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5 TOXICOLOGIA DE METAIS (1)

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27/03/2018 
1 
TOXICOLOGIA DE METAIS 
1. Generalidades 
Presença de metais em alimentos 
 localização geográfica, solo e água. 
 
CONTROLE 
 
 limitando o uso de produtos agrícolas 
 água contaminado 
 solo contaminado. 
TOXICOLOGIA DE METAIS 
ELEMENTOS ESSENCIAIS 
 
 Macroelementos – gramas (ex: sódio, potássio, 
magnésio e cálcio). 
 
 Traços – miligramas (ex: ferro, zinco, cobre e 
manganês). 
 
 Ultratraços – microgramas – nanogramas (ex: 
vanádio, cromo, níquel, arsênio, selênio, boro, 
molibdênio, cobalto e silício). 
 
27/03/2018 
2 
TOXICOLOGIA DE METAIS 
Funções – composto de coordenação: 
 
 Biossíntese de degradação de biomoléculas. 
 
 Manutenção de estruturas. 
 
 Reação de oxirredução 
 
 Transporte, acumulação e transferência de metais 
essenciais. 
 
 
OBS: QUELAÇÃO 
 
ARSÊNIO 
1. Generalidades 
Exposição 
Ocupacional 
 
Industria siderúrgica 
Do vidro 
Da cerâmica 
Preparação de fármacos 
Preparação de corantes 
 
Exposição 
extra-ocupacional 
 
Consumo de frutos do 
mar com a 
arsenobetaína (não 
tóxica) 
Traços no ar urbano 
Na água (variações 
geográficas) 
Fumo do cigarro. 
27/03/2018 
3 
ARSÊNIO 
1. Generalidades 
FONTES NATURAIS 
 
ANTROPOGÊNICAS – mineração de metais 
não ferrosos, fundição, aplicação de praguicidas, 
combustão do carvão e madeira incineração de lixo. 
 
 
ARSÊNIO 
1. Generalidades 
Envenenamentos acidentais 
ou suicidas 
 
As2O3 
VERDE PARIS (ACETOARSENITO DE COBRE) 
 
Óxido de cobre ................. 31,36% 
Anidrido arsenioso .............. 58,58 % 
Anidrido acético ................. 10,06 % 
ARSENIATO DE CÁLCIO 
 
Óxido de cálcio ................. 37,17% 
Anidrido arsênico .............. 50,88 % 
Água ................................ 11,95 % 
MALS (bis-dodecil-sulfeto de metil arsênico 
 
 S – C12H25 
CH3 – As 
 S – C12H25 
 
 
27/03/2018 
4 
ARSÊNIO 
2. Toxicocinética 
 O As é absorvido pela via inalatória (a mais 
importante no âmbito ocupacional) e a 
gastrintestinal. 
 No organismo se acumula sobretudo na pele e 
anexos, pulmões, fígado, rins e músculos. 
 As tende a se ligar aos grupos SH presentes nas 
proteínas 
 As3+ pode ser oxidado a As5+ mas pode também 
ser metilado seja para acido monometilarsônico 
(MMA) como dimetilarsínico (DMA). 
 A principal via de excreção do As inorgânico e de 
seus metabólitos metilados é a urinaria. 
 Na urina é encontrado cerca de 20% do As 
inalterado, 20% de MMA e 60% de DMA, nas 
exposições a baixas doses de As inorgânico. 
ARSÊNIO 
OH 
As- R - As + 
27/03/2018 
5 
ARSÊNIO 
PIRUVATO ACETATO 
ALFA-
CETOGLUTARATO ÁCIDO 
SUCCÍNICO 
PIRUVATO 
DESIDROGENASE 
ALFA-CETOGLUTARATO 
DESIDROGENASE 
OBS: AÇÃO DO ARSÊNIO 
PENTAVALENTE 
ARSÊNIO 
27/03/2018 
6 
ARSÊNIO 
Intoxicação aguda 
 
Casos de suicídio e 
homicídio 
Sintomas: 
Gastrintestinais 
Cardíaco 
Vascular 
 
Provoca a morte entre 
30-60 minutos. 
Intoxicação crônica 
Ocorre em ambientes de 
trabalho com exposições 
em baixas doses 
Sintomas: 
 Fadiga 
 Problemas 
gastrintestinais 
 Melanodermia 
 Hiperqueratose 
 Hepatomegalia que pode 
evoluir para uma cirrose 
 Neoplasias pulmonar, 
hepática e cutânea. 
ARSÊNIO 
Portaria N° 518 – 25 de março de 2004 
 
 limite da água potável de 0,01 mg/L. 
 
Portaria N° 685 – 27 de agosto de 1998. 
 
 0,1 mg/kg para gorduras bebidas alcoolicas e leite. 
 1,0 mg/kg para açúcar e derivado, produtos de cereais, 
ovos, mel, peixes, produtos do cacau e derivados, mate, 
café e derivados. 
27/03/2018 
7 
MERCÚRIO 
1. Generalidades 
Sabor metálico e desagradável 
Envenenamentos criminais 
Cloreto de mercúrio 
Cianeto de mercúrio 
Oxicianeto de mercúrio 
Envenenamentos suicidas 
Incomum na crosta terrestre 
 
 Naturais - ( erosão e atividade vulcânica) 
 Mineração 
Atividade antropogênica 
 
 produtos a base de mercúrio 
 queima de combustível fóssil 
 
MERCÚRIO 
1. Generalidades 
Alta volatilidade 
 ponto de liquefação – 38,9 °C 
27/03/2018 
8 
MERCÚRIO 
2. Toxicocinética 
Exposição a vapores ou a partículas sólidas de mercúrio 
– via pulmonar 
 
Via dérmica 
Compostos orgânicos mercúrio inorgânico 
( pequena e importante) 
Mercúrio inorgânico seletivamente acumulado nos rins (taxas 
menores no fígado, pulmão, coração, baço, intestino e SNC). 
 
Mercúrio orgânico é seletivamente armazenando no fígado e cérebro. 
Mercúrio inorgânico Mercúrio orgânico 
urina fezes 
MERCÚRIO 
3. Toxicodinâmica 
Compostos de mercúrio orgânico e inorgânico 
apresentam afinidade bastante acentuada por grupos 
sulfidrilas de sistemas enzimáticos essenciais. 
 
Compostos organomercuriais apresentam afinidade para 
os grupos tióis, indispensáveis para a atividade da 
monoamina-oxidase. 
 
27/03/2018 
9 
MERCÚRIO 
3. Toxicodinâmica 
TRIPTOFANO 
 
5-HIDROXITRIPTOFANO 
 
SEROTONINA 5-HIDROXINDOLACETALDEÍDO 
ÁCIDO 5-HIDROXINDOLACÉTICO 
 
MAO 
(urina) 
organomercuriais 
MERCÚRIO 
4. Sinais e sintomas 
Sabor metálico desagradável 
Sensação de calor e adstringência na garganta e tubo 
digestivo 
Vômitos inicialmente mucosos, posteriormente biliosos e 
sanguinolentos 
Pulso fraco 
Inflamação na área bucal 
Tremores ligeiros 
Perda da visão lateral 
Perda da coordenação 
Irritabilidade e mau caráter 
Irritações na pele. 
27/03/2018 
10 
MERCÚRIO 
4. Sinais e sintomas 
Transtornos digestivos 
 
Transtornos psíquicos 
 
Tremores faciais e nos membros superiores e inferiores 
 
Transtornos renais 
MERCÚRIO 
Portaria N° 518 – 25 de março de 2004. MS 
 
 limite da água potável de 0,001 mg/L. 
 
Portaria N° 685 – 27 de agosto de 1998. ANVISA 
 
 0,05 mg/kg para peixes e produtos de pesca (exceto 
predadores), 
 0,1 mg/kg para peixes predadores. 
27/03/2018 
11 
CHUMBO 
1. Generalidades 
Contaminante ambiental – largo emprego industrial 
 
 Contaminante do solo – natural ou antropogênica 
Intoxicação 
Exposição intensa, moderada e leve 
 
 
Curto, médio e longo prazo 
2. Toxicocinética 
Inalação 
 
Ingestão 
 
Via dérmica (chumbo tetraetila e chumbo tetrametila). 
90% liga-se aos eritrócitos. 
 
COMPARTIMENTO DE PERMUTA – SANGUE E TECIDOS MOLES 
 
COMPARTIMENTO DE ARMAZENAMENTO - OSSOS 
CHUMBO 
27/03/2018 
12 
3. Toxicodinâmica 
Alterações bioquímicas deletérias. 
 
Valência DOIS e um orbital 6p livre 
 
Ligações covalentes com átomos de enxofre de compostos 
biológicos, grupos amínicos, carboxílicos e imidazólicos. 
 
A) Na biossíntese do heme 
CHUMBO 
Pb 
Pb 
Pb 
Pb 
Enzimas inibidas: 
 
ácido delta-aminolevulínico 
desidratase (ALA-D) 
 
ácido delta aminolevulínico 
sintetase (ALA-S) 
 
Coproporfirinogênio 
descarboxilase 
 
Heme sintetase 
27/03/2018 
13 
3. Toxicodinâmica 
 
B) No sistema nervoso – encefalopatia, irritabilidade, 
cefaléia, tremor muscular, alucinações, perda da memória 
e da capacidade de concentração. 
CHUMBO 
 
C) No sistema renal – dano reversível no túbulo proximal e 
deficiência renal com redução na função glomerular com 
danos vasculares e fibrose. 
 
D) Fígado – visíveis em intoxicações severas. 
4. Sinais e sintomas 
 
INTOXICAÇÕES AGUDAS – náuseas, vômitos leitosos, 
dores abdominais e gosto metálico. 
CHUMBO 
 
INTOXICAÇÕES CRÔNICAS – 
 
PRECOCES, AVANÇADOS E GRAVES 
27/03/201814 
CHUMBO 
Portaria N° 518 – 25 de março de 2004. MS 
 
 limite da água potável de 0,01 mg/L. 
 
Portaria N° 685 – 27 de agosto de 1998. ANVISA 
 
 2,0 mg/kg para caramelos, balas, cacau (exceto manteiga 
de cacau e chocolate), dextrose, peixes, produtos de 
pesca. 
 1,0 mg/kg para chocolate adoçado. 
 0,3 mg/kg sucos de frutas cítricas. 
 0,2 mg/kg produtos para lactantes e crianças até 3 anos. 
 0,05 mg/kg para leite pronto para o consumo.

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