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Conceito 2

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Conceito, Histórico e Característica
 Ninguém sabe ao certo quando exatamente surgiu o termo Hidrocefalia, porém sabe-se que significa “Cabeça d’agua”, que é definida como o aumento da quantidade do liquido “Líquor” no interior do cérebro, podendo levar a um crescimento exagerado da cabeça, o “Macrocrania”. É das mais frequente malformações do sistema nervoso central (SNC). Sua incidência varia de 0,6 a 1,5/1.000 nascidos vivos. O sexo masculino é mais acometido, porém, quando associada a outras malformações abertas do tubo neural, a ocorrência no sexo feminino é maior.
 Em crianças pequenas o aumento da pressão intracraniana provoca irritabilidade, amplia o tamanho do crânio, choro fácil e recusa alimentação. Em crianças um pouco maiores e em adultos causa dor de cabeça, alterações visuais, náuseas e vômitos. Todos os sintomas são comuns em portadores de hidrocefalia – doença que pode ocorrer em qualquer fase da vida do paciente, porém com maior incidência em recém-nascidos e lactentes (SILVEIRA, 2008).
 	A Hidrocefalia é causada pelo acúmulo do líquor na corrente sanguínea. Pois no interior do cérebro é produzido esse líquido com aspecto semelhante ao da água, chamado líquido cefalorraquidiano (LCR), também conhecido como líquor. A estrutura que produz o LCR chama-se plexo coroide. Após ser produzido, o LCR, age como um colchão d’água para proteger o sistema nervoso dos impactos.
A hidrocefalia pode ser congênita ou adquirida. Hidrocefalia congênita é presente no nascimento e pode ser causada ou por eventos que ocorrem durante o desenvolvimento fetal, ou por anormalidades genéticas. A hidrocefalia adquirida desenvolve na hora do nascimento ou em algum ponto depois. Esse tipo de hidrocefalia afeta pessoas de todas as idades e pode ser causada por lesão ou doença.
 	Hidrocefalia também pode ser comunicante ou não-comunicante. A hidrocefalia comunicante ocorre quando o fluxo de líquido cefalorraquidiano é bloqueado depois de sair dos ventrículos. A hidrocefalia não-comunicante, também chamada obstrutiva, ocorre quando o fluxo de fluido cefalorraquidiano é bloqueado em uma ou mais das passagens estreitas que conectam os ventrículos.
 	O reconhecimento em crianças que tem as suturas abertas é por meio do aumento do tamanho da cabeça e por uma saliência na região frontal da cabeça. A desproporção crânio corporal só ocorre em casos graves ou diagnósticos tardios. Pela fontanela anterior, que é uma excelente aliado ao diagnóstico da hidrocefalia.
 	O primeiro exame na triagem que pode diagnosticar é o ultrassom do crânio que é realizado por via trans-fontanelar. O segundo exame que pode ser feito é a tomografia computadorizada ou uma ressonância magnética, ambos podem ser feitos depois do fechamento da moleira. 
Tratamento não-farmacológico 
 	A Hidrocefalia não há tratamento com medicamentos. Em torno de 1950 nos Estados Unidos foram desenvolvidas válvulas para a drenagem ventricular. O tratamento requer acompanhamento periódico da pressão e cirurgia, que consiste em instalar um tubo fino (cânula) com uma válvula em sua extremidade no interior do cérebro do paciente. Então, a cânula começa a eliminar o excesso do líquor através de um duto subcutâneo que passa pelo pescoço e leva à cavidade abdominal, onde é metabolizado. 
Abordagem do Fisioterapeuta, Enfermeiro e Nutricionista
 	Qualquer profissional da saúde deve estar capacitado técnica e cientificamente, para cuidar do paciente com a Hidrocefalia, o que exige conhecimento de várias áreas como Neuroanatomia, Neurofisiologia, quadros neurológicos, exames de neurodiagnósticos. 
Enfermagem
 	 Tem o compromisso de ter cuidados intensos, suas ações são emergentes e visam garantir a segurança do paciente no ambiente hospitalar. Descritores: infecção, cuidados de enfermeiro, fatores de risco, derivações do líquido cefalorraquidiano.
Fisioterapia
 Período Neonatal - É importante o fisioterapeuta avaliar a sensibilidade, postura em repouso, reflexos, para programar um programa de reabilitação adequada, depende do paciente ele tente a ficar prejudicado por que alguns permanecerem em hospitais para fazerem os tratamentos necessários. Logo, os estímulos são importantíssimos e devem ser feitos diariamente, até pela mãe, que ao carregar a criança de maneira correta, começa a estimular o controle cervical. Os movimentos de membros superiores podem ser iniciados assim que a criança responde e exercita o estiramento da cintura escapular, que é gradativamente introduzido. 	
 Período Pré-escolar - O fisioterapeuta deve procurar musculaturas ativadas para ter conhecimentos dos músculos que poderão utilizar para promover a independência. A criança deve ser estimulada diariamente e colocada em todas as posições para promover desenvolvimento das demais musculaturas. 
 Período Escolar - A criança pode preferir usar a cadeira de rodas para facilitar seu deslocamento, e desse modo, cabe ao fisioterapeuta ensinar-lhe as habilidades necessárias para a sua independência. Outra questão a ser discutida é a incontinência de reto e bexiga, pelo fato de a bexiga nunca se esvaziar completamente, o que resulta em a urina começa a gotejar e a criança não perceber, se isso ocorrer, deve-se treinar a criança para a realização da drenagem vesical. O treinamento da evacuação também é bem-sucedido, pois o paciente passa a ser capaz de evacuar em intervalos regulares
 A incontinência de reto e bexiga, pelo fato de a bexiga nunca se esvaziar completamente, o que resulta em a urina começa a gotejar e a criança não perceber, se isso ocorrer, deve-se treinar a criança para a realização da drenagem vesical.
 O treinamento da evacuação também é bem-sucedido, pois o paciente passa a ser capaz de evacuar em intervalos regulares.
Nutrição
 As recomendações dos nutricionistas são baseadas numa alimentação saudável, equilibradas em nutrientes essências para o bem-estar dos pacientes pautadas em conhecimentos técnicos e específicos.
Prevenção 
É pertinente o consumo de uma dieta saudável em alimentos ricos em ácido fólico, representa uma excelente estratégia, embora não seja suficiente para uma redução realmente significativa dos riscos da Hidrocefalia. A adição de ácido fólicos nas farinhas de trigo e de milho já é muito importante nesse sentido, mas a redução máxima só será obtida se, além desses cuidados, também for consumido complementos vitamínicos que contenham ácido fólico por um período de pelo menos 3 meses antes do início da gestação. Isto significa que o planejamento da gravidez é um fator muito importante na prevenção de problemas (MOSTRA INTERNA DE TRABALHOS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA, 2012).
Alimentos ricos em ácido fólico
Brócolis, espinafre, rúcula, alface, couve, feijão, lentilha, laranja fígado bovino e gema de ovo e em geral as verduras de cor verde escura contêm boas quantidades de ácido fólico (MAFRA e COZZOLINO, 2012).
Conclusão
Como já foi abordado anteriormente a hidrocefalia é uma doença causada pelo acumulo d´agua no interior do cérebro. As complicações no longo prazo podem variar muito e muitas vezes não temos como prever. A hidrocefalia causa deficiência intelectual e retardo no desenvolvimento físico e mental, como profissionais da saúde temos a missão de amenizar e reparar esses retardos. Com a ajuda de terapias de reabilitação e intervenções educativas, muitas pessoas com hidrocefalia são perfeitamente capazes de viver normalmente, com algumas poucas limitações, dependendo do caso.
Não existem métodos para preventivos para a hidrocefalia. No entanto, existem maneiras de reduzir o risco da doença, o primeiro é o planejamento da gravidez, orientar uma gravida para que comece o pré-natal o quanto antes. Proteger de doenças infeciosas, seguir as vacinações recomendadas.
Seguindo o tratamento corretamente, pacientes que apresentem casos menos graves de hidrocefalia podem apresentar poucas complicações de saúde. Muitas vezes esses pacientes não apresentam nenhum tipo de complicação.Referências
COLLANGE, Dra. Nelci Zanon. Hidrocefalia. Disponível em: <http://www.cenepe.com.br/duvidas-frequentes/saudes-doencas/hidrocefalia/>. Acesso em: 09 nov. 2016.
DESCONHECIDO. Hidrocefalia: Tipos, congênita em crianças, adquirida em adultos, de pressão normal. Disponível em: <http://www.copacabanarunners.net/hidrocefalia-2.html>. Acesso em: 13 nov. 2016.
ZYMBERG, Samuel Tau. Hidrocefalia: Uma visão atual. Disponível em: <http://www.neuroendoscopia.com.br/hidrocefalia.html>. Acesso em: 13 nov. 2016.
SILVEIRA, Rogério. Conheça os sintomas da hidrocefalia. 2008. Disponível em: <http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/lenoticia.php?id=100666>. Acesso em: 14 nov. 2016.
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À CRIANÇA COM HIDROCEFALIA: REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA.Recife: Reuol, 15 maio 2013. Disponível em: <file:///C:/Users/Beatriz/Downloads/3070-40710-1-PB.pdf>. Acesso em: 13 nov. 2016.
TEODORO, Anna Tereza de Azevedo; LOPES, Daniela Vincci; RUZZON, Gustavo Suzuki. A fisioterapia em casos de hidrocefalia. Disponível em: <http://www.espacoergo.com.br/blog/a-fisioterapia-em-casos-de-hidrocefalia/>. Acesso em: 15 nov. 2016.
AVALIAÇÃO DA ABORDAGEM FISIOTERAPêUTICA NO TRATAMENTO DE PACIENTE PEDIÁTRICO PORTADOR DE MIELOMENINGOCELE. Vassouras, Rj: Revista de Saúde, 06 jan. 2016. Disponível em: <file:///C:/Users/Beatriz/Downloads/29-7-1-SM.pdf>. Acesso em: 15 nov. 2016.
MOSTRA INTERNA DE TRABALHOS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA, 6., 2012, Maringá. UTILIZAÇÃO DE TÉCNICAS DE MANEJO INFANTIL PARA O ATENDIMENTO AMBULATORIAL DE PACIENTES COM HIDROCEFALIA. Paraná: Anais Eletr, 2012. 11 p. Disponível em: <http://www.cesumar.br/prppge/pesquisa/mostras/vi_mostra/renata_basso_cerqueira.pdf>. Acesso em: 15 nov. 2016.
FRAGA, Denise; COZZOLINO, Silvia M. Franciscato. Ácido Fólico. In: COZZOLINO, Silvia M. Franciscato. Bio disponibilidade de Nutrientes. 2. ed. Barueri São Paulo: Monole, 2012. Cap. 19. p. 495-525.

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