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resumão contabilidade lizandro

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Patrimônio Líquido (PL)
A Situação Patrimonial Líquida também faz parte do PASSIVO (obrigações), mas contém uma natureza especial, onde também fazem parte das obrigações os direitos dos acionistas, sócios ou titular da empresa individual em relação ao patrimônio da pessoa jurídica.
Representa aquilo que, de fato, a pessoa tem. Isto é, sua riqueza efetiva, o que lhe sobra depois de pagar todas as suas dívidas.
O Patrimônio Líquido é a diferença entre os valores do ativo (+) e do passivo (-) de uma entidade em determinado momento, ou seja, se a empresa tem um Ativo (bens + direitos) de R$100.000,00 e um Passivo (obrigações) de R$40.000,00, o Patrimônio Líquido dessa entidade será de R$60.000,00.
		 Ativo
R$100.000,00
	 Passivo
R$40.000,00
	 Patrimônio Líquido
R$60.000,00
	Total Ativo R$100.000,00
	Total Passivo R$100.000,00
	Sendo assim:
A = P + PL
O PL também figura no lado do Passivo em virtude de o capital, reservas, etc., pertencerem aos proprietários da empresa (sócios, acionistas) e não deixa de ser uma obrigação da empresa pessoa jurídica para com os proprietários pessoa física.
Equações Patrimoniais
O estado patrimonial de uma empresa pode apresentar-se de diferentes maneiras na equação patrimonial:
a) Ativo = Passivo + Patrimônio Líquido --> Indica uma situação de normalidade da empresa, pois o conjunto de bens e direitos supera as obrigações (há PL positivo). É uma situação favorável, positiva ou superavitária.
b) Ativo = Patrimônio Líquido (sendo Passivo = 0) --> Não existe obrigações para com terceiros, o que geralmente ocorre na abertura da empresa, sendo o passivo igual a zero.
c) Ativo = Passivo (sendo PL = 0) --> Neste caso, não existe capital próprio, o que significa que o ativo da empresa foi totalmente financiado com recursos de terceiros. É um estado de alerta, pois a empresa está com dificuldades financeiras. É uma situação nula ou compensada.
d) Ativo + Patrimônio Líquido = Passivo --> Nesta situação, a empresa se encontra em estado de insolvência, uma parcela das obrigações ficará sem ser paga, mesmo que a empresa venda todo o seu ativo. Ou seja, o ativo não é suficiente para liquidar todas as dívidas. Para eliminar o déficit, deve-se aumentar o PL com o acréscimo de capital por parte dos seus proprietários. Esta é uma situação denominada Passivo a Descoberto. É uma situação desfavorável, negativa ou deficitária.
Em resumo, os bens, direitos e obrigações podem ser chamados de componentes patrimoniais, sendo o patrimônio representado da seguinte forma:
	PATRIMÔNIO
	Ativo
	Passivo
	Bens
e
Direitos
	Obrigações
	Patrimônio Líquido
 
Balanço Patrimonial
	O Balanço Patrimonial (BP) é a principal Demonstração Financeira existente (relatório contábil obrigatório por Lei). Ele mostra como de fato está o Patrimônio da empresa, refletindo sua posição financeira em um determinado momento (no fim do ano ou em qualquer data predeterminada).
No Balanço, o Patrimônio se encontra em equilíbrio, equilibra os bens e direitos com as obrigações e as participações dos acionistas. Desta forma, ele é a igualdade patrimonial. O BP mostra o Patrimônio da entidade tanto quantitativa quanto qualitativamente (apresenta cada item que faz parte do Patrimônio e quanto se tem de cada um).
O termo "Balanço" origina-se do equilíbrio Ativo = Passivo + PL; Aplicações = Origens; Bens + Direitos = Obrigações. Parte da ideia de uma balança de dois pratos, onde sempre há a igualdade de um lado com o outro (se não estiver em igualdade, significa que há erros na contabilidade da entidade).
O BP demonstra, de maneira organizada, quais são (aspecto qualitativo) e quanto valem (aspecto quantitativo) os bens, direitos e obrigações. 
	
Em resumo, o Balanço Patrimonial é a demonstração contábil destinada a evidenciar, quantitativa e qualitativamente, numa determinada data, a posição patrimonial e financeira da entidade.
No Balanço Patrimonial, a Análise Vertical abrange cálculos de percentuais de todas as contas, podendo relacioná-las tanto com os grupos a que pertencem como com o total do Ativo do Passivo, conforme o caso.
O cálculo do percentual que cada elemento ocupa, em relação ao conjunto, é feito por meio de regra de três, em que o valor-base é igualado a 100, sendo os demais, calculados em relação a ele. 
O principal objetivo da Análise Vertical é mostrar a importância de cada conta na demonstração financeira a que pertence.
A Análise Vertical pode ser feita em qualquer demonstração financeira. Entretanto, ela alcança sua plenitude quando efetuada na Demonstração do Resultado do Exercício.
A Demonstração do Resultado do Exercício inicia-se com o valor da Receita Operacional Bruta ou Receita Bruta de Vendas. A este valor são somadas outras Receitas e subtraídos Custos e Despesas, chegando-se, finalmente, ao Lucro Líquido do Exercício.
Assim, a porcentagem de participação de cada conta de Receita, Custos e Despesas tem influência direta sobre a porcentagem do Lucro Líquido.
A redução do Lucro Líquido de um período para outro pode resultar do aumento indesejado de algum item de Despesas, problemas irregulares que é facilmente observada através da Análise Vertical.
Há empresas que acompanham fielmente o percentual de participação de cada Despesa em relação ao Valor Bruto das Vendas, para evitar que esse percentual, ¬que tem influência direta no Resultado do Exercício, ultrapasse os limites orçados. 
GIRO DO ATVO 
Definição– relaciona o total das vendas produzidas com o ativo da empresa. Mostra quantas vezes o ativo girou no período. Corresponde a um índice de eficiência no uso dos ativos.
Fórmula– Giro do Ativo = Vendas / Ativo Médio
Sendo
Vendas – corresponde as receitas líquidas de prestação de serviço e venda de produto, líquida de impostos, abatimentos e devoluções
Ativo Médio – refere-se ao ativo inicial mais o ativo final dividido por dois.
Unidade de Medida– É um número absoluto. Geralmente falamos de quantas “vezes” o ativo girou.
Intervalo da medida– Sendo que os dois números são positivos, o valor do giro do ativo pode variar entre zero e infinito. Entretanto, valores entre 0,5 a 5 são mais comuns.
Como calcular– As informações são obtidas na demonstração do resultado e no balanço patrimonial da empresa. 
A ANÁLISE DE RELATÓRIOS FINANCEIROS
Isoladamente, relatórios não fornecem informações seguras sobre a empresa, mas integrados é possível compreender toda a operação de uma organização. Um Sistema Financeiro que dispões de relatórios variados e flexíveis permitem que o administrador analise se a empresa é viável no curto, médio ou longo prazos; se os recursos são utilizados corretamente, se a empresa tem crescido ao longo do tempo e se a empresa tem melhorado sua operação.
Hoji (2004) destaca três funções básicas de um administrador financeiro: 
1) Análise, planejamento e controle financeiro;
2) Tomadas de decisões de investimentos; e
3) Tomadas de decisões de financiamentos.
Para realizar essas funções, tanto o gestor financeiro, quanto o empresário usará de relatórios, ferramentas e técnicas de finanças corporativas. Os relatórios mais comuns e eficazes na gestão financeira são o Balanço Patrimonial (BP), o Demonstrativo de Resultado do Exercício (DRE) e o Demonstrativo de Fluxo de Caixa (DFC). Estes três demonstrativos contábeis básicos resumem as informações sobre uma empresa.
As Demonstrações Contábeis, também denominadas “Demonstrações Financeiras”,são uma apresentação estruturada da posição patrimonial e financeira em determinada data e das transações realizadas por uma entidade no período findo nessa data.
Um conjunto completo de demonstrações contábeis inclui os seguintes componentes:
1. balanço patrimonial;
2. demonstração do resultado;
3. demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados, podendo ser substituído pela demonstração das mutações do patrimônio líquido;
4. demonstração dos fluxos de caixa;
5. demonstração do valor adicionado, se divulgada pela entidade;
e
	notas explicativas, incluindo a descrição das práticas contábeis.
São uma apresentação normalizada da situação financeira de uma organização ou indivíduo. As empresas são obrigadas a prestar contas anualmente através das demonstrações financeiras. Existem quatro tipos de demonstrações financeiras: o balanço, a demonstração de resultados, a demonstração de fluxos de caixa e o anexo ao balanço e demonstração de resultados.
O balanço representa o património da empresa num dado momento, normalmente o último dia do ano. Nele podemos ver o valor do activo, do passivo e do capital próprio. A demonstração de resultados quantifica o desempenho durante um período de tempo, normalmente o ano, em termos dos rendimentos, gastos e lucros. A demonstração de fluxos de caixa revela todas as entradas e saídas de dinheiro durante um período de tempo.
As demonstrações financeiras são a base de apuramento dos impostos directos e são utilizadas por diversos stakeholders interessados na empresa: investidores, credores, clientes, entre outros.
Indicadores de Liquidez – O que são
Os Indicadores de Liquidez avaliam qual a capacidade de pagamento da empresa quando comparado a suas obrigações junto a fornecedores e funcionários.
Abaixo vamos ver como calcular os quatro principais Indicadores de Liquidez. Estes índices são de grande importância para a empresa e suas variações devem ser acompanhadas e analisas regularmente pelos gestores.
Liquidez Corrente
A Liquidez Corrente é calculada dividindo-se a soma dos direitos a curto prazo da empresa (contas de caixa, bancos, estoques e clientes a receber) pela soma das dívidas a curto prazo (empréstimos, financiamentos, impostos e fornecedores a pagar). Estas informações podem ser obtidas facilmente no Balanço Patrimonial, nos grupos Ativo Circulante e Passivo Circulante.
Liquidez Corrente = Ativo Circulante / Passivo Circulante
A partir do resultado obtido podemos fazer a seguinte análise:
	Maior que 1: demonstra que há capital disponível para uma possível liquidação das obrigações. 
	Igual a 1: os direitos e obrigações a curto prazo são equivalentes. 
	Menor que 1: a empresa não teria capital disponível suficiente para quitar as obrigações a curto prazo, caso fosse preciso
Liquidez Seca
Este indicador tem o cálculo muito parecido com a Liquidez Corrente, com a diferença que a Liquidez Seca exclui do cálculo acima os estoques, por não apresentarem liquidez compatível com o grupo patrimonial onde estão inseridos.
Liquidez Seca = (Ativo Circulante – Estoques) / Passivo Circulante
Uma dica: o resultado deste índice será sempre igual ou menor ao de Liquidez Corrente, e a empresa deve ser cautelosa ao contar com o estoque como disponibilidade para a liquidação de obrigações, pois depende da venda se concretizar para possuir realmente o capital em mãos.
Liquidez Imediata
Este índice também é parecido com os anteriores, mas é o mais conservador de todos, pois considera apenas caixa, saldos bancários e aplicações financeiras em seu cálculo. Ou seja, apenas as contas que possuem de liquidez imediata para quitar as obrigações.
Liquidez Imediata = Disponível / Passivo Circulante
Como este indicador exclui de seu calculo todos os estoques, as contas e valores a receber, acaba se tornando de grande importância para análise da situação de curtíssimo prazo da empres
Liquidez Geral
Por fim, temos a Liquidez Geral. Diferentemente dos três índices anteriores que avaliam a situação de curto prazo da empresa, a Liquidez Geral leva em consideração também todas as previsões de médio e longo prazo, incluindo no cálculo os direitos e obrigações a frente de 12 meses, como vendas parceladas, aplicações de longo prazo e empréstimos a pagar.
Liquidez Geral = (Ativo Circulante + Realizável em Longo Prazo) / (Passivo Circulante + Exigível em Longo Prazo)
Todos estes valores também podem ser obtidos no Balanço Patrimonial da empresa.

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