros.
Os usuários tanto podem ser internos, externos e, mais ainda, com interesses diversificados, razão pela qual as informações geradas pela entidade devem ser amplas e fidedignas e, suficientes para a avaliação da sua situação patrimonial e das mutações sofridas pelo seu patrimônio, permitindo a realização de inferências sobre o seu futuro.
Os usuários internos incluem os administradores de todos os níveis, que usualmente se valem de informações mais aprofundadas e específicas acerca da Entidade, àquelas relativas ao seu ciclo operacional. 
Os usuários externos concentram suas atenções, de forma geral, em aspectos mais genéricos, expressos nas demonstrações contábeis.
O objetivo científico da Contabilidade manifesta-se na correta representação do Patrimônio e na apreensão e análise das causas das suas mutações.
Uma organização precisa de planejamento, estratégia e equipes preparadas para os altos e baixos da economia. Na vida financeira pessoal também é assim. Planejar e elaborar os custos/despesas e as receitas do mês, saber como e onde investir ou recolher as finanças não é tarefa fácil. 
O objetivo financeiro de todos (organização e pessoal) é que as receitas superem as despesas, o que nem sempre acontece, pois não há planejamento de gastos e reserva de capital. Numa empresa isso, em geral, não acontece porque existem pessoas qualificadas para agir e resolver problemas dessa ordem. 
O resultado esperado todos os meses, na vida pessoal é de que pelo menos todas as despesas estejam quitadas e que ainda sobre alguma receita para o mês seguinte, o que em geral não acontece. Mas estudando e buscando ajuda com profissionais, essa situação pode mudar. Basta ter vontade. 
ETAPA 2
Para Watts e Zimmerman o objetivo da teoria contábil consiste em explicar e predizer a prática contábil. A partir do momento em que se consegue explicar os fenômenos contábeis, com embasamento da racionalidade natural, sob o enfoque da metodologia indutiva, também desperta no pesquisador a necessidade de raciocinar, analisando as variáveis e suas relações de causa e efeito. O domínio da mensuração apropriada do valor econômico de ativos, passivos, patrimônio liquido, despesas, receitas, perdas e ganhos tornam-se cruciais.
Para Iudícibus o conceito de ativo é apresentado como o conjunto de bens e direitos de uma entidade, ou aplicações de recursos de uma empresa.
Para Hendriksen e Van Breda, ativos são reservas de benefícios futuros, são obtidos ou controlados por uma entidade em consequência de transações ou eventos passados. O fato de um ativo ter potencial de gerar um benefício futuro provável, não o exclui da definição de ativos.
Para Perez e Famá, ativos são bens e os direitos de uma entidade, expressos em moeda e a disposição da administração, sob uma ótica econômica e financeira, os ativos são recursos controlados pela empresa capazes de gerar benefícios futuros (entradas de caixa ou redução de saídas de caixa).
Meigs e Johnson definem ativos como recursos econômicos possuídos.
Martins deixa claro que é o valor dos benefícios futuros que determinará o valor do ativo e não o agente.
Uma equipe de alunos da USP e da PUCSP afirma que ativos são recursos controlados por uma entidade capaz de gerar, mediata ou imediatamente, fluxos de caixa. As terminologias utilizadas por pesquisadores de contabilidade são: benefícios futuros esperados; recursos econômicos possuídos; valor para empresa; direito especifico a benefícios futuros e potencialidades de serviços futuros.
Vários autores afirmam que a geração de riquezas nas empresas está cada vez mais relacionada aos ativos intangíveis ou aos ativos intelectuais. Lev define ativo intangível como um direito a benefícios futuros que não possui corpo físico ou financeiro, que é criado pela inovação, por práticas organizacionais e pelos recursos humanos. Os ativos intangíveis interagem com os ativos tangíveis na criação de valor corporativo e no crescimento econômico.
O sistema tradicional da contabilidade parece ser deficiente, já que não registra os ativos intangíveis não adquiridos de uma empresa, o que pode afetar a qualidade e o poder preditivo da informação apresentada. Assim, investimentos feitos na imagem da empresa, geram despesas, mas podem ser revertidas em lucros amanha. Os ativos intangíveis são os de mais difícil mensuração e contabilização, destacam-se os gastos com organização, marcas e patentes, direitos autorais, franquias, custos de desenvolvimento de softwares, gastos com pesquisas e desenvolvimento, capital intelectual e o goodwill.
As definições de ativo associam como característica principal a capacidade de geração de benefícios futuros. Assim, de forma inversa, definições de passivo buscam capturar impactos futuros, trocando benefícios gerados por sacrifícios a serem consumidos.
Hendriksen e Breda comentam que passivos foram os filhos ignorados da contabilidade, as circunstâncias te forçado uma mudança de postura. Os passivos assumiram uma posição de direito como medidas diretas de obrigações de empresas.
Para Canning, passivo é um serviço, com valor monetário, que um proprietário é obrigado legalmente a prestar a uma segunda pessoa ou grupo de pessoas. 
Para Associação Americana de Contadores define passivo como sendo os interesses dos credores reclamados contra a entidade e derivam das atividades passadas ou eventos que, requerem o gasto dos recursos corporativos.
Para Sprouse e Moonitz, passivo representa as obrigações que uma entidade assume perante terceiros para obter ativos ou realizar serviços e essas obrigações, normalmente, são resultantes de transações que ocorreram no passado ou no presente, no entanto, devem ser liquidadas no futuro.
O conceito de Most, o passivo representaria prováveis sacrifícios econômicos que ocorreriam no futuro que seriam provenientes de obrigações atuais de uma entidade particular quando transferissem ativos ou fornecessem serviços a outras organizações no futuro, como resultado de transações ou eventos que ocorreram no passado.
A definição mais abrangente é da FASB que diz: passivos são sacrifícios futuros prováveis de benefícios econômicos resultantes e obrigações presentes de uma entidade no sentido de transferir ativos ou serviços para outras entidades no futuro em consequência de transações e eventos passados.
Receitas e ganhos precisam ser diferenciados. Defendida por alguns autores as receitas estarão ligadas às atividades básicas da empresa, enquanto ganhos têm uma vinculaçãoperiférica às essas atividades. Tanto receita quanto ganho atuam no sentido de aumentar o resultado da empresa. O reconhecimento da mensuração, não só da receita, mas também do ganho, pode gerar resultados equivocados, quando não tendenciosos, gerando assimetria nas informações para os mercados.
Hendriksen e Van Breda afirmam que receita é um aumento de lucro. A definição de receita como produto da empresa seria mais apropriada e mais correta do que o conceito para a AAA.
Na definição do FASB receitas são entradas ou outros aumentos de ativos de uma entidade, ou liquidações de seus passivos (ou ambos), decorrentes da entrega ou produção de bens, prestação de serviços, ou outras atividades correspondentes a operações ou principais da entidade. Essa definição parte da entrada do dinheiro na entidade.
Em uma visão mais moderna, tende a reconhecer as receitas como fluxo.
Segundo AAA, receita é a expressão monetária do agregado de produtos ou serviços transferidos por uma entidade para seus clientes durante um período de tempo.
Goulart afirma que uma das mais importantes informações produzidas pela contabilidade é o resultado (lucro ou prejuízo) apresentado no final da demonstração de resultado do exercício e utilizada pelos analistas para avaliar o desempenho das empresas.
O consenso de muitos autores sobre a definição de ganhos “representam eventos favoráveis não diretamente relacionados com a produção normal de receitas das empresas”. A maior dificuldade consiste em distinguir o que é normal e o que é extraordinário na vida das entidades. 
Kam define que ganhos são aumentos em ativos líquidos, provenientes das operações periféricos ou incidentais e de outros eventos que podem estar em grande parte além do controle da firma.
Hendriksen e Breda definem que as despesas são medidas pela avaliação dos ativos usados ou consumidos, mas essa mensuração não as define, pois assim como as receitas, estas detém um conceito abrangente e igualmente complexo em termos de consenso.
A despesa é a concretização do esforço, em termos monetários, para a geração da receita.
Respostas às questões apresentadas no enunciado da ATPS
Questão 01 – A
Questão 02 – A
Questão 03 – B
Questão 04 – B
Questão 05 – A 
	Operação ou descrição das contas
	Ativo
	Passivo
	P.L.
	Receitas
	Despesas
	Perdas
	Ganhos
	Adiantamento Salários
	
	X
	
	
	X
	
	
	Água e Esgoto a Pagar
	
	X
	
	
	X
	
	
	Aluguéis a Pagar
	
	X
	
	
	X
	
	
	Aplicar Dinheiro no Banco
	X
	
	
	X
	
	
	
	Assistência Médica a Pagar
	
	X
	
	
	X
	
	
	Caixa – dinheiro em espécie
	X
	
	
	X
	
	
	
	Capital Social
	
	
	X
	
	
	
	
	Cheques pós- datados a receber
	X
	
	
	X
	
	
	
	Combustíveis e Lubrificantes a Pagar
	
	X
	
	
	X
	
	
	Compra de Material de Escritório
	
	X
	
	
	X
	
	
	Conta de Telefone a Pagar
	
	X
	
	
	X
	
	
	Contribuição Sindical a Recolher
	
	X
	
	
	X
	
	
	Convênios a Pagar
	
	X
	
	
	X
	
	
	Custo de Mercadoria Vendida
	
	X
	
	
	X
	
	
	Custo de Serviços Prestados
	
	X
	
	
	X
	
	
	Décimo Terceiro a Pagar
	
	X
	
	
	X
	
	
	Decoração e Ornamentos a Pagar
	
	X
	
	
	X
	
	
	Descontos Concedidos
	
	
	
	
	
	X
	
	Descontos Obtidos
	
	
	
	
	
	
	X
	Duplicatas a Receber
	X
	
	
	X
	
	
	
	E.P.I. a Pagar
	
	X
	
	
	X
	
	
	Empréstimos a Pagar
	
	X
	
	
	X
	
	
	Energia Elétrica a Pagar
	
	X
	
	
	X
	
	
	Estoques
	X
	
	
	X
	
	
	
	Faturamento
	X
	
	
	X
	
	
	
	Financiamentos a Pagar
	
	X
	
	
	X
	
	
	Fornecedores de Mercadorias
	
	X
	
	
	X
	
	
	Fotocopias a Pagar
	
	X
	
	
	X
	
	
	Frete a Pagar
	
	X
	
	
	X
	
	
	Gratificações e Prêmios a Pagar
	
	X
	
	
	X
	
	
	Horas Extras a Pagar
	
	X
	
	
	X
	
	
	Imobilizado
	
	
	X
	
	
	
	
	Imposto de Renda a Recolher
	
	X
	
	
	X
	
	
	Impostos a Recuperar
	
	
	
	
	
	
	X
	Impressos e Formulários a Pagar
	
	X
	
	
	X
	
	
	Intangíveis
	X
	
	
	X
	
	
	
	Investimento
	X
	
	
	X
	
	
	
	Juros a receber
	X
	
	
	X
	
	
	
	Livros, Jornais e Revistas a Pagar.
	
	X
	
	
	X
	
	
	Locação de Bens a Pagar
	
	X
	
	
	X
	
	
	Lucros Acumulados
	
	
	X
	
	
	
	
	Manutenção de Móveis, Máquinas e Equipamentos.
	
	X
	
	
	X
	
	
	Manutenção de Softwares a Pagar
	
	X
	
	
	X
	
	
	Manutenção do Prédio
	
	X
	
	
	X
	
	
	Material de Higiene e Limpeza a Pagar
	
	X
	
	
	X
	
	
	Material de Informática a Pagar
	
	X
	
	
	X
	
	
	Multas de Transito a Pagar
	
	X
	
	
	X
	
	
	Notas Fiscais a Receber
	X
	
	
	X
	
	
	
	Outras Contas a Pagar
	
	X
	
	
	X
	
	
	Pagamento de IPTU
	
	X
	
	
	X
	
	
	Pagamento de Juros Bancários
	
	X
	
	
	X
	
	
	Postais e Telegramas a Pagar
	
	X
	
	
	X
	
	
	Prejuízos Acumulados
	
	
	X
	
	
	
	
	Publicidade e Propaganda a Pagar
	
	X
	
	
	X
	
	
	Rescisões a Pagar
	
	X
	
	
	X
	
	
	Reservas de Capital
	
	
	X
	
	
	
	
	Reservas de Lucros
	
	
	X
	
	
	
	
	Salários e Ordenados a Pagar
	
	X
	
	
	X
	
	
	Saldo em Conta Bancária
	X
	
	
	X
	
	
	
	Seguro a Pagar
	
	X
	
	
	X
	
	
	Telefone e Comunicação a Pagar
	
	X
	
	
	X
	
	
	Treinamento de Funcionários a Pagar
	
	X
	
	
	X
	
	
	Tributos a Recolher
	
	X
	
	
	X
	
	
	Uniformes a Pagar
	
	X
	
	
	X
	
	
	Vale Transporte a Pagar
	
	X
	
	
	X
	
	
	Vendas Canceladas
	
	
	
	
	
	X
	
	Viagens e Estadias a Pagar
	
	X
	
	
	X
	
	
	Vigilância e Segurança a Pagar
	
	X
	
	
	X
	
	
ETAPA 3
Demonstrativos Financeiros Empresariais
As Demonstrações Contábeis são o conjunto de informações que devem ser obrigatoriamente divulgadas, anualmente, segundo a lei 6404/76, pela administração de uma sociedade por ações e representa a sua prestação de contas para os sócios e acionistas. A prestação anual de contas é composta pelo Relatório da Administração, as Demonstrações Contábeis e as notas explicativas que as acompanham, o Parecer dos Auditores Independentes (caso houver) e o Parecer do Conselho fiscal (caso existir).
Abaixo listaremos alguns demonstrativos financeiros de grandes empresas.
Demonstração de posição financeira
Empresa O Boticário
Balanço Patrimonial Ativo/Passivo
Empresa Natura Cosméticos SA
Balanço Patrimonial Ativo/Passivo
Empresa Companhia de Bebidas das Américas-AMBEV
Balanço Patrimonial Ativo
Empresa Sadia
ETAPA 4
Descrever tipos societários é uma tarefa complexa, principalmente quando se refere à sociedade por ações, pois esta apresenta diversos aspectos que merecem análise. Quando estamos realizando um estudo sobre S.A., é possível observar que esta se encontra presente em grande parte do mundo e que cada país procura realizar a adaptação legislativa necessária, objetivando atingir a eficiência jurídica para colaborar com seus respectivos mercados.
Tamanha estrutura e diversificação legislativa levam-nos a crer que a S.A. é um modelo societário recente, entretanto, encontra-se indícios históricos sobre sua existência desde o século XVII.
Em princípio, a lei das sociedades por ações iria ser regulamentada no Código Civil, porém uma incerteza econômica e a tendência de enfraquecimento da empresa brasileira mudaram o destino desta na década de 70. A política nacional implantada não apresentava uma estrutura avançada para competir com o movimento mundial que acontecia no mundo. A globalização se mostrou forte desde sua constituição e o Brasil não apresentou condições para acompanhar tal fluxo e o resultado disso, foi uma crise interna das empresas. Em síntese, esse “fenômeno” colaborou muito para a instabilidade do mercado interno, pois foi através dele que começou umamovimentação intensa de empresas multinacionais no território brasileiro, deixando as empresas estatais em situação difícil.
Com essas circunstâncias ocorrendo, e a empresa nacional perdendo as forças, fruto da falta de respaldo jurídico e econômico, o governo observou a necessidade de adotar uma postura, pois o quadro encontrado era instável. E assim a lei da sociedade anônima foi criada, com a intenção de oferecer segurança jurídica a empresa privada nacional. Tamanha era a preocupação com a situação encontrada no Brasil, principalmente em aspecto financeiro, que o órgão responsável pela criação e supervisão da lei foi o Ministério Econômico.
Diferente de outros tipos societários, a S.A. é regida por um Estatuto Social, onde contém as características e peculiaridades de cada companhia. Outros princípios norteiam tal tipo, como a responsabilidade limitada e a divisão do capital em frações negociáveis.
Pela responsabilidade limitada, entende-se que o sócio ou investidor responde somente pelo capital investido na aquisição de ações, e assim fica isento juridicamente, quando o assunto for dívidas da sociedade. Quanto à divisão do capital em frações negociáveis, significa que parte de seu capital é representado por ações, logo, oscila conforme as variações do mercado financeiro.
Com o passar dos anos apresentaram resultados significativos: aumento na estrutura interna e externa, busca por profissionais de grande capacidade e legislações aptas para dirimirem a dinâmica empresarial. Atualmente, essas sociedades são um dos reflexos do processo de globalização e, portanto, dominam o mundo.
Avaliando a questão do aumento da estrutura interna e externa, é possível encontrar vários aspectos. Por serem de grande porte, atrai a atenção do público em geral, gerando a busca constante pela excelência, tanto em âmbito nacional, como internacional. A concorrência também colabora no aumento da estrutura, pois esta obriga a empresa sempre buscar o melhor desempenho se quiser obter destaque. 
A lei proporciona mecanismos que possibilitam operações estratégicas de gestão empresarial, a empresa pode realizar alterações operacionais para mudar suas estratégias, aumentar ou diminuir sua estrutura, extinguir etc. A lei prevê quatro tipos operacionais: a transformação, a incorporação, a fusão e a cisão. 
Além desses meios, a lei ainda propõe a setorização da empresa, ou seja, o desmembramento dos alicerces, como por exemplo, o conselho administrativo, a diretoria, a sistematização de deliberação e outros, sendo que cada um contém suas funções e atribuições. Na verdade, essas operações e a divisão da empresa em setores, compõem um sistema denominado governança corporativas. Quanto à legislação, estas Companhias encontram o uso diário de diversos institutos jurídicos, logo, a utilização de amplas legislações colaborando para o desenvolvimento destas. Nesta sociedade, podemos citar, de forma sucinta, a presença de leis trabalhistas, empresariais, cíveis, penais, acordos internacionais, formações contratuais, código de defesa do consumidor e outros. 
Sob a óptica do sistema financeiro da S.A., alguns aspectos de grande relevância devem ser extraídos, como por exemplo, a manutenção estrutural e a disposição pecuniária. Através da manutenção estrutural, podemos delimitar pontos como a folha salarial dos funcionários, o investimento em pesquisas, a construção de novos polos e muitos outros. Com isso, a lei oferece dispositivos para que esta manutenção seja auxiliada pela disposição pecuniária, em grande porte e de forma sofisticada. Esses dispositivos apresentam-se por meio de títulos negociáveis ou papéis emitidos pela S.A., desde que haja presença no Estatuto Social e que a parceria com a Comissão de Valores Mobiliários (C.V.M) e a Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) esteja concretizada. Tais títulos proporcionam à sociedade a chance de movimentar grandes quantias monetárias e estes estão presentes no mercado financeiro sob as seguintes formas: ações, debêntures, partes beneficiárias, bônus de subscrição e commercial paper.
Cada um contém suas regras, sendo que o título mais utilizado no mercado financeiro é a ação, pois esta oferece a possibilidade de pessoas extras-empresas serem sócios ou como expõe a definição da Bovespa: “ações são títulos nominativos negociáveis que representam para quem as possui, uma fração do capital social de uma empresa. Ação é um pedacinho de uma empresa”.
Portanto, nota-se que os títulos, desde que usados de maneira idônea, estão aptos a colaborarem com a formação do capital de giro da empresa.
Analisando o plano institucional, consegue-se interpretar a importância social que elas apresentam no país. Dentro de uma S.A., encontra-se o trabalho de diversos setores, como por exemplo, administrativo, jurídico, financeiro, estratégico, marketing, logístico, contábil, ambiental, social e outros. Com isso, é possível observar a quantidade de requisitos necessários para manter tais estruturas e, principalmente, a movimentação diária que exigem do país. Tal movimentação surge por meio de incentivos as escolas e faculdades modelos a continuarem a busca incessante pelo melhor ensino, para colocarem profissionais aptos no mercado de trabalho, como mencionado acima, a colaboração com o meio-ambiente mediante o reflorestamento de diversas áreas do país, a ajuda às pessoas com inferior condição de vida, através da responsabilidade social, e várias outras atitudes que merecem nossa atenção e respeito.
	Formas de Constituição Jurídica
	Tipo de sociedade
	Cooperativa
	As cooperativas são sociedades de pessoas, com forma e natureza jurídica próprias, de natureza civil, não sujeitas à falência, constituídas para prestar serviços aos associados, distinguindo-se das demais sociedades pelas suas características.
	Associação
	É uma organização resultante da reunião legal entre duas ou mais pessoas, com ou sem personalidade jurídica, sem fins lucrativos para a realização de um objetivo comum.
	Fundação
	Uma fundação consiste na reserva de determinado patrimônio para o atingimento de um interesse humano. A fundação somente poderá constituir-se para fins religiosos, morais, culturais ou de assistência.
	Sociedade em conta de participação – SCP
	Quando duas ou mais pessoas, sendo ao menos uma comerciante, se reúnem, sem firma social, para lucro comum, em uma ou mais operações de comércio determinadas, trabalhando um, alguns ou todos, em seu nome individual para o fim social, a associação toma o nome de sociedade em conta de participação, acidental, momentânea ou anônima; esta sociedade não está sujeita às formalidades prescritas para a formação das outras sociedades, e pode provar-se por todo o gênero de provas admitidas nos contratos comerciais.
	Sociedade Capital e Indústria
	Era aquela que se formava entre pessoas, aonde, uma parte entrava com os fundos necessários para uma negociação comercial em geral, ou para alguma operação mercantil em particular, e outra parte com a sua indústria (trabalho) somente. Era o que disciplinava o art. 317, do Código Comercial (Lei n° 556/1850), mas que foi revogado pelo Código Civil (Lei 10.406/02), não existindo mais esse tipo de sociedade.
	Consórcio de Empresas
	O consórcio empresarial é formado a partir de um contrato entre as empresas consorciadas e tem capacidade de negociação e judicial. Geralmente, uma empresa-líder é eleita para tomar frente dos assuntos e representar o consórcio.
	Joint Venture
	Joint venture ou empreendimento conjunto é uma associação de empresas, que pode ser definitiva ou não, com fins lucrativos, para explorar determinado(s) negócio(s), sem que nenhuma delas perca sua personalidade jurídica. Difere da sociedade comercial porque se relaciona a um único projeto cuja associação é dissolvida automaticamente após o seu término. Um modelo típico de joint venture seria a transação entre o proprietário de um terreno de excelente localização e uma empresa de construção civil, interessada em levantar um prédio sobre olocal. 
	Dados
	Sociedade Empresária Limitada
	Sociedade Anônima
	Comentários Adicionais
	Autorização Inicial
	Junta comercial
	Cartório Registro de Pessoas Jurídicas
	As Sociedades Anônimas são constituídas através do ato que deve ser registrado em cartório legal, ato que os sócios decidirem.
	Características da Razão Social
	Poderá adotar para o seu nome empresarial a Denominação Social ou Firma Social, integradas pela palavra final "Limitada" ou Ltda., de acordo com o art. 1158 da Lei nº 10.406/02 e Instrução Normativa 104 de 30.04.2007.
	As expressões “grupo” e “companhia” ou “Cia” são privativas das sociedades anônimas (art. 3º e 267 da Lei 6404/76);
	A denominação social deverá conter palavras ou expressões que denotem atividade prevista no objeto social da empresa, caso haja mais de uma atividade será escolhida qualquer uma delas. 
	Nome Fantasia
	Uso exclusivo de denominação social ou nome fantasia (não utiliza firma ou razão social).
	É a designação popular de Título de Estabelecimento utilizada por uma instituição (empresa, associação etc.), seja pública ou privada, sob a qual ela se torna conhecida do público. Esta denominação opõe-se à razão social.
	
	Depósito inicial para abertura da empresa
	Guias que são recolhidas para secretaria da fazenda conhecidas como DARE, DARF.
	Recolhimentos são feitos também para secretaria da fazenda cujos valores mediante guias apresentam pelo cartório, além das custas cartoriais.
	
	Nome descritivo da posse da parte do capital social
	A parte cabente a cada um dos sócios é denominado “quotas”. (art. 1055 do Novo Código Civil).
	A parte cabente a cada um dos membros é denominado “ação”. (art. 1.088 do Novo Código Civil)
	A denominação das unidades mínimas do capital social tanto nas sociedades limitadas quanto nas S.A. são definidas em lei e não pode ser alteradas pelas partes.
	Do prazo de duração
	Determinado ou indeterminado
	Indeterminado
	A lei não interfere no prazo de duração de cada sociedade, deixando por conta dos sócios a definição do prazo de duração.
	Dos valores mínimos do capital social
	Não existe valor mínimo.
	O valor do capital social deve ser mencionado obrigatoriamente no estatuto social. Não tendo a lei estabelecido o capital social mínimo.
	
	Da quantidade mínima e máxima de sócios
	Acima de dois sócios
	Acima de dois membros, podendo ser aberta ou fechada.
	
	Quem administra a sociedade
	Pela regra do artigo 1.060 do Código Civil a Sociedade limitada deve ser administrada por uma ou mais pessoas designadas no contrato social ou em ato separado.
	O Conselho de Administração define que sejam três membros no mínimo eleitos pela assembleia geral.
	
	Existência de conselhos
	É facultativa, dependendo da previsão em contrato social.
	Conselho de Administração é obrigatório.
	
	Normas para publicação de demonstrações contábeis
	A partir da entrada em vigor da Lei nº 11.638/07, (conforme art. 9º da referida lei), as sociedades que sejam consideradas de “Grande Porte”, definição legal (parágrafo único do art. 3º da Lei nº 11.638/07) independentemente de qual seja o seu tipo societário, estão obrigadas a seguir no que for aplicável ao tipo societário em questão – as regras sobre escrituração e elaboração de demonstrações financeiras contidas na LSA, bem como a obrigatoriedade de auditoria independente por auditor registrado na Comissão de Valores Mobiliários - CVM.
	As publicações ordenadas pela Lei das S/A serão feitas no órgão oficial da União ou do Estado ou do Distrito Federal, conforme o lugar em que esteja situada a sede da companhia, e em outro jornal de grande circulação editado na localidade em que está situada a sede da companhia (art. 289).
	
	Obrigatoriedade de ser auditada por auditores independentes
	Sim, somente empresas de grande porte com faturamento anual acima de 240 milhões. 
	Sim, somente Sociedade Anônima aberta e as fechadas de grande porte. 
	
	Órgãos onde deve ser registrada
	Junta Comercial
	Cartório de Registro e CVM
	
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=2703
http://www.boletimjuridico.com.br/doutrina/texto.asp?id=794
http://www.advogado.adv.br/artigos/2004/mariangelamonezi/publicalegais.htm
http://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/886/Sociedade-Anonima-conceito-e-caracteristicas

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