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HISTÓRIA DOS POVOS INDÍGENAS E AFRO-DESCENDENTES - Aula 02 - 2019.1

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História dos Povos Indígenas e Afrodescendentes
Karen Bortoloti Fernando Balieiro
Aula 2
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Nesta aula...
Catequese indígena 
Mão de obra indígena e mão de obra africana
*
*
Companhia de Jesus
Educação jesuítica no Brasil colônia
Os primeiros jesuítas chegaram ao Brasil com o primeiro governador-geral Tomé de Sousa, em 1549.
*
*
Em apenas três dias, fundaram uma escola de ler e escrever, dando início ao processo de criação de um sistema educacional.
Os nativos eram vistos como “papel branco”, em que poderiam escrever os valores da cultura cristã. 
*
Companhia de Jesus
*
Fases da educação jesuítica 
no Brasil
FASE HERÓICA: 1549 -1570 – Catequese
FASE DE CONSOLIDAÇÃO: 1570 -1759 - Missões e expansão do ensino secundário nos colégios.
*
*
Educação Jesuíta 
Buscavam seguir as orientações do Ratio Studiorum.
 Manuel da Nóbrega organizou as estruturas do ensino, atento às condições novíssimas encontradas na colônia.
*
*
Lançaram mão do que podemos denominar recursos pedagógicos:
 Utilização dos curumins
 Música
 Compreensão da língua dos indígenas
 Teatro (Anchieta)
 Aproximação cultural
*
Educação Jesuíta 
*
Educação Jesuíta - Missões
Foram criadas para realizar a ação missionária com menos riscos e consolidar as conversões à fé católica.
Os jesuítas se achavam no direito de agirem como “pais.
*
*
Educação Jesuíta - Missões
Pensavam em estar prestando um serviço 
civilizatório ao retirar os nativos:
 Ociosidade
 Preguiça
 Indisciplina
 Desorganização
*
*
Vídeo
*
Esquema de Nóbrega
DOUTRINA 
CRISTÃ
ESCOLA DE LER E 
ESCREVER
APRENDIZADO 
PROFISSIONAL
 E AGRÍCOLA
GRAMÁTICA 
LATINA
APRENDIZADO DO
PORTUGUÊS
*
Plano exigido pelo Ratio 
Studiorum
CURSO DE 
HUMANIDADES
CURSO DE FILOSOFIA
CURSO DE TEOLOGIA
VIAGEM À EUROPA
*
*
Pontos negativos da atuação 
dos jesuítas
Desintegração da cultura indígena
Imposição cultural
Homogeneização
*
*
A mão de obra escrava indígena 
e africana
A escravidão foi uma prática comum no Ocidente.
 Na Antiguidade era comum esse tipo de trabalho após as guerras por dominação territorial e também por dívidas e crimes. 
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*
Durante a Idade Média, a escravidão como sistema de trabalho foi rara no Ocidente europeu, até mesmo nos países das penínsulas Ibérica e Itálica.
Persistia a ideia de que o trabalho manual era impróprio aos homens considerados bem colocados e, portanto, destinado aos indivíduos subjugados, inferiores.
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A mão de obra escrava indígena 
e africana
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A escravidão moderna era um pré-requisito ao acúmulo de capital, que nasceu inserida no contexto do sistema colonial do mercantilismo europeu.
Assumiu um caráter étnico, tendo como alvo os africanos, por volta do século XV.
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A mão de obra escrava indígena 
e africana
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Havia escravidão no continente africano antes do contato com o homem europeu durante o processo de expansão marítima e territorial.
No século VII, a expansão do Islã alcançou o Norte da África e os escravos passaram a ser comercializados, consolidando-se o que foi denominado escravidão comercial - “coisificação do escravo”.
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A mão de obra escrava indígena 
e africana
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Os escravos tornaram-se o principal produto dos caravaneiros do Saara.
Século XV: com a chegada dos europeus, o processo de escravização dos africanos ganhou dimensão intercontinental e fez da África a principal região exportadora de mão de obra da idade moderna.
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A mão de obra escrava indígena 
e africana
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Justificativa religiosa da escravidão 
 (mulçumanos e europeus).
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A mão de obra escrava indígena 
e africana
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Início da colonização das terras brasileiras: debate acerca de qual força de trabalho seria utilizada.
Os portugueses já estavam acostumados a explorar o trabalho compulsório e a ele delegavam toda a força produtiva.
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A mão de obra escrava indígena 
e africana
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Não havia na metrópole braços suficientes para a exploração do vasto território.
O uso do trabalho livre seria arriscado devido à abundância de terras.
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A mão de obra escrava indígena 
e africana
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Mão de obra indígena: complexa e problemática.
Os ameríndios desconheciam a divisão do trabalho imposta pelos europeus.
A fragilidade da vida dos nativos.
Conhecimento do território facilitava as fugas.
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A mão de obra escrava indígena 
e africana
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Questões religiosas: Igreja deveria catequizar os nativos.
Afastamento para o trabalho contribuiria para que logo demonstrassem uma resistência maior em aceitar a religião do colonizador.
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A mão de obra escrava indígena 
e africana
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Mão de obra africana: alternativa mais viável e lucrativa.
O homem africano era mais adaptado às formas de cultivo da terra adotadas pelos portugueses e também à organização do trabalho.
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A mão de obra escrava indígena 
e africana
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Igreja reforçava a necessidade de tal prática para a purificação dos cativos africanos.
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A mão de obra escrava indígena 
e africana
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O abandono da força de trabalho ameríndia não foi total.
O escravo africano era caro e em regiões de menor destaque econômico era inviável, fazendo com que o emprego da escravidão indígena fosse uma alternativa bastante comum. 
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A mão de obra escrava indígena 
e africana
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Referências 
ABREU, J. C. de Capítulos de História colonial. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1976. 
ANTONIL, A. J. Cultura e opulência do Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia; São Paulo: Edusp, 1982.
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 BOXER, C.R. O império marítimo português. São Paulo: Companhia das letras, 2002.
SOUZA, M. de M. e. África e Brasil africano. São Paulo: Ática, 2006.
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Referências 
*
 THORNTON, J. A África e os africanos na formação do mundo Atlântico (1400-1800). Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
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Referências 
História dos Povos Indígenas e Afrodescendentes
Karen Bortoloti Fernando Balieiro
Atividade 2
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Reflita acerca das razões que justificam o predomínio da escravidão africana em relação à indígena.
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