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RELATÓRIO FINAL DE ESTAGIO posto de saude

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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DO RECIFE
COORDENAÇÃO DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS
CURSO DE BACHARELADO EM FARMÁCIA
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
SUPERVISIONADO II
ALUNO: CLÉBER JOSÉ DA SILVA
RECIFE – PE
DEZEMBRO DE 2017
CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DO RECIFE
COORDENAÇÃO DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS
CURSO DE BACHARELADO EM FARMÁCIA
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO 
Relatório de Estágio apresentado ao Curso de Graduação em Farmácia como parte da exigência da disciplina Estágio Supervisionado II, sob a orientação do Prof. Dr. Breno Moacir Albuquerque de Farias.
RECIFE - PE
DEZEMBRO DE 2017
SUMÁRIO
1– INTRODUÇÃO .......................................................................................... 04
2– DESENVOLVIMENTO ............................................................................... 05
3. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS................................................................05
4– AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS .............................. 09
5– CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................... 10
6– REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................... 11
INTRODUÇÃO
O Presente relatório é o resultado de experiência que obtive durante o Estágio curricular em Farmácia Hospitalar na Farmácia Central do Distrito sanitário VI, localizada no bairro da Imbiribeira em Recife – PE, durante o período de 04 de Setembro a 13 de Dezembro de 2017, sobre a Orientação da Farmacêutica Dra. Fabiana Lícia Araújo dos santos CRF:..... 
A legislação que regulamenta o exercício do profissional da farmácia da unidade hospitalar é a resolução de nº 300 de janeiro 1977, segundo esta mesma resolução: “Farmácia Hospitalar é uma unidade técnico administrativo dirigida por um profissional Farmacêutico, ligada hierarquicamente a todas as atividades hospitalares.
Farmácia Central do distrito sanitário VI, está localizada no bairro da Imbiribeira na rua ....., Recife - PE, CEP..., a unidade conta com um sistema de distribuição para abastecer os postos de saúde que pertencem ao DS VI.
DESENVOLVIMENTO
É primordial objetivar e descrever as atividades desenvolvidas durante o tempo de estágio, com senso crítico e objetivo, atentando para as responsabilidades e papel do farmacêutico como gestor. O presente relatório tem por objetivo central, mencionar as atividades desenvolvidas neste período de estágio curricular na Farmácia Central do DS VI, bem como todo o sistema de distribuição, armazenamento e estocagem.
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
Farmácia Central do distrito sanitário VI
Acompanhamento e organização do setor de estoque e dispensação dos insumos farmacêuticos, dentre eles organização das estantes de medicamentos, manuseio e utilização do sistema HORUS, orientação sobre o melhor método de distribuição e armazenamento, controle de entrada e saída de todos os materiais e medicamentos, inclusive os antibióticos de alto custo utilizados para o tratamento de tuberculose e hanseníase. 
Elaboração do pedido mensal das faltas que é enviado para a saúde log para abastecimento da farmácia central, onde a mesma distribui e abastece os postos de saúde pertencentes ao distrito sanitário VI que são eles: Cafesópolis... avaliação dos pedidos mensais que chegam na farmácia central.
Visitas técnicas nos postos para fiscalização e implantação do sistema HORUS, juntamente com treinamento da equipe para utilização do sistema a fim de unificar e melhorar a fiscalização e utilização dos medicamentos.
Treinamento da equipe do estoque da farmácia central 
Elaboração de um treinamento para equipe da farmácia, com implementação de boas práticas de distribuição e armazenamento que estão na RDC N° 39 de 14 de agosto de 2013. No presente momento foi enfatizado as melhoras formas para se armazenar/estocar os medicamentos, e organização por classes farmacológicas, observando a validade de cada item, a fim de promover a implantação do método PEPS (primeiro que entra, primeiro que sai). 
Treinamento da equipe da limpeza e seguimento dos POPs, para melhorar a higiene do ambiente a fim de aperfeiçoar o processo de armazenagem dos materiais e medicamentos.
Distribuição por dose individualizada e acompanhamento antimicrobiano
Tratamento da tuberculose – Prescrições e dispensação
A tuberculose é uma doença infecto-contagiosa causada por uma bactéria que afeta principalmente os pulmões, mas também pode ocorrer em outros órgãos do corpo, como ossos, rins e meninges (membranas que envolvem o cérebro), no geral é uma infecção causada pelo Mycobacterium tuberculosis, ou o mais conhecido como Bacilo de Koch (BK).
Elaboramos no setor do DS VI, kits de medicamentos que sai da farmácia central com o nome do paciente, que vai para os postos de saúde, onde lá é repassado para o usuário cadastrado no sistema HORUS. A formação desses kits é feita pelos funcionários da farmácia, que recebem a prescrição, onde farmacêutico responsável avalia a mesma, e dispensa o medicamento. 
Fazemos o acompanhamento de pacientes diagnosticados com tuberculose, e que são cadastrados no sistema HORUS e que são de responsabilidade do Distrito sanitário VI, onde a farmácia disponibiliza kits para o tratamento de 6 meses segundo o protocolo para o tratamento da tuberculose, que em paciente com mais de 10 anos, nos dois primeiros meses fazem uso de quatro antibióticos em associação num único comprimido (2RHZE), as substancias são o Etambutol (E), Isoniazida (H), Rifampicina (R), Pirazinamida (Z). Nos quatro meses posteriores o paciente fará uso de apenas dois antibióticos para manutenção do tratamento (4RH), apenas com Rifampicina (R) e Isoniazida (H). Esse medicamento é dispensado de acordo com o peso do paciente, que segundo o protocolo, afirma o seguinte:
	Fases do tratamento
	Fármacos
	Faixa de peso
	Unidade/dose
	Meses
	Intensiva
(2RHZE)
	RHZE
150/75/400/275mg
Comprimido em dose fixa combinada
	20 a 35 kg
	2 comprimidos
	
2 meses
	
	
	36 a 59 kg
	3 comprimidos
	
	
	
	>50 kg
	4 comprimidos
	
	Manutenção
(4RH)
	150/75mg
Comprimido em dose fixa combinada
	20 a 35kg
	2 comprimidos
	
4 meses
	
	
	36 a 59kg
	3 comprimidos
	
	
	
	>50 kg
	4 comprimidos
	
Os kits são dispensados por dose unitária, com o nome de cada paciente e segue para as unidades que são de responsabilidade do DS VI, onde lá nas unidades é que são dispensados para cada usuário, que ao ser contatados, vão buscar os medicamentos. O esquema básico pode ser administrado em gestantes nas doses habituais, mas, nestes casos, está recomendado o uso concomitante de piridoxina 50mg/dia, dado o risco de toxicidade neurológica no recém-nascido (pela isoniazida).
Tratamento da hanseníase – Prescrições e dispensação
A Hanseníase é uma doença infecto-contagiosa, causada por um bacilo capaz de infectar grande número de indivíduos, embora poucos adoeçam. O Mycobacterium leprae é um parasita intra-celular que infecta os nervos periféricos, especificamente as células de Schwann.
Como da mesma maneira para o tratamento da tuberculose, a farmácia do DS VI, também está responsável pela elaboração de kits, para distribuição nos postos para o tratamento da Hanseníase. 
A elaboração que fazemos na farmácia, segue o protocolo, que diz o seguinte:
Para casos diagnosticados de Hanseníase Paucibacilar (PB) – 6 cartelas
	Adulto 
	Rifampicina (RFM): dose mensal de 600mg (2 cápsulas de 300mg) com administração supervisionada
	
	Dapsona (DDS): dose mensal de 100mg supervisionada e dose diária de 100mg autoadministrada
	Criança
	Rifampicina (RFM): dose mensal de 450mg (1 cápsula de 150mg e 1 cápsula de 300mg) com administração supervisionada
	
	Dapsona (DDS): dose mensal de 50mg supervisionada e dose diária de 50mg autoadministrada
	Para casos diagnosticados de Hanseníase Multibacilar (MB) – 12 cartelasAdulto
	Rifampicina (RFM): dose mensal de 600mg (2 cápsulas de 300mg) com administração supervisionada
	
	Dapsona (DDS): dose mensal de 100mg supervisionada e uma dose diária de 100mg autoadministrada
	
	Clofazimina (CFZ): dose mensal de 300mg (3 cápsulas de 100mg) com administração supervisionada e uma dose diária de 50mg autoadministrada
	Criança
	Rifampicina (RFM): dose mensal de 450mg (1 cápsula de 150mg e 1 cápsula de 300mg) com administração supervisionada
	
	Dapsona (DDS): dose mensal de 50mg supervisionada e uma dose diária de 50mg autoadministrada
Clofazimina (CFZ): dose mensal de 150mg (3 cápsulas de 50mg) com administração supervisionada e uma dose de 50mg autoadministrada em dias alternados
A depender do diagnóstico do usuário, se Multibacilar ou Pacibacilar, é feita a elaboração dos kits, que também saem da farmácia do DS VI como dose unitária, diretamente para o posto de saúde, onde é dispensado para o paciente.
AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
	
Pontos deficientes:
No dia 04 de Setembro do decorrente ano, dei início ao estágio, encontrei o local de estágio com algumas faltas de materiais, que segundo a farmacêutica responsável, sempre é feito os pedidos mensais, mas na maioria das vezes, os mesmos chegam incompletos. Falta de recursos que mantenha o local da farmácia em boas condições para armazenar os materiais e os medicamentos, onde temos isso como um gargalo para enfrentar, pois são feitas as solicitações para a saúde log, mas a mesma demora muito para resolver os problemas aos quais mencionamos. A iluminação do ambiente estava inadequada e com muitas lâmpadas queimadas, que sempre são feitas solicitações para concerto, e que o setor que poderia resolver este caso (Saúde log) não se sabe ao certo o por que não manda lâmpadas novas para a troca das antigas. O espaço é pequeno para manter as normas adequadas de armazenamento e estocagem e a copa está em desacordo com as normas que ANVISA pede. A ventilação é boa em alguns pontos, mas em outros como o galpão é desregular para estocagem de materiais médicos e o teto em determinados espaços não são cobertos, aumentando a temperatura do local.
Oportunidades de melhoria; 
A equipe de funcionários receberam treinamento para terem noção de como melhor armazenar os materiais e medicamentos, reorganização e remanejamento de lotes, para sair o primeiro que entrou pelas regras do sistema FIFO abordado no treinamento. Melhor interação da equipe com os farmacêuticos e estagiários. Visitas nos postos de saúde para fiscalização e implantação do sistema HORUS, a fim de unificar e aumentar o uso racional dos medicamentos
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os conhecimentos teóricos que vão sendo abordados em sala de aula em cada semestre, é de suma importância para nortear os estagiários aos chegarem nos locais de competência dos mesmos. A oportunidade de estágio, faz com que o aluno tenha a chance de abrir mais sua mente, somar conhecimentos e pô-los em prática. O profissional farmacêutico têm uma vasta gama de oportunidades de trabalho e deve se aperfeiçoar em ao menos uma que melhor se adequa, e o estágio traz essa oportunidade para o profissional em formação os adequando previamente em cada atividade que ele exerça. 
	
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/1998/prt2616_12_05_1998.html
http://www.anvisa.gov.br/fracionamento/rdc.htm
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2013/rdc0039_14_08_2013.html
MINISTÉRIO DA SAÚDE Secretaria de Políticas de Saúde Departamento de Atenção Básica, Manual Técnico para o Controle da Tuberculose. Cadernos de Atenção Básica nº 6. Série A. Normas e Manuais Técnicos; nº 148. 1º edição, Brasília – DF 2002
MINISTÉRIO DA SAÚDE Secretaria de Políticas de Saúde Departamento de Atenção Básica, Guia para o Controle da Hanseníase. Brasília – DF 2002
1. Hanseníase. 2. Saúde da Família. 3. Profissionais em Saúde. I. Brasil. Ministério da Saúde. II, Brasil. Secretaria de Políticas de Saúde. Departamento de Atenção Básica. III. Título. IV
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