Direito das Sucessões - Civil

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DIREITO DAS SUCESSÕES.
PROF. CLAUDIA VIANA.
CLAUDIAVIANA@CLAUDIAVIANA.ADV.BR
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CONCEITO DE DIREITO DAS SUCESSÕES.
Ramo do direito que tem por objeto regulamentar a transmissão do patrimônio da pessoa que faleceu para seus herdeiros e/ou legatários.
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TERMINOLOGIA E SEUS SIGNIFICADOS.
Sucessão – transferência de direitos de uma pessoa para outra;
Modalidades:
	a) inter vivos
	b) mortis causa.
	c) a titulo universal;
	d) a titulo singular
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Sucessão mortis causa:
A) legitima – decorre de determinação legal – ab intestato;
C) testamentária – decorre de ato de vontade materializado no testamento.
D) sucessão por cabeça – mesmo grau de parentesco;
E) sucessão por estirpe – graus de parentesco diferentes. 
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De cujus – o falecido; Autor da herança
Espólio – massa patrimonial do falecido, herança inventariada;
Herança – conjunto patrimonial transmitido causa mortis;
Inventário – procedimento judicial ou extrajudicial de levantamento do patrimônio do falecido para se chegar ao patrimônio liquido e efetivar a transmissão aos sucessores;
Partilha – divisão dos bens entre os herdeiros 
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Legatários – aquele para quem o testador deixa um bem determinado;
Herdeiro – quem recebe a herança;
A) necessários ou reservatários– são aqueles a quem é deferido metade do patrimônio. São os seguintes: descendentes, ascendentes e cônjuge;
B) Não necessários – são os colaterais
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OBJETO 
O patrimônio do finado;
Deve ser observado o regime de bens para aqueles que são casados;
Comunhão total de bens – metade do patrimônio do casal;
Comunhão parcial de bens – metade do patrimônio do casal mais os bens particulares;
Separação total de bens – todo o patrimônio;
Participação final dos aquestos – patrimônio individual e a metade dos bens adquiridos a titulo oneroso na constância do casamento.
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HISTÓRICO 
Surgiu com o advento da propriedade individual;
Fundamento religioso para permitir a continuidade do culto familiar;
Fundamento econômico – acumulação patrimonial e proteção dos filhos;
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ABERTURA DA SUCESSÃO
Morte como elemento determinante;
Vigora o droit de saisine – a abertura da sucessão ocorre com o evento morte;
Não precisa de nenhum ato do herdeiro;
Qualquer herdeiro tem legitimidade para defender o acervo hereditário;
Aberta a sucessão, falecendo o herdeiro, sucedem-lhe seus herdeiros;
O herdeiro pode mesmo antes da partilha transferir sua parte na herança
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ONDE OCORRE A TRANSMISSÃO DA HERANÇA?
No ultimo domicilio do falecido, ainda que o óbito tenha ocorrido em outro local ou que os bens estejam em lugar diverso do domicilio.
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PARA QUEM SE TRANSFERE A HERANÇA?
O ato de transferir é conhecido também como devolução da herança e é transferida para os herdeiros e legatários e na falta destes a herança ficará vaga, sem dono e será transferida para o Município e deverá ser aplicada na educação pública.
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CAPACIDADE PARA SUCEDER
Capacidade decorre de dois pressupostos:
1) Existência – o herdeiro deve existir no momento da sucessão. Exceções:
A) nascituro – o problema do embrião não implantado;
B) Prole eventual no caso de testamento. Necessita da concepção no prazo de dois anos;
B) pessoa jurídica que deve ser constituída no prazo estipulado no testamento.
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 2) vocação hereditária – ordem legal.
Art. 1.829. A sucessão legítima defere-se na ordem seguinte:
I - aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo se casado este com o falecido no regime da comunhão universal, ou no da separação obrigatória de bens (art. 1.640, parágrafo único); ou se, no regime da comunhão parcial, o autor da herança não houver deixado bens particulares;
II - aos ascendentes, em concorrência com o cônjuge;
III - ao cônjuge sobrevivente;
IV - aos colaterais.
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HERANÇA E ADMINISTRAÇÃO.
PROF. CLAUDIA VIANA.
CLAUDIAVIANA@CLAUDIAVIANA.ADV.BR
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OBSERVAÇÕES
1) A HERANÇA É UM TODO UNITÁRIO – ART. 1791
2) O DIREITO DE POSSE E PROPRIEDADE DOS CO-HERDEIROS É INDIVISIVEL ATÉ A PARTILHA – ART. 1792.
3) A HERANÇA É BEM IMOVEL POR DETERMINAÇÃO LEGAL;
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RESPONSABILIDADE DOS HERDEIROS
ARTIGO 1792.
Art. 1.792. O herdeiro não responde por encargos superiores às forças da herança; incumbe-lhe, porém, a prova do excesso, salvo se houver inventário que a escuse, demonstrando o valor dos bens herdados.
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CESSÃO DOS DIREITOS HEREDITARIOS
CONCEITO – FORMA DE TRANSFERENCIA DE DIREITOS SUCESÓRIOS DE UMA PESSOA PARA OUTRA.
MODALIDADES:
A)GRATUITA – EQUIPARA-SE A DOAÇÃO;
B) ONEROSA – EQUIPARA-SE A COMPRA E VENDA 
SOMENTE PODE SER FEITA APÓS A MORTE POIS NÃO EXISTE HERANÇA DE VIVO;
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FORMA
POR ESCRITO PUBLICO OU NOS AUTOS DO INVENTARIO ATRAVES DE AUTORIZAÇÃO JUDICIAL;
SE CASADO DEPENDE DA CONCORDÂNCIA DO CONJUGE;
NÃO CONFUNDIR COM A VENDA DE DETERMINADO BEM PELO ESPOLIO ESTA DEPENDE DE AUTORIZAÇÃO JUDICIAL.
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DIREITO DE PREFERÊCIA
CONCEITO – DIREITO DE ADQUIRIR O BEM ANTES DE QUALQUER PESSOA. ESTE DIREITO É ADQIRIDO PELOS COERDEIROS.
GERA OBRIGAÇÃO COM EFICÁCIA REAL.
Art. 1.794. O co-herdeiro não poderá ceder a sua quota hereditária a pessoa estranha à sucessão, se outro co-herdeiro a quiser, tanto por tanto.
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Art. 1.795. O co-herdeiro, a quem não se der conhecimento da cessão, poderá, depositado o preço, haver para si a quota cedida a estranho, se o requerer até cento e oitenta dias após a transmissão.
Parágrafo único. Sendo vários os co-herdeiros a exercer a preferência, entre eles se distribuirá o quinhão cedido, na proporção das respectivas quotas hereditárias
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INVENTARIO
PRAZO – 2meses – ARTIGO 610/646 DO novo CPC. REVOGA O PRAZO DO ARTIGO 1796 DO CC.
FORO – LUGAR DO ÚLTIMO DOMICILIO ou LUGAR DOS BENS;
INVENTARIANTE – QUEM FICARÁ COMO REPRESENTANTE LEGAL DO ESPÓLIO E IRÁ ADMINISTRAR O PATRIMÔNIO ATÉ A PARTILHA
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QUEM PODE SER INVENTARIANTE?
Art. 617 CPC.  O juiz nomeará inventariante na seguinte ordem:
I - o cônjuge ou companheiro sobrevivente, desde que estivesse convivendo com o outro ao tempo da morte deste;
II - o herdeiro que se achar na posse e na administração do espólio, se não houver cônjuge ou companheiro sobrevivente ou se estes não puderem ser nomeados;
III - qualquer herdeiro, quando nenhum deles estiver na posse e na administração do espólio;
IV - o herdeiro menor, por seu representante legal;
V - o testamenteiro, se lhe tiver sido confiada a administração do espólio ou se toda a herança estiver distribuída em legados;
VI - o cessionário do herdeiro ou do legatário;
VII - o inventariante judicial, se houver;
VIII - pessoa estranha idônea, quando não houver inventariante judicial.
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Art. 618.  Incumbe ao inventariante:
I - representar o espólio ativa e passivamente, em juízo ou fora dele, observando-se, quanto ao dativo, o disposto no art. 75, § 1o;
II - administrar o espólio, velando-lhe os bens com a mesma diligência que teria se seus fossem;
III - prestar as primeiras e as últimas declarações pessoalmente ou por procurador com poderes especiais;
IV - exibir em cartório, a qualquer tempo, para exame das partes, os documentos relativos ao espólio;
V - juntar aos autos certidão do testamento, se houver;
VI - trazer à colação os bens recebidos pelo herdeiro ausente, renunciante ou excluído;
VII - prestar contas de sua gestão ao deixar o cargo ou sempre que o juiz lhe determinar;
VIII - requerer a declaração de insolvência.
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Art. 619.  Incumbe ainda ao inventariante, ouvidos os interessados e com autorização do juiz:
I - alienar bens de qualquer espécie;
II - transigir em juízo ou fora dele;
III - pagar dívidas do espólio;
IV - fazer as despesas necessárias para a conservação e o melhoramento dos bens do espólio.
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INVENTARIANTE – MUNUS PUBLICO;
POSSIBILIDADE DE REMOÇÃO – ARTIO 995 DO CPC;
ADMINISTRAÇÃO PROVISÓRIA – DA ABERTURA DA SUCESSÃO ATÉ A NOMEAÇÃO DO INVENTARIANTE – ARTIGO 1797 DO CC. 
Art. 1.797. Até o compromisso do inventariante,a administração da herança caberá, sucessivamente:
I - ao cônjuge ou companheiro, se com o outro convivia ao tempo da abertura da sucessão;
II - ao herdeiro que estiver na posse e administração dos bens, e, se houver mais de um nessas condições, ao mais velho;
III - ao testamenteiro;
IV - a pessoa de confiança do juiz, na falta ou escusa das indicadas nos incisos antecedentes, ou quando tiverem de ser afastadas por motivo grave levado ao conhecimento do juiz.
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 		INDIGNIDADE
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CONCEITO E JUSTIFICATIVA
FORMA DE EXCLUSÃO DO HERDEIRO DA SUCESSÃO.
TEM SUA BASE EM CONDUTAS PRATICADAS PELO INDIGNO QUE SÃO CONSIDERADAS OFENSIVAS À PESSOA, À HONRA E AOS INTERESSES DO AUTOR DA SUCESSÃO.
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QUESTÕES GERAIS SOBRE A INDIGNIDADE
O INDIGNO É EQUIPARADO AO PREMORIENTE;
CONSTITUI UMA VERDADEIRA SANÇÃO DE NATUREZA CIVIL POSTO QUE PRIVA O INDIGNO DE FICAR COM A HERANÇA OU LEGADO.
REGULAMENTADO NO ARTIGO 1814 DO CODIGO CIVIL. HIPOTESES LIMITADAS/ TAXATIVAS.
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COMPARAÇÃO ENTRE INDIGNIDADE E INCAPACIDADE PARA SUCEDER
INCAPACIDADE
INDIGNIDADE
OBSTA O SURGIMENTO DO DIREITO DE SUCEDER.
VINCULADO A INEXISTÊNCIA DA PERSONALIDADE CIVIL
 A PESSOA NUNCA EXISTIU E PORTANTO NÃO RECEBE NEM TRANSMITE A HERANÇA
IMPEDE A CONSERVAÇÃO DA HERANÇA OU DO LEGADO
SANÇÃO CIVIL APLICADA AO INDIGNO.
A PESSOA EXISTE POREM NÃO FICA COM O BEM TRANSFERE AOS SEUS HERDEIROS COMO SE FOSSE PREMORIENTE.
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HIPOTESES DE INDIGINIDADE
ART. 1814 – SÃO EXCLUÍDOS DA SUCESSÃO OS HERDEIROS OU LEGATÁRIOS
I – QUE HOUVEREM SIDO AUTORES, CO-AUTORES OU PARTICIPES DE HOMICIDIO DOLOSO, OU TENTATIVA DESTE, CONTRA PESSOA DE CUJA SUCESSÃO SE TRATAR, SEU CÔNJUGE, COMPANHEIRO, ASCENDENTE OU DESCENDENTE.
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II – QUE HOUVEREM ACUSADO CALUNIOSAMENTE EM JUÍZO O AUTOR DA HERANÇA OU INCORREREM EM CRIME CONTRA SUA HONRA, OU DE SEU CÔNJUGE OU COMPANHEIRO
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III – QUE, POR VIOLÊNCIA OU MEIOS FRAUDULENTOS, INIBIREM OU OBSTAREM O AUTOR DA HERANÇA DE DISPOR LIVREMENTE DE SEUS BENS POR ATO DE ULTIMA VONTADE.
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DECLARAÇÃO DE INDIGNIDADE
DEPENDE DE SENTENÇA JUDICIAL.
A AÇÃO É DECLARATÓRIA DE INDIGNIDADE.
A SENTENÇA TEM EFEITO EX TUNC – RETORNA AO MOMENTO DA ABERTURA DA SUCESSÃO.
PRAZO PARA AJUIZAR A AÇÃO É DE QUATRO ANOS. PRAZO DECADENCIAL.
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LEGITIMADOS PARA A AÇÃO
OS INTERESSADOS NA EXCLUSÃO DO INDIGNO.
CO-HERDEIROS;
LEGATÁRIOS;
CREDORES DO AUTOR DA HERANÇA;
MUNICIPIO, O DF, OU A UNIÃO NAS HIPOTESES DE VACÂNCIA.
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EFEITOS DA INDIGNIDADE
NATUREZA PESSOAL, NÃO SE ESTENDENDO, PORTANTO, AOS DESCENDENTES;
O INDIGNO NÃO TERÁ DIREITO AO USUFRUTO, NEM À ADMINISTRAÇÃO DOS BENS RECEBIDOS POR SEUS SUCESSORES, NEM PODERÁ SER POSTERIORMENTE HERDEIRO DESTES BENS DEIXADOS PELOS SEUS SUCESSORES.
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HERANÇA APARENTE. ART. 1817
DIREITO DO INDIGNO DE SER INDENIZADO PELOS GASTOS NA MANUTENÇÃO DO BEM REALIZADA ANTES DA SENTENÇA DE INDIGNIDADE E DEVER DE RESTITUIR OS FRUTOS PERCEBIDOS E INDENIZAR POR PREJUIZO CAUSADO AOS HERDEIROS..
VALIDADE DA VENDA FEITA PARA TERCEIRO DE BOA-FÉ.
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REABILITAÇÃO
CONDIÇÃO QUE PERMITE QUE O INDIGNO SEJA CONTEMPLADO COM O RECEBIMENTO DOS BENS FICANDO CONDICIONADO APENAS AO ATO DE PERDÃO POR PARTE DO AUTOR DA HERANÇA. ART. 1818 DO CC.
A REABILITAÇÃO É IRRETRATÁVEL.
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 		ORDEM DA SUCESSÃO HEREDITÁRIA
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ASPECTOS GERAIS
APLICA-SE PARA A SUCESSÃO LEGITIMA, OU SEJA, AQUELA QUE DECORRE DA LEI.
É DIVIDIDA EM CLASSES
UMA CLASSE PREFERE A OUTRA;
SEGUE A SEQUÊNCIA DO ARTIGO 1829
DEVE SER OBSERVADA AINDA O GRAU DE PARENTESCO.
O GRAU MAIS PRÓXIMO EXCLUI O MAIS REMOTO;
A DESIGUILDADE ENTRE OS HERDIEROS DETERMINA A SUCESSÃO POR ESTIRPE
PARENTE POR AFINIDADE NÃO HERDA;
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SUCESSÃO DO DESCENDENTE
NÃO EXISTE DIFERENÇA ENTRE OS DESCENDENTES;
CONCORRE COM O CÔNJUGE: ART. 1830
DEVE SER OBSERVADO REGIME DE BENS;
COMUNHÃO UNIVERSAL – NÃO HERDA – É MEEIRO – ART. 1667/1668 DO CC;
SEPARAÇÃO OBRIGATÓRIA DE BENS -ART 1640 CC – NÃO HERDA.
COMUNHÃO PARCIAL DE BENS –ART. 1659 – NÃO HERDA SALVO OS BENS PARTICULARES; COMO SABER QUAL A PARTE DA HERANÇA?
PARTICIPAÇÃO FINAL NOS AQUESTOS – HERDA; ART. 1672
SEPARAÇÃO CONVENCIONAL – HERDA – ART. 168
 
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SOMENTE É RECONHECIDA O DIREITO AO CÔNJUGE QUE NÃO ESTAVA SEPARADO JUDICIALMENTE, NEM DE FATO HÁ MAIS DE DOIS ANOS – EC 66 – NOVA INTERPRETAÇÃO.
DIREITO DE REPRESENTAÇÃO – QUANDO OCORRE A MORTE DE UM DESCENDENTE E OS DESCENDENTES DESTE O SUCEDEM;
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OS FILHOS HERDAM SEMPRE POR CABEÇA; OS DEMAIS PODEM HERDAR POR CABEÇA OU POR ESTIRPE A DEPENDER DO GRAU;
O CÔNJUGE COM O DESCENDENTE DEVE SER OBSERVADO O SEGUINTE:
SE FOR O ASCENDENTE DOS DESCENDENTES DEVERÁ RECEBER O MESMO QUINHÃO SALVO O DIREITO DE RESERVA DE ¼
SE NÃO FOR O ASCENDENTE NÃO EXISTE A RESERVA DE ¼;
SENDO ASCENDENTE DE UM DOS DESCENDENTES E NÃO SENDO DO OUTRO – DIVERGÊNCIA DOUTRINÁRIA
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HIPÓTESES
MARIA É CASADA COM JOÃO NO REGIME DE SEPARAÇÃO CONVENCIONAL DE BENS. JOÃO TEM SEIS FILHOS COM MARIA E DOIS FILHOS DE OUTRA UNIÃO. O PATRIMÔNIO DE JOÃO É DE R$ 90.000,00.; VINDO JOÃO A FALECER COMO PODE SER RESOLVIDA ESTA QUESTÃO?
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SOLUÇÃO A
R$ 90.000,00 DIVIDIDO POR 9 PESSOAS (OITO FILHOS E O CÔNJUGE). CABERÁ A CADA UM O VALOR DE R$ 10.000,00.
NESTA SOLUÇÃO CONSIDERAMOS A REGRA DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE IGUALDADE DOS FILHOS DE FORMA ABSOLUTA E NÃO CONSIDERAMOS A REGRA DO ART. 1832 POR NÃO TRATAR DIRETAMENTE DA HIPÓTESE;
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SOLUÇÃO B
PRIMEIRO DEVE PEGAR R$ 90.000,00 DIVIDIR POR 9 PESSOAS (OITO FILHOS E O CÔNJUGE). CABERÁ A CADA UM O VALOR DE R$ 10.000,00. 
POSTERIORMENTE DEVE SOMAR OS R$ 70.000,00 (A PARCELA DOS SEIS FILHOS E DO CÔNJUGE) DEPOIS SEPARAR O VALOR CORRESPONDENTE A ¼ (17.500,00) PARA O CÔNJUGE E O RESTANTE DIVIDIR POR SEIS (R$ 8.750,00) PARA CADA FILHO.
A RESOLUÇÃO É FEITA COM BASE NO ART. 1832.
A CRITICA FEITA TOCA A DESIGUALDADE ENTRE OS FILHOS.
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SUCESSÃO DO ASCENDENTE
2º GRUPO NA ORDEM DE VOCAÇÃO HEREDITÁRIA;
CONCORRE COM O CÔNJUGE;
O GRAU MAIS PRÓXIMO EXCLUI O MAIS REMOTO INDEPENDENTE DA LINHA;
HAVENDO DIVERSIDADE DE LINHAS É DIVIDIDO MEIO A MEIO ENTRE AS LINHAS E A PARTE DE CADA UMA DIVIDIDO ENTRE ELES;
NÃO EXISTE REPRESENTAÇÃO NA LINHA DE ASCENDENTE;
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CONCORRE COM O CÔNJUGE;
NÃO IMPORTA O REGIME DE BENS;
APLICA A REGRA DO ARTIGO 1830 – OBSERVAR SE ESTAVM SEPARADOS JUDICIALMENTE OU DE FATO;
CONCORRENDO COM ASCENDENTE DE 1º GRAU O CÔNJUGE RECEBE NO MINIMO 1/3 DA HERANÇA;
CONCORRENDO COM ASCENDENTES DE GRAU SUPERIOR TERÁ DIREITO À METADE
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 		ORDEM DA SUCESSÃO HEREDITÁRIA
2ª PARTE 
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SUCESSÃO DO CÔNJUGE 
OBSERVA A REGRA DO ARTIGO 1830 DO CC;
CONSTITUI A 3ª CLASSE NA ORDEM DE VOCAÇÃO HEREDITÁRIA;
INDEPENDE DO REGIME DE BENS;
OBSERVAR QUE O CÔNJUGE EM QUALQUER SITUAÇÃO TERÁ O DIREITO REAL DE HABITAÇÃO: “ relativamente ao imóvel destinado à residência da família, desde que seja o único daquela natureza a inventariar.” ART. 1831
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SUCESSÃO ENTRE OS COLATERAIS
SÃO A 4ª CLASSE NA SUCESSÃO;
IGUALMENTE SE APLICA A REGRA DE QUE O MAIS PROXIMO EXCLUI O MAIS REMOTO;
LIMITA-SE AOS PARENTES ATÉ O 4º GRAU;
CONCORRENDO ENTRE IRMÃOS – EXISTIRÁ O DIREITO DE REPRESENTAÇÃO NO QUE CONCERNE O IRMÃO PRÉ-MORTO;
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CONCORRENDO TIO E SOBRINHO QUE SÃO AMBOS PARENTES COLATERIAS DE 3º GRAU OS SOBRINHOS PREFEREM AOS TIOS, OU SEJA, PREFERE O PARENTE EM ORDEM DESCENDENTE AOS DE ORDEM ASCENDENTE.
FAZ DISTINÇÃO ENTRE PARENTES BILATERAIS E UNILATERAIS.
IRMÃO BILATERAL – POR PARTE DE PAI E MÃE;
UNILATERAL – APENAS POR PARTE OU DO PAI OU DA MÃE.
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SOMENTE EXISTINDO IRMÃO BILATERAL OU SOMENTE UNILATERAL RECEBEM A HERANÇA EM PARTE IGUAL;
HAVENDO CONCORRÊNCIA ENTRE IRMÃOS UNILATERAIS E BILATERAIS TEREMOS QUE OS UNILATERAIS RECEBEM METADE DOS BILATERAIS;
Exemplo: Jõao falece deixando dois irmãos unilaterais e três irmãos bilaterais. O patrimônio total deixado é de R$ 100.000,00. 
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A solução é colocar peso dois para cada irmão bilateral e peso um para os unilaterais. Assim teremos:
Total de peso unilateral= 2;
Total de peso bilateral = 6
Total para divisão = 8
Divide o patrimônio pelo total dos pesos 100.000,00 dividido por 8 = 12.500,00 e multiplica pelo peso de cada um.
Irmão bilateral 12.500,00 x 2 = 25.000,00 para cada irmão o que alcança um total de 75.000,00. (25.000 x 3 irmãos)
Irmão unilateral 12.500,00 x 1= 12.500,00 para cada irmão o que alcança o total de 25.000,00 (12.500 x 2 irmãos)
Valor total do patrimônio transferido = 100.000,00
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NÃO EXISTINDO HERDEIROS NA ORDEM DE VOCAÇÃO.
Processo de vacância;
Bens são transferidos para o Município ou DF ou União;
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 DA SUCESSÃO NAS RELAÇÕES DE UNIÃO ESTÁVEL E NAS RELAÇÕES HOMOAFETIVAS 
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UNIÃO ESTÁVEL
Não está incluído dentro da ordem de vocação hereditária.
Tratado em artigo especifico – artigo 1790 do CC.
Art. 1.790. A companheira ou o companheiro participará da sucessão do outro, quanto aos bens adquiridos onerosamente na vigência da união estável, nas condições seguintes:
I - se concorrer com filhos comuns, terá direito a uma quota equivalente à que por lei for atribuída ao filho;
II - se concorrer com descendentes só do autor da herança, tocar-lhe-á a metade do que couber a cada um daqueles;
III - se concorrer com outros parentes sucessíveis, terá direito a um terço da herança;
IV - não havendo parentes sucessíveis, terá direito à totalidade da herança.
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REQUISITOS PARA A SUCESSÃO DO COMPANHEIRO ANTES DO JULGAMENTO DO STF
1) bens adquiridos onerosamente na vigência da união estável; não inclui bens adquiridos a título gratuito;
2) não trata da questão de regime de bens;
3) Classes de concorrência:
Descendentes comuns;
Descendentes apenas do falecido;
Demais parentes sucessíveis;
Inexistência de outros parentes sucessíveis o companheiro receberá sozinho a herança;
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CALCULO DA DIVISÃO
Com filhos comuns divide em partes iguais entre os filhos e o companheiro;
Com filhos somente do de cujus receberá a metade do que couber aos filhos do autor da herança.
Concorrendo com ascendentes ou colaterais até o quarto grau reserva um terço da herança para o companheiro;
Não existindo nenhum parente sucessível receberá a totalidade da herança
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COMPARAÇÃO ENTRE CÔNJUGE E COMPANHEIRO NA SUCESSÃO. 
Cônjuge
Herdeiro necessário.
Depende do regime de bens;
Concorre apenas com os descendentes e ascendentes.
É colocado como único herdeiro na terceira classe.
Companheiro 
Não é colocado como herdeiro necessário;
Independe do regime de bens;
Concorre com todos inclusive com os colaterais;
É colocado como único herdeiro de quarta classe
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CONSTITUCIONALIDADE DA NORMA DO ARTIGO 1790
Artigo 226 parágrafo 3º da CF.
"para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher, como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento". 
ENUNCIADO 49. O art. 1.790 do Código Civil, ao tratar de forma diferenciada a sucessão legítima do companheiro em relação ao cônjuge, incide em inconstitucionalidade, pois a Constituição não permite diferenciação entre famílias assentadas no casamento e na união estável, nos aspectos em que são idênticas, que são os vínculos de afeto, solidariedade e respeito, vínculos norteadores da sucessão legítima. ENUNCIADO 50. Ante a inconstitucionalidade do art. 1.790, a sucessão do companheiro deve observar a mesma disciplina da sucessão legítima do cônjuge, com os mesmos direitos e limitações, de modo que o companheiro, na concorrência com descendentes, herda nos bens particulares, não nos quais tem meação. 
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DA SUCESSÃO DO CONVIVENTE EM UNIÃO HOMOAFETIVA
A sucessão deve seguir o que determina a legislação para o casamento ou para a união estável?
Por força de decisão do Supremo Tribunal Federal, em julgamento histórico ocorrido em 05 de maio de 2011, processo ADI – ADPF 132/RJ-4277 de relatoria do Ministro Ayres Brito, foi prolatada, por unanimidade, decisão de efeito erga omnes e de força vinculante, equiparando as uniões homoafetivas às uniões estáveis.
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Merece destaque a decisão da Magistrada Junia Antunes, da 4ª vara de Família que assim se pronunciou:
 
“o pedido ora analisado também traz à tona o valor do casamento em nossa sociedade...
Apesar da tradição cultural e religiosa, do símbolo que o casamento representa para toda e qualquer sociedade, seja ocidental ou oriental, não se pode esquivar que o casamento, em nosso ordenamento positivo, é um instituto eminentemente jurídico”.
...
Não se sustenta mais, após a decisão prolatada pelo STF, excluir dos casais homoafetivos o direito ao casamento, sob pena de se ferir o princípio da isonomia e da proibição de discriminação entabulados na nossa Carta Constitucional”.
 
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DETERMINAÇÃO DO STF
Inconstitucionalidade da regra de sucessão do companheiro.
Direito real de habitação.
Equiparação com o casamento.
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 		SUCESSÃO TESTAMENTÁRIA
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CONCEITO DE TESTAMENTO
ATO JURIDICO SOLENE UNILATERAL NO QUAL O TESTADOR DETERMINA A DISTRIBUIÇÃO DE SEUS BENS APÓS SUA MORTE, BEM COMO APRESENTA SUAS DECLARAÇÕES DE VONTADE.
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CARACTERISTICAS
PERSONALISSIMO;
UNILATERAL;
GRATUITO;
SOLENE;
REVOGÁVEL;
ULTIMA VONTADE;
PRODUZ EFEITO PÓS MORTE
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ASPECTOS GERAIS
OBSERVAÇÃO DO MONTANTE DA PARTE LIVRE.
OBSERVAR A EXISTENCIA DE HERDEIROS NECESSÁRIOS.
CALCULO DA LEGITIMA – ART. 1847 DO CC.
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INEFICACIA E INVALIDADE DO TESTAMENTO
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ASPECTOS GERAIS
DEVEM SER OBSERVADOS OS REQUSITOS DE VALIDADE DO NEGOCIO JURIDICO;
PERMITE A REVOGAÇÃO, PORTANTO FICA VEDADA A CLAUSULA DERROGATÓRIA – CLAUSULA PELA QUAL SE RENUNCIA AO DIREITO DE REVOGAR O ATO.
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MODALIDADES DE INUTILIZAÇÃO DAS DISPOSIÇÕES TESTAMENTÁRIAS
SÃO QUATRO AS HIPOTESES QUE IMPEDEM AO TESTAMENTO GERA OS SEUS EFEITOS JURIDICOS:
A) REVOGAÇÃO;
B) ROMPIMENTO;
C) CADUCIDADE;
D) INVALIDADE – NULIDADE E ANULABILIDADE
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REVOGAÇÃO
MANIFESTAÇÃO DE VONTADE DO TESTADOR, DE TORNAR SEM EFEITO UM TESTAMENTO ANTERIORMENTE FEITO.
A MANIFESTAÇÃO DE VONTADE PODE SER EXPRESSA OU TÁCITA.
PRECISA SER REVOGADO POR OUTRO TESTAMENTO.
NÃO PRECISA SER O MESMO TIPO DE TESTAMENTO;
A REVOGAÇÃO PODE SER TOTAL OU PARCIAL;
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ROMPIMENTO DO TESTAMENTO
DENOMINADO DE RUPTURA CONSISTE NA INEFICÁCIA DO TESTAMENTO POR MOTIVOS ALHEIOS A VONTADE DO TESTADOR E QUE POR DETERMINAÇÃO LEGAL GERA A INEFICACIA.
EXEMPLOS: SURGIMENTO DE HERDEIROS NECESSÁRIOS;
SURGIMENTO DE NOVO DESCENDENTE.
SOMENTE IRÁ GERAR O ROMPIMENTO SE CONSTATAR QUE ADENTROU NA PARTE DA LEGITIMA OU QUE TERIA SIDO OUTRA A FORMA DE DISPOR DOS BENS- ART. 1975
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CADUCIDADE DO TESTAMENTO – ART. 1939
O TESTAMENTO FICA INEFICAZ EM RAZÃO DE FATO QUE OCORRE INDEPENDENTE DA VONTADE DO TESTADOR;
HIPOTESES:
DECURSO DO PRAZO NO CASO DE TESTAMENTO ESPECIAL SEM OCORRER A MORTE DO TESTADOR;
MORTE ANTERIOR DO SUCESSOR;
RENUNCIA A HERANÇA;
DECLARAÇÃO DE INDIGNIDADE DO HERDEIRO.
NÃO OCORRÊNCIA DA CONDIÇÃO
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INVALIDADE DO TESTAMENTO
NULIDADE – VICIOS NÃO SANÁVEIS.
MATERIA DE ORDEM PÚBLICA;
ELEMENTOS ESSENCIAIS DO NEGOIO JURIDICO
ANULABILIDADE – VICIOS SANÁVEIS
MATERIA DE NATUREZA PARTICULAR;
VICIOS DO CONSENTIMENTO
ERRO;
DOLO;
COAÇÃO;
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CAPACIDADE PARA TESTAR
DEVE SER OBSERVADA A CAPACIDADE NO MOMENTO DE ELABORAÇÃO DO TESTAMENTO.
IDADE DE 16 ANOS.
PESSOA NATURAL;
PESSOA DOTADA DE DISCERNIMENTO DO ATO REALIZADO.
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CAPACIDADE PARA RECEBER POR TESTAMENTO
PESSOAS;
EXISTENTES E CERTAS;
IMPEDIDOS:
TABELIÃO JUNTO AO QUAL FOI FEITO O TESTAMENTO;
TESTEMUNHAS DO TESTAMENTO;
CONCUBINO(A)
O QUE ESCREVEU O TESTAMENTO
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QUEM PODE SER TESTEMUNHA NO TESTAMENTO
REGRA DO ARTIGO 228 DO CC´.
Art. 228. Não podem ser admitidos como testemunhas:
I - os menores de dezesseis anos;
II - aqueles que, por enfermidade ou retardamento mental, não tiverem discernimento para a prática dos atos da vida civil;
III - os cegos e surdos, quando a ciência do fato que se quer provar dependa dos sentidos quelhes faltam;
IV - o interessado no litígio, o amigo íntimo ou o inimigo capital das partes;
V - os cônjuges, os ascendentes, os descendentes e os colaterais, até o terceiro grau de alguma das partes, por consangüinidade, ou afinidade.
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CONTÉUDO DO TESTAMENTO
DISPOSIÇÕES PATRIMONIAIS;
DISPOSIÇÕES EXTRAPATRIMONIAIS
DISPOSIÇÃO SOBRE REGRAS DE COMO DEVE OCORRER A TRANSMISSÃO – IMPOSIÇÃO DE GRAVAMES.
DISPOSIÇÕES INDIRETAS – MELHORAMENTOS, DISPENSA DE COLAÇÕES, DESERDAÇÃO.
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FORMA DE TESTAMENTO
ORDINÁRIA
PÚBLICO;
PARTICULAR;
CERRADO.
ESPECIAL
MARITIMO;
MILITAR;
AERONAUTICO;
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TESTAMENTO PÚBLICO – ART. 1864
DEVE SER ESCRITO PELO TABELIÃO;
DEVE SER ASSINADO POR DUAS TESTEMUNHAS;
DEVE SER ASSINADO PELO TESTADOR;
DEVE FICAR REGISTRADO NO CARTÓRIO.
DEVE SER LIDO PERANTE O TESTADOR E AS TESTEMUNHAS.
AO CEGO SOMENTE É PERMITIDA ESTA MODALIDADE DE TESTAMENTO;
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TESTAMENTO CERRADO ART. 1868
NÃO PODE SER FEITO POR PESSOA QUE NÃO SAIBA OU NÃO POSSA LER;
DEVERÁ SER ASSINADO POR DUAS TESTEMUNHAS;
É CONHECIDO COMO SECRETO OU MISTICO;
AO OFCIAL CABE FAZER O TERMO DE APROVAÇÃO DO TESTAMENTO POIS A ELABORAÇÃO É FEITA PELO TESTADOR.
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TESTAMENTO PARTICULAR ART.1876
ESCRITO OU DIGITADO PELO TESTADOR;
NECESSÁRIO A ASSINATURA DE TRES TESTEMUNHAS;
DEVE SER ASSINADO PELO TESTADOR NA PRESENÇA DAS TESTEMUNHAS QUE DEVEM CONHECER O TEOR DO TESTAMENTO;
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TESTAMENTO MARÍTIMO E AERONÁUTICO 
TESTAMENTO ESPECIAL;
A PESSOA DEVE SE ENCONTRAR EM UM SITUAÇÃO DE RISCO DE MORTE;
DEVE EXISTIR A IMPOSSIBILIDADE DE FAZER O TESTAMENTO NA FORMA ORDINÁRIA;
APLICA-SE PARA A PESSOA QUE ESTEJA A OBORDO DE UM NAVIO OU AERONAVE COMERCIAL OU MILITAR.
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DEVE FICAR REGISTRADO NO LIVRO DE BORDO;
DEVE SER FEITO PERANTE O COMANDANTE E DUAS TESTEMUNHAS;
PODE TER A FORMA PÚBLICA QUANDO O COMANDANTE OU PESSOA POR ELE DESIGNADA SUBSTITUI O TABELIÃO, OU AINDA PODE TER A FORMA CERRADA QUANDO O TESTAMENTO É ELABORADO PELO TESTADOR;
CADUCA O TESTAMENTO SE O FALECIMENTO NÃO ACONTECER EM 90 DIAS A CONTAR DO DESEMBARQUE
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TESTAMENTO MILITAR
PODE SER FEITO PELO MILITAR OU PESSOA A SERVIÇO DAS FORÇAS ARMADAS;
A PESSOA DEVE ESTAR EM CAMPANHA DENTRO OU FORA DO TERRITORIO NACIONAL;
O TESTAMENTO CADUCARÁ NO PRAZO DE 90 DIAS SE O TESTADOR FICAR NESTE PRAZO EM LOCAL QUE PODIA TESTAR DE FORMA ORDINÁRIA.
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PODE SER FEITO DE TRES FORMAS:
PUBLIICA
NESTAS HIPOTESES NECESSITA DE DUAS TESTEMUNHAS OU TRES QUANDO O TESTADOR NÃO SOUBER ESCREVER;
A AUTORIDADE MILITAR FARÁ AS VEZES DE TABELIÃO 
CERRADA
PRECISA DE DUAS TESTEMUNHAS;
DEVE SER ESCRITO A MÃO PELO TESTADOR;
DEVE SER VALIDADO PELO OFICIAL DE PATENTE COM AUTORIADE PARA TANTO.
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NUNCUPATIVO.
PODE SER FEITO ORALMENTE;
É EXCLUSIVO PARA O TESTADOR QUE TENHA SIDO FERIDO EM COMBATE
NECESSITA DE DUAS TESTEMUNHAS QUE DEVEM REDUZIR A TERMO AS DECLARAÇÕES DO TESTADOR QUE DEVERÁ ASSINAR O TERMO E ENTREGAR A AUTORIDADE MILITAR COMPETENTE.
CADUCA SE O TESTADOR PUDER POSTERIORMENTE TESTAR DE FORMA ESPECIAL OU ORDINÁRIA
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CODICILOS
NEGÓCIO UNILATERAL, DE ÚLTIMA VONTADE, EM QUE O OUTORGANTE ESTABELECE PROVIDÊNCIAS E DELIBERAÇÕES NO QUE CONCERNE AO SEU ENTERRO, AO SEU PATRIMÔNIO DE PEQUENO VALOR (10% DO PATRIMÔNIO) OU AINDA NOMEIA OU SUBSTITUI TESTAMENTEIROS
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CONSTITUI UM MINI-TESTAMENTO;
REGULADO NOS ARTIGOS 1881/1883;
NÃO TEM PODER PARA CONSTITUIR HERDEIROS NEM REVOGAR OU ALTERAR OUTRO TESTAMENTO;
DEVE SER ESCRITO E ASSINADO PELO CODICILANTE;
DEVE SER DATADO E PODE SER REVOGADO;
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LEGADO
WWW.CLAUDIAVIANA.ADV.BR
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CONCEITO E SUJEITOS 
CONSTITUI A DISPOSIÇÃO TESTAMENTÁRIA NA QUAL O TESTADOR DECLARA COMO DEVE PROCEDER A SUCESSÃO QUANTO A UM BEM DETERMINADO.
SUJEITOS:
		LEGANTE – TESTADOR;
		LEGATÁRIO – O QUE RECEBE O LEGADO;
		ONERADO – O QUE TEM O ÔNUS DO 	LEGADO. AQUELE QUE IRÁ CUMPRIR O 	LEGADO. ART. 1934
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MODALIDADES
A) QUANTO A TITULARIDADE DO BEM NO MOMENTO DA CONSTITUIÇÃO DO LEGADO.
COISA PROPRIA;
COISA ALHEIA
B) QUANTO AO TIPO DE CREDITO DO TESTADOR:
LEGADO DE CRÉDITO;
PRESTAÇÕES PERIÓDICAS;
LEGADO DE USUFRUTO – NÇAO PE A TRANSFERÊNCIA DE USUFRUTO. È A CONSTITUIÇÃO DE UM USUFRUTO EM FAVOR DO LEGATÁRIO. 
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EFEITOS DO LEGADO
NÃO SEGUE A REGRA DA SAISINE, OU SEJA, NÃO OCORRE A AQUISIÇÃO AUTOMÁTICA DA POSSE DO BEM OBJETO DO LEGADO. ART. 1923 DO CC;
O LEGATÁRIO DEVE PEDIR AO ONERADO QUE EFETUE O PAGAMENTO DO LEGADO.
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DO DIREITO DE ACRESCER ENTRE HERDEIROS E LEGATÁRIO 
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CONCEITO
CONSTITUI O AUMENTO DA PORÇÃO DE UM COERDEIRO OU COLEGATARIO QUANDO FOREM ESTES CONTEMPLADOS PELO TESTADOR PARA FICAREM JUNTOS COM UM DETERMINADO BEM SEM QUE SEJA DEFINIDA QUAL A QUOTA PARTE DE CADA UM E UM DESTES HERDEIROS OU LEGATÁRIOS VENHAM A NÃO RECEBER O BEM POR MOTIVO DE MORTE ANTERIOR AO TESTADOR, INDIGNIDADE OU RENUNCIA. 
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PRINCÍPIOS APLICADOS
A) O DIREITO DE ACRESCER É VONTADE PRESUMIDA DO TESTADOR;
B) O ACRÉSCIMO É UMA CONSEQUÊNCIA FORÇADA QUANDO TIVER DE ACONTECER PARA EVITAR O FRACIONAMENTO DA PROPRIEDADE;
C) PODE SER APLICADO TANTO PARA A HERANÇA QUANTO PARA O LEGADO;
D) DEPENDE SEMPRE DE INSTITUIÇÃO CONJUNTA DA HERANÇA OU DO LEGADO. SE FOREM FEITAS EM ATOS DIVERSOS NÃO PODERÁ OCORRER O ACRÉSCIMO
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REQUISITOS
NOMEAÇÃO DE COERDEIRO OU COLEGATÁRIO NA MESMA DISPOSIÇÃO TESTAMENTÁRIA;
DEIXA DO MESMO BEM OU PORÇÃO DO BEM PARA MAIS DE UMA PESSOA;
AUSÊNCIA DE DEFINIÇÃO DE QUOTA PARTE ENTRE OS HERDEIROS OU LEGATÁRIOS.
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MODALIDADES DE DISPOSIÇÕES CONJUNTAS.
A) CONJUNÇÃO REAL – QUANDO OS INSTITUIDOS SÃO CHAMADOS A SUCEDER EM FRASES DISTINTAS, POREM NO MESMO TESTAMENTO SOBRE O MESMO BEM.
B) CONJUNÇÃO MISTA – QUANDO A INSTITUIÇÃO É FEITA NA MESMA FRASE SEM DEFINIR QUAL A PARTE DE CADA UM.
C) CONJUNÇÃO VERBAL – QUANDO SÃO INSTITUIDOS NA MESMA FRASE POREM DEFINIDA A QUOTA PARTE DE CADA UM.
OBS: A CONJUNÇÃO VERBAL NÃO GERA DIREITO DE ACRESCER.
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DAS SUBSTITUIÇÕES
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CONCEITO
CONSTITUI UMA SUBSTITUIÇÃO EM SEGUNDO PLANO, OU SEJA, A NOMEAÇÃO DE UMA PESSOA QUE VENHA A SUCEDER NA FALTA OU IMPOSSIBILIDADE DO HERDEIRO OU LEGATÁRIO ORIGINALMENTE ESCOLHIDO.
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MODALIDADES
A) VULGAR OU ORDINÁRIA – OCORRE QUANDO É NOMEADO SUBSTITUTO PARA O CASO DE O HERDEIRO OU LEGATÁRIO NÃO QUERER OU NÃO PUDER RECEBER A HERANÇA. 
B) SUBSTITUIÇÃO RECÍPROCA – QUANDO O TESTADOR DESIGNAR PLURALIDADE DE HERDEIROS OU LEGATÁRIOS UM SUBSTITUINDO O OUTRO.
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C) SUBSTITUIÇÃO FIDEICOMISSÁRIA
É A SUBSTITUIÇÃO INDIRETA. OCORRE UMA NOMEAÇÃO SUCESSIVA. O TESTADOR DEIXA O BEM PARA DETERMINADA PESSOA POR UM DETERMINADO TEMPO OU MEDIANTE DETERMINADA CONDIÇÃO QUE, QUANDO IMPLEMENTADA TRANSFERE O BEM A OUTRA PESSOA. NÃO PODE ULTRAPASSAR O SEGUNDO GRAU, OU SEJA, NÃO PODE IR ALEM DO FIDEICOMISSÁRIO.
EX – DEIXO O IMÓVEL X PARA JOÃO PELO PERÍODO DE DEZ ANOS. APÓS ESTE PERIODO O BEM IRÁ PARA JOSÉ.
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PESSOAS NA SUBSTITUIÇÃO FIDEICOMISSÁRIA
FIDEICOMITENTE – TESTADOR;
FIDUCIÁRIO OU GRAVADO – O CHAMADO A SUCEDER EM PRIMEIRO LUGAR;
FIDEICOMISSÁRIO – O ÚLTIMO DESTINATÁRIO DA HERANÇA. 
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DIFERENÇAS ENTRE FIDEICOMISSO E USUFRUTO
FIDEICOMISSO
USUFRUTO
SUBSTITUIÇÃO TESTAMENTARIA
O DOMINIO NÃO SE DESMEMBRA E CADA TITULAR TEM PROPRIEDADE PLENA
OS SUJEITOS EXERCEM SEUS DIREITOS SUCESSIVAMENTE;
PODE CONTEMPLAR PROLE EVENTUAL
DIREITO REAL;
O DOMINIO SE DESMEMBRA CABENDO A CADA TITULAR DETERMINADOS DIREITOS. O USFRUTUÁRIO – USAR E GOZAR. NU-PROPRIETÁRIOS – DISPOR REAVER.
OS SUJEITOS EXERCEM SEUS DIREITOS SIMULTANEAMENTE;
SOMENTE CONTEMPLA PESSOAS CERTAS E DETERMINADAS
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DESERDAÇÃO 
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CONCEITO
ATO UNILATERAL PELO QUAL O TESTADOR EXCLUI DA SUCESSÃO HERDEIRO NECESSÁRIO, MOTIVADA POR UMA DAS POSSIBILIDADES ELENCADAS NA LEGISLAÇÃO.
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REGULAMENTO E REQUISITOS
REGULAMENTADA NOS ARTIGOS – 1961 A 1965;
REQUISITOS:
A) EXISTÊNCIA DE HERDEIRO NECESSÁRIO;
B) TESTAMENTO VÁLIDO;
C) EXPRESSA DECLARAÇÃO DO MOTIVO DA DESERDAÇÃO;
D) PROPOSITURA DA AÇÃO ORDINÁRIA PARA PROVAR A CAUSA DADESERDAÇÃO.
LEGITIMADOS QUALQUER HERDEIRO QUE SE BENEFICIE OU MP.
PRAZO PARA AJUIZAR A AÇÃO É DE QUATRO ANOS.
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MOTIVOS DA DESERDAÇÃO 
Art. 1.962. Além das causas mencionadas no art. 1.814, autorizam a deserdação dos descendentes por seus ascendentes:
I - ofensa física;
II - injúria grave;
III - relações ilícitas com a madrasta ou com o padrasto;
IV - desamparo do ascendente em alienação mental ou grave enfermidade
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Art. 1.963. Além das causas enumeradas no art. 1.814, autorizam a deserdação dos ascendentes pelos descendentes:
I - ofensa física;
II - injúria grave;
III - relações ilícitas com a mulher ou companheira do filho ou a do neto, ou com o marido ou companheiro da filha ou o da neta;
IV - desamparo do filho ou neto com deficiência mental ou grave enfermidade.
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CONSEQUÊNCIA
A DESERDAÇÃO SENDO PENA CIVIL NÃO PODE ULTRAPSSAR A PESSOA DO DESERDADO, OU SEJA, SEUS HERDEIROS NÃO ESTARIAM EXCLUIDOS DA SUCESSÃO.
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INVENTÁRIO E PARTILHA
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INVENTÁRIO
CONCEITO – Procedimento através do qual é realizada a liquidação da herança.
REGULAMENTO – artigos 610/646 do novo CPC e 1991 a 2027 do CC.
LEGITIMADOS PARA REQUERER – qualquer das pessoas indicadas no artigo 616 DO CPC
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Art. 615.  O requerimento de inventário e de partilha incumbe a quem estiver na posse e na administração do espólio, no prazo estabelecido no art. 611.
Parágrafo único. O requerimento será instruído com a certidão de óbito do autor da herança.
Art. 616.  Têm, contudo, legitimidade concorrente:
I - o cônjuge ou companheiro supérstite;
II - o herdeiro;
III - o legatário;
IV - o testamenteiro;
V - o cessionário do herdeiro ou do legatário;
VI - o credor do herdeiro, do legatário ou do autor da herança;
VII - o Ministério Público, havendo herdeiros incapazes;
VIII - a Fazenda Pública, quando tiver interesse;
IX - o administrador judicial da falência do herdeiro, do legatário, do autor da herança ou do cônjuge ou companheiro supérstite.
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PRAZOS – ATÉ 2 meses para iniciar e até doze meses para terminar.
MODALIDADES: JUDICIAL OU EXTRAJUDICIAL.
Art. 610.  Havendo testamento ou interessado incapaz, proceder-se-á ao inventário judicial.
§ 1o  Se todos forem capazes e concordes, o inventário e a partilha poderão ser feitos por escritura pública, a qual constituirá documento hábil para qualquer ato de registro, bem como para levantamento de importância depositada em instituições financeiras.
§ 2o  O tabelião somente lavrará a escritura pública se todas as partes interessadas estiverem assistidas por advogado ou por defensor público, cuja qualificação e assinatura constarão do ato notarial.
FORO COMPETENTE – o ultimo domicilio do falecido ou da situação dos bens se não tinha domicilio certo.
INVENTARIANTE ADMINISTRADOR PROVISÓRIO;
Art. 613. Até que o inventariante preste o compromisso, continuará o espólio na posse do administrador provisório.
Art. 614. O administrador provisório representa ativa e passivamente o espólio, é obrigado a trazer ao acervo os frutos que desde a abertura da sucessão percebeu, tem direito ao reembolso das despesas necessárias e úteis que fez e responde pelo dano a que, por dolo ou culpa, der causa.
 
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MODALIDADE DE INVENTARIO JUDICIAL
Inventario pelo rito do procedimento tradicional – artigo 610 a 658 do CPC
Inventario judicial pelo rito do arrolamento sumário – artigo 659 do CPC – todos os herdeiros devem ser maiores e capazes e os bens podem ser de qualquer valor.
Inventario judicial pelo rito de arrolamento comum – artigo 664 do CPC - depende do valor dos bens. Até 1.000 salários mínimos
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PROCEDIMENTO DO INVENTARIO JUDICIAL
ABERTURA DO INVENTARIO;
NOMEAÇÃO DO INVENTARIANTE;
PRIMEIRAS DECLARAÇÕES – 20 DIAS;
CITAÇÃO DOS INTERESSADOS – 
PRAZO DE IMPUGNAÇÕES –10 DIAS – PRAZO COMUM.
AVALIAÇÃO DOS BENS ;
ULTIMAS DECLARAÇÔES – AS PARTES SERÃO OUVIDAS NO PRAZO COMUM DE DEZ DIAS;
PAGAMENTO DAS DIVIDAS – ;
PAGAMENTO DOS TRIBUTOS;
PARTILHA E SENTENÇA ;
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PROCEDIMENTO E INVETARIO EXTRAJUDICIAL
NÃO PODE TER MENOR;
NÃO PODE TER TESTAMENTO;
DEVE SER AMIGÁVEL;
FEITO POR ESCRITURA PUBLICA;
NECESSIDADE DE ADVOGADO.
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OBSERVAÇÕES GERAIS
COLAÇÃO – NO PRAZO DE DEZ DIAS AQUELES QUE TIVEREM SIDO AGRACIADOS COM DOAÇÕES DEVEM TRAZER OS BENS PARA A COLAÇÃO;
SONEGADOS – QUANDO ALGUM HERDEIRO OU O INVENTARIANTE DOLOSAMENTE OCULTAR ALGUM BEM DA HERANÇA SERÁ PROPOSTA A AÇÃO DE SONEGADOS PARA OBRIGAR A APRESENTAÇÃO DO BEM. GERA COMO PENA A PERDA DE DIREITO SOBRE O BEM SONEGADO.
PARTILHA – CONSISTE NA DIVISÃO DOS BENS ENTRE OS SUCESSORES
ANULAÇÃO DA PARTILHA – PRAZO DE ATÉ UM ANO;. 
SOBREPARTILHA – AÇÃO PARA REGULARIZAR O INVETARIO NO QUE CONCERNE A BENS DESCONHECIDOS, ILIQUIDOS QUE TENHAM FICADO FORA DO INVETARIO.
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AÇÃO DE PETIÇÃO DE HERANÇA 
 FORMA DE UM HERDEIRO NÃO CONTEMPLADO NA PARTILHA BUSCAR SEUS DIREITOS
REGULAMENTO NO ARTIGO – 1824 DO CC
Art. 1.824. O herdeiro pode, em ação de petição de herança, demandar o reconhecimento de seu direito sucessório, para obter a restituição da herança, ou de parte dela, contra quem, na qualidade de herdeiro, ou mesmo sem título, a possua.
PODE SER AJUIZADA QUANDO FOR ENCERRADO O INVENTARIO, OU SEJA, COM A PARTILHA, SENDO PRETERIDO O HERDEIRO.
OBJETIVA DISCUTIR A HERANÇA
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LEGITIMADOS:
AUTOR – O HERDEIRO PRETERIDO NA HERANÇA; SEUS SUCESSORES; O HERDEIRO FIDEICOMISSÁRIO E O CESSIONÁRIO DA HERANÇA.
REU – AQUELE QUE DETEM A POSSE DO BEM COMO SE FOSSE HERDEIRO OU MESMO SEM TITULO ALGUM
PRAZO – PRESCRICIONAL DE DEZ ANOS – ARTIGO 205 DA ABERTURA DA SUCESSÃO.
QUESTÃO DA INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE E DO INICIO DO PRAZO PARA O FILHO AINDA NÃO RECONHECIDO. POSSIBILIDADE DE CUMULAÇÃO DAS AÇÕES. 
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