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Questão 1) Quais são as fontes do senso de responsabilidade do ser humano? O texto trata de quatro fontes: A natureza humana: o homem é um animal social (James Q. Wilson, 1993), ou seja, a fonte da ética e da moral individual está na comunidade, em nossas origens como seres sociais, como membros da comunidade humana, sendo inerente a ideia de família, de gênero e de cultura; Os valores comunitários: comunidades muito unidas são eficazes na consolidação de valores no indivíduo, o desenvolvimento da ética e dos valores inicia-se no seio da família, da religião e da escola, mesmo antes que se tenha consciência disso; A socialização profissional: apesar da redução na confiança pública mesmo com profissões tradicionais, o status profissional ainda é altamente valorizado e, portanto, as ocupações têm um poder considerável sobre aqueles que atuam ou buscam admissão nelas; os atributos fundamentais de cada profissão são um serviço ideal e a reivindicação de expertise autônoma, esta última tem-se tornado relativamente mais importante como fundamento da confiança nos profissionais; A filosofia pessoal: o desenvolvimento moral na infância passa do “realismo moral” a uma ideia de justiça que é produto de convenções sociais (Piaget, 1965); já na fase adulta, os indivíduos pensam sobre suas posições éticas usando ideias abstratas como dignidade humana e igualdade (Kohlberg, 1981), um processo facilitado pelo estudo da filosofia e pela reflexão sobre a experiência prática (Denhart, 1993 e Schon, 1983). Questão 2) Quais as vantagens e desvantagens de organizações cooperativas, no que tange à responsabilidade administrativa e ética pessoal? Vantagens: Terem valores em comum, grupo coeso facilitando a clareza dos propósitos e a conclusão dos mesmos, gerando uma maior eficácia nas atividades. Desvantagens: As vezes pode gerar desavenças se vier a surgir alguma opinião contraria, gerando um grande conflito Questão 3) Observa-se que a alienação comprometendo a consciência do indivíduo ocasiona o “esfriamento” do indivíduo, ou seja, suas sensações não são tão afloradas o que segundo a autora, compromete o comportamento ético no trabalho. O que seria passível ao gestor executar, para que se resolva este tipo de problema? Descentralizar o poder, dando mais liberdade e autonomia aos funcionários a tomada de decisões, criar campanhas de promoção do funcionário, delegar corretamente as atividades, colocar funcionários que se sintam satisfeitos e se sintam identificados com a atividade que estão fazendo, ser um gestor incentivador e não um gestor que pressiona e deixa o funcionário sufocado. Questão 4) O que é necessário a um funcionário “anti-ético”, para que ele renuncie esta condição? Desenvolver em si a capacidade de autorreflexão, afim de ter facilidade para perceber os elementos que compõem a realidade social. Fortalecer o Senso Crítico e Estranhamento das aberrações presentes na sociedade, tendo clareza dos desejos e das suas atividades. Questão 5) Qual a crítica de Habermas ao imperativo categórico de Kant? R. Para Habermas, a ação orientada por um princípio ou máxima tem caráter social e decorre de processos dialógicos. A razão comunicativa que orienta as ações é, por isso mesmo, interação de dois ou mais atores e não decorre de um estado de espírito de foro íntimo de um ator isolado. Questão 6) Qual prática Freitag sugere aos cursos de formação de funcionários públicos? R. Uma prática introduzida por Kohlberg e seus colaboradores no contexto de uma high school americana, capaz de desenvolver a competência moral dos atores naquilo que Kohlberg chamou de “Just Community Experiment” . Esse modelo prático baseia-se na decisão voluntária de os atores aderirem a uma “comunidade justa” no interior da escola, reunindo alunos e professores do nível pré- universitário, para se darem suas próprias máximas morais, regras éticas e conceberem, no coletivo, as formas de sanção, em caso de desrespeito, desvio ou confronto total quanto às normas estabelecidas.Posto em prática, o modelo promovia aprendizados mútuos, capazes de desenvolver os estágios de moralidade de um patamar a outro ou, pelo menos, dentro de um patamar, de um nível inferior a um nível mais maduro, em cada um dos atores,o funcionário público adquirirá a competência dialógica e moral para enfrentar situações de conflito.
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