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Resumo - preconceito linguístico, noções de erro

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Língua e Preconceito Linguístico
O que é preconceito linguístico? É um preconceito que se tem com alguém, pode ser pelo analfabetismo, jeito de falar diferente do seu...
Norma culta – um falante que nós desejamos que todos os nossos alunos se tornem, aqueles que adquirem a língua e vai aperfeiçoando. 
“A expressão normal culta deve ser entendida como designado a norma linguística praticada, em determinadas situações (aquelas que envolvem um certo grau de formalidade), por aqueles grupos sociais mais diretamente relacionados com a cultura escrita, em especial com aquela legitimada historicamente pelos grupos que controlam o poder social.” Aquela língua que é aceita por um grupo com mais conhecimento. A língua que se usa para impressionar.
Norma padrão - Pode ser vista como a que unifica a norma culta, pois fixa as normas cultas (usadas pelas pessoas instruídas) para que se tenha um padrão de escrita. Não aceita um tipo de variação da língua. Estabelece as regras, não leva em consideração a fala heterogênea. 
Norma culta x Norma padrão
Elitista – eu posso falar de um jeito e devo escrever de um jeito diferente – cheio de regras. Cachorinho – cachorrinho.
Mitos e preconceitos em torno da língua
1 – existe uma forma correta de falar. (Existe adequações da língua.) 
2 – a fala de uma região é melhor do que a fala de outra.
3 – a fala correta é a que se aproxima da língua escrita – não existe fala correta.
4 – o brasileiro fala mal o português.
5 – o português é uma língua difícil – qualquer língua de origem anglo saxônica não é fácil.
6 – é preciso consertar a fala do aluno para evitar que ele escreva errado. 
Noções de erro
Erro científico – tudo aquilo que é classificado tradicionalmente de “erro” tem uma explicação científica perfeitamente demonstrável. A noção de erro em língua é inaceitável dentro de uma abordagem científica dos fenômenos da linguagem. Afinal, nenhuma ciência pode considerar a existência de erros em seu objeto de estudo. 
Nós estuda muito – não é necessariamente um erro, é feito um estudo, pois a língua está sempre mudando, sempre variando.
Erro sociocultural – em nossa cultura, em nossa sociedade, o erro existe sim, e nós, professores, temos que ter conhecimento de sua importância. Um dos maiores problemas é o chamado erro ortográfico.
A Pesquisa Sociolinguística
A língua é um sistema heterogêneo, pois é um fator social – não há como comparar o falar dos nossas avós com o nosso falar. Ela se modifica o tempo inteiro. 
Variedades: dialeto (falares de uma comunidade), socioleto (falar de um determinado grupo social, como médicos e professores) e idioleto (falar próprio de cada pessoa)
Variante: termo utilizado nos estudos de sociolinguística para nomear o item linguístico objeto de mudança – uma pesquisa.
Variável: traço, forma ou construção linguística cuja realização apresenta as variantes observadas pelo pesquisador. “Um conjunto de variantes linguísticas.
A variação linguística constitui fenômeno universal e pressupõe a existência de formas alternativas denominadas variantes.
Variantes são as diversas alternativas que configuram um fenômeno variável, tecnicamente chamado de variável dependente. 
Por exemplo, a concordância entre o verbo e o sujeito é uma variável linguística (ou um fenômeno variável), pois se realiza por meio de duas variantes, duas alternativas possíveis e semanticamente equivalentes: a marca da concordância ou a ausência da marca de concordância. 
Duas variantes dentro do mesmo fenômeno – nós estuda na uninter. / nós estudamos na uninter. O apagamento ou não do plural trata com duas variantes. Isso é objeto de estudo. 
Uma variável é configurada como dependente no sentido que o emprego das variantes não é acidental, mas influenciado por grupos de fatores (ou variáveis independentes) de natureza social ou estrutural. Uma mudança linguística não ocorre de repente, hoje ela está assim – nós – amanhã está de outro jeito – a gente. 
A gíria é acidental – poucas são incorporadas na língua e se tornam uma mudança linguística.

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